Bonjour!
Esses dias em que estivemos em Bruxelas, aproveitamos para visitar duas cidades próximas que são bem famosas: Antuérpia e Bruges.
Em princípio, eu tinha me programado para irmos de trem a ambas, mas como estávamos achando Bruxelas uma cidade tão difícil em termos de localização (tudo bem, meu senso de direção todo torto também não ajuda), resolvemos fazer esses passeios em excursão, já que aquela empresa de ônibus turístico fazia esse pacote.
O primeiro foi para a Antuérpia, que é uma cidade ainda maior que Bruxelas em termos de tamanho e é a segunda cidade mais importante economicamente para o país. Ali há um grande comércio de diamantes, pois muitos judeus moram na Antuérpia. Visitamos uma loja de diamantes, todos caríssimos, é claro!
Na Antuérpia, outro ponto turístico é a catedral de Notre Dame onde estão três pinturas famosas de Rubens: A ascensão de Maria (1625-1626...
... A subida da cruz (1609-1610)...
...e A descida da cruz (1611-1614)...
Todas belíssimas, assim como a Igreja onde elas estão.
Fomos também na Grand Place da Antuérpia, onde está a Fonte de Brabo.
“Diz a lenda, que um terrível gigante chamado Druoon Antigoon, vivia no rio Scheldt (um rio de importância comercial e estratégica para cidade até hoje)…Sempre que marinheiros se recusavam a pagar o “pedágio” para o gigante, como forma de punição, ele cortava suas mãos. Porém, um soldado romano, Silvius Brabo, heróicamente matou o gigante e jogou sua mão no rio…”
A Fonte retrata isso: o soldado jogando longe a mão do gigante. Aliás, o nome Antuérpia, em flamenco Antwerpen, significa "mão jogada" ("ant"= mão e "werp"= jogar).
Um pouco antes de voltarmos a Bruxelas, passamos no Castelo Steen, atual Museu Marinho… Em holandês, Steen siginifica “rocha” e o castelo ganhou esse nome, pois foi uma dos primeiros prédio a serem feitas de rocha/pedra na Antuérpia. É bem bonito!
O que não gostamos de viajar em excursão é que, como a gente fica com medo de se perder o grupo, ficamos sem muita liberdade para fazer as coisas e acabamos nem indo aos museus por lá. A viagem foi tranquila e nosso guia falava tudo em 3 línguas: inglês, francês e espanhol. Dava pra entender tudinho!
Dia seguinte fomos para Bruges com grande expectativa, pois todo mundo que eu conheço e que já foi a Bruges fala maravilhas da cidade... sabíamos que só teríamos um guia quando chegássemos lá, contudo esperávamos um guia que falasse as 3 línguas, como o da Antuérpia. Porém, qual não foi a nossa surpresa quando o guia local começou a falar APENAS em inglês!!!! E não éramos só nós duas que não entendíamos não!!! Tinha um grupo com uns 10 chilenos que não falavam absolutamente nada de inglês! No início eles ( e nós também) pediam para o guia traduzir o que ele havia dito para o espanhol, mas ele fazia isso com tanta má vontade que lá pelo meio da excursão eles desistiram. E nós também!
Até porque nem achamos Bruges isso tudo...é uma cidade bonitinha, que lembra um pouco Petrópolis, mas não é lá essas coisas....e o guia não ajudou em nada...Teve uma hora que desistimos de vez e fomos passear sozinhas pela cidade, tirei umas foto da Grand Place de lá, que, nem de longe, chega aos pés da de Bruxelas...tomamos sorvete, vimos uma feira com artesanatos e viemos embora. Tudo estava tão chato que nem tive ânimo para tirar fotos da cidade.
Fiquei com a sensação de ter perdido um dia precioso em Bruxelas...mas fazer o quê? Nem tudo sai como a gente planeja...
A Bientôt!
VIAGEM REALIZADA EM AGOSTO DE 2009
Imagine este blog como um laboratório de química: são muitas informações, sendo algumas conflitantes, algumas explosivas, algumas sem efeito, mas que no fim, acabam se transformando em um fantástico experimento! Viajar foi, sem dúvida, o melhor experimento da minha vida!
