Bonjour amigos,
Essa postagem vai sem foto mesmo porque meu tempo na internet já vai acabar.
Fui à Catedral de Saint Pierre assistir ao concerto de órgão. Lindo! O rapaz tocou obras de Bach...voei longe até uma certa praia no Rio de Janeiro com concertos de música clássica...ai, ai...
Depois saí para dar uma última voltinha pela cidade já que amanhã devo voltar super cansada do passeio do "trem do chocolate" e talvez nem queira passear.
Genebra não me impressionou. Eu esperava bem mais. É uma cidade muito grande e com pouca coisa para se fazer. Vale a pena apenas para passar dois dias, mais que isso é exagero, a não ser que você queira torná-la uma base para alguns outros passeios!
Os suíços não são tão bonitos como imaginei, aliás, são bem comuns (ou serei eu que estou vendo todos comuns porque meu coração está ocupado?) e há muita gente estranha por aqui. Hoje mesmo vi um cara de idade já, numa bicicleta, bêbado, todo tatuado, sem camisa, com um casaco de couro estilo motoqueiro, uma minissaia plissada colorida e um sapato alto. Visualizou? Pois é...pode rir!
Aqui também tem muitos africanos e árabes, esses estão por toda parte! Impressionante! Paris estava cheia deles e aqui não é diferente.
Percebi que esse bairro onde estou é de pessoas mais humildes e onde se concentram os mendigos e pedintes. Como não saio à noite (aqui só escurece às 22h) não tive problemas, mas escuto da minha janela as brigas, confusões e batidas de carro na madrugada.
Hoje quase fui abordada por um ser, no mínimo, suspeito. Eu estava parada no sinal esperando para atravessar e abri meu mapa. Quando olho, um sujeito estranho com cara de mendigo vem na minha direção fazendo menção de falar alguma coisa. Nem esperei. Fechei o mapa e saí andando! Só ouvi ele dizer em francês: "Espere, brasileira!" pois eu tava com a minha mochila do Brasil. Nem dei ideia! Mal sabe ele que estava lidando com uma carioca acostumada aos mendigos do Rio de Janeiro. Não tenho noção do que ele queria, mas não fiquei para saber...cuidados que se deve ter quando se viaja sozinha.
De um modo geral tem corrido tudo bem, tenho entendido as pessoas (na medida do que meu parco francês permite) e tenho me feito entender. Hoje no trem para Yvoire até conversei uns 10 minutos com uma moça de Marseille! No início foi meio complicado,mas depois deu pra falar...
Creio que vou levar uma bela bagagem cultural dessa viagem, embora eu sinta muita falta da minha família, dos meus amigos e do meu namorado! Espero que a Itália seja mais animada que Genebra. Meu próximo post será de lá, direto de Milão!
A Bientôt!
VIAGEM REALIZADA EM JULHO DE 2010
Imagine este blog como um laboratório de química: são muitas informações, sendo algumas conflitantes, algumas explosivas, algumas sem efeito, mas que no fim, acabam se transformando em um fantástico experimento! Viajar foi, sem dúvida, o melhor experimento da minha vida!
Sobre mim
Professora de formação. Viajante de coração.
Meus caminhos pelo mundo são feitos de história, poesia e felicidade. Descubro lugares e me descubro através das viagens.
Como diz o velho ditado: A gente só leva da vida a vida que a gente leva.
sábado, 24 de julho de 2010
Yvoire, uma cidade medieval
Bonjour, amigos!
Hoje fiz um passeio de trem a Yvoire, uma cidadezinha minúscula que fica no sul da França e faz fronteira com a Suiça. Demora uma hora de trem (não é exatamente um trem, é um ônibus em formato de trem). Fui pela "Trolley et Train Tours" (custo: 49 SF) que sai do Quai du Mont Blanc, beirando o Lac Léman. Aliás, nesse tour eu descobri que esse é o maior lago de água doce da Europa Ocidental!
O passeio é bem gostoso, vai por várias cidadezinhas (essas sim com cara de Suiça!) até chegar em Yvoire, que, como toda cidade medieval, era murada. Tudo é muito pequeno e muito florido. Em 2horas dá tempo de andar por toda a parte murada.
Em 2002, Yvoire representou a França em um concurso e ganhou o troféu de "cidade mais florida e com mais variedade de flores" e realmente, para qualquer lugar que se olhe, só se vê flor! Uma graça!
Passeei bastante e descobri um Labirinto de plantas feito para representar o homem na busca pelo paraíso! São 9 partes. As cinco últimas são as mais interessantes pois cada jardim representa um dos sentidos do ser humano (paladar, olfato, tato, visão e audição) e as plantas ali colocadas tem a ver com isso: no do paladar estão frutas, no do olfato as flores mais cheirosas, no do tato a gente pode tocar nas plantas para sentir sua textura, no da audição está uma fonte com o barulho das águas e no da visão estão as flores mais coloridas que misturam azul, púrpura e todos os seus matizes. É lindo!
Saí de lá feliz com tanta paz! Tirei um milhão de fotos do lugar, comi um crepe e voltei para esperar o trem de volta. Foi um passeio muito interessante, na verdade, acho que foi a melhor coisa que fiz em Genebra até agora. Agora vou sair de novo para ir até a Igreja de Saint Pierre assistir a um concerto. Se, quando eu voltar, meu cartão de 24horas da internet ainda estiver valendo, conto como foi.
A Bientôt!
VIAGEM REALIZADA EM JULHO DE 2010
Hoje fiz um passeio de trem a Yvoire, uma cidadezinha minúscula que fica no sul da França e faz fronteira com a Suiça. Demora uma hora de trem (não é exatamente um trem, é um ônibus em formato de trem). Fui pela "Trolley et Train Tours" (custo: 49 SF) que sai do Quai du Mont Blanc, beirando o Lac Léman. Aliás, nesse tour eu descobri que esse é o maior lago de água doce da Europa Ocidental!
O passeio é bem gostoso, vai por várias cidadezinhas (essas sim com cara de Suiça!) até chegar em Yvoire, que, como toda cidade medieval, era murada. Tudo é muito pequeno e muito florido. Em 2horas dá tempo de andar por toda a parte murada.
Em 2002, Yvoire representou a França em um concurso e ganhou o troféu de "cidade mais florida e com mais variedade de flores" e realmente, para qualquer lugar que se olhe, só se vê flor! Uma graça!
Passeei bastante e descobri um Labirinto de plantas feito para representar o homem na busca pelo paraíso! São 9 partes. As cinco últimas são as mais interessantes pois cada jardim representa um dos sentidos do ser humano (paladar, olfato, tato, visão e audição) e as plantas ali colocadas tem a ver com isso: no do paladar estão frutas, no do olfato as flores mais cheirosas, no do tato a gente pode tocar nas plantas para sentir sua textura, no da audição está uma fonte com o barulho das águas e no da visão estão as flores mais coloridas que misturam azul, púrpura e todos os seus matizes. É lindo!
Saí de lá feliz com tanta paz! Tirei um milhão de fotos do lugar, comi um crepe e voltei para esperar o trem de volta. Foi um passeio muito interessante, na verdade, acho que foi a melhor coisa que fiz em Genebra até agora. Agora vou sair de novo para ir até a Igreja de Saint Pierre assistir a um concerto. Se, quando eu voltar, meu cartão de 24horas da internet ainda estiver valendo, conto como foi.
A Bientôt!
VIAGEM REALIZADA EM JULHO DE 2010
sexta-feira, 23 de julho de 2010
Genebra II, dia de sol!
Bonjour, amigos!
Hoje acordei tarde! Muito tarde! É que dormi mal à noite, pois há muito barulho aqui na rua do albergue, apesar dela ser uma rua que quase não tem trânsito, mas o que tem de criança berrando, adulto falando alto e caminhão de lixo reciclável passando é uma loucura! Enfim, como estou de férias, me dou ao luxo de acordar a hora que meu sono acabar, até porque, como eu estava ficando resfriada, achei melhor descansar um pouco mais.
Quando eu estava saindo do albergue, cruzei com um brasileiro, chamado Giovanni, fazendo check-in e saímos juntos para explorar a cidade. Fomos até a praça principal (se é que ela pode ser chamada assim porque o que mais tem por aqui é praça!) para ver a Catedral de Saint Pierre, uma Igreja de 1150 feita com elementos góticos e romanos, cuja fachada foi baseada no Pantheon romano. Dali continuei meu percurso sozinha, pois o Giovanni queria ir a outros lugares.
Durante a época da Reforma Protestante, essa igreja foi reservada aos cultos da nova religião de Calvino e Genebra acabou se tornando uma cidade protestante. Tanto que existe, ao lado da Igreja, um "Museu da Reforma" que mostra toda a trajetória dos líderes desse movimento religioso aqui na cidade. O lugar é um tanto sinistro, tem bíblias antiquíssimas e várias informações de como os protestantes foram perseguidos naquela época, mas infelizmente não é possível fotografar. O ingresso custou 10 SF (francos suiços) e acho que valeu a pena pela história do lugar.
De lá fui almoçar em um restaurantezinho bem simpático chamado "Chez ma cousine" (6, Place du Bourg-de-Four, Vieille-ville) e comi um delicioso frango com batatas e salada por menos de 20 SF, o que para os padrões suiços, é bem barato.
Voltei andando para o Jardin Anglais e resolvi fazer um passeio de trenzinho que vai beirando o lago (8 SF). Foi bom. O dia estava bonito e deu para tirar boas fotos.
Genebra não se parece muito com aquela Suiça que a gente tem na cabeça, mas é bonitinha. Contudo me arrependi um pouco de ter reservado 4 dias para ficar aqui. Dois seriam suficientes e eu poderia ter passado mais dois em Paris, mas tudo bem...nem sempre os lugares são como a gente gostaria.
As pessoas daqui são muito simpáticas e atenciosas, mas parece uma cidade cosmopolita demais. De qualquer modo, estou aproveitando e amanhã devo fazer um passeio a Yvoire de trem, naquela mesma companhia do trenzinho que andei. Yvoire é uma cidade no sul da França, mas como fica muito perto de Genebra há esse passeio de trem. Espero que seja divertido. E no domingo tem o passeio a Montreux para ir no "trem do chocolate", esse, sim, está sendo ansiosamente aguardado!
Se eu não estiver muito cansada, conto como foi no próprio domingo, senão, só quando eu chegar em Milão na segunda-feira, pois no hotel de lá a internet é grátis.
A Bientôt!
VIAGEM REALIZADA EM JULHO DE 2010
Hoje acordei tarde! Muito tarde! É que dormi mal à noite, pois há muito barulho aqui na rua do albergue, apesar dela ser uma rua que quase não tem trânsito, mas o que tem de criança berrando, adulto falando alto e caminhão de lixo reciclável passando é uma loucura! Enfim, como estou de férias, me dou ao luxo de acordar a hora que meu sono acabar, até porque, como eu estava ficando resfriada, achei melhor descansar um pouco mais.
