Sobre mim

Professora de formação. Viajante de coração.
Meus caminhos pelo mundo são feitos de história, poesia e felicidade. Descubro lugares e me descubro através das viagens.
Como diz o velho ditado: A gente só leva da vida a vida que a gente leva.

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sábado, 8 de agosto de 2009

Dois bate-e-volta na Bélgica

Bonjour!

Esses dias em que estivemos em Bruxelas, aproveitamos para visitar duas cidades próximas que são bem famosas: Antuérpia e Bruges.
Em princípio, eu tinha me programado para irmos de trem a ambas, mas como estávamos achando Bruxelas uma cidade tão difícil em termos de localização (tudo bem, meu senso de direção todo torto também não ajuda), resolvemos fazer esses passeios em excursão, já que aquela empresa de ônibus turístico fazia esse pacote.
O primeiro foi para a Antuérpia, que é uma cidade ainda maior que Bruxelas em termos de tamanho e é a segunda cidade mais importante economicamente para o país. Ali há um grande comércio de diamantes, pois muitos judeus moram na Antuérpia. Visitamos uma loja de diamantes, todos caríssimos, é claro!
Na Antuérpia, outro ponto turístico é a catedral de Notre Dame onde estão três pinturas famosas de Rubens: A ascensão de Maria (1625-1626...



... A subida da cruz (1609-1610)...



...e A descida da cruz (1611-1614)...



Todas belíssimas, assim como a Igreja onde elas estão.


Fomos também na Grand Place da Antuérpia, onde está a Fonte de Brabo.
“Diz a lenda, que um terrível gigante chamado Druoon Antigoon, vivia no rio Scheldt (um rio de importância comercial e estratégica para cidade até hoje)…Sempre que marinheiros se recusavam a pagar o “pedágio” para o gigante, como forma de punição, ele cortava suas mãos. Porém, um soldado romano, Silvius Brabo, heróicamente matou o gigante e jogou sua mão no rio…”
A Fonte retrata isso: o soldado jogando longe a mão do gigante. Aliás, o nome Antuérpia, em flamenco Antwerpen, significa "mão jogada" ("ant"= mão e "werp"= jogar).



Um pouco antes de voltarmos a Bruxelas, passamos no Castelo Steen, atual Museu Marinho… Em holandês, Steen siginifica “rocha” e o castelo ganhou esse nome, pois foi uma dos primeiros prédio a serem feitas de rocha/pedra na Antuérpia. É bem bonito!




O que não gostamos de viajar em excursão é que, como a gente fica com medo de se perder o grupo, ficamos sem muita liberdade para fazer as coisas e acabamos nem indo aos  museus por lá. A viagem foi tranquila e nosso guia falava tudo em 3 línguas: inglês, francês e espanhol. Dava pra entender tudinho!

Dia seguinte fomos para Bruges com grande expectativa, pois todo mundo que eu conheço e que já foi a Bruges fala maravilhas da cidade... sabíamos que só teríamos um guia quando chegássemos lá, contudo esperávamos um guia que falasse as 3 línguas, como o da Antuérpia. Porém, qual não foi a nossa surpresa quando o guia local começou a falar APENAS em inglês!!!! E não éramos só nós duas que não entendíamos não!!! Tinha um grupo com uns 10 chilenos que não falavam absolutamente nada de inglês! No início eles ( e nós também) pediam para o guia traduzir o que ele havia dito para o espanhol, mas ele fazia isso com tanta má vontade que lá pelo meio da excursão eles desistiram. E nós também!
Até porque nem achamos Bruges isso tudo...é uma cidade bonitinha, que lembra um pouco Petrópolis, mas não é lá essas coisas....e o guia não ajudou em nada...Teve uma hora que desistimos de vez e fomos passear sozinhas pela cidade, tirei umas foto da Grand Place de lá, que, nem de longe, chega aos pés da de Bruxelas...tomamos sorvete, vimos uma feira com artesanatos e viemos embora. Tudo estava tão chato que nem tive ânimo para tirar fotos da cidade.
Fiquei com a sensação de ter perdido um dia precioso em Bruxelas...mas fazer o quê? Nem tudo sai como a gente planeja...

A Bientôt!

VIAGEM REALIZADA EM AGOSTO DE 2009

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