Sobre mim
Professora de formação. Viajante de coração.
Meus caminhos pelo mundo são feitos de história, poesia e felicidade. Descubro lugares e me descubro através das viagens.
Como diz o velho ditado: A gente só leva da vida a vida que a gente leva.
sábado, 8 de agosto de 2009
Dinossauros na Bélgica
Bonjour!
Hoje fomos ao Museu de Ciências Naturais, que fica dentro do parque do Cinquentenário. Para chegar lá saltamos no Parlamento Europeu, um prédio imponente, aliás, como a grande maioria dos prédios daqui...A Bélgica pode até ser um país pequeno, mas adora prédios enormes! Tudo aqui é suntuoso...talvez por ser uma monarquia e porque a maioria dos reis têm essa mania de fazer construções gigantescas. De qualquer modo, o Parlamento impressiona! É um prédio todo espelhado e na sua entrada há uma estátua simbolizando a união europeia através da sua moeda única.
Ali ao lado encontra-se o Museu com a maior coleção de dinossauros da Europa. Para quem gosta de paleontologia, evolução das espécies e assuntos do gênero, esse museu é perfeito. Há também jogos interativos para serem feitos com as crianças.
Aproveitamos para ver uma exposição temporária no museu chamada “Os sobreviventes do extremo” que mostrava vários animais que sobreviveram ao frio ou calor intensos e a lugares com pouco oxigênio ou nenhuma luminosidade. Muito interessante!O museu é imenso e, logicamente, não conseguimos vê-lo todo, mas a parte que vimos foi incrível, principalmente pra mim, que adoro esse tema!
De volta para a Grand Place, no centro de Bruxelas, fomos visitar o Museu da cidade, que fica em frente à prefeitura. Ali está toda a história de Bruxelas desde o século XIII, com maquetes da cidade e quadros mostrando o bombardeio que a mesma sofreu em 1665, por ordem do rei Luis XIV. Incrível saber que tiveram coragem de mandar bombardear uma cidade tão bonita! Mas os bruxelenses não se abateram, no ano seguinte já começaram a reconstruí-la e acho que a tornaram até mais bonita que antes! O ponto alto desse museu é a coleção de roupas do Manneken Pis. Ele tem mais de 700 figurinos! É uma graça! Pena que não era possível fotografar o interior desse museu...mas pela fachada dá para se ter uma ideia....
A Bientôt!
VIAGEM REALIZADA EM AGOSTO DE 2009
Hoje fomos ao Museu de Ciências Naturais, que fica dentro do parque do Cinquentenário. Para chegar lá saltamos no Parlamento Europeu, um prédio imponente, aliás, como a grande maioria dos prédios daqui...A Bélgica pode até ser um país pequeno, mas adora prédios enormes! Tudo aqui é suntuoso...talvez por ser uma monarquia e porque a maioria dos reis têm essa mania de fazer construções gigantescas. De qualquer modo, o Parlamento impressiona! É um prédio todo espelhado e na sua entrada há uma estátua simbolizando a união europeia através da sua moeda única.
Ali ao lado encontra-se o Museu com a maior coleção de dinossauros da Europa. Para quem gosta de paleontologia, evolução das espécies e assuntos do gênero, esse museu é perfeito. Há também jogos interativos para serem feitos com as crianças.
Aproveitamos para ver uma exposição temporária no museu chamada “Os sobreviventes do extremo” que mostrava vários animais que sobreviveram ao frio ou calor intensos e a lugares com pouco oxigênio ou nenhuma luminosidade. Muito interessante!O museu é imenso e, logicamente, não conseguimos vê-lo todo, mas a parte que vimos foi incrível, principalmente pra mim, que adoro esse tema!
De volta para a Grand Place, no centro de Bruxelas, fomos visitar o Museu da cidade, que fica em frente à prefeitura. Ali está toda a história de Bruxelas desde o século XIII, com maquetes da cidade e quadros mostrando o bombardeio que a mesma sofreu em 1665, por ordem do rei Luis XIV. Incrível saber que tiveram coragem de mandar bombardear uma cidade tão bonita! Mas os bruxelenses não se abateram, no ano seguinte já começaram a reconstruí-la e acho que a tornaram até mais bonita que antes! O ponto alto desse museu é a coleção de roupas do Manneken Pis. Ele tem mais de 700 figurinos! É uma graça! Pena que não era possível fotografar o interior desse museu...mas pela fachada dá para se ter uma ideia....
