Sobre mim

Professora de formação. Viajante de coração.
Meus caminhos pelo mundo são feitos de história, poesia e felicidade. Descubro lugares e me descubro através das viagens.
Como diz o velho ditado: A gente só leva da vida a vida que a gente leva.

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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Viagenzinha à Paquetá (Sendo turista na própria cidade)

Olá, amigos!

No último carnaval, tudo o que eu queria era paz! Queria fugir do burburinho e da confusão da minha rua, onde há uma quadra de escola de samba do Grupo especial do Rio de Janeiro, então eu e meus amigos fomos passear em Paquetá, uma ilha que fica na Baía de Guanabara, a 1h10 do Centro do RJ.
O dia amanheceu chuvoso e até pensamos em desistir do passeio, mas havíamos combinado esse piquenique há mais de um ano e, da última vez que tentamos, nos frustramos por não termos conseguido ir. Então decidimos que uma chuvinha não nos deteria! Pegamos a barca na Praça XV as 10h30 da manhã (4,50 reais a passagem de ida) e concordamos em fazer desse um passeio verdadeiramente delicioso!
Esses aí embaixo são meus amigos na barca. Fizemos uma baguncinha na proa da barca...

...passamos por baixo da Ponte Rio-Niterói que tem 14 km de comprimento e 36 anos de construção...



...e finalmente chegamos à ilha de Paquetá, que tem apenas 400 habitantes fixos, mas que pode chegar a 3000 pessoas nos fins de semana e feriados prolongados...


Logo que chegamos, fomos ao Parque Ecológico de Paquetá, um belo parque com entrada grátis que fica na ponta esquerda da ilha. Ali sentamos em alguns bancos e fizemos nosso piquenique...e, claro, tiramos fotos! Aliás, o lugar, apesar do dia estar nublado, era lindo! E valia a pena tirar fotos com aquele belo cenário ao fundo...
Após a comilança, tínhamos que gastar aquele monte de calorias ingeridas, então resolvemos andar pela ilha. Andamos, andamos e andamos! Não satisfeitos, resolvemos fazer uma pequena trilha que leva a um belo mirante, muito usado pelos namorados. Subimos e apreciamos a linda vista...





Depois que descemos do mirante, continuamos passeando para ver outros pontos turísticos de Paquetá, como a estátua de golfinhos...


...que fica bem em frente à casa que pertenceu a José Bonifácio, o patrono da Independência...


...outro lugar muito bonito foi um caramanchão de pedra que encontramos pelo caminho...


...Há também pedalinhos em forma de cisne para quem quiser se aventurar a pedalar nas águas na Baía de Guanabara. Pessoalmente, eu não aconselho, a não ser que seu sonho de consumo em uma viagem seja voltar para casa com hepatite. Mas que os pedalinhos são lindinhos, isso são!



Foi em Paquetá que Joaquim Manoel de Macedo ambientou seu famoso livro "A moreninha" (que também virou novela da Globo). E assim como a catedral de Notre Dame ficou famosa pelo corcunda Quasímodo ou as ruas de Verona ficaram famosas por serem o cenário dos apaixonados Romeu e Julieta, Paquetá também tem seu local famoso, que salta da literatura para a realidade e que é conhecido como "A pedra da Moreninha", onde a protagonista Carolina espera pelo seu amado Augusto. O autor explica, no livro, a origem de uma fonte de águas cristalinas que teria existido ali até o século XIX. É uma história baseada em uma lenda indígena e também conta a origem do local que é hoje conhecido como "O túnel do Amor"...



...passando por esse pequeno e estreito túnel chega-se à praia conhecida como "Praia da Moreninha"...


...ao lado há uma pequena trilha (mais uma! Pra quem não gosta de trilhas, duas no mesmo dia está de bom tamanho!) que leva ao topo da pedra...



...mas só se chega ao topo, de fato, depois de passar por uma sinistra ponte de madeira que, pelo estado em que se encontra, deve ser do tempo que Joaquim Manoel de Macedo escreveu o livro. Enfim, depois do sacrifício, a vista vale a pena!...




Depois dessa meia-maratona de subidas e descidas, ainda nos faltava ver metade da ilha (e eu que achava que ela era pequena...), então resolvemos fazer um passeio de charrete (50 reais para 40 minutos de passeio. O preço é por passeio e não por pessoa!), aliás, um dos poucos meios de transporte que existem por lá. Ela só compete com o cavalo e a bicicleta, já que carros e ônibus não existem na cidade.
Descobrimos alguns lugares interessantes, com casinhas singelas de varandas floridas...



...pracinhas arborizadas com mesas para jogar damas...



...um cemitério de pássaros...


