Sobre mim

Professora de formação. Viajante de coração.
Meus caminhos pelo mundo são feitos de história, poesia e felicidade. Descubro lugares e me descubro através das viagens.
Como diz o velho ditado: A gente só leva da vida a vida que a gente leva.

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sábado, 15 de janeiro de 2011

Uma cidade com cheiro de caramelo

olá, amigos!

Eu nunca havia reparado, mas Buenos Aires tem um cheiro peculiar, diferente das outras cidades. Tem cheiro de cidade que parou no tempo.
Meu voo saiu do Rio no horário e fiz uma excelente viagem, sem turbulências. Ao chegar lá, o rapaz do transfer foi me buscar como eu havia combinado (aliás, super profissional! Até contratei o mesmo transfer para a volta) e cheguei ao hotel antes de meio dia.
Dessa vez fiquei em um hotel na Avenida de Mayo, ao lado do Edifíco Barolo. O Gran Hotel Vedra, cuja fachada rosa é inconfundível!Gostei de lá. Quarto confortável, café da manhã ótimo, funcionários simpáticos e prestativos. O único incoveniente era o ar condicionado, pois era central, então o quarto ou ficava quente ou virava um gelo.
Depois de feito o check-in, saí para comer empanadas no "La Americana", uma lanchonete que fica na avenida Callao esquina com Bartolomeu Mitre. Que saudade das empanadas e principalmente da "gaseosa de pomelo", uma fruta típica portenha que é equivalente ao nosso guaraná, mas que tem um gosto bem cítrico!
Depois de forrado o estômago, era a hora de passear para tirar fotos! Fui à Plaza do Congresso...

...depois à Plaza de Mayo, vi a Casa Rosada e nesse momento começou a chuviscar (aliás, peguei um clima bem ameno em Buenos Aires dessa vez!)mas resolvi ir, assim mesmo até Puerto Madero e, assim que a chuva acabou, fui brindado com um lindo arco-íris bem ao lado da "Puente de la Mujer".


Tomei um sorvete no Freddo e depois voltei para o hotel pois estava morta de cansada, afinal estava há quase 24 horas acordada!
No dia seguinte, amanheceu chovendo e resolvi fazer um passeio ao Museu do Cabildo, ali mesmo na Plaza de Mayo. Foi ali que se deu a Revolução em 1810 e que fez com que a Argentina ficasse independente. O museu é bonito, conta a história de Buenos Aires desde sua fundação, mas não é possível fotografar seu interior, apenas seu pátio. De lá, fui à Igreja de San Ignacio de Loyola, que é a igreja barroca mais antiga da cidade, datada de 1675. Estava em reforma, mas deu para ver alguma coisa.
Dali, já estava ao lado da "Manzana de las Luces", um quarteirão feito pelos jesuítas no século XVII. Ali se concentravam os pensadores da época e muitos, depois, influenciados pelas ideias iluministas transmitiram ali o seu saber no Colégio Nacional. Foi nesse colégio que, em 1926, Einstein demonstrou sua teoria da Relatividade. Infelizmente o prédio não existe mais e no seu lugar foi construído um estacionamento. Há uma visita guiada que acontece de segunda à sexta as 15h e custa 7 pesos. Vale a pena. Depois da visita fui até a Fonte das Nereidas, uma escultura linda, que na época causou um certo furor por representar corpos nus. É da primeira escultora argentina a ser reconhecida pela classe artística. Seu nome é Lora Mora e a fonte também é conhecida por esse nome.



Depois voltei para o hotel para tomar banho e me arrumar, pois à noite iria encontrar dois amigos: um de São Paulo e um de Aracaju. O encontro foi ótimo, fomos às Galerias Pacífico, uma espécie de shopping que fica na calle Florida e onde existem lindos afrescos feitos por artistas argentinos. Tiramos umas fotos, tomamos mais sorvete no Freddo e depois voltei ao hotel.

Hasta Luego!

VIAGEM REALIZADA EM JANEIRO DE 2011
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