A Bientôt!
VIAGEM REALIZADA EM AGOSTO DE 2009
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
Bruxelas é maior e melhor do que eu pensava!
Bonjour!
Dia lindo em Bruxelas! Pegamos nosso ônibus turístico e fomos visitar alguns pontos importantes de Bruxelas como a Igreja de Sablon, um local lindo, cheio de vitrais belíssimos o século XVI. Aliás, todas as igrejas que tenho visto aqui na Europa possuem vitrais de cair o queixo! As fotos, é claro, não fazem justiça...
Essa igreja possui um jardim nos fundos, muito bem cuidado, com uma fonte e belas flores, além de estátuas em homenagem a heróis belgas, dos quais eu nunca ouvi falar, mas achei muito interessante o fato deles manterem viva sua história nas praças.
Depois fomos ao Arco do Trinfo belga, um monumento criado pelo rei Leopoldo II em 1905 para comemorar os 75 anos da independência da Bélgica. É o maior arco da Europa e tem em cada uma de suas pontas um museu. Há o museu de arte clássica e o museu de arte moderna de um lado; no centro há uma exposição de carros antigos e do outro lado o museu das armas. O monumento é muito bonito e mostra toda a imponência da monarquia belga. Monarquia esta que sempre esteve muito preocupada com o bem estar de seu povo, talvez por isso a Bélgica tenha uma das melhores qualidades de vida da Europa. Esse mesmo rei, Leopoldo II, em 1866, mandou fechar o rio que corria ao largo da cidade de Bruxelas, pois como os dejetos eram jogados nele, a cidade vivia naquele ano uma forte epidemia de cólera. O rei mandou construir por sobre o rio grandes boulevares, a exemplo dos boulevares de Paris, e com isso o rio se tornou subterrâneo, a epidemia de cólera acabou e a cidade ainda ganhou um ar mais moderno e organizado.
Já quase no fim do nosso passeio de ônibus saltamos no Museu de instrumentos musicais, que é simplesmente LINDO!! A gente ganha um fone de ouvido na entrada e a cada instrumento por que passamos, ouvimos uma música. É mágico! Há instrumentos de todas as épocas, desde os apitos indígenas até cravos, pianos, harpas e outros instrumentos de vários lugares do mundo.
A noite fomos ver novamente o show de luzes na Grand Place. Perfeito.
A Bientôt!
VIAGEM REALIZADA EM AGOSTO DE 2009
Dia lindo em Bruxelas! Pegamos nosso ônibus turístico e fomos visitar alguns pontos importantes de Bruxelas como a Igreja de Sablon, um local lindo, cheio de vitrais belíssimos o século XVI. Aliás, todas as igrejas que tenho visto aqui na Europa possuem vitrais de cair o queixo! As fotos, é claro, não fazem justiça...
Essa igreja possui um jardim nos fundos, muito bem cuidado, com uma fonte e belas flores, além de estátuas em homenagem a heróis belgas, dos quais eu nunca ouvi falar, mas achei muito interessante o fato deles manterem viva sua história nas praças.
Depois fomos ao Arco do Trinfo belga, um monumento criado pelo rei Leopoldo II em 1905 para comemorar os 75 anos da independência da Bélgica. É o maior arco da Europa e tem em cada uma de suas pontas um museu. Há o museu de arte clássica e o museu de arte moderna de um lado; no centro há uma exposição de carros antigos e do outro lado o museu das armas. O monumento é muito bonito e mostra toda a imponência da monarquia belga. Monarquia esta que sempre esteve muito preocupada com o bem estar de seu povo, talvez por isso a Bélgica tenha uma das melhores qualidades de vida da Europa. Esse mesmo rei, Leopoldo II, em 1866, mandou fechar o rio que corria ao largo da cidade de Bruxelas, pois como os dejetos eram jogados nele, a cidade vivia naquele ano uma forte epidemia de cólera. O rei mandou construir por sobre o rio grandes boulevares, a exemplo dos boulevares de Paris, e com isso o rio se tornou subterrâneo, a epidemia de cólera acabou e a cidade ainda ganhou um ar mais moderno e organizado.