...e a lenda do baobá, que é uma árvore centenária apelidada de "Maria Gorda". Diz a lenda:
"Sorte por longo prazo
a quem me beija e respeita
Mas sete anos de atraso
a cada maldade a mim feita"


Achamos a cidade toda muito bucólica e interessante, ótima para o passeio de uma tarde, principalmente porque o dia estava relativamente fresco e pudemos passear bastante sem nos cansar muito.


Ás 17h30 há uma barca de volta e foi essa que pegamos. O dia foi muito divertido! É muito bom poder passar um dia feliz com pessoas que eu amo e que sei que me amam também. Amigos são um bem precioso na vida e Deus me brindou com alguns muito especiais! Afinal, amigos são os irmãos que escolhemos!

Até breve!

VIAGEM REALIZADA EM FEVEREIRO DE 2010

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

A emoção vinda por E-mail

Ciao, amigos!

Planeja daqui, planeja de lá e eu aqui às voltas com guias de viagem, revistas sobre viagem, comunidades de viagem no orkut, blogs de viagem, sites de turismo de cidades interessantes, enfim, uma infinidade de informações que serão fundamentais para minha nova empreitada no velho continente.
Mas nada me deixou tão emocionada até agora do que fazer minha reserva em um hotelzinho de Veneza! Pois é...Veneza! Meu sonho em forma de cidade! Há anos sonho em visitá-la, em conhecê-la, em desbravá-la.
Quero andar pelas suas ruas labirínticas e me perder e me achar nessa cidade que é, na minha opinião, a mais romântica do mundo! Quero cruzar seus canais, suas pontes, respirar o aroma de seus mercados, andar de gôndola ouvindo um gondoleiro veneziano cantar desafinado e achar lindo! Quero entrar em suas igrejas, descobrir seus segredos, visitar seus museus e tomar um belline no Harry's Bar!
Quero me sentar ao pôr do sol na piazza San Marco e apenas observar...quero perceber o quanto a vida vale a pena, porque quem vai até Veneza (tenho certeza disso!) descobre que valeu a pena ter vivido para poder testemunhar essa maravilha de cidade e descobre como é simples ser feliz! Quem vai até Veneza deve ter a certeza de que o ser humano ainda tem jeito, pois foi capaz de criar algo tão belo e tão único e de perpetuar essa criação por mais de 1000 anos!
E hoje me senti mais perto de tudo isso quando recebi o email dizendo que minha reserva estava confirmada! Estarei ao lado da Piazza de San Marco que durante tantos anos povoou meu imaginário e me fez sorrir...Não dá para descrever como fiquei emocionada! Sei que parece meio ridículo, porém, para quem acalenta o desejo de conhecer essa cidade há mais de 25 anos, isso significa mais um passo rumo a esse sonho...mais um degrau galgado...em breve terei subido a escada inteira e lá de cima dela (e da Torre do Campanário) irei sorrir e dizer: "Veneza é mesmo tudo o que eu achei que fosse!"

Arrivereci!

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Erros que acontecem...

Hola!!

Finalmente, depois de quase um mês, vou postar sobre minha última viagem a Buenos Aires, em janeiro de 2010. Na verdade, ela foi inesquecível, mas não no bom sentido da palavra e sim no pior de todos os significados: ela foi inesquecível porque eu estava muito mal acompanhada!
E não falo aqui da minha mãe e das minhas tias, que também foram a esse passeio e que são sempre companhias muito agradáveis. Falo de um certo cidadão que tive o desprazer de namorar por alguns meses e que cometi a burrice de levar comigo nessa viagem. O que prometia ser um sonho se tornou meu pior pesadelo!

Enfim, falemos do que interessa...
Buenos Aires continua linda! E quente! Aquele calor seco tão peculiar à cidade portenha. As praças continuam de um verde singular e o céu, de um azul invejável! Alguns monumentos estão sendo restaurados e os argentinos continuam muito simpáticos "con nosostros". Nada tenho a reclamar da cidade que, por duas vezes, me recebeu tão bem! Pelo contrário! Buenos Aires, para mim, é uma cidade que só merece elogios. É claro que ela tem seus problemas, como toda cidade grande, mas ainda preserva aquele ar "europeu" dentro da América do Sul.

Quando estávamos lá, presenciamos a morte de um cantor famoso chamado Sandro, el Gitano. Era uma espécie de Roberto Carlos portenho. A comoção nacional foi grande e ele foi velado no Congresso Nacional, bem perto de onde estávamos hospedados.
Dessa vez fiquei em um hotel de verdade: O Ibis-Congresso. Gosto dessa rede de hotéis. São todos limpos, bem cuidados, com atendimento simpático e, principalmente, bem localizados! Há um outro Ibis na avenida Corrientes ( a "Brodway portenha") bem em frente aos teatros e perto do Obelisco. Acho que, da próxima vez, ficarei lá. É mais movimentado. Não que a localização do Congresso seja ruim. Em absoluto!! Acontece que, à noite, há muitos mendigos e pedintes e eu, como carioca que sou, não quero ter de conviver com essa realidade tão de perto nas minhas viagens, afinal convivo com isso diariamente no bairro onde moro e, infelizmente, nada posso fazer para melhorar a vida dessas pessoas.
Aqui no Rio a gente acaba aprendendo a conviver com essas mazelas socais, o que não impede o carioca de ter cada vez mais medo de sair às ruas à noite...