Quando eu estava saindo do albergue, cruzei com um brasileiro, chamado Giovanni, fazendo check-in e saímos juntos para explorar a cidade. Fomos até a praça principal (se é que ela pode ser chamada assim porque o que mais tem por aqui é praça!) para ver a Catedral de Saint Pierre, uma Igreja de 1150 feita com elementos góticos e romanos, cuja fachada foi baseada no Pantheon romano. Dali continuei meu percurso sozinha, pois o Giovanni queria ir a outros lugares.
Durante a época da Reforma Protestante, essa igreja foi reservada aos cultos da nova religião de Calvino e Genebra acabou se tornando uma cidade protestante. Tanto que existe, ao lado da Igreja, um "Museu da Reforma" que mostra toda a trajetória dos líderes desse movimento religioso aqui na cidade. O lugar é um tanto sinistro, tem bíblias antiquíssimas e várias informações de como os protestantes foram perseguidos naquela época, mas infelizmente não é possível fotografar. O ingresso custou 10 SF (francos suiços) e acho que valeu a pena pela história do lugar.
De lá fui almoçar em um restaurantezinho bem simpático chamado "Chez ma cousine" (6, Place du Bourg-de-Four, Vieille-ville) e comi um delicioso frango com batatas e salada por menos de 20 SF, o que para os padrões suiços, é bem barato.
Voltei andando para o Jardin Anglais e resolvi fazer um passeio de trenzinho que vai beirando o lago (8 SF). Foi bom. O dia estava bonito e deu para tirar boas fotos.
Genebra não se parece muito com aquela Suiça que a gente tem na cabeça, mas é bonitinha. Contudo me arrependi um pouco de ter reservado 4 dias para ficar aqui. Dois seriam suficientes e eu poderia ter passado mais dois em Paris, mas tudo bem...nem sempre os lugares são como a gente gostaria.
As pessoas daqui são muito simpáticas e atenciosas, mas parece uma cidade cosmopolita demais. De qualquer modo, estou aproveitando e amanhã devo fazer um passeio a Yvoire de trem, naquela mesma companhia do trenzinho que andei. Yvoire é uma cidade no sul da França, mas como fica muito perto de Genebra há esse passeio de trem. Espero que seja divertido. E no domingo tem o passeio a Montreux para ir no "trem do chocolate", esse, sim, está sendo ansiosamente aguardado!
Se eu não estiver muito cansada, conto como foi no próprio domingo, senão, só quando eu chegar em Milão na segunda-feira, pois no hotel de lá a internet é grátis.
A Bientôt!
VIAGEM REALIZADA EM JULHO DE 2010
Genebra
Bonjour, amigos!
Estou em Genebra. Cheguei ontem, vinda de Paris, mas antes de contar minhas aventuras em terras suiças, vou narrar meu último dia em Paris. Na quarta-feira eu tinha ficado de me encontrar com o Leo novamente para irmos ao Museu Eugene Delacroix, mas ele se enrolou com a mudança de albergue e acabamos não nos vendo mais. Fui sozinha ao museu. Ele fica em uma pracinha simpática bem atrás da Igreja de Saint Germain des Prés. Na verdade ali foi a casa em que Delacroix viveu nos últimos anos da sua vida. Eu só conhecia uma obra dele (“ A liberdade guiando o povo” que está no Louvre). O Museu é pequeno e tem poucas obras. A maioria são quadros pequenos. Bonitos, mas bem longe da imponência do quadro que eu conhecia.
Saindo de lá, resolvi passar na Igreja de Saint Germain, até porque, ano passado quando estive lá, a bateria da máquina havia acabado e não pude tirar fotos internas.
Eu não me lembrava como essa Igreja era bonita! Ela é a mais antiga de Paris, datada do ano de 900. Fiquei um tempo lá dentro. Acendi até uma vela! Eu, que nem católica sou!! Mas eu tinha lá meus motivos...Tirei fotos e fiquei apreciando o belo órgão que estava tocando. Aliás, estão acontecendo vários concertos em várias Igrejas de Paris nesse mês de julho. Pena que não poderei vê-los.
Depois da Igreja, resolvi flanar um pouco por Paris, afinal estou fazendo uma viagem com calma e com tempo para curtir as cidades sem aquele desespero de “bater ponto” nas principais atrações. Vou indo devagar, no meu ritmo. Vendo um museu aqui, uma igreja ali, um monumento acolá, porém sem pressa. Com tempo para observar as pessoas, os hábitos, ouvir a língua e apreciar o céu.
Foi imbuída por esse espírito que fui parar na beira do Sena, em plena “Paris Plages”. Esse evento acontece já há alguns anos na cidade, sempre entre julho e agosto e é quando a prefeitura coloca areia na beira do rio com cadeiras e guarda-sóis para aqueles que não puderam viajar poderem curtir o mais próximo de uma praia que o parisiense é capaz de chegar. É interessante. Há jogos para as crianças, aulas gratuitas de dança de salão e algumas atividades esportivas. Como era meu último dia na cidade, resolvi sentar em uma daquelas espreguiçadeiras e ficar lendo um pouco. Bem parisiense!
Lá pelas 18h a Renata me ligou para combinarmos de comer alguma coisa. Nos encontramos no metrô Saint Michel e fomos a um simpático restaurante chamado “Le Lutéce” no Blv. Saint Michel mesmo. Uma delícia! Pedimos o prato do dia que era salmão com macarrão e molho de mostarda! Simplesmente de-li-ci-o-so! Mas o melhor estava por vir: a sobremesa! Eu pedi um mil folhas de maçã e a Renata pediu Profiterolis de chocolate. Era de comer rezando!!!!! De lá demos uma volta para ela me mostrar onde ficava uma livraria só com livros de viagem. Um paraíso! Ainda bem que àquela hora ela já estava fechada! Como estava ficando tarde, fui pra casa arrumar minha mala e tentar dormir um pouco já que hoje eu iria viajar cedo.
Fui para a Gare de Lyon de ônibus (número 63 que passa no Blv. Saint Germain bem ao lado da estação de metrô Cluny-La Sorbonne), o que foi bem mais fácil que ir de metrô lotado com mala. Aliás, descobri que 20kg é muita coisa pra carregar, mesmo divididos entre mala e mochila. E o pior é que eu não trouxe absolutamente NADA supérfluo! Impressionante como a gente carrega tralha!
Cheguei na Gare de Lyon e descobri que existem plataformas de trem em cima e embaixo. Naquele quadro em que a gente vê o horário, antes de aparecer qual é o “voie”(plataforma) em que o trem vai parar, primeiro ele mostra um quadrado azul (plataformas de baixo, identificadas por letras) ou um quadrado amarelo (plataformas de cima, identificadas por números). Já sabendo isso, você vai para as plataformas e fica esperando, pois 20 minutos antes do horário do trem sair, aparece a letra ou o número correspondente à plataforma que se deve ir. Fácil.
Entrei no trem, coloquei minha bagagem no local correspondente e sentei no meu lugar. Seriam 3h22 de viagem e eu vim dormindo a maior parte dela. Ao chegar na Gare Cornavin em Genebra, passei no posto de informações turísticas, peguei mapa e um livreto com o que há para fazer na cidade. Aproveitei também para comprar as passagens para Milão e para Montreux.
Saí da Gare em direção ao Albergue “City Hostel Geneva” que fica na rue Ferrier, número 2. É perto da estação. Uns 10 minutos a pé, talvez nem isso, mas carregando 20kg isso parece uma eternidade. O albergue é bonzinho. Limpo, organizado e com vários serviços como internet, lavanderia e telefone público, só que são todos pagos. Tudo aqui é muito caro e é outra moeda, o franco suíço, por isso é preciso fazer câmbio, mas há uma casa de câmbio em cada esquina, com cotações bem variadas.
Saí do albergue e fui dar uma volta pra fazer um reconhecimento do território. Fui até o Jardin Anglais, um parque no centro da cidade que vai beirando o lago, chamado de Lac Léman. Nesse parque há um relógio florido, construído em homenagem à indústria de precisão de Genebra. São 6500 tipos diferentes de plantas.
No Lac Léman fica o “Jet d'eau”, um jato de água que é o símbolo da cidade. É só um chafariz, mas é bem bonito. Pena que o dia hoje estava nublado e chuvoso, mas eu tenho esperança que melhore nos próximos dias.
Depois de tudo, eu estava cansada e voltei para o albergue, até porque, com essa virada de tempo, minha garganta começou a inflamar um pouco. Como eu já sabia que isso iria acontecer, trouxe meu antiinflamatório e estou tomando, portanto, aos leitores desse blog, não se preocupem, estou bem.
Amanhã vou explorar mais a cidade e depois venho contar.
A Bientôt!
VIAGEM REALIZADA EM JULHO DE 2010
Estou em Genebra. Cheguei ontem, vinda de Paris, mas antes de contar minhas aventuras em terras suiças, vou narrar meu último dia em Paris. Na quarta-feira eu tinha ficado de me encontrar com o Leo novamente para irmos ao Museu Eugene Delacroix, mas ele se enrolou com a mudança de albergue e acabamos não nos vendo mais. Fui sozinha ao museu. Ele fica em uma pracinha simpática bem atrás da Igreja de Saint Germain des Prés. Na verdade ali foi a casa em que Delacroix viveu nos últimos anos da sua vida. Eu só conhecia uma obra dele (“ A liberdade guiando o povo” que está no Louvre). O Museu é pequeno e tem poucas obras. A maioria são quadros pequenos. Bonitos, mas bem longe da imponência do quadro que eu conhecia.
Saindo de lá, resolvi passar na Igreja de Saint Germain, até porque, ano passado quando estive lá, a bateria da máquina havia acabado e não pude tirar fotos internas.
Eu não me lembrava como essa Igreja era bonita! Ela é a mais antiga de Paris, datada do ano de 900. Fiquei um tempo lá dentro. Acendi até uma vela! Eu, que nem católica sou!! Mas eu tinha lá meus motivos...Tirei fotos e fiquei apreciando o belo órgão que estava tocando. Aliás, estão acontecendo vários concertos em várias Igrejas de Paris nesse mês de julho. Pena que não poderei vê-los.
Depois da Igreja, resolvi flanar um pouco por Paris, afinal estou fazendo uma viagem com calma e com tempo para curtir as cidades sem aquele desespero de “bater ponto” nas principais atrações. Vou indo devagar, no meu ritmo. Vendo um museu aqui, uma igreja ali, um monumento acolá, porém sem pressa. Com tempo para observar as pessoas, os hábitos, ouvir a língua e apreciar o céu.