Já quase no fim do nosso passeio de ônibus saltamos no Museu de instrumentos musicais, que é simplesmente LINDO!! A gente ganha um fone de ouvido na entrada e a cada instrumento por que passamos, ouvimos uma música. É mágico! Há instrumentos de todas as épocas, desde os apitos indígenas até cravos, pianos, harpas e outros instrumentos de vários lugares do mundo.
A noite fomos ver novamente o show de luzes na Grand Place. Perfeito.
A Bientôt!
VIAGEM REALIZADA EM AGOSTO DE 2009
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
O ônibus turístico de Bruxelas
Bonjour!
Os dias em Bruxelas têm sido lindos! Amanhece um pouco frio, mas lá pelo meio dia esquenta e só vai esfriar de novo lá pras 21h30. A cidade tem um vento mais frio que o de Paris e para aqueles que são mais sensíveis é bom trazer um casaco.
Logo no nosso segundo dia aqui descobrimos um ônibus turístico chamado “Brussels city tour” que faz um trajeto por toda a cidade. Foi o que nos salvou por aqui já que não estávamos entendendo os caminhos e ruas da cidade... Paga-se 18 euros e pode-se andar quantas vezes quiser durante 24 horas, podendo subir e descer nos pontos turísticos. O ônibus tem um fone de ouvido em que se pode ouvir sobre a história da cidade e de seus pontos principais em 8 línguas diferentes (menos português, é claro...). Ouvimos parte em francês e parte em espanhol.
Primeiro demos uma volta completa para tentar fazer um reconhecimento da cidade e descobrir quais eram os lugares em que valia a pena descer. Depois de 1h30 de passeio descobrimos o quanto Bruxelas é grande! Essa coisa de cidade pequena que se conhece em uma tarde é balela! Bruxelas tem uma cultura riquíssima, com diversos museus, praças, igrejas, monumentos...impossível conhecer tudo em um dia! As pessoas que dizem que isso é possível, provavelmente, são aquelas que vêm apenas ao centro histórico, olham a estátua do Manneken Pis, a Grand Place e compram chocolates. Contudo Bruxelas é muito mais que isso! Bruxelas tem um centro comercial moderno, com prédios gigantescos, chamado de “Manhatan Bruxelense”. Ele fica na parte mais ao norte da cidade e lá existe a versão bruxelense das Torres gêmeas.
Há também o parlamento europeu, afinal, Bruxelas não é apenas a capital da Bélgica, mas também a capital da Europa. É aqui que se reúnem os líderes dos países que formam a união europeia para decidirem os rumos que serão tomados por esse bloco econômico.
A Bélgica é uma monarquia e o país é dividido em duas partes: uma chamada de Valônia, com influência francesa, onde está situada Bruxelas e outra chamada de Flandres, com influência holandesa onde estão cidades como Bruges e Antuérpia. A Bélgica é um país independente desde 1830, tem uma economia forte ( preços relativamente caros em relação à Paris) e muitos imigrantes árabes. Aliás, fiquei impressionada com a quantidade de pedintes árabes que vimos nas ruas.
Também há muita gente estranha, meio doida, andando pelas ruas. Não chegam a incomodar. Outra coisa que vimos aos montes foram artistas de rua. Daqueles que tocam em qualquer lugar pra ganhar um trocado. E o mais interessante é que os pais, desde cedo, ensinam os filhos a colocar moedinhas nas latas desses artistas, assim as crianças entendem que aquilo é arte e merece pagamento.