Mas enfim, voltemos a Buenos Aires!!

Fui a poucos lugares diferentes dos do ano passado, mas três deles me chamaram a atenção:

1- O Museu Hispanoamericamo Fernández Blanco (calle Suipacha, 1422), que conta a história das várias civilizações de língua hispânica na América do Sul e cujo acervo belíssimo (!!) não pode ser fotografado...Tirei apenas fotos do jardim.
Esse museu é muito bonito, fica na Recoleta e se você saltar do metrô na Plaza Itália e tiver um mapa na mão, consegue chegar lá a pé.


2- O Palácio de Águas Corrientes (Avenida Riobamba, 750), que foi construído para ser o reservatório de água da cidade no século XIX e que parece mesmo um palácio visto de fora. Hoje em dia ele funciona como a "Cedae" aqui do Rio de Janeiro, mas vale a pena visitar pois é gratuito. Funciona de segunda a sexta de 9h as 12h e as 11h (segundas, quartas e sextas) há uma visita guiada muito interessante!


3- O museu de Arte do Tigre. Esse era um palácio que foi transformado em museu belíssimo e que só é possível acessar com guia, pois fica muito longe de tudo. Fomos com o Pablo, nosso incrível e simpático guia portenho. Eu já o conhecia desde a outra viagem e, dessa vez, contratei os serviços dele não apenas de guia no passeio do Tigre, mas de translado do aeroporto também. Excelente! Recomendadíssimo!

Pablo Blacher
Buenos Aires Trip
Desde el exterior Cel (54) 911-61471367
Desde Argentina Cel 1561471367
http://www.buenosaires-viajes.com.ar
Para consulta online no MSN: infobuenosairestrip@hotmail.com
(só lembrando que esse blog não recebe nada para fazer propaganda do Pablo, mas como ele é meu amigo e gosto dos serviços dele, faço isso de graça numa boa!)



Uma dica pra quem vai a Buenos Aires no verão:
A cidade agora tem um ônibus turístico, do mesmo estilo que eu peguei na Europa, no qual você pode descer e subir quantas vezes quiser durante o dia. Custa 50 pesos por pessoa para 1 dia e 60 pesos para 2 dias. No entanto, não compensa pegar esse ônibus! Pelo menos, não no verão! As filas são gigantescas e você pode perder até 2 horas esperando nelas. Sinceramente, tempo é o que não se tem para perder em qualquer viagem, portanto não aconselho a pegar esse ônibus, a não ser que sua intenção seja a de fazer o tour completo (em média 3 horas), ter uma visão geral da cidade e de seus pontos turísticos principais e escolher um deles para saltar durante o segundo tour e não pegar mais o ônibus! Caso contrário, é estresse na certa!

Fora esses três lugares diferentes que citei acima, fui aos outros lugares já conhecidos e descritos por mim neste blog: A Floralis Generica; A livraria El Ateneo; o tango do Café Tortoni; A casa Rosada, o Rosedal...lugares que foram muito mais divertidos de serem visitados ano passado sozinha ou com a galera do curso.

Contudo, entre brigas, lágrimas e arrependimentos, acho que consegui extrair o melhor de Buenos Aires que me foi permitido. Até porque a gente só sabe que determinadas pessoas não prestam quando se convive com elas e, principalmente, quando se viaja com elas! Bem que eu li em um dos tantos livros de viagem que "viajar junto com alguém pode consolidar ou destruir um relacionamento". E pode mesmo!

Porém, Buenos Aires estará sempre ali, a 3 horas de distância, pronta para me receber novamente com todo o seu carinho no próximo ano em que eu decidir ir para lá, afinal, sendo tão perto e tão barata, não vai ser difícil eu querer voltar muitas e muitas vezes, principalmente para fazer o que ficou pendente nessa viagem e para ratificar o ditado "antes só do que mal acompanhada", pois de uma coisa eu tenho certeza: mesmo que eu viaje sozinha, serei sempre minha melhor companhia!

Hasta Luego!

VIAGEM REALIZADA EM JANEIRO DE 2010

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Os tetos de Paris

Bonjour!

Acho que nunca olhei tanto para cima quanto nesses dias em que estive em Paris. Em cada lugar que eu entrava me deparava com tetos de tirar o fôlego! O Louvre bateu o record! Em cada sala uma surpresa! E na Gallerie D'Appolon (uma sala enorme da ala Sully) os tetos mais esplêndidos que já vi na vida! Saí de lá com torcicolo e com a sensação de que, ainda que não houvesse nenhum quadro ou escultura dentro do museu, só os seus tetos já seriam a atração!