Foi imbuída por esse espírito que fui parar na beira do Sena, em plena “Paris Plages”. Esse evento acontece já há alguns anos na cidade, sempre entre julho e agosto e é quando a prefeitura coloca areia na beira do rio com cadeiras e guarda-sóis para aqueles que não puderam viajar poderem curtir o mais próximo de uma praia que o parisiense é capaz de chegar. É interessante. Há jogos para as crianças, aulas gratuitas de dança de salão e algumas atividades esportivas. Como era meu último dia na cidade, resolvi sentar em uma daquelas espreguiçadeiras e ficar lendo um pouco. Bem parisiense!
Lá pelas 18h a Renata me ligou para combinarmos de comer alguma coisa. Nos encontramos no metrô Saint Michel e fomos a um simpático restaurante chamado “Le Lutéce” no Blv. Saint Michel mesmo. Uma delícia! Pedimos o prato do dia que era salmão com macarrão e molho de mostarda! Simplesmente de-li-ci-o-so! Mas o melhor estava por vir: a sobremesa! Eu pedi um mil folhas de maçã e a Renata pediu Profiterolis de chocolate. Era de comer rezando!!!!! De lá demos uma volta para ela me mostrar onde ficava uma livraria só com livros de viagem. Um paraíso! Ainda bem que àquela hora ela já estava fechada! Como estava ficando tarde, fui pra casa arrumar minha mala e tentar dormir um pouco já que hoje eu iria viajar cedo.
Fui para a Gare de Lyon de ônibus (número 63 que passa no Blv. Saint Germain bem ao lado da estação de metrô Cluny-La Sorbonne), o que foi bem mais fácil que ir de metrô lotado com mala. Aliás, descobri que 20kg é muita coisa pra carregar, mesmo divididos entre mala e mochila. E o pior é que eu não trouxe absolutamente NADA supérfluo! Impressionante como a gente carrega tralha!
Cheguei na Gare de Lyon e descobri que existem plataformas de trem em cima e embaixo. Naquele quadro em que a gente vê o horário, antes de aparecer qual é o “voie”(plataforma) em que o trem vai parar, primeiro ele mostra um quadrado azul (plataformas de baixo, identificadas por letras) ou um quadrado amarelo (plataformas de cima, identificadas por números). Já sabendo isso, você vai para as plataformas e fica esperando, pois 20 minutos antes do horário do trem sair, aparece a letra ou o número correspondente à plataforma que se deve ir. Fácil.
Entrei no trem, coloquei minha bagagem no local correspondente e sentei no meu lugar. Seriam 3h22 de viagem e eu vim dormindo a maior parte dela. Ao chegar na Gare Cornavin em Genebra, passei no posto de informações turísticas, peguei mapa e um livreto com o que há para fazer na cidade. Aproveitei também para comprar as passagens para Milão e para Montreux.
Saí da Gare em direção ao Albergue “City Hostel Geneva” que fica na rue Ferrier, número 2. É perto da estação. Uns 10 minutos a pé, talvez nem isso, mas carregando 20kg isso parece uma eternidade. O albergue é bonzinho. Limpo, organizado e com vários serviços como internet, lavanderia e telefone público, só que são todos pagos. Tudo aqui é muito caro e é outra moeda, o franco suíço, por isso é preciso fazer câmbio, mas há uma casa de câmbio em cada esquina, com cotações bem variadas.
Saí do albergue e fui dar uma volta pra fazer um reconhecimento do território. Fui até o Jardin Anglais, um parque no centro da cidade que vai beirando o lago, chamado de Lac Léman. Nesse parque há um relógio florido, construído em homenagem à indústria de precisão de Genebra. São 6500 tipos diferentes de plantas.
No Lac Léman fica o “Jet d'eau”, um jato de água que é o símbolo da cidade. É só um chafariz, mas é bem bonito. Pena que o dia hoje estava nublado e chuvoso, mas eu tenho esperança que melhore nos próximos dias.
Depois de tudo, eu estava cansada e voltei para o albergue, até porque, com essa virada de tempo, minha garganta começou a inflamar um pouco. Como eu já sabia que isso iria acontecer, trouxe meu antiinflamatório e estou tomando, portanto, aos leitores desse blog, não se preocupem, estou bem.
Amanhã vou explorar mais a cidade e depois venho contar.
A Bientôt!
VIAGEM REALIZADA EM JULHO DE 2010
quarta-feira, 21 de julho de 2010
Brasileiros em Paris - parte II
Bonjour, amigos!
Hoje eu e o Leo fomos ao Musée de l'armée, onde estão as armaduras e todo aparato de guerra desde a Idade Média. É um acervo que impressiona, mas o que impressiona mais é ver esse culto à guerra. Tiramos umas fotos bonitas do lado de fora, principalmente do Dôme, a cúpula do local onde está o túmulo de Napoleão, que também fomos ver. É imponente. O local é bem bonito. Napoleão tinha um ego tão grande que há uma estátua dele vestido de imperador Romano e no chão está escrito: "Napoleão, Rei de Roma".
De lá fomos até a Torre Eiffel. Não para subi-la porque nunca mais pretendo enfrentar aquela fila enorme, mas para apreciarmos a beleza e a grandiosidade do monumento em si. É linda! Tiramos fotos de vários ângulos: do Champs de Mars, que fica atrás dela, do Trocadéro, que fica ao lado, de cima, de baixo, enfim...é um monumento realmente belo e merece toda fama que tem. Ficamos um tempo embaixo da Torre, num parquezinho, conversando. O melhor de viajar muito tempo é que não há aquela urgência de ver tudo. Há tempo para conversar, para passear sem destino, para curtir Paris.
Saindo de lá fomos até o Arco o Triunfo, que é perto, para tirarmos umas fotos, pois esse é outro que não pretendo voltar a subir. São 284 degraus! Mas vê-o de perto já é o suficiente.
Depois fomos ao mercado comprar algumas coisas pois havíamos marcado com a Renata de fazermos um programa tipicamente parisiense: um piquenique na beira do Sena! E escolhemos nada menos que um local bem na frente da Notre Dame! Me senti francesa comendo queijo em frente a minha Igreja favorita e conversando com os amigos. Foi uma delícia! Saímos de lá, passamos na frente da Igreja pra tirar umas fotos (lógico!) e cada um seguiu seu rumo.
O dia foi ótimo! Pessoas agradáveis e divertidas e uma Paris belíssima para a qual eu sempre quero voltar!
A Bientôt!
VIAGEM REALIZADA EM JULHO DE 2010
Hoje eu e o Leo fomos ao Musée de l'armée, onde estão as armaduras e todo aparato de guerra desde a Idade Média. É um acervo que impressiona, mas o que impressiona mais é ver esse culto à guerra. Tiramos umas fotos bonitas do lado de fora, principalmente do Dôme, a cúpula do local onde está o túmulo de Napoleão, que também fomos ver. É imponente. O local é bem bonito. Napoleão tinha um ego tão grande que há uma estátua dele vestido de imperador Romano e no chão está escrito: "Napoleão, Rei de Roma".
De lá fomos até a Torre Eiffel. Não para subi-la porque nunca mais pretendo enfrentar aquela fila enorme, mas para apreciarmos a beleza e a grandiosidade do monumento em si. É linda! Tiramos fotos de vários ângulos: do Champs de Mars, que fica atrás dela, do Trocadéro, que fica ao lado, de cima, de baixo, enfim...é um monumento realmente belo e merece toda fama que tem. Ficamos um tempo embaixo da Torre, num parquezinho, conversando. O melhor de viajar muito tempo é que não há aquela urgência de ver tudo. Há tempo para conversar, para passear sem destino, para curtir Paris.
Saindo de lá fomos até o Arco o Triunfo, que é perto, para tirarmos umas fotos, pois esse é outro que não pretendo voltar a subir. São 284 degraus! Mas vê-o de perto já é o suficiente.
Depois fomos ao mercado comprar algumas coisas pois havíamos marcado com a Renata de fazermos um programa tipicamente parisiense: um piquenique na beira do Sena! E escolhemos nada menos que um local bem na frente da Notre Dame! Me senti francesa comendo queijo em frente a minha Igreja favorita e conversando com os amigos. Foi uma delícia! Saímos de lá, passamos na frente da Igreja pra tirar umas fotos (lógico!) e cada um seguiu seu rumo.
O dia foi ótimo! Pessoas agradáveis e divertidas e uma Paris belíssima para a qual eu sempre quero voltar!
A Bientôt!
VIAGEM REALIZADA EM JULHO DE 2010
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Paris- Monumentos,
Paris- Museus
Brasileiros em Paris
Bonjour, amigos!
Céu azul e dia quente em Paris! Hoje de manhã fui encontrar o Leonardo em frente ao Louvre. Ele é um brasileiro que eu conheci numa comunidade do orkut e que estaria em Paris na mesma época que eu, então resolvemos nos encontrar para passearmos juntos. Foi ótimo! Nos encontramos em frente a Porte de Lyons que é a última entrada do Louvre e a mais vazia pois só é possível entrar se você já tiver o bilhete. Como havíamos comprado o Paris Museum Passe (o passe cultural de Paris, que dá direito à entrada em vários museus e monumentos) entramos sem fila.
Que maravilha poder ir apenas "passear no Louvre" sem aquele desespero de ter de ir de uma obra famosa a outra para poder ver tudo! Tanto que passamos pela sala da Monalisa e nem entramos. Eu já havia visto da outra vez e ele também. Fomos andando sem destino, sem olhar mapa, sem nada. Só observando as belezas concentradas no maior museu do planeta.
De lá fomos almoçar numa rua ao lado do museu. Comida grega. Deliciosa e muito bem servida. O local chamava-se "Chez Alexandre". Já abastecidos fomos passeando pelo Sena e tirando fotos. Liguei para a Renata, uma outra brasileira também do orkut, que está fazendo curso de francês aqui em Paris e marcamos de nos encontrar para fazer um passeio de barco. Já que eu e o Leo estávamos no caminho, resolvemos ir andando mesmo até o cais do Bateaux. Longe. Mas nem sentimos porque conversando tudo é mais fácil. Como chegamos cedo, fomos catar um local que vendesse sorvete. Que dificuldade! A região do Chaps Elysées é muito chique e não tem esse tipo de iguaria mais popular. Finalmente achamos um restaurante chamado "Paradis des fruits" e entramos. Tinha sorvete artesanal. Caríssimo (6 euros!), mas foi o melhor sorvete que já tomei na minha vida (até agora porque dizem q os da Itália são imbatíveis)!! Valeu cada centavo!!!
Depois encontramos a Renata e fizemos o passeio de barco. Foi ótimo! Conversamos, rimos e nos divertimos muito. É engraçado como brasileiro quando se junta fora do país em menos e 1 hora vira amigo de infância!
Ao terminarmos o passeio, pegamos o metrô e descemos na Chatelêt onde resolvemos comer "moules frites" (mexilhões com fritas). É um prato tipicamente belga, mas ano passado, quando estive na Bélgica, não tive coragem de comer. Como o Leo e a Renata gostavam, resolvi experimentar. É bom, mas não sei se comeria de novo.