Durante esse passeio de ônibus turístico, paramos no “Atomium”.É uma espécie de Torre Eiffel bruxelense, pois foi um monumento também construído para uma exposição, na feira de 1958, e que seria demolido após a exposição, porém, assim como a Torre, ele se tornou símbolo da cidade e permanece até hoje. Ele representa um átomo aumentado 65 milhões de vezes, foi criado para homenagear a indústria siderúrgica da Bélgica, que é muito importante por aqui. Nessa exposição de 1958 também foi apresentado ao mundo o Sputinick, o primeiro satélite do mundo.
Dentro do Atomium pode-se pagar uma entrada e subir suas escadas rolantes pra conhecer as salas com exposições sobre ciências, mas como não temos muito interesse por esse assunto preferimos ir ao Brupark, que fica ao lado do Atomium e visitar a “Mini Europa”. Trata-se de um parque onde se vê diversos monumentos europeus em versão miniatura. Nem tão miniatura, é verdade, porque a versão da Torre Eiffel é maior do que eu! A entrada custa 12,90 euros e você ganha um guia em uma das 8 línguas possíveis (sem português, de novo!). No guia há a foto ilustrativa de cada monumento e uma explicação sobre ele. Imprescindível para poder acompanhar o percurso.
A mini Europa é muito bonita e a gente tem a verdadeira noção de como a Bélgica é um país importante por abrigar todas aquelas nações em seu parlamento. Para quem deseja fazer essa visita é bom saber que a mini Europa fecha no inverno e só fica aberta de maio a setembro. É um passeio que vale a pena fazer em Bruxelas!
À noite fomos passear pela Grand Place para tentar vê-la iluminada, pois eu tinha ouvido falar que ela ficava muito bonita cheia de luzes. O problema é que aqui, no verão, só anoitece as 21h30 e tivemos que sentar no meio fio (aliás, como metade da população que estava ali) e ficar esperando.
É engraçado como o céu aqui parece mais perto. É claro que eu sei que, estando acima da linha do Equador, o céu realmente está mais perto, mas só tive essa sensação aqui na Bélgica. Lá em Paris eu não havia percebido isso! Talvez porque o céu daqui seja mais azul...
Quando o relógio deu 22h a praça se iluminou! Lindo!! O museu da cidade, que fica em um dos lados ficou todo esverdeado e a prefeitura toda cheia de luz!
Tiramos umas fotos e resolvemos atravessar a praça de um lado a outro...eu me senti atravessando a Torre de Babel! A cada passo, ouvíamos uma língua diferente: era francês, espanhol, italiano, inglês, árabe, português (sim, há muitos brasileiros visitando a Bélgica), além de outras línguas incompreensíveis...
Estávamos quase indo embora, quando às 22h30, em ponto, toda a praça se apagou e a prefeitura começou a piscar! Era um show de luzes e som! Lindo, lindo, lindo!! Eu estudei tanto sobre Bruxelas e nunca tinha ouvido falar nesse show!
Há um jogo de luz e sombras, umas músicas clássicas e o hino da Bélgica. Todos os dias às 22h30 isso acontece! É um espetáculo imperdível pra quem vem a Bruxelas. As fotos postadas aqui, nem de longe, conseguem captar a beleza desse show.
A Bientôt!
VIAGEM REALIZADA EM AGOSTO DE 2009
Os dias em Bruxelas têm sido lindos! Amanhece um pouco frio, mas lá pelo meio dia esquenta e só vai esfriar de novo lá pras 21h30. A cidade tem um vento mais frio que o de Paris e para aqueles que são mais sensíveis é bom trazer um casaco.
Logo no nosso segundo dia aqui descobrimos um ônibus turístico chamado “Brussels city tour” que faz um trajeto por toda a cidade. Foi o que nos salvou por aqui já que não estávamos entendendo os caminhos e ruas da cidade... Paga-se 18 euros e pode-se andar quantas vezes quiser durante 24 horas, podendo subir e descer nos pontos turísticos. O ônibus tem um fone de ouvido em que se pode ouvir sobre a história da cidade e de seus pontos principais em 8 línguas diferentes (menos português, é claro...). Ouvimos parte em francês e parte em espanhol.