Salão de Festas do Musée D'Orsay...



Entrada da Basílica e Sacre-Coeur...



O teto modernista do Centro Georges POmpidou...



Pantheón...



A Notre Dame à noite...


O teto do Arco do Triunfo...


Olhar para cima é imperativo em Paris, seja dentro ou fora, pois, ao sairmos desses belos museus, também somos brindados com céu azul e, por vezes, rosa, fazendo com que eu entenda perfeitamente a música cantada por Edith Piaf, "La vie en Rose".



A Bientôt!

VIAGEM REALIZADA EM AGOSTO DE 2009

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

O céu é o limite!


Bonjour!

Eu já sabia disso mesmo antes de viajar, mas depois que eu voltei, tive certeza! Fui picada pelo inseto da viagem! Não consigo mais fazer planos para o futuro sem incluir viagens nesses planos! E a cada viagem que se aproxima e que eu imagino que será a última (pelo menos por algum tempo)já estou planejando outra e outra e outra! Até a lugares que, há pouquíssimo tempo, eu jamais sonhava em conhecer!
Eu tinha a vã ideia de que depois que eu conhecesse os países que me interessavam no mundo (uma lista de 6 ou 7) eu pararia com esse desespero de querer viajar a toda hora, contudo, tenho percebido que essa lista aumenta a cada dia! Agora já são 12 os países que sonho conhecer, e tenho certeza de que daqui a alguns meses eles serão 18 ou 24 e assim por diante!
Até os EUA que nunca haviam entrado na minha lista, já começam a figurar no fim dela através da cidade de Nova York. Em breve é capaz até de países da Ásia estarem ali presentes!

O que eu sei é que tenho de aproveitar essa época em que sou relativamente jovem, tenho tempo e consigo juntar algum dinheiro para realizar esses sonhos mesmo que de forma bem modesta. Sei que isso não vai durar para sempre e sei que sentirei saudades quando essa fase passar, mas uma coisa que eu aprendi com a idade é justamente a aproveitar o dia que estou vivendo, em vez de lamentar o que não consegui viver!

Porém uma das coisas que eu acho mais interessante de viajar é estudar, com antecedência, sobre os lugares para os quais quero ir. Isso faz com que, não só eu saiba evitar certas roubadas nas viagens, como também me faz aproveitar a viagem antes mesmo dela começar de fato, pois a viagem, na verdade, começa quando sonhamos em fazê-la. É ali que ela nasce e, qual feto dentro do útero, ela vai sendo gestada e vai se desenvolvendo até nascer como uma viagem palpável e real!
Dentro dessa metáfora posso dizer que ando muito grávida ultimamente! E acho que são gêmeos!

A Bientôt!

sábado, 19 de setembro de 2009

E o barquinho vai...

Bonjour!

Um dos passeios mais interessantes que fiz em Paris foi o passeio dos Bateaux Mouches. São barcos tipicamente turísticos que dão a volta pelo rio Sena. Existem 3 companhias que fazem o percurso e conheci duas delas: A Bateaux Mouches, que sai da Ponte de L'Alma, pertinho da Torre Eiffel e a Bateaux Parisiens, que sai da Notre Dame. O passeio simples de 1 hora, sem refeição, custa 11 euros e, no verão, os barcos saem a cada 15 minutos e o último sai às 23h.



O dia estava lindo e ensolarado. Aliás, fazia muito calor em Paris nesse dia e resolvemos pegar o barco às 17h, quando, teoricamente, o sol já está mais baixo...lêdo engano! Esquecemos que era verão na Europa e o sol só se põe as 21h30, portanto, às 17h ainda tinha um sol alto no céu! Contudo, a brisa tornava o calor perfeitamente suportável e a paisagem fazia com que a gente se sentisse dentro de um desses filmes de Hollywood.
O barco passa pelos pontos mais conhecidos ao longo do rio. Parace até um tanto banal, lendo assim, mas a sensação de estar em Paris, passeando pelo rio Sena é indescritível! Por mais clichê que possa parecer, é um passeio imprescindível para quem vai à cidade, principalmente para quem vai passar pouco tempo, pois dali dá para se ter uma exata ideia da dimensão da Paris Turística e dá para a gente realmente "ver" Paris! A cada metro a gente vai se deparando com uma paisagem de cartão postal...A Ponte Alexander III...



O Louvre...O Musée D'Orsay...A Conciérgerie...



De repente, surge por trás das árvores a majestosa Notre Dame!


...e para coroar o passeio não poderia faltar o ícone maior: A Torre Eiffel! Vista de todos os ângulos possíveis!

