Sobre mim

Professora de formação. Viajante de coração.
Meus caminhos pelo mundo são feitos de história, poesia e felicidade. Descubro lugares e me descubro através das viagens.
Como diz o velho ditado: A gente só leva da vida a vida que a gente leva.

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domingo, 5 de fevereiro de 2017

O fim sempre tem um novo começo

Olá, amigos!!!

Eis que 2017 chegou!
E, com ele, vieram novos e belos projetos para a minha vida.
Convivi quase 9 anos com esse blog e, através dele, ajudei muita gente a planejar viagens. Até fiz alguns amigos pessoalmente! Vocês não imaginam o quanto foram importantes para mim e o quanto me fizeram feliz e agradecida por todo o retorno que me deram durante esse tempo...
Mas, como tudo na vida,  planos mudam, pessoas mudam e eu estou mudando também.  Por isso, meus fiéis e queridos leitores, quero dizer, em primeira mão, que estou parando de postar aqui.
O blog vai continuar no ar (enquanto o blogspot permitir) para servir como fonte de consulta, porém, eu não estarei mais por aqui para responder aos comentários ou para falar da minha última viagem a Paris... até porque, as viagens deixaram de ser a minha prioridade.
Não pensem que aconteceu algo grave. Pelo contrário! Minha vida ganhou novos rumos, o país ganhou novos rumos. E agora meus voos são muito mais internos que externos. E eu estou me adaptando e sendo feliz com isso.
Aprendi muito escrevendo aqui. Detalhei lugares, comidas, pores de sol, passeios e muitas das minhas vivências em quase uma década. Foi maravilhoso!
Agradeço a cada um que dedicou um pouco do seu tempo lendo um dos posts.
Agradeço muito aos comentários que me ajudaram a melhorar esse espaço para que vocês pudessem viajar comigo com um pouco mais de conforto.
Agradeço a cada um dos blogueiros que me inspirou a fazer e a manter esse blog que, mesmo não sendo profissional, entrou no blogroll de vários e admirados colegas de blogagem.
Agradeço aos amigos e familiares pela força durante tanto tempo.
Agora o tempo é de alçar novos voos, galgar novos degraus, percorrer novos caminhos em uma vida nova que anda se desenhando de forma tão especial para mim.
Assim como Ulisses (aquele da mitologia grega), eu também precisei de quase 10 anos viajando para poder voltar para casa inteira, plena e tendo a certeza de quem eu sou.
Aos poucos, como tudo  o que deixa de ser visto na internet, esse blog vai acabar caindo no limbo cibernético. Mas não se preocupem: ele cumpriu a sua função.
E espero que eu também tenha cumprido a minha no coração de cada viajante que passou por aqui.
Obrigada e adeus!

domingo, 20 de novembro de 2016

A eterna busca do meu lugar

Olá amigos!




Esses dias uma ex-aluna minha me perguntou sobre Roma. E, curiosamente, Roma, a tão aclamada cidade eterna, foi uma das poucas cidades em que estive e da qual não gostei.
Fui a Roma, a primeira vez, em 2010 e relatei aqui no blog minhas impressões dessa cidade que considerei um tanto caótica, suja e sem informações básicas para os turistas que não vão em excursão. Fui muito criticada por ousar não gostar de Roma. Algumas pessoas me consideraram quase como uma herege da religião viajante! 
Achei engraçado porque dá a impressão que, por ter um blog, eu sou obrigada a amar todos os lugares para onde vou e a falar bem de todos. Quem leu meus posts sobre Roma viu que, em nenhum momento, eu disse que a cidade não era bonita ou que não tinha uma história incrível. Pelo contrário! Foi exatamente por considerar Roma como uma "deusa" das cidades, tamanha a sua importância histórica e cultural para o mundo, que eu fiquei decepcionada em ver como eles tratavam o turista independente por lá.
Dei uma nova chance à cidade em 2015, quando fui passar uma temporada na Toscana e fiquei 2 dias em Roma. Continuei não gostando. Aliás, dessa vez foi ainda pior que da primeira, por isso nem me animei em escrever nenhum post a respeito.
Mas estou escrevendo esse post hoje porque tudo isso me fez pensar no porquê gostamos ou não de um lugar quando viajamos. Quais as nossas expectativas? Que gosto individual é esse que vai fazer eu me apaixonar por um lugar e ser indiferente a outro? 
Eu sou o tipo de pessoa que estuda e lê muito sobre os lugares para onde vou bem antes de ir. Minhas viagens começam meses antes, na leitura de guias, revistas, blogs; na busca por vídeos, por depoimentos de quem já foi, por troca de experiências através de grupos no facebook. Eu não sou o tipo de turista que vai para um lugar sem saber o que existe lá para ser visto, explorado e conhecido. 
E eu não tenho o menor problema em "ser turista". Eu faço programas clichês de turista sim. E gosto. Mas também busco outras atividades menos conhecidas (quem acompanha meu blog já viu aqui alguns programas  nessa seara). 
Eu fiquei me perguntando o que certas cidades como Conservatória, Paris e Buenos Aires têm que me encantam tanto e me fazem querer voltar sempre e sempre! (Agora Sevilha entrou nessa lista, pois fiquei extremamente encantada pela cidade andaluza) Mas que, para minha surpresa, Veneza não teve. Só fui a Veneza uma vez em 2010. Passei 10 dias lá realizando um sonho que vinha comigo desde a  adolescência. Foram 10 dias  vivendo em um universo paralelo simplesmente maravilhoso porque Veneza era tudo o que eu sonhava e até mais, porém (e curiosamente) eu nunca senti necessidade de voltar. Foi uma cidade que, certamente, encantou meu coração, assim como Madri, Bruxelas, Genebra, Montevidéu, Avignon, Colônia do Sacramento, São Paulo, Campos do Jordão e tantas outras cidades pelo mundo, contudo não são lugares em que eu "precise" voltar, como acontece com Conservatória, Paris, Buenos Aires e Sevilha. 
Há uma conhecida minha que está morando em Beirute. E, a despeito de tudo o que falam sobre as cidades árabes, ela está muito feliz. Da última vez que nos falamos, ela me disse que tinha encontrado  o seu lugar no mundo. Talvez seja esse o motivo que me faz querer voltar tantas vezes: nesses lugares eu encontro um pouco do meu lugar no mundo. Seriam lugares onde eu gostaria de morar (menos Sevilha porque é muito quente no verão) 
Acho que você, que está lendo esse blog agora, deve ter essa mesma sensação com algum dos lugares em que já esteve. Conta aí, na caixa de comentários, para qual lugar você sempre volta em toda viagem.  

