Bonjour, amigos!
Ainda no estilo “estou de férias! E em Paris!”, ontem acordei bem tarde (começo a adaptar a vida na Europa ao meu relógio bilógico, o que significa acordar lá pelas 10h30 da manhã) e fui a um jardim que só descobri que existia depois que voltei da viagem do ano passado: O Jardin des plantes. É um lindo jardim, originalmente de plantas medicinais, criado em 1635 para o então rei Louis XIII. Após a Revolução Francesa foi acrescentado a ele o Museu de História Natural.
Há árvores centenárias ali, incluindo um Ginko Biloba com mais de 220 anos. O jardim é imenso e há nele um labirinto com uma espécie de mirante no cume, que foi construído em 1788.
Há o chamado “Jardim Alpino”com mais de 2000 plantas de montanha, incluindo os Alpes, a Provence, a América do Norte e até o Himalaya. Esse é um espaço bem agradável, com bancos e sombras para se sentar e descansar um pouco.
Há também um zoológico chamado aqui de “ménagerie”, mas eu não me interessei em ir. Além do mais, tinha muita criança fazendo bagunça na fila e eu não queria me estressar. Contudo, fui a Galeria da Evolução (7 euros +2 euros para ver a exposição temporária) que é gigantesca! São 4 andares contando a história da evolução de diversas espécies de animais. É bem interessante, principalmente para as crianças pois tem umas partes do museu que são interativas.
Eu queria ter ido à Galeria de Mineralogia para ver a pedras, mas estava fechada. Na frente havia um enorme quartzo negro vindo diretamente do Brasil. Acho que fiquei umas 3 horas ou mais dentro do jardim. Tudo é muito bonito e organizado. Logo na entrada (pode-se descer na estação de metrô Gare D'Austerlitz) há uma casinha com informações turísticas onde se pode pegar gratuitamente um mapa do jardim (há versão em francês e inglês) e a partir daí, você escolhe onde quer ir.
Saindo do jardim pela saída 36, na Rue Geoffroy Saint-Hilaire, a gente dá de cara com um mesquita e um salão de chá com doces árabes. Esse edifício foi construído em 1922 em estilo hispano-mourisco. Existe também uma lojinha vendendo todo tipo de lembrancinha árabe que se possa imaginar, desde incenso até luminárias. O cheiro que exala dessa lojinha é delicioso!
Como não gosto muito de comida árabe, não quis comer ali e fui até a famosa Rue Mouffetard, onde eu ouvi falar de restaurantes deliciosos e baratos. Antes, passei nas Arénes de Lutéce, uma antiga arena romana que preserva ainda boa parte da sua estrutura original. Ela acomodava até 20 mil pessoas e era usada para esportes sangrentos, foi descoberta em 1860 quando iniciaram a construção da rua ao lado. Hoje virou campo de futebol para os adolescentes e de bocha para os senhores mais velhos. Há um pequeno parque atrás dela onde crianças brincam e mães levam seus bebês para passear.
Depois de passear um pouco pela Rue Mouffetard e olhar suas lojinhas (um tanto caras para o meu padrão), voltei andando para o apto. Achei que era perto, mas andei horrores!! Cheguei aqui com a perna doendo e ainda tinha dois lances de escada para subir. Ufa! Tomei banho e cama!
Au Revoir!
VIAGEM REALIZADA EM AGOSTO/SETEMBRO DE 2010
Imagine este blog como um laboratório de química: são muitas informações, sendo algumas conflitantes, algumas explosivas, algumas sem efeito, mas que no fim, acabam se transformando em um fantástico experimento! Viajar foi, sem dúvida, o melhor experimento da minha vida!
Sobre mim
Professora de formação. Viajante de coração.
Meus caminhos pelo mundo são feitos de história, poesia e felicidade. Descubro lugares e me descubro através das viagens.
Como diz o velho ditado: A gente só leva da vida a vida que a gente leva.
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