Feito à noite o passeio ganha uma aura ainda mais romântica e é muito bonito ver todos aqueles monumentos iluminados. Não é à toa que Paris é conhecida como cidade-luz! Tudo ali reluz, seja ao sol forte de cinco da tarde ou ao luar que desce mansamente sobre o rio mostrando a lua em plena luz do dia!
Ver Paris de dentro de um cartão postal é senti-la em sua essência, é " acreditar que o mundo é perfeito e que todas as pessoas são felizes", como diria Renato Russo.

A Bientôt!

VIAGEM REALIZADA EM AGOSTO DE 2009

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Uma igreja que me levou a Paris

Bonjour!

Há muitos anos, quando eu ainda era adolescente, me caiu nas mãos um livro de capa dura que era um clássico da literatura mundial: "O corcunda de Notre Dame". Eu começei a ler, um tanto desconfiada, pois naquela época, eu ainda não tinha a paixão que tenho hoje pela literatura e chamar um livro de clássico era algo que, definitivamente, espantaria da leitura qualquer adolescente, minimamente, rebelde.
Contudo, começei a ler o livro e, apesar da linguagem ser um tanto estranha para mim, pois continha palavras difíceis e pouco usadas, à medida que eu ia lendo, ia me apaixonando pela história. Em pouco tempo lá estava eu chorando por Quasímodo e torcendo para que ele conseguisse viver seu amor com Esmeralda, embora eu (mesmo sendo uma adolescente romântica) soubesse que era impossível.
O livro terminou, enxuguei as lágrimas e passei algum tempo absorvendo toda aquela linda história de amor. Depois de alguns anos me peguei estudando sobre a catedral que fora o palco dos protagonistas, descobrindo que ela é uma da catedrais mais antigas de Paris em estilo gótico. Aliás, graças a ela, eu aprendi o que era "estilo gótico".
E foi assim, tomada por esse sentimento quase literário, que fui à Paris esse ano e escolhi ficar hospedada em um apartamento bem perto da Notre Dame.
No primeiro dia, depois de desfazermos as malas, ela foi o primeira coisa que eu quis ver na cidade. Torre Eiffel? Arco do Triunfo? Ah, isso fica para o dia seguinte! O primeiro dia é o dia dela! A igreja que me levou até Paris.
Foi assim, meio sem querer, que nos deparamos com ela, ali, imponente e com todo o seu esplendor! Eu sabia que ela era bonita, mas chegar perto da Notre Dame e observar seus detalhes era algo realmente mágico!


Fomos nos aproximando da entrada, e ali estava o portal que simboliza o juízo final. Simplesmente lindo!


Entramos e, logicamente, como não poderia deixar de ser, ela estava lotada! Um pé direito gigantesco! A nave central tem nada menos que 69 metros de altura! E lá em cima: A Rosácea! Tão famosa quanto Quasímodo, aquele vitral é de deslumbrar qualquer mortal!


Demos uma volta por dentro da Igreja e lá encontramos vitrais de cair o queixo...


...candelabros antigos que, embora não sejam mais usados, ainda estão ali preservados...


...maquetes da Igreja (mais tarde eu viria a descobrir a paixão dos franceses por maquetes de seus monumentos)...


...sem falar na aura de mistério, respeito e serenidade que o lugar passa!
Nos dias em que estive em Paris eu sempre dava um jeito de passar na frente da Notre Dame fosse para onde fosse. E na volta, também!
Acabei tirando foto dela de todos os ângulos possíveis...



....e em todos os horários...


Descobri que Paris foi fundada ali em frente, onde há o "marco zero", que é de onde partem todas as medidas da cidade.


Descobri também que ali na frente era um dos locais preferidos dos artistas de rua exporem sua arte e ganharem um trocado...





No último dia, resolvi encarar os 387 degraus e ir ver os gárgulas de perto! Descobri, inclusive, que isso que chamamos de gárgula, na verdade são "quimeras" e só foram colacadas lá em cima no século XIX.


Os gárgulas mesmo, que são da época da fundação da igreja, são aquelas cabeças usadas para escoar a água e, em tempos de guerra, serviam para despejar óleo quente sobre os inimigos.


A subida não é fácil. A escada é pequena, em formato de caracol e a cada etapa, vai ficando mais e mais estreita. Dei a sorte de ser a última do meu grupo (só se pode subir em grupos de 20 pessoas a cada 10 minutos, pois não há espaço para mais do que isso lá no alto)e isso me permitia subir no ritmo que eu quisesse, pois não havia ninguém atrás de mim. Também me permitia olhar aquela escada com mais calma, tocar nas pedras, observar pelas frestas. A cada etapa vencida, um suspiro de felicidade! São três etapas. A primeira de uns 150 degraus leva até a loja, onde há várias lembrancinhas para serem adquiridas.
A segunda, com mais uns 150 degraus, leva até o meio da Igreja, de onde se tem uma vista belíssima e de onde se pode tirar fotos dos gárgulas (ops, quimeras!).


