Sobre mim

Professora de formação. Viajante de coração.
Meus caminhos pelo mundo são feitos de história, poesia e felicidade. Descubro lugares e me descubro através das viagens.
Como diz o velho ditado: A gente só leva da vida a vida que a gente leva.

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domingo, 16 de junho de 2013

Museu Jacquemart-André, um lindo lugar para passear e comer em Paris


Bonjour, amigos!
Um dos muitos museus que me encantou em Paris foi o Jacquemart-André (158, Boulevard Haussmann, aberto todos os dias de 10hàs 18h, metrô St. Augustin) que tem um belo acervo particular doado pelo casal que dá nome ao lugar. É muito interessante ver como pessoas com dinheiro e bom gosto podem deixar um belo legado para sua cidade. A casa, por si só já é um deslumbre, com suas escadas e jardins mas os quadros, tetos, móveis e esculturas que ornam seu interior são de cair o queixo. Há uma sala inteira dedicada à pintura italiana com vários Boticcelis e Tieoplos.

escada do museu


uma das lindas salas do museu


o jardim do museu

Uma parte muito agradável da mansão é seu café em estilo colonial que funciona de segunda a sábado de 11h45 às 17h30 e domingo de 11hàs 15h. Ali pode-se almoçar e depois  comer deliciosas tortas, incluindo uma feita a base de macarrons com recheio de pistache que era dos deuses!


Saindo de lá, pode-se visitar o Parc Monceau (35, Boulevard Courcelles) que funciona de 7h às 20h e fica bem pertinho do museu. É um lugar bem aprazível, cheio de pessoas fazendo piquenique, mães passeando com seus filhos e atletas fazendo cooper.

parc monceau

parc monceau
Esses são dois lugares que valem a pena conhecer em Paris.

A Bientôt!

VIAGEM REALIZADA EM JUNHO DE 2013

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

La Villette, um bairro moderno em Paris

Bonjour, amigos!

Hoje fui ao Parque de La Villette, que fica um bairro afastado de Paris, e possui jardins planejados e dois complexos: a cidade das ciências e indústria e a cidade da música (agora eu sei de onde o César Maia tirou a ideia de fazer uma dessas no Rio de Janeiro). Chega-se lá de metrô e é bem fácil. Saltei na estação Porte de Pantin, que fica defronte a cidade da música, pois eu queria ir ao Museu que existe ali dentro. Bem na saída do metrô, há um guichê de informações onde se pode pegar um mapa do local, mas há várias placas indicando como chegar a qualquer lugar dentro do parque. Adoro a organização francesa e a preocupação deles com o turista!


O museu é lindo! Conta a história da música desde o século XVII até os dias de hoje. Na entrada a gente recebe um fone de ouvido (só há em francês ou inglês) e, ao longo do percurso, vai ouvindo a história dos instrumentos e de como ele influenciou a vida das pessoas da época, além de se poder também ouvir o som produzido por cada instrumento. É maravilhoso! Dá pra ficar umas 3 horas ou mais lá dentro!


Seguindo as indicações das placas, fui caminhando até a Cidade das ciências e no meio do caminho, passei por um jardim de espelhos. São 28 placas de mármore com espelhos que refletem a paisagem local. O efeito é bem interessante!


Dali, caminhando mais um pouco chega-se ao rio que corta o parque. Há uma passarela para atravessá-lo, mas o que eu achei muito bacana é que as escadas da passarela têm, nas laterais, um apoio para quem vai de bicicleta poder subir e descer com sua magrela em ter de ficar pulando os degraus ou carregando a bike no ombro. Muito prático!



No meio do caminho entre as duas “cidades” há a Géode, uma bola gigantesca de aço inoxidável polido que abriga uma tela hemisférica de 1000 metros quadrados. É uma espécie de planetário onde se pode assistir a vários filmes e documentários, de acordo com a programação. Já que eu estava lá, resolvi ver um documentário sobre os Golfinhos. Realmente a tela impressiona de tão grande e, ao ver o filme, dava a sensação de que eu estava dentro do mar! Um encanto!! Há muito anos, quando eu ainda estudava na Aliança Francesa, descobri La Géode e achei que seria muito interessante ver um filme ali. De fato, é! São 10,50 euros que valem a pena gastar, pois a sensação de estar dentro da tela é incrível! Os filmes são falados em francês e há audio-guia em inglês, apenas. Se você não entende nenhuma das duas línguas, talvez não valha a pena ir a La Géode.




