Sobre mim

Professora de formação. Viajante de coração.
Meus caminhos pelo mundo são feitos de história, poesia e felicidade. Descubro lugares e me descubro através das viagens.
Como diz o velho ditado: A gente só leva da vida a vida que a gente leva.

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quarta-feira, 26 de agosto de 2009

De volta ao Brasil, mas ainda com muita história para contar!


Bonjour!
Voltamos ao Brasil! Pois é...a viagem acabou...mas ainda falta tanto pra contar que acredito que terei assunto ainda para muitos posts antes da próxima viagem.
Terminada a nossa semana de visita à Bélgica, retornamos a Paris com uma bolsa inteira de chocolates para presentear os amigos...nossa volta foi bem mais tranquila que a ida, pois já tínhamos ideia do que fazer.
Deixamos o hotel Ibis Grand Place por volta de 11h da manhã, pois o check-out deveria ser feito até o meio dia, mas como nosso trem só partia às 16h13 (é, os horários de trem na Europa são todos assim, com hora quebrada e eles saem sempre no horário marcado!!), deixamos nossas malas no guarda-volumes do hotel e fomos passear. O processo é bem simples: você escolhe uma cabine disponível (tem de três tamanhos e preços, dependendo da quantidade e tamanho da sua bagagem), coloca tudo lá dentro, e vai para a maquininha do lado para inserir o dinheiro. Tem até instrução em português (de Portugal, portanto onde estiver escrito “introduza a bagagem no cacifo”, leia: “coloque a bagagem na cabine”)! Você coloca 1 euro ( a máquina só aceita moeda) e ela tranca sua bagagem e imprime um código que é preciso guardar para resgatá-la depois. Quando for pegas as bagagens, é só digitar o código inserir mais 4 euros em moeda (escolhemos a cabine maior pra caber tudo em uma só) e voilá: a porta destranca e você pega suas malas! Simples assim!
Dali fomos para a Gare Central, pegamos um trem para a Gare Zuid (também conhecida como Bruxelas-midi) sem precisar pagar passagem extra pois nossa passagem para Paris já cobria esse trajeto. Ali descobrimos rapidamente onde era a plataforma, pois ela fica bem ao lado do guichê de informação do Thalys, sentamos e esperamos. O trem partiu no horário previsto e chegamos a Paris 17h35 na Gare du Nord. Pegamos o metrô e saltamos em casa. Aí era só esperar a moça com as chaves do apartamento e o David com as nossas malas. Traquilo.
Saímos à noite para ver a Notre Dame iluminada e aproveitar os shows que acontecem ali na praça em frente.



Paris continuava linda, como sempre, porém parecia mais cheia do que nunca! Era bom estar em casa!
A bientôt!!

VIAGEM REALIZADA EM AGOSTO DE 2009

Chocolates em Bruxelas


Bonjour!
Ir à Bélgica e não provar seus deliciosos chocolates é quase uma heresia! Esse é o país que tem o chocolate considerado como o melhor do mundo! Tudo bem que os suíços levam a fama, mas de fato, os chocolates belgas são especiais. E o melhor é o cheiro! Quando se chega a Bruxelas, pode-se encontrar qualquer chocolateria de olhos fechados, apenas pelo olfato...isso sem falar no capricho com que as lojas são arrumadas. Em algumas delas eu me sinto como o Willy Wonka, da Fantástica Fábrica de chocolate.
Chocolate é uma cultura tão forte na Bélgica que há dois museus do chocolate, um em Bruxelas e um em Bruges. Visitei o da capital e é uma orgia tanto visual, quanto olfativa e palatal. O museu fica em uma casinha meio escondidinha na Rue Tête d'Or , que é uma das ruas que saem da Grand Place, bem na lateral esquerda do Hotel de Ville. Do lado de fora a gente não imagina o quanto aquilo lá dentro é grande! E mais: o quanto é rico! A Bélgica preserva muito sua cultura e tudo dentro do museu é bem cuidado.
Logo ao entrar recebemos um biscoito típico chamado “Speculos”, a base de amêndoas, que é banhado em uma fonte onde o chocolate está sendo derretido. Ali começa nossa aventura pelo museu. Logo adiante nos deparamos com a cozinha, com mobiliário antigo e alguns moldes variados onde o chocolate derretido é colocado para virar bombom. Um confeiteiro vem nos explicar o processo pelo qual o chocolate tem de passar até virar aquelas coisinhas lindas que vimos nas vitrines e ali mesmo ele nos dá mais uma prova de um finíssimo coração feito com chocolate amargo. Delicioso!


Mais para dentro do museu vamos descobrindo de onde vieram os primeiros chocolates, que os Maias usavam o creme extraído do cacau apenas em festas reais ou religiosas, que o açucar só foi adicionado a essa pasta na Europa e que a indústria do chocolate no mundo é muito mais importante e importante economicamente do que nós, brasileiros, podemos imaginar!
Subimos para o segundo andar do museu para descobrir como os escravos foram fundamentais na cultura de cacau e como era cultivava ( e ainda se cultiva) essa fruta nos países da África.
Há outras coisas curiosas como uma escultura feita de açucar que é tão perfeita que parece de louça!

..A louça usada pelos nobres para tomar chocolate quente...


...E umas lindas caixas de bombons comemorativas com fotos da família real belga e tudo!

Depois vemos um quadro com as chocolaterias mais famosas na Bélgica como a “Godiva” (Caríssima!!!), a "Leonidas" e a “Port Corne d'Or”, ambas deliciosas.
Ao sairmos, ainda pode-se provar (ou “re-provar”) três qualidades de chocolate, um amargo, um branco e um ao leite. Foi realmente uma visita deliciosa!
A Bientôt!

VIAGEM REALIZADA EM AGOSTO DE 2009
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