Ali também pode-se entrar em uma portinha para ver o sino maior, chamado de Emmanuel. Aquele mesmo que Quasímodo tocara até ficar surdo!


Mais uns 87 degraus e chega-se ao topo! Dali pode-se ver toda a cidade. A vista é algo deslumbrante! Principalmente para quem leu o livro!


Olhando para baixo é possível ver a praça de onde Quasímodo salva Esmeralda da morte...


O rio sena está ali também e ao longe, a Torre Eiffel, que obviamente não existia no tempo em que Victor Hugo escreveu seu clássico, mas que se harmoniza perfeitamente com a paisagem. Dali de cima da Notre Dame, no último dia de viagem, eu tinha realmente a sensação de que eu estava em Paris!


Fiquei o máximo de tempo permitido. Tirei fotos. Muitas. Mas também guardei lembranças. Sensações que foto nenhuma seria capaz de registrar. Guardei aquele momento de mergulho no tempo, de mergulho na literatura, de mergulho na minha profissão, de lembrança das aulas de história e de lamento por nunca nenhum professor ter me feito ver a história como ela realmente é: viva!
Guardei aquele momento de alegria por me sentir uma professora competente, por mostrar aos meus alunos que um livro, um simples livro, pode ser capaz de transformar a nossa vida e nos transformar como seres humanos!
Desci daquela torre diferente. Não sei explicar o que mudara, mas algo se modificara. Algo que, um dia, foi sonho, acabara de se tornar realidade e isso trazia um novo sentido a tudo!
Á noite, indo me despedir de Notre Dame, pois seria a última vez que eu iria vê-la nessa viagem, havia um show diferente na frente de seus portões. Duas moças que dançavam dança cigana estavam ali se apresentando. Olhei para a mais morena delas e foi inevitável perceber...era a Esmeralda! Em outro tempo, de outra maneira, mas ela estava ali, fechando um ciclo que eu começara aos 14 anos, quando li pela primeira vez "O corcunda de Notre Dame"...

...Certamente, lá de cima, Quasímodo a estava observando...



A Bientôt!

VIAGEM REALIZADA EM AGOSTO DE 2009

sábado, 5 de setembro de 2009

Como aproveitar Paris gastando pouco

Bonjour!

Que Paris é uma das cidades mais caras do mundo não é novidade pra ninguém, contudo descobri nessa viagem que é muito possível gastar pouco em Paris. Existem programas maravilhosos que podem ser feitos gratuitamente, gastando, no máximo, uma passagem de metrô. Isso sem que você precise se programar para estar na cidade no primeiro domingo do mês, dia em que a maioria dos museus (como o Louvre, por exemplo) é gratuito.
Caso você não tenha dinheiro para subir o Arco do Trinfo, a Torre Eiffel ou mesmo a Notre Dame e queira ter uma visão de Paris de cima, poderá subir as escadas rolantes do Centre Georges Pompidou (metrô Rambuteau) de graça e ver a cidade lá do alto! A vista é linda e você pode observar, ao mesmo tempo, os meus dois monumentos preferidos: a Torre Eiffel e a Notre Dame. Com boa vontade, elas até saem juntas na mesma foto!



Ainda na Rive Droite, vc poderá ir até a Place des Vosges (metrô Saint Paul) para observar gratuitamente aquela bela praça com 36 casas simétricas. Ali, no número 6, morou o escritor Victor Hugo (aquele do "Concunda de Notre Dame", lembra?)  e sua casa se transformou em um museu muito bonito com entrada grátis.



Caso você seja uma pessoa interessada na história da França e, principalmente, na história de Paris, vale a pena dar uma passadinha no Museu Carnavalet, que fica bem pertinho da Place des Vosges. Esse museu, com entrada gratuita, conta a história de Paris e tem o seu segundo andar dedicado à Revolução Francesa, com chaves originais da Bastilha, armas usadas pelo exército de Napoleão, entre outras preciosidades. Reserve algum tempo para esse museu, pois ele não é pequeno.


E caso você queira aproveitar uma rede wi-fi gratuita é só levar o seu laptop para os jardins desse museu.
Se, em vez de museus, você prefere visitar Igrejas, existem muitas em Paris com entrada livre, às vezes você só paga para ver uma parte dela (como a cripta ou o Domo), mas mesmo vendo apenas o que é 0800, vale a pena visitar, ao menos quatro:

1- Notre Dame (metrô Saint Michel)- Esta é, na minha opinião, a igreja mais linda em que eu já entrei na vida! Não apenas por ser bonita, mas porque ela contém toda uma história para os amantes da boa literatura. Foi ali o palco do amor platônico de Quasímodo, o corcunda, pela cigana Esmeralda. Quando se entra na Notre Dame dá quase para sentir a aura desses personagens, que embora sejam fictícios, ganharam ao longo do tempo uma aura de realismo, da mesma forma que Romeu e Julieta.