Ao sair já estava tarde para eu ir ao Museu das ciências, que fecha as 18h, então peguei o metrô na outra ponta do parque (estação Porte de la Villette) e voltei para casa. O dia hoje foi bem diferente, pois vi uma Paris moderna, com prédios de uma arquitetura arrojada e quase futurista. Nem parece aquela Paris dos cartões postais, no entanto, é bom descobrir que Paris é muito mais que um Arco e uma Torre, e melhor ainda é ter tempo para aproveitar essa cidade com toda a diversidade que ela oferece.



A Bientôt!

VIAGEM REALIZADA EM AGOSTO/SETEMBRO DE 2010

Preguiça em Paris vira arte!

Bonjour, amigos!

Hoje foi um dia em que acordei tarde e estava com uma preguiça danada de sair! Mas Paris está lá fora me esperando e não posso passar o dia na cama! Então, resolvi ir aqui por perto mesmo e fui até o Jardim de Tulherias, que fica em frente ao Louvre. É tão estranho vê-lo sem a Roda Gigante e sem o parque que fica ali no verão. É, parece que aqui o verão acaba no fim de agosto, mesmo que o calendário diga que ele vai até setembro.



O dia era de sol e aproveitei para tirar belas fotos do jardim. Também aproveitei que a Place de la Concorde estava sem os tapumes de obra que tinha em julho, quando estive aqui, e tirei fotos ao lado da fonte. Essa praça foi, antigamente, o local onde os condenados à morte eram guilhotinados quando da Revolução Francesa e ali no centro, onde ficava a temida guilhotina, agora existe um monumento à paz e a praça que outrora se chamou Praça da República, passou a se chamar Praça da Concórdia, para selar a paz entre a história e os moradores de Paris.




Aproveitando meu Paris Museum Passe, fui até a Orangérie um museu dentro dos Jardins que abriga as Ninfeias, de Monet, contudo, como eu já havia visto a belíssima obra do mestre ano passado, fui à parte de baixo onde descobri obras maravilhosas de Renoir, meu pintor impressionista preferido! Agora eu sei por que quase não havia quadros dele no Museu D'Orsay (que tem uma ala inteira dedicada ao movimento Impressionista)!Eles estão todos aqui na Orangérie! Cada obra linda! Não apenas de Renoir, mas de Cézanne e até de Picasso, que eu nem gosto muito, porém aqui há alguns quadros de uma fase anterior à fase cubista do pintor e que é bem interessante!





Saindo de lá, andando pela Rue de Rivoli, acabei entrando no Museu de Artes Decorativas (de 9 a 17 euros sem o passe, dependendo da ala escolhida), onde há mobília e objetos de arte, da Idade Média aos dias de hoje. É um acervo enorme! Claro que não dava para ver tudo! Mas vi muita coisa linda e tirei muitas fotos. Aliás, uma das coisas que mais gosto em Paris é poder tirar foto de tudo (na maioria dos lugares, sem flash) e poder entrar com mochila em todos os lugares ( a única coisa que eles pedem é para passar no raio X ou para abrir a bolsa para ver se você não está carregando uma bomba)



Saindo do museu, eu estava cansada e com fome, então voltei pro apto e comi em um restaurante bem gostoso aqui em frente ao prédio chamado “La Harpe”. Menu a 15 euros com direito a entrada (escolhi sopa de cebola) + prato principal (escolhi entrecôte com batatas) + sobremesa (profiterolis! Huuuuum). Excelente!




Subi e descansei um pouco, pois à noite eu queria ir ao Louvre para aproveitar o Paris Museum Passe (sem ele, a entrada é 9 euros). É que descobri que às quartas e sextas, durante os meses de verão, o Louvre fica aberto até 22 horas (última entrada as 21h30) e ir nesse horário foi a melhor escolha que eu fiz! O Louvre está praticamente vazio! Pouquíssimas pessoas passeando, o que permite que se possa ver as obras com mais calma. Pra se ter uma ideia, consegui tirar foto com a Monalisa sem quase ninguém do lado! Inclusive, percebi que, na sala onde está a Monalisa, existem outros quadros belíssimos!




Minha intenção, nessa visita, era ver os Apartamentos de Napoleão. Com auxílio do mapa (impossível andar no Louvre sem um plano do museu!!), fui passando por várias salas, até chegar lá. Lindo! Uma opulência absurda, como era de se esperar!