De lá cada um tomou seu rumo e como eu estava perto de casa, voltei a pé. Uns 10 minutos andando. Eram 23h30 e as ruas estavam cheias. Pessoas tirando foto, tudo tranquilo. Acho que para uma carioca acostumada com tanta violência no RJ tudo aqui parece muito calmo mesmo.
O dia foi bem gostoso! Fiquei feliz por ter encontrado os dois. Pessoas agradáveis, simpáticas e divertidas.
A Bientôt!
VIAGEM REALIZADA EM JULHO DE 2010
Céu azul e dia quente em Paris! Hoje de manhã fui encontrar o Leonardo em frente ao Louvre. Ele é um brasileiro que eu conheci numa comunidade do orkut e que estaria em Paris na mesma época que eu, então resolvemos nos encontrar para passearmos juntos. Foi ótimo! Nos encontramos em frente a Porte de Lyons que é a última entrada do Louvre e a mais vazia pois só é possível entrar se você já tiver o bilhete. Como havíamos comprado o Paris Museum Passe (o passe cultural de Paris, que dá direito à entrada em vários museus e monumentos) entramos sem fila.
Que maravilha poder ir apenas "passear no Louvre" sem aquele desespero de ter de ir de uma obra famosa a outra para poder ver tudo! Tanto que passamos pela sala da Monalisa e nem entramos. Eu já havia visto da outra vez e ele também. Fomos andando sem destino, sem olhar mapa, sem nada. Só observando as belezas concentradas no maior museu do planeta.
De lá fomos almoçar numa rua ao lado do museu. Comida grega. Deliciosa e muito bem servida. O local chamava-se "Chez Alexandre". Já abastecidos fomos passeando pelo Sena e tirando fotos. Liguei para a Renata, uma outra brasileira também do orkut, que está fazendo curso de francês aqui em Paris e marcamos de nos encontrar para fazer um passeio de barco. Já que eu e o Leo estávamos no caminho, resolvemos ir andando mesmo até o cais do Bateaux. Longe. Mas nem sentimos porque conversando tudo é mais fácil. Como chegamos cedo, fomos catar um local que vendesse sorvete. Que dificuldade! A região do Chaps Elysées é muito chique e não tem esse tipo de iguaria mais popular. Finalmente achamos um restaurante chamado "Paradis des fruits" e entramos. Tinha sorvete artesanal. Caríssimo (6 euros!), mas foi o melhor sorvete que já tomei na minha vida (até agora porque dizem q os da Itália são imbatíveis)!! Valeu cada centavo!!!
Depois encontramos a Renata e fizemos o passeio de barco. Foi ótimo! Conversamos, rimos e nos divertimos muito. É engraçado como brasileiro quando se junta fora do país em menos e 1 hora vira amigo de infância!
Ao terminarmos o passeio, pegamos o metrô e descemos na Chatelêt onde resolvemos comer "moules frites" (mexilhões com fritas). É um prato tipicamente belga, mas ano passado, quando estive na Bélgica, não tive coragem de comer. Como o Leo e a Renata gostavam, resolvi experimentar. É bom, mas não sei se comeria de novo.
De lá cada um tomou seu rumo e como eu estava perto de casa, voltei a pé. Uns 10 minutos andando. Eram 23h30 e as ruas estavam cheias. Pessoas tirando foto, tudo tranquilo. Acho que para uma carioca acostumada com tanta violência no RJ tudo aqui parece muito calmo mesmo.
O dia foi bem gostoso! Fiquei feliz por ter encontrado os dois. Pessoas agradáveis, simpáticas e divertidas.
A Bientôt!
VIAGEM REALIZADA EM JULHO DE 2010
segunda-feira, 19 de julho de 2010
Dia de ir ao Teatro em Paris
Bonjour, amigos!
O dia amanheceu lindo hoje! Céu azul sem uma nuvem, sol e uma temperatura super agradável de uns 25 graus. O ar está seco e meu nariz as vezes sangra um pouco, mas sei que isso é normal. Foi assim da outra vez. Basta eu beber muita água que logo me acostumo a esse tempo mais seco.
Hoje pela manhã fui ao Musée des Arts et Metiers, um museu super interessante com os inventos da humanidade ao longo dos séculos. Desde a bússola e o astrolábio até o primeiro satélite lançado no espaço. Gostei muito! Fiquei espantada como esse museu estava vazio! Havia momentos em que só estava eu na sala! Acho que os turistas não se interessam muito por ciência ou não têm conhecimento desse museu...
O que mais me encantou foi o laboratório de Lavoisier (aquele que disse que "nada se cria, tudo de transforma") pois ali estão os objetos que ele usou de verdade! Também gostei de ver as primeiras câmeras dos irmãos Lumiére, que invetaram o cinema! Foi um passeio bem educativo!
Saindo de lá, resolvi comer algo e, ao passar pela Notre Dame, vi um restaurantezinho chamado "Quasimodo"! Claro que tive que parar e comer lá! Um delicioso macarrão a bolonhesa com suco de maçã.
Como eu estava ao lado da Notre Dame e tinha comprado o Paris Museum Pass(aquele passe cultural que dá direito a entrada em museus e monumentos) resolvi visitar a Crypta arqueológica. Paris foi fundada ali por uma tribo chamada Parisii no século I d.c. Ali estão os vestígios de uma cidade em estilo Romano com muralhas, esgotos e tudo o mais que era inovação naquela época. Foi um passeio bem interessante.
Depois eu tive de vir para casa me arrumar pois havia comprado ingresso para assistir a peça "Romeu e Julieta" em um teatro lá perto da Torre. Resolvi ir de RER em vez de metrô e, claro, me perdi! As estações de RER são muito confusas e têm pouca indicação de placas. Acabei pegando o trem para o lado errado. Depois pedi informação a uma mocinha que me indicou como eu deveria fazer e acertei, só que a essas alturas, cheguei atrasada ao teatro! Achei que eles nem iam me deixar entrar, mas deixaram e pude assisir a peça que era super alternativa. Apenas 3 atores se revezavam nos papéis de todos os personagens. Tinha hora em que eles cantavam e dançavam. Foi muito divertida, e apesar de eu não ter entendido nem metade do que eles diziam, adorei! Até chorei no final! Foi uma experiência única ir ao teatro em Paris!
Ao sair, ainda era cedo e como eu estava ao lado da Ponte de l'Alma (de onde saem os Bateaux mouches) resolvi fazer um passeio de barco pelo Sena. Passei a viagem inteira ouvindo MP3 e sentindo o vento batendo no rosto. Foi muito bom! Deu uma paz!
Depois de 1 hora de passeio ao lado de uns 500 japoseses que fotografavam até o bote salva-vidas, saí de lá mais leve e voltei para casa de metrô.
O dia foi bom e apesar de eu estar sentindo muita saudade de todos no Brasil, estou feliz.
A bientôt!
VIAGEM REALIZADA EM JULHO DE 2010
O dia amanheceu lindo hoje! Céu azul sem uma nuvem, sol e uma temperatura super agradável de uns 25 graus. O ar está seco e meu nariz as vezes sangra um pouco, mas sei que isso é normal. Foi assim da outra vez. Basta eu beber muita água que logo me acostumo a esse tempo mais seco.
Hoje pela manhã fui ao Musée des Arts et Metiers, um museu super interessante com os inventos da humanidade ao longo dos séculos. Desde a bússola e o astrolábio até o primeiro satélite lançado no espaço. Gostei muito! Fiquei espantada como esse museu estava vazio! Havia momentos em que só estava eu na sala! Acho que os turistas não se interessam muito por ciência ou não têm conhecimento desse museu...
O que mais me encantou foi o laboratório de Lavoisier (aquele que disse que "nada se cria, tudo de transforma") pois ali estão os objetos que ele usou de verdade! Também gostei de ver as primeiras câmeras dos irmãos Lumiére, que invetaram o cinema! Foi um passeio bem educativo!
Saindo de lá, resolvi comer algo e, ao passar pela Notre Dame, vi um restaurantezinho chamado "Quasimodo"! Claro que tive que parar e comer lá! Um delicioso macarrão a bolonhesa com suco de maçã.
Como eu estava ao lado da Notre Dame e tinha comprado o Paris Museum Pass(aquele passe cultural que dá direito a entrada em museus e monumentos) resolvi visitar a Crypta arqueológica. Paris foi fundada ali por uma tribo chamada Parisii no século I d.c. Ali estão os vestígios de uma cidade em estilo Romano com muralhas, esgotos e tudo o mais que era inovação naquela época. Foi um passeio bem interessante.
Depois eu tive de vir para casa me arrumar pois havia comprado ingresso para assistir a peça "Romeu e Julieta" em um teatro lá perto da Torre. Resolvi ir de RER em vez de metrô e, claro, me perdi! As estações de RER são muito confusas e têm pouca indicação de placas. Acabei pegando o trem para o lado errado. Depois pedi informação a uma mocinha que me indicou como eu deveria fazer e acertei, só que a essas alturas, cheguei atrasada ao teatro! Achei que eles nem iam me deixar entrar, mas deixaram e pude assisir a peça que era super alternativa. Apenas 3 atores se revezavam nos papéis de todos os personagens. Tinha hora em que eles cantavam e dançavam. Foi muito divertida, e apesar de eu não ter entendido nem metade do que eles diziam, adorei! Até chorei no final! Foi uma experiência única ir ao teatro em Paris!
Ao sair, ainda era cedo e como eu estava ao lado da Ponte de l'Alma (de onde saem os Bateaux mouches) resolvi fazer um passeio de barco pelo Sena. Passei a viagem inteira ouvindo MP3 e sentindo o vento batendo no rosto. Foi muito bom! Deu uma paz!
Depois de 1 hora de passeio ao lado de uns 500 japoseses que fotografavam até o bote salva-vidas, saí de lá mais leve e voltei para casa de metrô.
O dia foi bom e apesar de eu estar sentindo muita saudade de todos no Brasil, estou feliz.
A bientôt!
VIAGEM REALIZADA EM JULHO DE 2010
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domingo, 18 de julho de 2010
Paris está mesmo diferente ou serei eu?
Bonjour, amigos!
São 5h da manhã e acordei cedo, por isso vou escrever como foi minha viagem!
O voo saiu do RJ um pouco atrasado porque quando a gente estava para decolar caiu um pé d'água e o piloto informou que ia esperar o mal tempo passar (ainda bem!). Apesar dessa chuva, o voo foi super tranquilo, sem turbulências. Tanto que passei a maior parte dele em pé no fundo do avião. Ficar 11h sem ter o que fazer, sem ter com quem conversar e sem conseguir dormir é a pior parte da viagem!
Mas chegamos bem a Paris que nos recebeu com sol e temperatura agradável. Dessa vez eu desembarquei em um terminal diferente do ano passado e não precisei pegar o trem para buscar as bagagens. Contudo, antes de chegar na imigração o terminal foi interditado por causa de uma ameaça de bomba. É que havia uma bagagem abandonada e os seguranças do aeroporto, nesses tempos loucos que estamos vivendo, acharam poderia ser uma bomba. Ficamos quase meia hora esperando, um monte de gente perdeu suas conexões e eu tava preocupada com o David me esperando.