2- Igreja Saint- Germain-des-Prés (metrô Mabillon)- Esta é a igreja mais antiga de Paris, construída em 990d.C. Descartes está enterrado lá. Mas a graça dessa igreja é observar seu interior escuro e tentar reviver, por alguns segundos,aquele tempo medieval.

3- Igreja de Saint Sulpice (metrô saint-sulpice)- Esta ficou famosa pelo livro do Dan Brow "O código da Vinci", mas, para mim, ela é importante porque foi lá que Victor Hugo se casou. Lá você encontra também murais de Delacroix e, diante da igreja, há uma belíssima fonte.

4- Igreja de Sacre Coeur (metrô Anvers)- É preciso fazer um certo esforço para se chegar lá em cima, pois são várias escadas. Se você não quiser gastar dinheiro com o funicular (1,70 euros para subir e outro tanto para descer), pode respirar fundo e subir os degraus que levam ao topo. De qualquer modo, você não irá se arrepender, pois, além da Basílica (que, segundo um amigo meu, é o "Taj Mahal parisiense"), há ainda a belíssima vista da cidade. Dá para se sentir dentro do filme "O fabuloso destino de Amélie Poulin" sem gastar quase nada! E depois, você pode caminhar um pouco e chegar à Place de Tertre, bem atrás da Sacre Coeur, onde estão vários pintores exibindo sua arte. Mesmo que não se queira (ou não se possa!) comprar nada, é um passeio que vale a pena, afinal, foi ali que grandes pintores, como Renoir e Pissaro, um dia já montaram seus cavaletes.

Pode ser que seu fraco não sejam igrejas e sim jardins. Nesse caso há muito para ver em Paris! A maioria de seus jardins têm entrada gratuita e pode-se ficar ali sentado em uma daquelas cadeiras observando o modo de vida parisiense. os três que recomendo são:

1- Jardin de Tuileries (metrô Tuileries)- Fica ao lado do Louvre. Dele você pode ter uma visão privilegiada, pois estará entre a pirâmide do museu e a Torre Eiffel. Ambiente extremamente agradável, principalmente para um piquenique (contudo, não é permitido sentar no chão, seu piquenique terá de ser feito nas cadeiras do jardim). É montada, nesse jardim, todo ano, uma Roda Gigante e, se vc não estiver com a grana muito apertada, vale a pena dar uma volta. O bilhete custa 6 euros e ela dá 5 voltinhas. A vista é deslumbrante, principalmente ao anoitecer!



2- Jardin de Luxembourg (metrô Luxembourg)- É um ótimo local para passear, ler, ficar observando o tempo...Florido, agradável e, no verão, nos finais de tarde, com alguma sorte, você ainda é surpreendido por algum show gratuito.



3- Jardins do castelo de Versalhes (RER C- Versailles Rive Gauche)- Como você deve ter lido nos post anterior, os Jardins de Versailles são muito bonitos e, se você gosta desse tipo de passeio, recomendo ir até lá tirar umas fotos, fazer um piquenique e passear pela propriedade. Tudo o que você irá gastar é a passagem de RER e o lanche que levar, pois a entrada para os jardins é gratuita.

Para coroar os passeios gratuitos, eu não poderia deixar de falar nela! A torre Eiffel! Não, a entrada da Torre não é gratuita! Mas vê-la de baixo é, cá entre nós, muito mais interessante que subir nela. O metrô mais perto é o Trocadéro ou o RER Champs de mars. Observar aquele monumento gigantesco não custa nada além de uma percepção diferenciada do conceito de beleza. Há muita gente que acha que a torre não passa de um amontoado de ferro...mas com olhos de viajante, aberto à novas culturas, a novos hábitos e a gostos diferentes, certamente você será capaz de se emocionar quando aquele monstro de ferro começar a piscar as 22h!


Há ainda uma infinidade de artistas que mostram sua arte pelas ruas e pontes de Paris. São malabaristas em corda bamba; homens que brincam com fogo; ciganas que apresentam suas danças; rapazes que dão show sobre patins; solitários tocando um triste saxofone ou grupos alegres cantando músicas folclóricas no metrô...enfim, tantos que nem teria como eu colocar todos aqui nesse post. Em geral as pessoas dão algum dinheiro, pois na Europa, tudo isso é valorizado e os artistas conseguem viver apenas da sua arte. Mas, se você não tiver nenhum dinheiro para dar, pode ver os shows que ninguém vai olhar pra vc de cara feia só porque você não contribuiu.
Paris pode ser uma das cidades mais caras da Europa, mas com um bom planejamento ela pode se tornar acessível a todos os bolsos. E o melhor: aproveitando ao máximo toda a essência dessa cidade tão linda!

A Bientôt!

VIAGEM REALIZADA EM AGOSTO DE 2009

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Um castelo sob o sol de Paris

Bonjour!

