Sobre mim

Professora de formação. Viajante de coração.
Meus caminhos pelo mundo são feitos de história, poesia e felicidade. Descubro lugares e me descubro através das viagens.
Como diz o velho ditado: A gente só leva da vida a vida que a gente leva.

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quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Bruxelas é maior e melhor do que eu pensava!

Bonjour!

Dia lindo em Bruxelas! Pegamos nosso ônibus turístico e fomos visitar alguns pontos importantes de Bruxelas como a Igreja de Sablon, um local lindo, cheio de vitrais belíssimos o século XVI. Aliás, todas as igrejas que tenho visto aqui na Europa possuem vitrais de cair o queixo! As fotos, é claro, não fazem justiça...





Essa igreja possui um jardim nos fundos, muito bem cuidado, com uma fonte e belas flores, além de estátuas em homenagem a heróis belgas, dos quais eu nunca ouvi falar, mas achei muito interessante o fato deles manterem viva sua história nas praças.



Depois fomos ao Arco do Trinfo belga, um monumento criado pelo rei Leopoldo II em 1905 para comemorar os 75 anos da independência da Bélgica. É o maior arco da Europa e tem em cada uma de suas pontas um museu. Há o museu de arte clássica e o museu de arte moderna de um lado; no centro há uma exposição de carros antigos e do outro lado o museu das armas. O monumento é muito bonito e mostra toda a imponência da monarquia belga. Monarquia esta que sempre esteve muito preocupada com o bem estar de seu povo, talvez por isso a Bélgica tenha uma das melhores qualidades de vida da Europa. Esse mesmo rei, Leopoldo II, em 1866, mandou fechar o rio que corria ao largo da cidade de Bruxelas, pois como os dejetos eram jogados nele, a cidade vivia naquele ano uma forte epidemia de cólera. O rei mandou construir por sobre o rio grandes boulevares, a exemplo dos boulevares de Paris, e com isso o rio se tornou subterrâneo, a epidemia de cólera acabou e a cidade ainda ganhou um ar mais moderno e organizado.



Já quase no fim do nosso passeio de ônibus saltamos no Museu de instrumentos musicais, que é simplesmente LINDO!! A gente ganha um fone de ouvido na entrada e a cada instrumento por que passamos, ouvimos uma música. É mágico! Há instrumentos de todas as épocas, desde os apitos indígenas até cravos, pianos, harpas e outros instrumentos de vários lugares do mundo.





A noite fomos ver novamente o show de luzes na Grand Place. Perfeito.




A Bientôt!

VIAGEM REALIZADA EM AGOSTO DE 2009

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

O ônibus turístico de Bruxelas

Bonjour!

Os dias em Bruxelas têm sido lindos! Amanhece um pouco frio, mas lá pelo meio dia esquenta e só vai esfriar de novo lá pras 21h30. A cidade tem um vento mais frio que o de Paris e para aqueles que são mais sensíveis é bom trazer um casaco.
Logo no nosso segundo dia aqui descobrimos um ônibus turístico chamado “Brussels city tour” que faz um trajeto por toda a cidade. Foi o que nos salvou por aqui já que não estávamos entendendo os caminhos e ruas da cidade... Paga-se 18 euros e pode-se andar quantas vezes quiser durante 24 horas, podendo subir e descer nos pontos turísticos. O ônibus tem um fone de ouvido em que se pode ouvir sobre a história da cidade e de seus pontos principais em 8 línguas diferentes (menos português, é claro...). Ouvimos parte em francês e parte em espanhol.
Primeiro demos uma volta completa para tentar fazer um reconhecimento da cidade e descobrir quais eram os lugares em que valia a pena descer. Depois de 1h30 de passeio descobrimos o quanto Bruxelas é grande! Essa coisa de cidade pequena que se conhece em uma tarde é balela! Bruxelas tem uma cultura riquíssima, com diversos museus, praças, igrejas, monumentos...impossível conhecer tudo em um dia! As pessoas que dizem que isso é possível, provavelmente, são aquelas que vêm apenas ao centro histórico, olham a estátua do Manneken Pis, a Grand Place e compram chocolates. Contudo Bruxelas é muito mais que isso! Bruxelas tem um centro comercial moderno, com prédios gigantescos, chamado de “Manhatan Bruxelense”. Ele fica na parte mais ao norte da cidade e lá existe a versão bruxelense das Torres gêmeas.