Quando liberararam todo mundo, lá fui eu passar pelo controle de passaporte e, por conta desse incidente, eles estavam controlando tudo! Perguntaram quanto tempo eu ia ficar, pediram minha passagem de volta, quiseram ver as reservas que eu tinha feito em TODOS os hotéis, enfim, o moço carimbou meu passaporte e eu pude ir buscar minha mala que já estava rodando na esteira há tempos.
Fiquei feliz ao ver o David, afinal, é bom ser recepcionada por um amigo em Paris. Ele me trouxe ao apartamento que é uma gracinha, super ajeitadinho e funcional. A dona, Victoria, é muito simpática e nos explicou o funcionamento de tudo (até que meu francês não está tão enferrujado, entendi quase tudo e o que não entendi o David traduziu pra mim!). Ela é tão gente boa que abasteceu o apto com vinho, biscoitos, café e achocolatado.
Depois de ajeitar tudo saí para ir a Gare de Lyon buscar minha passagem para Genebra, pois eu a comprei pela internet mas tinha que imprimir. Peguei o metrô que estava lotado!! Um inferno! Fiquei pensando no dia que eu tivesse de ir com mala como seria...medo!
Tive uma certa dificuldade para entender o funcionamento daquelas máquinas que imprimem o bilhete e pedi ajuda. Conseguido isso, resolvi voltar de ônibus (63) e foi uma decisão acertada porque é muito mais fácil e tranquilo! Foi a primeira vez que andei de ônibus comum em Paris e adorei! É bem diferente dos nossos!
Como eu não havia dormido no avião, estava morrendo de sono e resolvi voltar pra casa para descansar um pouco. Passei no supermercado para comprar créditos para meu chip de celular francês e comprar o jantar e dormi umas 3 horas.
Revigorada, resolvi sair para passear e fui até a belíssima Notre Dame (que a essa hora estava fechada), mas tirei lindas fotos de seu exterior e fui ao parque que existe ao lado dela e onde eu não tinha ido ano passado. Tirei fotos de ângulos que eu ainda não havia visto. Linda!!
De lá eu queria ir ao Jardin des Tuileries, mas com esse meu senso de direção apurado, acabei me perdendo pelas ruas de dentro e dando mais volta que o necessário. Foi bom porque vi lindas esquinas, ruas pelas quais eu nunca tinha passado e uma população bem diferente da do ano passado. Aliás, Paris está bem diferente (ou serão meus olhos?) e bem mais cara que ano passado (quem disse que na Europa não tem inflação???). Tudo aumentou: o preço do metrô, o preço do crepe, o preço do ingresso na Roda Gigante. Esse, aliás, aumentou muito porque ano passado ela dava o dobro de voltas que deu esse ano. Mas tudo bem. Estou em Paris e tenho que aproveitar.
Esse ano eu vi o Jardin de Tuileries com outros olhos. Não havia reparado antes em tantas estátuas em estilo grego. É quase um museu a céu aberto! Lindo!
De lá fui a Place de la Concorde, mas estava em reforma e não pude tirar boas fotos.
Lá pelas 22h começou a anoitecer e eu estava bem cansada. Voltei pra casa, fiz meu jantar, tomei banho e dormi pensando em como essa viagem está sendo diferente. Não apenas diferente da do ano passado, mas diferente do que eu planejei. Acho que meu coração ficou no RJ...
A bientôt!
VIAGEM REALIZADA EM JULHO DE 2010
São 5h da manhã e acordei cedo, por isso vou escrever como foi minha viagem!
O voo saiu do RJ um pouco atrasado porque quando a gente estava para decolar caiu um pé d'água e o piloto informou que ia esperar o mal tempo passar (ainda bem!). Apesar dessa chuva, o voo foi super tranquilo, sem turbulências. Tanto que passei a maior parte dele em pé no fundo do avião. Ficar 11h sem ter o que fazer, sem ter com quem conversar e sem conseguir dormir é a pior parte da viagem!
Mas chegamos bem a Paris que nos recebeu com sol e temperatura agradável. Dessa vez eu desembarquei em um terminal diferente do ano passado e não precisei pegar o trem para buscar as bagagens. Contudo, antes de chegar na imigração o terminal foi interditado por causa de uma ameaça de bomba. É que havia uma bagagem abandonada e os seguranças do aeroporto, nesses tempos loucos que estamos vivendo, acharam poderia ser uma bomba. Ficamos quase meia hora esperando, um monte de gente perdeu suas conexões e eu tava preocupada com o David me esperando.
Quando liberararam todo mundo, lá fui eu passar pelo controle de passaporte e, por conta desse incidente, eles estavam controlando tudo! Perguntaram quanto tempo eu ia ficar, pediram minha passagem de volta, quiseram ver as reservas que eu tinha feito em TODOS os hotéis, enfim, o moço carimbou meu passaporte e eu pude ir buscar minha mala que já estava rodando na esteira há tempos.
Fiquei feliz ao ver o David, afinal, é bom ser recepcionada por um amigo em Paris. Ele me trouxe ao apartamento que é uma gracinha, super ajeitadinho e funcional. A dona, Victoria, é muito simpática e nos explicou o funcionamento de tudo (até que meu francês não está tão enferrujado, entendi quase tudo e o que não entendi o David traduziu pra mim!). Ela é tão gente boa que abasteceu o apto com vinho, biscoitos, café e achocolatado.
Depois de ajeitar tudo saí para ir a Gare de Lyon buscar minha passagem para Genebra, pois eu a comprei pela internet mas tinha que imprimir. Peguei o metrô que estava lotado!! Um inferno! Fiquei pensando no dia que eu tivesse de ir com mala como seria...medo!
Tive uma certa dificuldade para entender o funcionamento daquelas máquinas que imprimem o bilhete e pedi ajuda. Conseguido isso, resolvi voltar de ônibus (63) e foi uma decisão acertada porque é muito mais fácil e tranquilo! Foi a primeira vez que andei de ônibus comum em Paris e adorei! É bem diferente dos nossos!
Como eu não havia dormido no avião, estava morrendo de sono e resolvi voltar pra casa para descansar um pouco. Passei no supermercado para comprar créditos para meu chip de celular francês e comprar o jantar e dormi umas 3 horas.
Revigorada, resolvi sair para passear e fui até a belíssima Notre Dame (que a essa hora estava fechada), mas tirei lindas fotos de seu exterior e fui ao parque que existe ao lado dela e onde eu não tinha ido ano passado. Tirei fotos de ângulos que eu ainda não havia visto. Linda!!
De lá eu queria ir ao Jardin des Tuileries, mas com esse meu senso de direção apurado, acabei me perdendo pelas ruas de dentro e dando mais volta que o necessário. Foi bom porque vi lindas esquinas, ruas pelas quais eu nunca tinha passado e uma população bem diferente da do ano passado. Aliás, Paris está bem diferente (ou serão meus olhos?) e bem mais cara que ano passado (quem disse que na Europa não tem inflação???). Tudo aumentou: o preço do metrô, o preço do crepe, o preço do ingresso na Roda Gigante. Esse, aliás, aumentou muito porque ano passado ela dava o dobro de voltas que deu esse ano. Mas tudo bem. Estou em Paris e tenho que aproveitar.
Esse ano eu vi o Jardin de Tuileries com outros olhos. Não havia reparado antes em tantas estátuas em estilo grego. É quase um museu a céu aberto! Lindo!
De lá fui a Place de la Concorde, mas estava em reforma e não pude tirar boas fotos.
Lá pelas 22h começou a anoitecer e eu estava bem cansada. Voltei pra casa, fiz meu jantar, tomei banho e dormi pensando em como essa viagem está sendo diferente. Não apenas diferente da do ano passado, mas diferente do que eu planejei. Acho que meu coração ficou no RJ...
A bientôt!
VIAGEM REALIZADA EM JULHO DE 2010
quarta-feira, 9 de junho de 2010
Mais uma dose? É claro que eu tou afim!
Olá, amigos!
Falta pouco mais de 1 mês para eu iniciar minha big trip e estou aqui terminando os planejamentos e preparativos...tantas leituras, tantas anotações, tantas dicas...e eu tendo que resumir tudo em um caderninho para levar. Tarefa difícil! Decidi que vou levar apenas (?) três guias de viagem: um de Paris, que é a cidade em que passarei mais tempo; um de Veneza, que a segunda cidade em que passarei mais tempo e um de Roma, que a cidade com mais atrações para serem vistas por metro quadrado e preciso de um guia para, literalmente, não me perder em meio a tantos monumentos!
Contudo, as outras cidades por onde passarei também tem lá suas especificidades, suas atrações, museus, monumentos, praças, igrejas e restaurantes e fiz um resuminho ( um resumão!) de "o que fazer" em cada uma delas. Com detalhes.
Fiquei lendo alguns depoimentos de pessoas que viajaram para os mesmos lugares que pretendo ir e vi que a maioria não faz esse tipo de planejamento tão detalhado. Grande parte das pessoas escolhe o destino e, ao chegar nele, passa no posto de informações turísticas, pega um mapa, um guias das principais atrações e vai...na fé!
Acho todo esse desprendimento até bonito, mas não consigo ser assim! Preciso planejar meu roteiro dia a dia! Saber o que abre em que dia da semana, até que horas fica aberto, qual o metrô mais próximo e em que restaurante vale a pena comer. É bem verdade que, geralmente, só sigo metade do meu roteiro a risca. A outra metade acaba ficando de lado em meio às descobertas do momento, mas acho que justamente é essa a melhor parte, porque, ao fazer um roteiro, posso me dar ao luxo de não segui-lo se eu não quiser! Certamente se eu não o fizesse, me sentiria perdida.
Sei que sou uma pessoa metódica. Mais do que eu gostaria, contudo, é só assim que me sinto segura para enfrentar 2 meses em países nos quais não domino completamente a língua e pouco conheço dos hábitos e costumes.
Não faço aquele estilo "turistão convencional" que vai no meio de uma excursão nem se sabe para onde e depois não sabe nem de onde são as fotos que tirou...gosto de estudar sobre os locais, saber sua história, acredito que, desse modo, conseguirei aproveitar melhor o pouco tempo que terei ali. Mas também não tenho dentro de mim aquele estilo aventureiro dos mochileiros, que vai com a cara e a coragem sem planejar nada, ao sabor do vento...
Talvez eu esteja no meio do caminho entre esses dois estilos de viajantes...de qualquer maneira, como eu costumo dizer, fui picada pelo mosquito da viagem e agora não consigo mais imaginar minha vida sem planejar, ao menos, uma viagem por ano! Quem se habilita a ir comigo?
Até breve!
