Sobre mim

Professora de formação. Viajante de coração.
Meus caminhos pelo mundo são feitos de história, poesia e felicidade. Descubro lugares e me descubro através das viagens.
Como diz o velho ditado: A gente só leva da vida a vida que a gente leva.

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quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Gardel: um ícone da cultura portenha


Hola, amigos!

Hoje acordamos mais tarde que de costume, pois estávamos um tanto cansadas de tanto andar em Colônia naquelas ruazinhas com calçamento pé-de-moleque. Pegamos o metrô para irmos ao bairro de Abasto onde está a Casa-museu Carlos Gardel ( calle Jean Jaurés, 735. Funciona segundas, quartas e sextas de 11h às 18h e sábados e domingos, de 10h às 19h.). Eu já conhecia esse pequeno museu que foi, na verdade, a casa onde o cantor morou até sua morte em 1935 num acidente de avião.
Bairro Abasto com homenagem a Carlos Gardel

Lá dentro está a mobília dele, discos, filmes, revistas e jornais da época. É bem interessante para quem quer conhecer um pouco mais desse ícone do tango portenho.

Gramofone de Gardel

Sorriso de Gardel: um símbolo do cantor

Escritório de Gardel

Banheiro de Gardel com seus apetrechos de barba

Muito interessante também é observar o bairro de Abasto com seus filetes, um tipo de pintura característico daqui e nas ruas do entorno da casa de Gardel há músicas decorando as paredes das casas e o chão. Lembra um pouco o bairro carioca de Vila Isabel. Gostei bastante.

Pintura chamada de "Filete", um símbolo do bairro e posteriormente, de Buenos Aires

Música no muro

Música na calçada
Ao chegarmos no metrô de volta começou a chover forte então voltamos para o apartamento e mais tarde, que pretendíamos ir ao Café Tortoni, acabamos nem indo e só fomos até o Havanna pois eu queria muito tomar um submarino, que é um leite quente com chocolate derretido. Dali voltamos para casa.
No dia seguinte foi nosso último dia em Buenos Aires então decidimos ir ao "El Ateneo", aquela livraria deliciosa que era um teatro antigo. Passamos algumas horas por lá, inclusive almoçamos lá mesmo. Comida deliciosa e nem era tão caro quanto eu imaginei que poderia ser.

Livraria El Ateneo

Comida deliciosa no Ateneo

 De lá fomos passear  um pouco na Avenida Corrientes pois eu queria procurar umas lojinhas estilo brechó que eu conheci em 2009, mas elas não existiam mais. A crise deve ter acabado com elas. Aliás, a crise econômica aqui em Buenos Aires está fortíssima e acho que vou passar, pelo menos, uns 2 anos sem voltar.  Tudo está caro demais. Uma pena porque adoro essa cidade e fico triste de ver a decadência de um lugar que tinha tudo para ser maravilhoso.
Fomos para a casa para arrumar as malas, pois no dia seguinte teríamos uma longa espera no aeroporto.
Voltamos para o Brasil um pouco mais tristes de ver que os paraísos vão se esfarelando. Foi com essa sensação que voltei de uma Buenos Aires mais suja, mais violenta, mais cara. Realmente acho que "olhos de primeira vez" nos deixam meio cegos para as mazelas dos lugares que só conseguimos perceber depois de ir muitas e muitas vezes lá. Mas a despeito disso tudo, continuo amando Buenos Aires.
Até a próxima!

VIAGEM REALIZADA EM DEZEMBRO DE 2012
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