Há também o parlamento europeu, afinal, Bruxelas não é apenas a capital da Bélgica, mas também a capital da Europa. É aqui que se reúnem os líderes dos países que formam a união europeia para decidirem os rumos que serão tomados por esse bloco econômico.



A Bélgica é uma monarquia e o país é dividido em duas partes: uma chamada de Valônia, com influência francesa, onde está situada Bruxelas e outra chamada de Flandres, com influência holandesa onde estão cidades como Bruges e Antuérpia. A Bélgica é um país independente desde 1830, tem uma economia forte ( preços relativamente caros em relação à Paris) e muitos imigrantes árabes. Aliás, fiquei impressionada com a quantidade de pedintes árabes que vimos nas ruas.
Também há muita gente estranha, meio doida, andando pelas ruas. Não chegam a incomodar. Outra coisa que vimos aos montes foram artistas de rua. Daqueles que tocam em qualquer lugar pra ganhar um trocado. E o mais interessante é que os pais, desde cedo, ensinam os filhos a colocar moedinhas nas latas desses artistas, assim as crianças entendem que aquilo é arte e merece pagamento.

Durante esse passeio de ônibus turístico, paramos no “Atomium”.É uma espécie de Torre Eiffel bruxelense, pois foi um monumento também construído para uma exposição, na feira de 1958, e que seria demolido após a exposição, porém, assim como a Torre, ele se tornou símbolo da cidade e permanece até hoje. Ele representa um átomo aumentado 65 milhões de vezes, foi criado para homenagear a indústria siderúrgica da Bélgica, que é muito importante por aqui. Nessa exposição de 1958 também foi apresentado ao mundo o Sputinick, o primeiro satélite do mundo.



Dentro do Atomium pode-se pagar uma entrada e subir suas escadas rolantes pra conhecer as salas com exposições sobre ciências, mas como não temos muito interesse por esse assunto preferimos ir ao Brupark, que fica ao lado do Atomium e visitar a “Mini Europa”. Trata-se de um parque onde se vê diversos monumentos europeus em versão miniatura. Nem tão miniatura, é verdade, porque a versão da Torre Eiffel é maior do que eu! A entrada custa 12,90 euros e você ganha um guia em uma das 8 línguas possíveis (sem português, de novo!). No guia há a foto ilustrativa de cada monumento e uma explicação sobre ele. Imprescindível para poder acompanhar o percurso.
A mini Europa é muito bonita e a gente tem a verdadeira noção de como a Bélgica é um país importante por abrigar todas aquelas nações em seu parlamento. Para quem deseja fazer essa visita é bom saber que a mini Europa fecha no inverno e só fica aberta de maio a setembro. É um passeio que vale a pena fazer em Bruxelas!
À noite fomos passear pela Grand Place para tentar vê-la iluminada, pois eu tinha ouvido falar que ela ficava muito bonita cheia de luzes. O problema é que aqui, no verão, só anoitece as 21h30 e tivemos que sentar no meio fio (aliás, como metade da população que estava ali) e ficar esperando.
É engraçado como o céu aqui parece mais perto. É claro que eu sei que, estando acima da linha do Equador, o céu realmente está mais perto, mas só tive essa sensação aqui na Bélgica. Lá em Paris eu não havia percebido isso! Talvez porque o céu daqui seja mais azul...
Quando o relógio deu 22h a praça se iluminou! Lindo!! O museu da cidade, que fica em um dos lados ficou todo esverdeado e a prefeitura toda cheia de luz!





Tiramos umas fotos e resolvemos atravessar a praça de um lado a outro...eu me senti atravessando a Torre de Babel! A cada passo, ouvíamos uma língua diferente: era francês, espanhol, italiano, inglês, árabe, português (sim, há muitos brasileiros visitando a Bélgica), além de outras línguas incompreensíveis...
Estávamos quase indo embora, quando às 22h30, em ponto, toda a praça se apagou e a prefeitura começou a piscar! Era um show de luzes e som! Lindo, lindo, lindo!! Eu estudei tanto sobre Bruxelas e nunca tinha ouvido falar nesse show!