Falta pouco mais de 1 mês para eu iniciar minha big trip e estou aqui terminando os planejamentos e preparativos...tantas leituras, tantas anotações, tantas dicas...e eu tendo que resumir tudo em um caderninho para levar. Tarefa difícil! Decidi que vou levar apenas (?) três guias de viagem: um de Paris, que é a cidade em que passarei mais tempo; um de Veneza, que a segunda cidade em que passarei mais tempo e um de Roma, que a cidade com mais atrações para serem vistas por metro quadrado e preciso de um guia para, literalmente, não me perder em meio a tantos monumentos!
Contudo, as outras cidades por onde passarei também tem lá suas especificidades, suas atrações, museus, monumentos, praças, igrejas e restaurantes e fiz um resuminho ( um resumão!) de "o que fazer" em cada uma delas. Com detalhes.
Fiquei lendo alguns depoimentos de pessoas que viajaram para os mesmos lugares que pretendo ir e vi que a maioria não faz esse tipo de planejamento tão detalhado. Grande parte das pessoas escolhe o destino e, ao chegar nele, passa no posto de informações turísticas, pega um mapa, um guias das principais atrações e vai...na fé!
Acho todo esse desprendimento até bonito, mas não consigo ser assim! Preciso planejar meu roteiro dia a dia! Saber o que abre em que dia da semana, até que horas fica aberto, qual o metrô mais próximo e em que restaurante vale a pena comer. É bem verdade que, geralmente, só sigo metade do meu roteiro a risca. A outra metade acaba ficando de lado em meio às descobertas do momento, mas acho que justamente é essa a melhor parte, porque, ao fazer um roteiro, posso me dar ao luxo de não segui-lo se eu não quiser! Certamente se eu não o fizesse, me sentiria perdida.
Sei que sou uma pessoa metódica. Mais do que eu gostaria, contudo, é só assim que me sinto segura para enfrentar 2 meses em países nos quais não domino completamente a língua e pouco conheço dos hábitos e costumes.
Não faço aquele estilo "turistão convencional" que vai no meio de uma excursão nem se sabe para onde e depois não sabe nem de onde são as fotos que tirou...gosto de estudar sobre os locais, saber sua história, acredito que, desse modo, conseguirei aproveitar melhor o pouco tempo que terei ali. Mas também não tenho dentro de mim aquele estilo aventureiro dos mochileiros, que vai com a cara e a coragem sem planejar nada, ao sabor do vento...
Talvez eu esteja no meio do caminho entre esses dois estilos de viajantes...de qualquer maneira, como eu costumo dizer, fui picada pelo mosquito da viagem e agora não consigo mais imaginar minha vida sem planejar, ao menos, uma viagem por ano! Quem se habilita a ir comigo?
Até breve!
sábado, 29 de maio de 2010
Verona, de Romeu e Julieta
olá, amigos!
Fiz mais uma reserva para a minha viagem! Dessa vez na cidade mais romântica da Itália: Verona! Descobri que a cidade imortalizada por Shakespeare em "Romeu e Julieta" tem um dos mais antigos anfiteatros do mundo, datado do século I d.c.!
Ele é simplesmente chamado de "Arena de Verona", fica na piazza central da cidade e foi palco de lutas entre gladiadores na época do império Romano. Também era palco de grandes espetáculos naquela época...e ainda é!
Descobri que entre julho e agosto ocorre, todos os anos, na cidade um festival de ópera. Claro que mais que depressa eu entrei no site http://www.arena.it/ e procurei para saber se haveria alguma apresentação nos dias em que eu estaria em Veneza. E havia! Dia 31 de julho vai ter "Aída", de Verdi. Mega produção! Fiquei super feliz e reservei um ingresso!
Já imaginaram eu ali, numa Arena do século I ( por onde já passaram gladiadores, imperadores, cristãos condenados à morte, peças de teatro antigas) assistindo a uma ópera composta no século XIX??
Ok, eu não entendo nada de ópera, provavelmente não vou entender uma palavra, pois será em italiano arcaico, mas sei que vou adorar! Só estar naquele lugar impregnado de tanta história vivendo esse momento já vale o ingresso!
E depois irei contar tudinho aqui...aguardem até 31 de julho!
Até breve!
quinta-feira, 13 de maio de 2010
Cenacolo Vinciano em Milão
Olá, amigos!
Na verdade, descobri, nas minhas andanças pela internet, que esse quadro fica em Milão, em uma igreja chamada Santa Maria delle Grazie (ok, eu também achava que ficava no Vaticano ou no Louvre, mas está em Milão!) e que para visitá-lo é preciso fazer reserva nesse site aqui ó:
Funciona da seguinte forma: cada dia possui alguns horários disponíveis para reserva e você só entra com o bilhete da reserva paga (na verdade você recebe um voucher por email que deve ser trocado na bilheteria 20 minutos antes do horário agendado). Não adianta chegar lá e tentar o "jeitinho brasileiro" sem reserva porque não cola. Só entram 25 pessoas de cada vez e só é possível ficar lá por 15 minutos, visto que é um afresco e que, embora já tenha sido restaurado inúmeras vezes, está se deteriorando a cada dia. A técnica do afresco consiste em pintar sobre o gesso ainda molhado, fazendo com que a pintura seja absorvida pelo gesso e fique impressa ali para sempre (teoricamente, é claro!). Fato é que esse tão famoso quadro do pintor da Monalisa corre o risco de deixar de existir em alguns anos e,como eu iria mesmo passar por Milão, não queria perder essa preciosidade artística e histórica!
De qualquer maneira, estou curtindo a ideia de ver uma obra tão famosa e que foi pintada há tanto tempo e tem tanta história...aliás, essa viagem será basicamente histórica e cultural. Estou indo ao velho continente em busca de história e cultura e, um pouco, em busca de mim mesma, pois a cada viagem, me encontro mais comigo e me descubro uma pessoa melhor.
Até breve!
domingo, 2 de maio de 2010
Planejar já é viajar!
Olá, amigos!
Outro dia eu estava lendo o blog da minha querida Mári Campos (http://pelo-mundo.blogspot.com/) e ali ela comentou que era muito mais fácil planejar a viagem dos amigos que a nossa própria viagem. E é verdade!
Eu estou aqui há meses às voltas com guias, mapas, revistas, dicas de blogs, orkut e outros e ainda não consegui fechar completamente a minha viagem. Sempre aparece um lugar interessante para incluir, uma cidade que fica "no caminho" e que não posso perder, ou ainda uma barbada que, pelo preço, eu "preciso" incluir no meu roteiro!
Isso sem falar na hospedagem...cada vez que me decido por algum apartamento, albergue ou hotel, surge outro que parece mais bem localizado por um preço melhor...como é árdua a tarefa de planejar uma viagem longa! Contudo, é também prazerosa, pois a medida que vou planejando, vou viajando um pouco naqueles novos costumes, naquelas novas cidades, naquelas novas paisagens e vou acumulando um conhecimento que curso nenhum seria capaz de me dar!
Eu já pré-defini 3 países pelos quais pretendo passar, as cidades que vou visitar nesses países e agora a minha mais nova atribuição tem sido definir o que fazer em cada dia de viagem. É lógico que isso é só para ter uma base, não quer dizer, necessariamente, que eu tenha que ir àqueles lugares naqueles dias, mas isso me ajuda a planejar melhor meu tempo para que não haja erros, como por exemplo, ir visitar o Louvre numa terça-feira que é o dia em que está fechado!
É claro que quero ter lá minhas surpresas durante a viagem, mas há tanto para ver em tão pouco tempo que, sem um roteiro, fica impossível extrair o melhor das cidades!Isso porque eu nem mencionei os deslocamentos, que, aliás, serão todos de trem. Por dois motivos: primeiro pela facilidade de se ir a qualquer cidade europeia de trem, coisa que não temos no Brasil e segundo, porque eu não sou muito amiga da invenção de Santos Dumont. Tenho um certo medo de avião, então, se posso evitá-lo, por que não fazê-lo?
Só que nos meus planejamentos já andei olhando sites de horários de trem, o que me levou a ter de sacrificar um dos dias em que eu ficaria em Cinque Terre (eram 3, agora serão apenas 2), já que não havia horário disponível para que eu chegasse em Paris numa hora em que os metrôs ainda estivessem funcionando.
Aliás, essa minha história com Cinque Terre é estranha. As cinco vilas ficam na Riviera Italiana, na região da Ligúria, e são eminentemente cidades de praia. Eu, que sempre tive aversão a sol e areia, de repente, me vi incluindo essas vilas no meu roteiro de viagem. O motivo eu não sei dizer exatamente, mas me apaixonei pela descrição do lugar quando li uma reportagem em uma revista de turismo. As fotos daquelas casinhas coloridas penduradas no morro, com o mar ali embaixo, me deram vontade de ver de perto esse lugar que muitos chamam de paraíso. E mais: existe uma trilha de 9 km que liga as cinco vilas e pretendo fazer a primeira parte desse percurso, que liga Riomaggiore a Manarola, que é o pedaço chamado de "trilha do amor". Justo eu que sempre detestei trilhas!
É, parece que viajar abre mais que apenas nossos horizontes...faz com que façamos coisas antes inimagináveis e nos torna pessoas diferentes. Acho que isso sim é o grande aprendizado da viagem: poder fazer aquilo que eu jamais pensaria em fazer e provavelmente...gostar!
Até a próxima!
sábado, 27 de março de 2010
Conservatória, meu amor
Olá, amigos!
Sei que ando meio sumida e não posto há algum tempo, mas andei meio sem vontade de escrever depois do término da minha última relação amorosa (?)...enfim, passada a tempestade, veio a bonança! E veio em forma de viagem!
Resolvi comemorar meu aniversário em um dos lugares que mais amo: Conservatória!
Ganhei a viagem de presente e no dia 5 de março, sexta-feira, embarcamos eu, minha mãe e minha tia rumo aquele pedacinho do céu!
Essa viagem foi diferente de todas as outras que eu já fizera antes (acho que já fui umas 10 vezes a Conservatória) pois dessa vez eu estava sem carro! E fomos até lá de ônibus! Eu descobri que existe um ônibus direto que sai da Rodoviária Novo Rio, mas ele só sai às 20h15 de sexta-feira (é o único horário!!) e como eu não queria perder a seresta e a serenata de sexta à noite, tive que arrumar outro jeito de ir pra lá.
Pesquisei, pesquisei (viva a internet!) e descobri que a Viação Normandy nos levaria até Barra do Paraí e, de lá, pegaríamos outro ônibus até Conservatória. Pois bem. O processo foi simples:
Chegamos na Rodoviária na sexta de manhã e compramos a passagem para Barra do Piraí por R$ 34,00. Aproveitamos e já compramos a volta também! Há um ônibus direto de Conservatória para o Rio que sai aos domingos às 16h. Esse custou R$ 30,00.