domingo, 17 de julho de 2016

Flanar, o verbo que os franceses conjugam melhor que ninguém

Bonjour, amigos!

Uma das coisas que eu fiz em Paris, nessa viagem, foi flanar! Aproveitei que o tempo estava bom (leia-se: sem chuva, porém não sem frio) e andei muito! Tanto a pé como de ônibus. Aliás, baixei vários aplicativos de transporte de ônibus em Paris. Todos super úteis e gratuitos. Os que mais usei foram o Terminus (https://play.google.com/store/apps/details?id=fr.dechriste.android.terminus); o Paris Go (https://play.google.com/store/apps/details?id=fr.dechriste.parisgo) e o Paris Bus Map ( https://play.google.com/store/apps/details?id=com.ilicit.paris.bus.hd). Andar de ônibus comum em Paris vale muito a pena! As paisagens são sempre lindas! 
Fui novamente a lugares já conhecidos, como a Place des Vosges e Montmartre,o famoso bairro boêmio e artístico, para onde sempre volto em todas as viagens, tamanho é o charme desse bairro alto.


Place des Vosges 

Place des Vosges

Place des Vosges

Place des Vosges



Carrossel com a Sacre Coeur ao fundo em Montmartre

Esse dispensa apresentações

Quadrinhos que são a marca registrada de Montmartre

As belas escadas de Montmartre

Passeei pelo Opera e fui à Galerias Laffayette em pleno pôr do sol, o que me garantiu lindas fotos a partir do terraço.

Cúpula da Laffa

O belo pôr do sol visto do terraço
Também fui a Place de la Republique, local que ficou conhecido pelo tributo aos mortos nos atentados de Paris (tanto o do Charlei Hebdo como o do Bataclan). Confesso que deu uma certa angústia ler todas aquelas frases, ver todas aquelas bandeiras de vários países e aquelas velas acesas, mesmo depois de 2 meses do último atentado. 
Place de la Republique e o tributo feito por e para pessoas de vários países do mundo

Tributo emocionante
E andei muito. Passeei muito pela margem do Sena, observando os bouquinistes, passei várias vezes em frente a Notre Dame, ao Louvre e a Torre Eiffel. Andei por ruas conhecidas e desconhecidas. Descobri lugares novos e revi os antigos. 

A Pont des Arts, famosa por seus cadeados, teve seus painéis trocados por painéis de vidro para a preservação da ponte

Pont des Arts

Esse artista estava ali, ao lado da Notre Dame, tocando "La vie en Rose" quando eu passei. Tinha como encerrar minha estadia na França de forma melhor? 

Enfim, tive Paris só para mim naqueles 10 dias em que estive lá e fui só dela. Vivemos nosso lindo e sazonal caso de amor e voltei feliz para o Brasil, com as energias renovadas e sempre a espera do nosso próximo encontro!
A Bientôt!

VIAGEM REALIZADA EM JANEIRO DE 2016 
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