Há um jogo de luz e sombras, umas músicas clássicas e o hino da Bélgica. Todos os dias às 22h30 isso acontece! É um espetáculo imperdível pra quem vem a Bruxelas. As fotos postadas aqui, nem de longe, conseguem captar a beleza desse show.




A Bientôt!

VIAGEM REALIZADA EM AGOSTO DE 2009

Primeiras impressões de Bruxelas

Bonjour!

Amigos, sei que passei muito tempo sem postar, mas é que fui para Bélgica e lá a internet era paga e era cara, por isso esperei voltar para Paris para poder colocar aqui minhas aventuras na terra do Tim-Tim.
Fomos para Bruxelas na segunda-feira, dia 27, de trem. Compramos a passagem do Thalys que é um trem de alta velocidade que faz o trajeto Paris-Bruxelas em 1h22 minutos. Como tínhamos que entregar as chaves do apartamento até 10h e nosso trem só partia as 14h30, ficamos fazendo uma hora no Jardim de Luxembourg, que é bem pertinho da “nossa casa”.
A estação onde se pega o Thalys é a Gare du Nord e ali ficamos esperando o painel de horários dizer qual seria o trem. Ele saiu exatamente no horário, sem atrasar um só minuto!! Coisa de europeu!




Chegamos em Bruxelas na estação Midi e eu sabia que teríamos que pegar outro trem para a gare Central que era mais perto do nosso hotel, só que eu não sabia que a Gare Central também se chamava Louvine e cadê que a gente encontrava onde era a saída do trem? Ficamos alguns minutos rodando e procurando um guichê de informação. Finalmente conseguimos descobrir! Não precisamos pagar esse outro trem, pois a nossa passagem de Paris já dava direito a essa baldeação.
Chegamos a Gare Central e bem ao lado ficava o nosso hotel Ibis, que é bem parecido com o de São Paulo. Fizemos check-in e fomos explorar a cidade.
Qual não foi a nossa surpresa ao descobrirmos o quanto é complicado de se localizar em Bruxelas! O mapa não adianta muito, pois a ruas mudam de nome a cada quarteirão e tudo é muito parecido, o que nos deixa sem ponto de referência. Fomos procurar o Manneken Pis, que é uma estátua símbolo da cidade. Conta uma das lendas que quando Bruxelas estava em guerra um menino apagou uma bomba com o xixi e isso teria salvado a cidade. Existem outras tantas lendas acerca desse menino mijão (manneken pis, ao pé da letra, significa isso mesmo), mas o fato é que a estátua de mais ou menos 50 cm fica em um cantinho da rue de L'Etuve e é uma gracinha. Vários turistas ficam a sua volta para tirar uma foto e conosco não foi diferente...depois de um tempo em Bruxelas a gente acaba se apaixonando por esse menininho...


Depois andando mais um pouco chegamos à Grand Place,que é a praça central do centro histórico de Bruxelas. É lindíssima e abriga o prédio mais lindo que eu já vi na vida, onde funcionava a prefeitura. O prédio tem uma arquitetura tão detalhada que é impossível vê-la em apenas um dia. Ficamos um tempo ali na praça observando a beleza de tudo, extasiadas! Até os postes aqui são ornamentados com flores! Estávamos encantadas com Bruxelas. Ela parecia muito mais bonita do que imaginávamos. Claro que, como nem tudo é perfeito, duas coisas aqui nos incomodaram bastante: a dificuldade de localização e o calçamento das ruas que é todo (veja bem, eu disse TODO) em paralelepípedos.





Acho que agora eu começo a entender por quê é difícil encontrar guias sobre a Bélgica ou mesmo mapas de sua capital. A cidade parece feita de holograma, tudo é igual. Temos sempre a sensação de estarmos passando pelo mesmo lugar. Fora isso, tudo é muito bonito, limpo, as pessoas são simpáticas e o francês daqui é até mais fácil de entender que o de Paris.

A Bientôt!

VIAGEM REALIZADA EM JULHO DE 2009

terça-feira, 28 de julho de 2009

fim da primeira semana em Paris

Bonjour!