A viagem até Barra do Piraí demorou umas 2h30, com direito a uma paradinha de 10 minutos em Piraí (cuidado pra não descer no lugar errado! A primeira parada é em Piraí e não em Barra! E é apenas para desembarque). Ao chegarmos no nosso destino, atravessamos a pequena rodoviária e compramos o bilhete para Conservatória pela Viação Barra do Piraí ( o nome é pomposo, mas é um ônibusinho bem comum. Quem tem passagem comprada, entra pela porta da frente, mostra a passagem ao motorista e senta no lugar marcado, quem não tem a passagem e vai pagar direto com o trocador, entra pela porta de trás) e esperamos que ele conseguisse atravessar o trânsito caótico da cidade (é incrível como certas cidades pequenas têm tráfego de cidade grande!) e nos acomodamos, pois a viagem demoraria mais 1h.
Enfim, chegamos a pequena rodoviária de Conservatória, que não mudou nada (que bom!) e que fica quase em frente ao local onde sempre nos hospedamos: A Pousada Martinez.
Só em respirar o ar de Conservatória parece que os pulmões já percebem que há algo diferente; a oxigenação do cérebro melhora e, incrivelmente, os problemas do dia a dia somem, como num passe de mágica!
...um quadro dos irmãos José Borges e Joubert...
...aparelhos de som bem antigos...
...até um fuso, igual ao da Bela Adormecida...
Fomos para a pousada descansar e eu acordei com o barulho da chuva lá fora...o céu caia em forma de água! Chovia muito e, naquele momento, tive a sensação de que a serenata daquela noite estava definitivamente cancelada. Mas como somos brasileiras (e não desistimos nunca!), nos encaminhamos à casa da Cultura, quando a chuva deu uma trégua.
Só tínhamos nós! Durante mais de 30 minutos ficamos lá, só nós, e um casal de senhores cujo marido canta na seresta. Só lá pelas 21h15 as pessoas foram chegando timidamente...e lá pelas 22h o local estava cheio e a seresta aconteceu lindamente! Mais linda ainda porque descobrimos que há um novo movimento na cidade que ensina os jovens a tocar alguns instrumentos para que a serenata não morra! Achei lindo! Meninos muito jovenzinhos, com uns 12 a 14 anos, já conhecendo música boa e tocando lindamente! Dava gosto de ver!
Lá pelas 23h São Pedro deu uma trégua e saímos em serenata! Foi tão bonito! Como eu gosto de estar lá! Como aquele lugar me faz bem! Cantamos durante quase duas horas! Depois dormimos leves e felizes! No dia seguinte, surpresa! Tinha música no café da manhã! Estavam lá o Ronaldinho do Cavaquinho e o Dehon! Foi ótimo! Apesar de eu já conhecer as histórias deles há anos, adoro ouvi-los pela manhã. Faz bem pra alma!
Depois, saímos para a Solarata, um movimento um pouco diferente da serenata, não apenas pelo horário, mas pelo tipo de música que é tocado. Na solarata vale todo tipo de música (boa, que fique claro!) desde Vicente Celestino até Zeca Pagodinho! Foi divertido!
Almoçamos no Dó, Ré, Mi um escondidinho de aipim com carne seca que era dos deuses! Melhor só o da minha tia!
Fizemos check-out na pousada e pegamos o ônibus ali em frente as 16h. Três horas depois estávamos na Rodoviária Novo Rio.
Vivi um Fim de semana maravilhoso, em um lugar maravilhoso, com pessoas maravilhosas! E percebi como é simples ser feliz! Por que o ser humano complica tanto?
Até breve!
VIAGEM REALIZADA EM MARÇO DE 2010
Em tempo: Voltei a Conservatória em 2013 e a não é mais a viação Normandy e sim a viação Útil que faz o trajeto até lá.
Sei que ando meio sumida e não posto há algum tempo, mas andei meio sem vontade de escrever depois do término da minha última relação amorosa (?)...enfim, passada a tempestade, veio a bonança! E veio em forma de viagem!
Resolvi comemorar meu aniversário em um dos lugares que mais amo: Conservatória!
Ganhei a viagem de presente e no dia 5 de março, sexta-feira, embarcamos eu, minha mãe e minha tia rumo aquele pedacinho do céu!
Essa viagem foi diferente de todas as outras que eu já fizera antes (acho que já fui umas 10 vezes a Conservatória) pois dessa vez eu estava sem carro! E fomos até lá de ônibus! Eu descobri que existe um ônibus direto que sai da Rodoviária Novo Rio, mas ele só sai às 20h15 de sexta-feira (é o único horário!!) e como eu não queria perder a seresta e a serenata de sexta à noite, tive que arrumar outro jeito de ir pra lá.
Pesquisei, pesquisei (viva a internet!) e descobri que a Viação Normandy nos levaria até Barra do Paraí e, de lá, pegaríamos outro ônibus até Conservatória. Pois bem. O processo foi simples:
Chegamos na Rodoviária na sexta de manhã e compramos a passagem para Barra do Piraí por R$ 34,00. Aproveitamos e já compramos a volta também! Há um ônibus direto de Conservatória para o Rio que sai aos domingos às 16h. Esse custou R$ 30,00.
A viagem até Barra do Piraí demorou umas 2h30, com direito a uma paradinha de 10 minutos em Piraí (cuidado pra não descer no lugar errado! A primeira parada é em Piraí e não em Barra! E é apenas para desembarque). Ao chegarmos no nosso destino, atravessamos a pequena rodoviária e compramos o bilhete para Conservatória pela Viação Barra do Piraí ( o nome é pomposo, mas é um ônibusinho bem comum. Quem tem passagem comprada, entra pela porta da frente, mostra a passagem ao motorista e senta no lugar marcado, quem não tem a passagem e vai pagar direto com o trocador, entra pela porta de trás) e esperamos que ele conseguisse atravessar o trânsito caótico da cidade (é incrível como certas cidades pequenas têm tráfego de cidade grande!) e nos acomodamos, pois a viagem demoraria mais 1h.
Enfim, chegamos a pequena rodoviária de Conservatória, que não mudou nada (que bom!) e que fica quase em frente ao local onde sempre nos hospedamos: A Pousada Martinez.
Só em respirar o ar de Conservatória parece que os pulmões já percebem que há algo diferente; a oxigenação do cérebro melhora e, incrivelmente, os problemas do dia a dia somem, como num passe de mágica!
Passeamos pela praça da cidade, pela rua que vem e pela rua que vai (já mencionei nesse blog que Conservatória só tem duas ruas, né?), fomos à belíssima Casa do Poeta, onde o Moa continua nos recebendo com o carinho de sempre e seus lindos versos! Passeamos, passeamos, passeamos e descobrimos, com alguma tristeza, que o Museu da Seresta foi fechado pela defesa civil. Agora os seresteiros se encontram na Casa da Cultura, que fica perto da Igreja, ao lado do cine-teatro e da escola Estadual. A seresta daquela sexta estava lotada, mas São Pedro não estava de muito bom humor, pois chovia a cântaros lá fora! Na hora de sair para a serenata (23h) os seresteiros foram e até tentaram sair cantando pela cidade, como costumam fazer, mas debaixo de chuva ficava impraticável!
Voltamos para a pousada com a sensação de que, interditando o Museu da Seresta, o movimento ficou meio órfão. Parece que nem todos os seresteiros aderiram à ideia de cantar na casa da Cultura...sentimos falta de algumas figuras ilustres de Conservatória, mas tínhamos a esperança de que no sábado tudo voltaria ao normal...
Acordamos cedo e fomos tomar café da manhã esperando encontrar o que sempre encontramos: música! Qual não foi a nossa surpresa quando descobrimos que naquela manhã não tinha nem o Ronaldinho do Cavaquinho, nem o Pedro Quinane e nem o Dehon alegrando nossa manhã...
É, Conservatória parecia sutilmente diferente das outras vezes...e eu começava a me incomodar com isso, afinal, ali é o meu paraíso!
Saímos para umas comprinhas e um passeio pela cidade. As mesmas lojas, a mesma hospitalidade, música pelas esquinas...É, parece que nem tudo está tão diferente assim. Ainda há uma esperança!
Resolvemos conhecer a tal Casa da Cultura, afinal, ela tem um acervo e não é só ponto de encontro dos seresteiros.
Há belas esculturas...
Voltamos para a pousada com a sensação de que, interditando o Museu da Seresta, o movimento ficou meio órfão. Parece que nem todos os seresteiros aderiram à ideia de cantar na casa da Cultura...sentimos falta de algumas figuras ilustres de Conservatória, mas tínhamos a esperança de que no sábado tudo voltaria ao normal...
Acordamos cedo e fomos tomar café da manhã esperando encontrar o que sempre encontramos: música! Qual não foi a nossa surpresa quando descobrimos que naquela manhã não tinha nem o Ronaldinho do Cavaquinho, nem o Pedro Quinane e nem o Dehon alegrando nossa manhã...
É, Conservatória parecia sutilmente diferente das outras vezes...e eu começava a me incomodar com isso, afinal, ali é o meu paraíso!
Resolvemos conhecer a tal Casa da Cultura, afinal, ela tem um acervo e não é só ponto de encontro dos seresteiros.
Há belas esculturas...
...um quadro dos irmãos José Borges e Joubert...
...aparelhos de som bem antigos...
...até um fuso, igual ao da Bela Adormecida...
Fomos para a pousada descansar e eu acordei com o barulho da chuva lá fora...o céu caia em forma de água! Chovia muito e, naquele momento, tive a sensação de que a serenata daquela noite estava definitivamente cancelada. Mas como somos brasileiras (e não desistimos nunca!), nos encaminhamos à casa da Cultura, quando a chuva deu uma trégua.
Só tínhamos nós! Durante mais de 30 minutos ficamos lá, só nós, e um casal de senhores cujo marido canta na seresta. Só lá pelas 21h15 as pessoas foram chegando timidamente...e lá pelas 22h o local estava cheio e a seresta aconteceu lindamente! Mais linda ainda porque descobrimos que há um novo movimento na cidade que ensina os jovens a tocar alguns instrumentos para que a serenata não morra! Achei lindo! Meninos muito jovenzinhos, com uns 12 a 14 anos, já conhecendo música boa e tocando lindamente! Dava gosto de ver!
Lá pelas 23h São Pedro deu uma trégua e saímos em serenata! Foi tão bonito! Como eu gosto de estar lá! Como aquele lugar me faz bem! Cantamos durante quase duas horas! Depois dormimos leves e felizes! No dia seguinte, surpresa! Tinha música no café da manhã! Estavam lá o Ronaldinho do Cavaquinho e o Dehon! Foi ótimo! Apesar de eu já conhecer as histórias deles há anos, adoro ouvi-los pela manhã. Faz bem pra alma!
Depois, saímos para a Solarata, um movimento um pouco diferente da serenata, não apenas pelo horário, mas pelo tipo de música que é tocado. Na solarata vale todo tipo de música (boa, que fique claro!) desde Vicente Celestino até Zeca Pagodinho! Foi divertido!