Primeiro demos uma volta completa para tentar fazer um reconhecimento da cidade e descobrir quais eram os lugares em que valia a pena descer. Depois de 1h30 de passeio descobrimos o quanto Bruxelas é grande! Essa coisa de cidade pequena que se conhece em uma tarde é balela! Bruxelas tem uma cultura riquíssima, com diversos museus, praças, igrejas, monumentos...impossível conhecer tudo em um dia! As pessoas que dizem que isso é possível, provavelmente, são aquelas que vêm apenas ao centro histórico, olham a estátua do Manneken Pis, a Grand Place e compram chocolates. Contudo Bruxelas é muito mais que isso! Bruxelas tem um centro comercial moderno, com prédios gigantescos, chamado de “Manhatan Bruxelense”. Ele fica na parte mais ao norte da cidade e lá existe a versão bruxelense das Torres gêmeas.
Há também o parlamento europeu, afinal, Bruxelas não é apenas a capital da Bélgica, mas também a capital da Europa. É aqui que se reúnem os líderes dos países que formam a união europeia para decidirem os rumos que serão tomados por esse bloco econômico.
A Bélgica é uma monarquia e o país é dividido em duas partes: uma chamada de Valônia, com influência francesa, onde está situada Bruxelas e outra chamada de Flandres, com influência holandesa onde estão cidades como Bruges e Antuérpia. A Bélgica é um país independente desde 1830, tem uma economia forte ( preços relativamente caros em relação à Paris) e muitos imigrantes árabes. Aliás, fiquei impressionada com a quantidade de pedintes árabes que vimos nas ruas.
Também há muita gente estranha, meio doida, andando pelas ruas. Não chegam a incomodar. Outra coisa que vimos aos montes foram artistas de rua. Daqueles que tocam em qualquer lugar pra ganhar um trocado. E o mais interessante é que os pais, desde cedo, ensinam os filhos a colocar moedinhas nas latas desses artistas, assim as crianças entendem que aquilo é arte e merece pagamento.
Durante esse passeio de ônibus turístico, paramos no “Atomium”.É uma espécie de Torre Eiffel bruxelense, pois foi um monumento também construído para uma exposição, na feira de 1958, e que seria demolido após a exposição, porém, assim como a Torre, ele se tornou símbolo da cidade e permanece até hoje. Ele representa um átomo aumentado 65 milhões de vezes, foi criado para homenagear a indústria siderúrgica da Bélgica, que é muito importante por aqui. Nessa exposição de 1958 também foi apresentado ao mundo o Sputinick, o primeiro satélite do mundo.
Dentro do Atomium pode-se pagar uma entrada e subir suas escadas rolantes pra conhecer as salas com exposições sobre ciências, mas como não temos muito interesse por esse assunto preferimos ir ao Brupark, que fica ao lado do Atomium e visitar a “Mini Europa”. Trata-se de um parque onde se vê diversos monumentos europeus em versão miniatura. Nem tão miniatura, é verdade, porque a versão da Torre Eiffel é maior do que eu! A entrada custa 12,90 euros e você ganha um guia em uma das 8 línguas possíveis (sem português, de novo!). No guia há a foto ilustrativa de cada monumento e uma explicação sobre ele. Imprescindível para poder acompanhar o percurso.
A mini Europa é muito bonita e a gente tem a verdadeira noção de como a Bélgica é um país importante por abrigar todas aquelas nações em seu parlamento. Para quem deseja fazer essa visita é bom saber que a mini Europa fecha no inverno e só fica aberta de maio a setembro. É um passeio que vale a pena fazer em Bruxelas!
À noite fomos passear pela Grand Place para tentar vê-la iluminada, pois eu tinha ouvido falar que ela ficava muito bonita cheia de luzes. O problema é que aqui, no verão, só anoitece as 21h30 e tivemos que sentar no meio fio (aliás, como metade da população que estava ali) e ficar esperando.
É engraçado como o céu aqui parece mais perto. É claro que eu sei que, estando acima da linha do Equador, o céu realmente está mais perto, mas só tive essa sensação aqui na Bélgica. Lá em Paris eu não havia percebido isso! Talvez porque o céu daqui seja mais azul...
Quando o relógio deu 22h a praça se iluminou! Lindo!! O museu da cidade, que fica em um dos lados ficou todo esverdeado e a prefeitura toda cheia de luz!