Estou alguns dias atrasada nas postagens, mas é que ando muito cansada com todas essas andanças o dia inteiro que quando chego em casa só quero banho e cama!
Contudo resolvi atualizar alguma coisa hoje do que tenho vivido por aqui...
Sexta-feira acordamos cedo, como de costume ( Como é difícil acordar cedo, só vale a pena porque lá fora é Paris!!) e fomos a Igreja de Saint Chapelle, um lugar construído para abrigar a coroa de espinhos de Jesus Cristo. É interessante, mas um tanto pequena para o padrão de igreja que eu considero bonita...
Ficamos lá um tempo e depois fomos para a Conciérgerie, um local que virou prisão durante a Revolução Francesa e abrigou presos ilustres como Danton e Robespierre. É um lugar bonito, apesar de meio mórbido...na ala que foi a prisão existem bonecos em tamanho natural simbolizando o carcereiro...



















...os presos pobres que tinham de dormir no chão, apenas na palha...















….os presos que tinham um pouco mais de recurso e conseguiam um leito, numa cela dupla...














...havia também aqueles que eram ricos e conseguiam uma cela individual com leito, mesa e até janela e os nobres que ficavam em uma cela grande, com direito a um guarda particular. Era o caso da rainha Maria Antonieta, presa mais famosa do local que passou lá seus últimos momentos antes de ir para a guilhotina.














Pelo tipo de cela a gente percebe que o lema da revolução de liberdade, igualdade e fraternidade não era levado muito a sério...desde aqueles tempos que uns sempre foram “mais iguais”que outros...
Saindo da Conciérgerie, fomos ao Panthéon, uma construção linda, em estilo romano que foi feita para ser igreja, mas que acabou se tornando um mausoléu de figuras ilustres a partir de 1885 quando as cinzas do escritor Victor Hugo foram trazidas pra cá.















O lugar é belíssimo! Imponente como toda igreja parisiense! Depois a gente desce para a cripta onde estão os túmulos de Victor Hugo, Alexandre Dumas, Émile Zola, o casal Curie, entre outros...














Saindo do Panthéon fomos comer porque estávamos andando há horas! Almoçamos em uma creperia chamada “Crepe a Go Go” bem em frente ao Panthéon. Comemos crepe, é claro! Só que aqui os crepes salgados se chamam Galettes . A noite fomos até a Notre Dame para vê-la iluminada linda, linda, linda!!!! Não me canso de olhar para aquela perfeição arquitetônica!!!
Dia seguinte era aniversário da minha mãe e fomos comemorar em grande estilo indo até o Château de Vincennes. É um castelo medieval que fica praticamente dentro da cidade! A gente pegou a linha 1 do metrô e foi até a última estação, na saída demos de cara com ele!















Esse castelo foi criado para ser a morada dos reis, mas depois que eles se mudaram para Versalhes, esse castelo acabou sendo usado para guardar o arsenal bélico do país. Por isso partes dele foram destruídas e em 2006, após uma longa reforma, o governo francês abriu o castelo para visitação turística.Ele tem ponte levadiça e uma torre linda, de onde se tem uma bela vista...
Ao lado desse castelo existe um parc floral, mas ele é tão lindo que merece um post especial...vou escrevê-lo depois...
Saímos de lá e fomos almoçar no “Procope”, o restaurante mais antigo de Paris, com mais de 400 anos e que foi frequentado por todos aqueles homens que fizeram a Revolução Francesa, como Marat, Robespierre, Danton, entre outros. A comida é boa, o atendimento é ótimo e o lugar tem aquela atmosfera histórica bem interessante...















No domingo acordamos cedo e fomos até o bairro do Marais para tentar encontrar o Museu Picasso. Tivemos uma certa dificuldade, mas acabamos achando, só que não era possível fotografar, então vimos a exposição e fomos para o Centre Georges Pompidou, um museu de arte moderna construído com uma arquitetura diferente. Lá dentro existe um museu, mas o que mais vale a pena é a vista...dá pra ver toda Paris lá do alto!! Perfeita!  Almoçamos no restaurante de lá mesmo. Um pouco caro e a comida nem era isso tudo...mas paga-se pela vista...














