Sobre mim

Professora de formação. Viajante de coração.
Meus caminhos pelo mundo são feitos de história, poesia e felicidade. Descubro lugares e me descubro através das viagens.
Como diz o velho ditado: A gente só leva da vida a vida que a gente leva.

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quinta-feira, 2 de setembro de 2010

La Villette, um bairro moderno em Paris

Bonjour, amigos!

Hoje fui ao Parque de La Villette, que fica um bairro afastado de Paris, e possui jardins planejados e dois complexos: a cidade das ciências e indústria e a cidade da música (agora eu sei de onde o César Maia tirou a ideia de fazer uma dessas no Rio de Janeiro). Chega-se lá de metrô e é bem fácil. Saltei na estação Porte de Pantin, que fica defronte a cidade da música, pois eu queria ir ao Museu que existe ali dentro. Bem na saída do metrô, há um guichê de informações onde se pode pegar um mapa do local, mas há várias placas indicando como chegar a qualquer lugar dentro do parque. Adoro a organização francesa e a preocupação deles com o turista!


O museu é lindo! Conta a história da música desde o século XVII até os dias de hoje. Na entrada a gente recebe um fone de ouvido (só há em francês ou inglês) e, ao longo do percurso, vai ouvindo a história dos instrumentos e de como ele influenciou a vida das pessoas da época, além de se poder também ouvir o som produzido por cada instrumento. É maravilhoso! Dá pra ficar umas 3 horas ou mais lá dentro!


Seguindo as indicações das placas, fui caminhando até a Cidade das ciências e no meio do caminho, passei por um jardim de espelhos. São 28 placas de mármore com espelhos que refletem a paisagem local. O efeito é bem interessante!


Dali, caminhando mais um pouco chega-se ao rio que corta o parque. Há uma passarela para atravessá-lo, mas o que eu achei muito bacana é que as escadas da passarela têm, nas laterais, um apoio para quem vai de bicicleta poder subir e descer com sua magrela em ter de ficar pulando os degraus ou carregando a bike no ombro. Muito prático!



No meio do caminho entre as duas “cidades” há a Géode, uma bola gigantesca de aço inoxidável polido que abriga uma tela hemisférica de 1000 metros quadrados. É uma espécie de planetário onde se pode assistir a vários filmes e documentários, de acordo com a programação. Já que eu estava lá, resolvi ver um documentário sobre os Golfinhos. Realmente a tela impressiona de tão grande e, ao ver o filme, dava a sensação de que eu estava dentro do mar! Um encanto!! Há muito anos, quando eu ainda estudava na Aliança Francesa, descobri La Géode e achei que seria muito interessante ver um filme ali. De fato, é! São 10,50 euros que valem a pena gastar, pois a sensação de estar dentro da tela é incrível! Os filmes são falados em francês e há audio-guia em inglês, apenas. Se você não entende nenhuma das duas línguas, talvez não valha a pena ir a La Géode.




Ao sair já estava tarde para eu ir ao Museu das ciências, que fecha as 18h, então peguei o metrô na outra ponta do parque (estação Porte de la Villette) e voltei para casa. O dia hoje foi bem diferente, pois vi uma Paris moderna, com prédios de uma arquitetura arrojada e quase futurista. Nem parece aquela Paris dos cartões postais, no entanto, é bom descobrir que Paris é muito mais que um Arco e uma Torre, e melhor ainda é ter tempo para aproveitar essa cidade com toda a diversidade que ela oferece.



A Bientôt!

VIAGEM REALIZADA EM AGOSTO/SETEMBRO DE 2010

Um comentário:

SUSAN GALDINO disse...

Nossa! Estou impressionada com o seu relato! Eu estou fazendo um trabalho da faculdade que eu tinha que pesquisar exatamente o que você disse, passei 7 dias buscando, mas nada como a experiência de uma pessoa! Muito Obrigada!

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