Ao sair, aproveitei que a noite já havia caído de fato e tirei umas belas foto da pirâmide iluminada. Realmente o Louvre é um castelo belíssimo! Versalhes é bonito, mas o Louvre é mais especial pois fica no centro da cidade. A gente vai andando ali pela beira do Sena e, de repente, lá está aquela maravilha arquitetônica! Riquíssima em detalhes! Mesmo que não se entre (o que, na minha opinião é um absurdo, pois não é sempre que se tem a oportunidade de conhecer o maior museu do planeta!), dá para curtir a fachada e tirar lindas fotos!


Voltei andando para casa, ali, pela beira do rio e observando os monumentos iluminados, observando a beleza dessa cidade! Acho que minha mãe tem razão: Paris é mesmo a cidade mais linda do mundo!


Quase chegando, passei por um grupo de dançarinos de rua que, ano passado, também fazia seu show aqui perto de casa. Parei pra ver e para ter um suspiro de que ainda estamos no verão, afinal, é só nas estações de calor que as pessoas ficam na rua até tão tarde e que os artistas fazem seus shows, quase de graça, para entreter a população que está passeando. É bom chegar tarde em casa, de vez em quando, principalmente quando se está em uma cidade tão segura como Paris!

A Bientôt!

VIAGEM REALIZADA EM AGOSTO/SETEMBRO DE 2010

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

O Jardin des Plantes de Paris

Bonjour, amigos!

Ainda no estilo “estou de férias! E em Paris!”, ontem acordei bem tarde (começo a adaptar a vida na Europa ao meu relógio bilógico, o que significa acordar lá pelas 10h30 da manhã) e fui a um jardim que só descobri que existia depois que voltei da viagem do ano passado: O Jardin des plantes. É um lindo jardim, originalmente de plantas medicinais, criado em 1635 para o então rei Louis XIII. Após a Revolução Francesa foi acrescentado a ele o Museu de História Natural.


Há árvores centenárias ali, incluindo um Ginko Biloba com mais de 220 anos. O jardim é imenso e há nele um labirinto com uma espécie de mirante no cume, que foi construído em 1788.


Há o chamado “Jardim Alpino”com mais de 2000 plantas de montanha, incluindo os Alpes, a Provence, a América do Norte e até o Himalaya. Esse é um espaço bem agradável, com bancos e sombras para se sentar e descansar um pouco.


Há também um zoológico chamado aqui de “ménagerie”, mas eu não me interessei em ir. Além do mais, tinha muita criança fazendo bagunça na fila e eu não queria me estressar. Contudo, fui a Galeria da Evolução (7 euros +2 euros para ver a exposição temporária) que é gigantesca! São 4 andares contando a história da evolução de diversas espécies de animais. É bem interessante, principalmente para as crianças pois tem umas partes do museu que são interativas.


Eu queria ter ido à Galeria de Mineralogia para ver a pedras, mas estava fechada. Na frente havia um enorme quartzo negro vindo diretamente do Brasil. Acho que fiquei umas 3 horas ou mais dentro do jardim. Tudo é muito bonito e organizado. Logo na entrada (pode-se descer na estação de metrô Gare D'Austerlitz) há uma casinha com informações turísticas onde se pode pegar gratuitamente um mapa do jardim (há versão em francês e inglês) e a partir daí, você escolhe onde quer ir.


Saindo do jardim pela saída 36, na Rue Geoffroy Saint-Hilaire, a gente dá de cara com um mesquita e um salão de chá com doces árabes. Esse edifício foi construído em 1922 em estilo hispano-mourisco. Existe também uma lojinha vendendo todo tipo de lembrancinha árabe que se possa imaginar, desde incenso até luminárias. O cheiro que exala dessa lojinha é delicioso!


Como não gosto muito de comida árabe, não quis comer ali e fui até a famosa Rue Mouffetard, onde eu ouvi falar de restaurantes deliciosos e baratos. Antes, passei nas Arénes de Lutéce, uma antiga arena romana que preserva ainda boa parte da sua estrutura original. Ela acomodava até 20 mil pessoas e era usada para esportes sangrentos, foi descoberta em 1860 quando iniciaram a construção da rua ao lado. Hoje virou campo de futebol para os adolescentes e de bocha para os senhores mais velhos. Há um pequeno parque atrás dela onde crianças brincam e mães levam seus bebês para passear.





Depois de passear um pouco pela Rue Mouffetard e olhar suas lojinhas (um tanto caras para o meu padrão), voltei andando para o apto. Achei que era perto, mas andei horrores!! Cheguei aqui com a perna doendo e ainda tinha dois lances de escada para subir. Ufa! Tomei banho e cama!
Au Revoir!

VIAGEM REALIZADA EM AGOSTO/SETEMBRO DE 2010

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