A noite fomos novamente ver a Notre Dame acesa, contudo demos sorte de encontrá-la aberta as 22h30! Havia algum religioso importante na cidade e eles estavam fazendo uma homenagem a ele, então aproveitei para tirar fotos do interior da igreja no escuro, coisa rara!















No dia seguinte iríamos para Bruxelas...mas essa viagem eu conto no próximo post!
A Bientôt!

VIAGEM REALIZADA EM JULHO DE 2009

quinta-feira, 23 de julho de 2009

A impressionante Paris dos impressionistas

Bonjour!

Hoje o dia amanheceu chuvoso em Paris. Refrescou um pouco, mas ainda assim faz calor. O clima aqui é bem seco e não é nada mal ter uma chuvinha de vez em quando para umedecer um pouco...


Saímos cedo em direção ao Museu D'Orsay. Esse museu era uma antiga estação de trem, me lembrou um pouco o museu da Língua Portuguesa na Estação da Luz, em São Paulo. O D'Orsay foi transformado em museu em 1986 e possui um belíssimo acervo de pinturas impressionistas, desde o pré-impressionista Manet com seu famoso "Dejeuner sur l'herbre"...


...passando pelo "Absinto" de Degas...


... A " Gare Saint-Lazare", de Monet...


..."as banhistas" e "O baile da galette" de Renoir (meu preferido)...





...até o pós-impressionista Van Gogh...


Esse é um museu bem menos famoso que o Louvre e, talvez por isso, estivesse mais vazio e mais organizado, contudo, da mesma forma que só é possível se localizar no Louvre usando um mapa, aqui também se precisa de um. A diferença é que, no balcão de informações, você encontra mapas em 10 línguas, incluindo o português, coisa rara por aqui!! O mesmo não acontece com os áudio-guias, aqueles aparelhos que servem para se ouvir a história dos quadros. Todavia não vimos necessidade de alugar um desses pois eu tinha lido um livro sobre pintura impressionista na véspera da viagem.

Ao sairmos de lá, atravessando pela Pont Royal, que separa o Louvre do D'Orsay, saímos direto no Jardin des Tuilleries, que é um parque e pleno centro da cidade!! As pessoas vão para lá para fazer ginástica, para descansar, passear e, principalmente, para fazer piquenique! Era impressionante a quantidade de pessoas sentadas nas cadeiras desse jardim, acompanhadas de seus filhos, amigos e... sanduíches!
Ali dentro há uma Roda Gigante que tem uma vista belíssima da cidade. O ingresso custa 6 euros, ela dá 5 voltas e você sai de lá querendo mais!




Saindo dali ainda embevecidas com a paisgem, fomos à Orangerie, onde estão "As Nynféias" de Monet. São 8 painéis enormes pintados pelo gênio e que demoraram 8 anos para serem concluídos. Foi a última obra de Monet. Eles realmente impressionam!














A essas alturas já estávamos mortas de fome e fomos almoçar na famosa Brasserie Lipp, no Boulevard Saint-Germain, mas antes passamos em uma das mais famosas confeitarias de Paris chamada "Ladurée", que fica na Rue Bonaparte, 21. Ali estão os "macarrons", que ao contrário do que a gente pode imaginar quando ouve o nome, nada tem a ver com o nosso macarrão ou qualquer outro tipo de massa. "Macarrons" aqui são um confeito doce, uma espécie de suspiro recheado. Há diversos sabores e a cada estação a Ladurée lança um sabor especial. É delicioso!! Crocante e, ao mesmo tempo, macio! Vale a pena! Não conheço nada parecido no Brasil.















Ao virmos para a casa (adoro dizer que moro aqui!) passamos pela Igreja de Saint Sulpice, onde o escritor Victor Hugo se casou. É linda! Aliás, como tudo por aqui!



















Ficamos um pouco em casa até a Zezé, uma amiga que trabalhou com minha mãe e que mora aqui, vir nos visitar. Saímos para jantar aqui bem perto de casa, afinal essa região é coalhada de pequenos restaurantes, bistrôs, creperias e tudo mais onde se pode comer algo gostoso e barato.

A Bientôt!

VIAGEM REALIZADA EM JULHO DE 2009

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Louvre e Museu Rodin

Bonjour!!