Almoçamos no Dó, Ré, Mi um escondidinho de aipim com carne seca que era dos deuses! Melhor só o da minha tia!
Fizemos check-out na pousada e pegamos o ônibus ali em frente as 16h. Três horas depois estávamos na Rodoviária Novo Rio.
Vivi um Fim de semana maravilhoso, em um lugar maravilhoso, com pessoas maravilhosas! E percebi como é simples ser feliz! Por que o ser humano complica tanto?
Até breve!
VIAGEM REALIZADA EM MARÇO DE 2010
Em tempo: Voltei a Conservatória em 2013 e a não é mais a viação Normandy e sim a viação Útil que faz o trajeto até lá.
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
Viagenzinha à Paquetá (Sendo turista na própria cidade)
Olá, amigos!
No último carnaval, tudo o que eu queria era paz! Queria fugir do burburinho e da confusão da minha rua, onde há uma quadra de escola de samba do Grupo especial do Rio de Janeiro, então eu e meus amigos fomos passear em Paquetá, uma ilha que fica na Baía de Guanabara, a 1h10 do Centro do RJ.
O dia amanheceu chuvoso e até pensamos em desistir do passeio, mas havíamos combinado esse piquenique há mais de um ano e, da última vez que tentamos, nos frustramos por não termos conseguido ir. Então decidimos que uma chuvinha não nos deteria! Pegamos a barca na Praça XV as 10h30 da manhã (4,50 reais a passagem de ida) e concordamos em fazer desse um passeio verdadeiramente delicioso!
Esses aí embaixo são meus amigos na barca. Fizemos uma baguncinha na proa da barca...
...passamos por baixo da Ponte Rio-Niterói que tem 14 km de comprimento e 36 anos de construção...
...e finalmente chegamos à ilha de Paquetá, que tem apenas 400 habitantes fixos, mas que pode chegar a 3000 pessoas nos fins de semana e feriados prolongados...
Logo que chegamos, fomos ao Parque Ecológico de Paquetá, um belo parque com entrada grátis que fica na ponta esquerda da ilha. Ali sentamos em alguns bancos e fizemos nosso piquenique...e, claro, tiramos fotos! Aliás, o lugar, apesar do dia estar nublado, era lindo! E valia a pena tirar fotos com aquele belo cenário ao fundo...
Após a comilança, tínhamos que gastar aquele monte de calorias ingeridas, então resolvemos andar pela ilha. Andamos, andamos e andamos! Não satisfeitos, resolvemos fazer uma pequena trilha que leva a um belo mirante, muito usado pelos namorados. Subimos e apreciamos a linda vista...
Depois que descemos do mirante, continuamos passeando para ver outros pontos turísticos de Paquetá, como a estátua de golfinhos...
...que fica bem em frente à casa que pertenceu a José Bonifácio, o patrono da Independência...
...outro lugar muito bonito foi um caramanchão de pedra que encontramos pelo caminho...
...Há também pedalinhos em forma de cisne para quem quiser se aventurar a pedalar nas águas na Baía de Guanabara. Pessoalmente, eu não aconselho, a não ser que seu sonho de consumo em uma viagem seja voltar para casa com hepatite. Mas que os pedalinhos são lindinhos, isso são!
Foi em Paquetá que Joaquim Manoel de Macedo ambientou seu famoso livro "A moreninha" (que também virou novela da Globo). E assim como a catedral de Notre Dame ficou famosa pelo corcunda Quasímodo ou as ruas de Verona ficaram famosas por serem o cenário dos apaixonados Romeu e Julieta, Paquetá também tem seu local famoso, que salta da literatura para a realidade e que é conhecido como "A pedra da Moreninha", onde a protagonista Carolina espera pelo seu amado Augusto. O autor explica, no livro, a origem de uma fonte de águas cristalinas que teria existido ali até o século XIX. É uma história baseada em uma lenda indígena e também conta a origem do local que é hoje conhecido como "O túnel do Amor"...
...passando por esse pequeno e estreito túnel chega-se à praia conhecida como "Praia da Moreninha"...
...ao lado há uma pequena trilha (mais uma! Pra quem não gosta de trilhas, duas no mesmo dia está de bom tamanho!) que leva ao topo da pedra...
...mas só se chega ao topo, de fato, depois de passar por uma sinistra ponte de madeira que, pelo estado em que se encontra, deve ser do tempo que Joaquim Manoel de Macedo escreveu o livro. Enfim, depois do sacrifício, a vista vale a pena!...
Depois dessa meia-maratona de subidas e descidas, ainda nos faltava ver metade da ilha (e eu que achava que ela era pequena...), então resolvemos fazer um passeio de charrete (50 reais para 40 minutos de passeio. O preço é por passeio e não por pessoa!), aliás, um dos poucos meios de transporte que existem por lá. Ela só compete com o cavalo e a bicicleta, já que carros e ônibus não existem na cidade.
Descobrimos alguns lugares interessantes, com casinhas singelas de varandas floridas...
...pracinhas arborizadas com mesas para jogar damas...
...um cemitério de pássaros...
...e a lenda do baobá, que é uma árvore centenária apelidada de "Maria Gorda". Diz a lenda:
"Sorte por longo prazo
a quem me beija e respeita
Mas sete anos de atraso
a cada maldade a mim feita"
Achamos a cidade toda muito bucólica e interessante, ótima para o passeio de uma tarde, principalmente porque o dia estava relativamente fresco e pudemos passear bastante sem nos cansar muito.
Ás 17h30 há uma barca de volta e foi essa que pegamos. O dia foi muito divertido! É muito bom poder passar um dia feliz com pessoas que eu amo e que sei que me amam também. Amigos são um bem precioso na vida e Deus me brindou com alguns muito especiais! Afinal, amigos são os irmãos que escolhemos!
Até breve!
VIAGEM REALIZADA EM FEVEREIRO DE 2010
No último carnaval, tudo o que eu queria era paz! Queria fugir do burburinho e da confusão da minha rua, onde há uma quadra de escola de samba do Grupo especial do Rio de Janeiro, então eu e meus amigos fomos passear em Paquetá, uma ilha que fica na Baía de Guanabara, a 1h10 do Centro do RJ.
O dia amanheceu chuvoso e até pensamos em desistir do passeio, mas havíamos combinado esse piquenique há mais de um ano e, da última vez que tentamos, nos frustramos por não termos conseguido ir. Então decidimos que uma chuvinha não nos deteria! Pegamos a barca na Praça XV as 10h30 da manhã (4,50 reais a passagem de ida) e concordamos em fazer desse um passeio verdadeiramente delicioso!
Esses aí embaixo são meus amigos na barca. Fizemos uma baguncinha na proa da barca...
...passamos por baixo da Ponte Rio-Niterói que tem 14 km de comprimento e 36 anos de construção...
...e finalmente chegamos à ilha de Paquetá, que tem apenas 400 habitantes fixos, mas que pode chegar a 3000 pessoas nos fins de semana e feriados prolongados...
Logo que chegamos, fomos ao Parque Ecológico de Paquetá, um belo parque com entrada grátis que fica na ponta esquerda da ilha. Ali sentamos em alguns bancos e fizemos nosso piquenique...e, claro, tiramos fotos! Aliás, o lugar, apesar do dia estar nublado, era lindo! E valia a pena tirar fotos com aquele belo cenário ao fundo...
Após a comilança, tínhamos que gastar aquele monte de calorias ingeridas, então resolvemos andar pela ilha. Andamos, andamos e andamos! Não satisfeitos, resolvemos fazer uma pequena trilha que leva a um belo mirante, muito usado pelos namorados. Subimos e apreciamos a linda vista...
Depois que descemos do mirante, continuamos passeando para ver outros pontos turísticos de Paquetá, como a estátua de golfinhos...
...que fica bem em frente à casa que pertenceu a José Bonifácio, o patrono da Independência...
...outro lugar muito bonito foi um caramanchão de pedra que encontramos pelo caminho...
...Há também pedalinhos em forma de cisne para quem quiser se aventurar a pedalar nas águas na Baía de Guanabara. Pessoalmente, eu não aconselho, a não ser que seu sonho de consumo em uma viagem seja voltar para casa com hepatite. Mas que os pedalinhos são lindinhos, isso são!
Foi em Paquetá que Joaquim Manoel de Macedo ambientou seu famoso livro "A moreninha" (que também virou novela da Globo). E assim como a catedral de Notre Dame ficou famosa pelo corcunda Quasímodo ou as ruas de Verona ficaram famosas por serem o cenário dos apaixonados Romeu e Julieta, Paquetá também tem seu local famoso, que salta da literatura para a realidade e que é conhecido como "A pedra da Moreninha", onde a protagonista Carolina espera pelo seu amado Augusto. O autor explica, no livro, a origem de uma fonte de águas cristalinas que teria existido ali até o século XIX. É uma história baseada em uma lenda indígena e também conta a origem do local que é hoje conhecido como "O túnel do Amor"...
...passando por esse pequeno e estreito túnel chega-se à praia conhecida como "Praia da Moreninha"...
...ao lado há uma pequena trilha (mais uma! Pra quem não gosta de trilhas, duas no mesmo dia está de bom tamanho!) que leva ao topo da pedra...
...mas só se chega ao topo, de fato, depois de passar por uma sinistra ponte de madeira que, pelo estado em que se encontra, deve ser do tempo que Joaquim Manoel de Macedo escreveu o livro. Enfim, depois do sacrifício, a vista vale a pena!...
Depois dessa meia-maratona de subidas e descidas, ainda nos faltava ver metade da ilha (e eu que achava que ela era pequena...), então resolvemos fazer um passeio de charrete (50 reais para 40 minutos de passeio. O preço é por passeio e não por pessoa!), aliás, um dos poucos meios de transporte que existem por lá. Ela só compete com o cavalo e a bicicleta, já que carros e ônibus não existem na cidade.
Descobrimos alguns lugares interessantes, com casinhas singelas de varandas floridas...
...pracinhas arborizadas com mesas para jogar damas...
...um cemitério de pássaros...
...e a lenda do baobá, que é uma árvore centenária apelidada de "Maria Gorda". Diz a lenda:
"Sorte por longo prazo
a quem me beija e respeita
Mas sete anos de atraso
a cada maldade a mim feita"
Achamos a cidade toda muito bucólica e interessante, ótima para o passeio de uma tarde, principalmente porque o dia estava relativamente fresco e pudemos passear bastante sem nos cansar muito.
Ás 17h30 há uma barca de volta e foi essa que pegamos. O dia foi muito divertido! É muito bom poder passar um dia feliz com pessoas que eu amo e que sei que me amam também. Amigos são um bem precioso na vida e Deus me brindou com alguns muito especiais! Afinal, amigos são os irmãos que escolhemos!
Até breve!
VIAGEM REALIZADA EM FEVEREIRO DE 2010
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