Tiramos umas fotos e resolvemos atravessar a praça de um lado a outro...eu me senti atravessando a Torre de Babel! A cada passo, ouvíamos uma língua diferente: era francês, espanhol, italiano, inglês, árabe, português (sim, há muitos brasileiros visitando a Bélgica), além de outras línguas incompreensíveis...
Estávamos quase indo embora, quando às 22h30, em ponto, toda a praça se apagou e a prefeitura começou a piscar! Era um show de luzes e som! Lindo, lindo, lindo!! Eu estudei tanto sobre Bruxelas e nunca tinha ouvido falar nesse show!
Há um jogo de luz e sombras, umas músicas clássicas e o hino da Bélgica. Todos os dias às 22h30 isso acontece! É um espetáculo imperdível pra quem vem a Bruxelas. As fotos postadas aqui, nem de longe, conseguem captar a beleza desse show.
A Bientôt!
VIAGEM REALIZADA EM AGOSTO DE 2009
Primeiras impressões de Bruxelas
Bonjour!
Amigos, sei que passei muito tempo sem postar, mas é que fui para Bélgica e lá a internet era paga e era cara, por isso esperei voltar para Paris para poder colocar aqui minhas aventuras na terra do Tim-Tim.
Fomos para Bruxelas na segunda-feira, dia 27, de trem. Compramos a passagem do Thalys que é um trem de alta velocidade que faz o trajeto Paris-Bruxelas em 1h22 minutos. Como tínhamos que entregar as chaves do apartamento até 10h e nosso trem só partia as 14h30, ficamos fazendo uma hora no Jardim de Luxembourg, que é bem pertinho da “nossa casa”.
A estação onde se pega o Thalys é a Gare du Nord e ali ficamos esperando o painel de horários dizer qual seria o trem. Ele saiu exatamente no horário, sem atrasar um só minuto!! Coisa de europeu!
Chegamos em Bruxelas na estação Midi e eu sabia que teríamos que pegar outro trem para a gare Central que era mais perto do nosso hotel, só que eu não sabia que a Gare Central também se chamava Louvine e cadê que a gente encontrava onde era a saída do trem? Ficamos alguns minutos rodando e procurando um guichê de informação. Finalmente conseguimos descobrir! Não precisamos pagar esse outro trem, pois a nossa passagem de Paris já dava direito a essa baldeação.
Chegamos a Gare Central e bem ao lado ficava o nosso hotel Ibis, que é bem parecido com o de São Paulo. Fizemos check-in e fomos explorar a cidade.
Qual não foi a nossa surpresa ao descobrirmos o quanto é complicado de se localizar em Bruxelas! O mapa não adianta muito, pois a ruas mudam de nome a cada quarteirão e tudo é muito parecido, o que nos deixa sem ponto de referência. Fomos procurar o Manneken Pis, que é uma estátua símbolo da cidade. Conta uma das lendas que quando Bruxelas estava em guerra um menino apagou uma bomba com o xixi e isso teria salvado a cidade. Existem outras tantas lendas acerca desse menino mijão (manneken pis, ao pé da letra, significa isso mesmo), mas o fato é que a estátua de mais ou menos 50 cm fica em um cantinho da rue de L'Etuve e é uma gracinha. Vários turistas ficam a sua volta para tirar uma foto e conosco não foi diferente...depois de um tempo em Bruxelas a gente acaba se apaixonando por esse menininho...
Depois andando mais um pouco chegamos à Grand Place,que é a praça central do centro histórico de Bruxelas. É lindíssima e abriga o prédio mais lindo que eu já vi na vida, onde funcionava a prefeitura. O prédio tem uma arquitetura tão detalhada que é impossível vê-la em apenas um dia. Ficamos um tempo ali na praça observando a beleza de tudo, extasiadas! Até os postes aqui são ornamentados com flores! Estávamos encantadas com Bruxelas. Ela parecia muito mais bonita do que imaginávamos. Claro que, como nem tudo é perfeito, duas coisas aqui nos incomodaram bastante: a dificuldade de localização e o calçamento das ruas que é todo (veja bem, eu disse TODO) em paralelepípedos.