Hoje o dia em Paris estava lindo! Céu azul e sol. Os termômetros marcavam 31 graus! Hoje foi o dia dedicado ao Louvre. Saímos cedo, passamos pela Pont neuf (que, apesar do nome, é a ponte mais antiga de Paris) e nos encaminhamos ao Museu do Louvre. Eu tinha lido que a melhor entrada era pela Porte de Lyons, depois da confusão dos turistas em excursão na entrada da pirâmide...é a última entrada, um tanto longe, mas realmente muito vazia! Foi fácil de entrar pois já tínhamos o passe (esqueci de dizer que o compramos ontem na biheteria do Arco do Triunfo) e não enfrentamos fila alguma!


O Louvre é gigantesco!O maior museu do planeta! Tem 3 alas (Denon, Richelieu e Sully) e só é possível andar dentro dele seguindo um mapa que se pega gratuitamente na entrada. Ali estão todas as salas e a localização das principais obras.
Como pretendemos voltar lá uma outra vez, hoje fizemos um circuito bem blockbuster, tentando ver as obras mais famosas.
A nossa entrada dava em uma salinha antes do museu. Lá havia uma exposição de artes da Árica, Ásia, Oceania e Américas. Subindo de elevador para o segundo andar, saímos na ala Denon, bem na parte das pinturas italianas. O primeiro quadro que fomos ver foi, talvez, o mais famoso de todo o museu: La Joconde (também conhecida como Monalisa)! A despeito de tudo o que dizem, eu achei o quadro lindo! E bem maior do que eu esperava. Eu sabia que era um quadro pequeno, pois foi o primeiro quadro a ser pintado para ser pendurado a parede, como quadro mesmo e não como painel, o que era mais comum na época do Renascimento. Ele pertenceu a Napoleão e para conseguir uma foto com ela ao fundo é preciso muita determinação e um tanto de sorte, pois há mais de 200 pessoas se acotovelando em volta dela com as mesmas intenções que você.


Dali fomos em frente até encontrar a minha escultura preferida de todo o Louvre: A Vitória de Samotrácia, uma peça encontrada em 1863 na cidade que lhe deu o nome. Supõe-se que ela date de 190 a.c. É lindíssima!


Descendo a escada a esquerda e indo direto até o fim, encontramos outra escultura grega do ano 100a.c. e que se tornou símbolo da arte clássica: A Venus de Milo


Ainda no campo das esculturas encontramos Eros e Psiquê, feita por Antonio Canova entre 1787 e 1793.


Passamos por outras esculturas lindas e fomos ver algumas pinturas famosas como "A coroação de Napoleão"( Jacques-Louis David); "A liberdade guiando o povo"(Delacroix); "A grande Odalisca" (Jean-Augusto-Dominique Ingres) e "A balsa da Medusa" (Theodore Gëricault)








Saímos do Louvre pela pirâmide, onde está a maior loja de souvenirs. Cada coisa linda! Dava vontade de levar tudo! Saímos de lá cansadas de tanto andar (e também de nos perder) pelos enormes corredores daquele museu que um dia foi um palácio, mas com a sensação de que nem que fôssemos ao Louvre todos os dias dessas duas semanas, conseguiríamos ver tudo!
De lá pegamos o metrô para o museu Rodin. Entramos sem enfrentar fila por causa do passe e começamos pelo primeiro andar da casa onde ele morou. Há belas esculturas como as famosas "O pensador" e "O beijo", mas o museu em si me decepcionou um pouco...achei que havia pouca variedade de esculturas...




...o jardim é uma atração à parte! Há uma réplica do Pensador em tamanho maior que o original e a famosa "Porta do Inferno", além de uma bela vista para Les Invalides (onde está o túmulo de Napoleão).





Saímos de lá e resolvemos passar no Cafe de Flore, um café parisiense que Sartre e Simone de Bouvoir frequentavam e onde eles escreveram partes de suas obras filosóficas. Sentamos para almoçar e eu comi um típico omelete francês delicioso!



Hoje foi essa a minha viagem...amanhã tem mais!
A bientôt!

VIAGEM REALIZADA EM JULHO DE 2009
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