Uma das visitas que eu tinha muita vontade de fazer quando fosse a Paris era ao Castelo de Versalhes. Havia toda uma questão histórica envolvida, pois eu tinha estudado sobre a Revolução Francesa, em que o povo, revoltado por estar morrendo de fome enquanto sua monarquia vivia sob toda aquela pompa e circunstância, saiu de Paris e marchou até os portões do palácio para tirar satisfações com seu rei. Havia também aquela famosa frase de Maria Antonieta ("Se não têm pão, que comam brioches") que os historiadores juram que ela jamais proferiu; havia o salão dos espelhos ricamente decorado; havia a sala em que o tratado (aquele mesmo, o de Versalhes!) foi assinado, dando fim à primeira guerra mundial; enfim, havia uma infinidade de fatores que me faziam querer conhecer esse lugar que, de casa de caça da família real, se transformara no maior símbolo de ostentação da nobreza da França em meados do século XVI.
E foi assim que, naquela quinta-feira, pela manhã, saímos de casa com direção à História!
Eu já havia me informado como chegar lá, sabia que havia um trem direto e era justamente o RER linha C, com destino a "Versailles Rive Gauche" que deveríamos pegar. Acontece que o metrô de Paris está em obras e o RER que saía da estação Saint Michel (ao lado do nosso ap) não estava operando. Pensei: "E agora? Como faremos para chegar lá?", mas Paris é uma cidade preparada para os turistas e a moça no guichê do metrô nos disse que poderíamos pegar um ônibus bem ali ao lado que nos deixaria na próxima estação de RER após a obra. Detalhe: O tal ônibus era gratuito!
Isso é que é uma cidade preocupada com os turistas!
Bem, pegamos o tal ônibus e de lá, fomos até a estação "Invalides" onde pegamos o RER C- Versailles Rive Gauche, que segundo minhas informações, nos deixaria bem perto do castelo.
A viagem dura em média uns 45 minutos e o trem é confortável, com poltronas acolchoadas, bem diferente dos outros trens RER...
Ao sair da estação é bem simples: basta atravessar no sinal, virar à direita e depois à esquerda na primeira avenida grande (depois de um Hotel Ibis e um Mc Donald's) e voilá! Você já estará na frente do palácio! Aí é só andar até os portões dourados. Logo na entrada há uma estátua do Rei-Sol Louis XIV.




Acontece que justamente naquele dia fazia um calor quase desértico na França! Parecia que tinham aberto a porta do inferno e deixado escapar seu vapor quente! Estava insuportável! A tal ponto de abrirmos nossos guarda-chuvas para tentar fazer alguma sombra! Quando chegamos, nos deparamos com uma fila gigantesca!!!! Embaixo daquele sol de meio dia! Olhamos bem, analisamos a nossa capacidade física e, com dó no coração, desistimos de entrar no palácio! Até porque teríamos de enfrentar duas filas: uma para comprar o ingresso (13,50 euros) e outra para entrar.
Mas não queríamos que a viagem fosse (totalmente) perdida, então fomos passear pelos jardins do castelo...



A visita aos jardins é gratuita e pode-se ter uma vaga ideia da opulência com que os reis viviam...o local é todo planejado e tem várias estátuas em estilo grego.
Mais adiante há um trenzinho (6 euros) que se pode pegar para dar a volta por toda a propriedade. Esse trem te dá a possibilidade de saltar no Petit Trianon; no Grand Trianon ou nos domínios de Maria Antonieta, onde ela simulou ter uma fazenda e brincava de ser camponesa. Depois, para voltar, é só pegar o próximo trem. Contudo, nós não saltamos, apenas demos a volta de trem. O calor estava assando todo mundo que ousasse ficar fora da sombra!





Fizemos um pequeno piquenique antes de irmos embora. Sanduíche, suco e água, que havíamos levado de casa. Passamos na lojinha de souvenirs e compramos uns postais do interior do castelo, já que não tiramos fotos, pois não entramos...voltamos para a estação.
Na volta, por volta de 15h já não havia mais fila para entrar e até pensei que poderíamos, finalmente, entrar, mas o calor nos deixara muito cansadas e acabamos mesmo indo embora. Pegamos o RER para voltar, depois o ônibus até a estação Saint Michel e chegamos em casa com a estranha sensação de termos perdido o melhor da festa...paciência...Versailles fica pra uma próxima visita a Paris...

No entanto, eu descobri uma coisa importante: além de não ter mais fila depois de 15h, o ingresso que custava originalmente 13,50 cai para 10 euros depois desse horário, ou seja, se vc planeja ir a Versalhes no verão europeu, programe-se para ir à tarde, pois certamente irá aproveitar bem mais do que eu...

A Bientôt!

VIAGEM REALIZADA EM AGOSTO DE 2009
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