Acho que agora eu começo a entender por quê é difícil encontrar guias sobre a Bélgica ou mesmo mapas de sua capital. A cidade parece feita de holograma, tudo é igual. Temos sempre a sensação de estarmos passando pelo mesmo lugar. Fora isso, tudo é muito bonito, limpo, as pessoas são simpáticas e o francês daqui é até mais fácil de entender que o de Paris.
A Bientôt!
VIAGEM REALIZADA EM JULHO DE 2009
Amigos, sei que passei muito tempo sem postar, mas é que fui para Bélgica e lá a internet era paga e era cara, por isso esperei voltar para Paris para poder colocar aqui minhas aventuras na terra do Tim-Tim.
Fomos para Bruxelas na segunda-feira, dia 27, de trem. Compramos a passagem do Thalys que é um trem de alta velocidade que faz o trajeto Paris-Bruxelas em 1h22 minutos. Como tínhamos que entregar as chaves do apartamento até 10h e nosso trem só partia as 14h30, ficamos fazendo uma hora no Jardim de Luxembourg, que é bem pertinho da “nossa casa”.
A estação onde se pega o Thalys é a Gare du Nord e ali ficamos esperando o painel de horários dizer qual seria o trem. Ele saiu exatamente no horário, sem atrasar um só minuto!! Coisa de europeu!
Chegamos em Bruxelas na estação Midi e eu sabia que teríamos que pegar outro trem para a gare Central que era mais perto do nosso hotel, só que eu não sabia que a Gare Central também se chamava Louvine e cadê que a gente encontrava onde era a saída do trem? Ficamos alguns minutos rodando e procurando um guichê de informação. Finalmente conseguimos descobrir! Não precisamos pagar esse outro trem, pois a nossa passagem de Paris já dava direito a essa baldeação.
Chegamos a Gare Central e bem ao lado ficava o nosso hotel Ibis, que é bem parecido com o de São Paulo. Fizemos check-in e fomos explorar a cidade.
Qual não foi a nossa surpresa ao descobrirmos o quanto é complicado de se localizar em Bruxelas! O mapa não adianta muito, pois a ruas mudam de nome a cada quarteirão e tudo é muito parecido, o que nos deixa sem ponto de referência. Fomos procurar o Manneken Pis, que é uma estátua símbolo da cidade. Conta uma das lendas que quando Bruxelas estava em guerra um menino apagou uma bomba com o xixi e isso teria salvado a cidade. Existem outras tantas lendas acerca desse menino mijão (manneken pis, ao pé da letra, significa isso mesmo), mas o fato é que a estátua de mais ou menos 50 cm fica em um cantinho da rue de L'Etuve e é uma gracinha. Vários turistas ficam a sua volta para tirar uma foto e conosco não foi diferente...depois de um tempo em Bruxelas a gente acaba se apaixonando por esse menininho...
Depois andando mais um pouco chegamos à Grand Place,que é a praça central do centro histórico de Bruxelas. É lindíssima e abriga o prédio mais lindo que eu já vi na vida, onde funcionava a prefeitura. O prédio tem uma arquitetura tão detalhada que é impossível vê-la em apenas um dia. Ficamos um tempo ali na praça observando a beleza de tudo, extasiadas! Até os postes aqui são ornamentados com flores! Estávamos encantadas com Bruxelas. Ela parecia muito mais bonita do que imaginávamos. Claro que, como nem tudo é perfeito, duas coisas aqui nos incomodaram bastante: a dificuldade de localização e o calçamento das ruas que é todo (veja bem, eu disse TODO) em paralelepípedos.
Acho que agora eu começo a entender por quê é difícil encontrar guias sobre a Bélgica ou mesmo mapas de sua capital. A cidade parece feita de holograma, tudo é igual. Temos sempre a sensação de estarmos passando pelo mesmo lugar. Fora isso, tudo é muito bonito, limpo, as pessoas são simpáticas e o francês daqui é até mais fácil de entender que o de Paris.
A Bientôt!
VIAGEM REALIZADA EM JULHO DE 2009
Assinar:
Postagens (Atom)