Ciao, amigos!
Acordei cedo hoje, tomei meu lauto café da manhã no hotel e fui passear de ônibus turístico, já que meu bilhete é de 48h tenho até amanhã pra ficar rodando. Saltei no "Largo Torre Argentina", onde estão as ruínas do que foi o Senado Romano e onde, teoricamente, Julio César foi assassinado em 44 a.c. O mais incrível é que não havia uma única placa informando sobre isso, aliás, não havia placa informando nem que aquele monte de ruínas tinha sido o Senado Romano.
Dali, fui andando até a Piazza Venezia, onde fica o monumento dedicado a Victtorio Emmanuelle II, o rei responsável pela unificação da Itália (ao lado de Garibaldi, mas isso ninguém diz...). É um monumento enorme, todo em mármore branco, bonito, mas um tanto pesado demais...Lá dentro há um museu dedicado à arte da Guerra, gratuito.
Lá de cima é possível ver a Piazza del Popolo onde está o Obelisco de Ramsés II, instalado por Sisto V em 1589. Ele é meio rosado e cheio de hieroglifos. Ao lado estão as Igrejas gêmeas, acrescentadas em 1675. É claro que todas essas informações eu só tenho porque estudei previamente, porque aqui não há nada informando, um folheto, uma placa, nada!
Saindo de lá, eu tinha comprado ingresso pela internet para a Galleria Borghese, um museu que existe dentro do parque da Vila Borghese, mas quando eu cheguei lá, o rapaz disse que eu não poderia entrar com mochila. Ok, já estou acostumada e sempre carrego uma bolsinha pequena pra essas ocasiões. Estava eu colocando as coisas de valor na bolsa menor quando ele me disse que eu não poderia entrar com nenhuma bolsa! Meio contrariada em ter de deixar máquinas, celular e MP3 ali, peguei minha carteira e ele disse que nem a carteira poderia entrar! Fiquei revoltada! Como assim? Ele acha que eu vou esconder uma escultura na carteira e levar pra casa???? Achei um absurdo e desisti de entrar no museu! Ele achou estranho e ainda me falou em italiano: "mas você já está com o ingresso, o museu é muito bonito!" e eu respondi com um italiano que nem eu sabia que tinha: " Da mesma forma que vocês não confiam em mim, eu também não confio em vocês, quem garante que tudo estará aqui quando eu voltar?". Saí de lá muito revoltada! Estou na Itália há quase um mês, já entrei em tudo quanto foi museu e igreja e nenhum tinha essa regra absurda de não poder levar nem a carteira! Enfim, eu que já não estava gostando de Roma, agora gosto menos ainda...
Dei uma volta no parque e resolvi ir até o Vaticano de metrô, pois amanhã tenho que madrugar lá e não quero me perder nem chegar atrasada, então fui ver onde era o local de encontro que está no meu voucher. Foi fácil de achar, mas demora mais do que eu achei que demoraria pra chegar. Ainda bem que fui hoje!
E não é que eu acabei, sem querer, vendo o papa! Na hora que cheguei era justamente a hora em que ele estava lá dando a bênção. Praça lotada! E ele ali no telão. Eu que fiz tanta questão de vir a Roma e não ver o papa, não consegui! Affe! Até isso deu errado!
Almocei ali pelo Vaticano mesmo,comida boa e barata! Comi salada, o que não comia há tempos! Comprei umas bobagenzinhas e tirei muitas fotos: da entrada da cidade com seu muro em torno, dos guardas que vestem uma roupa engraçada e dos meus pés pisando em duas cidades ao mesmo tempo: Roma e Vaticano e, claro, da Basílica de São Pedro!
Saí de lá e passei no Castelo Sant'Angelo, antiga fortaleza dos papas e que tem um Arcanjo Miguel no cume. Ele fica bem do lado da Ponte de Sant'Angelo que passa por cima do rio Tibre. Tirei mais fotos e, a essas alturas, já estava cansada.
Voltei pro hotel de ônibus turístico, mas antes passei no mercado pra comprar umas frutas.
Continuo achando Roma uma cidade chata...Talvez amanhã, depois da Capela Sistina ou depois de ir ao Coliseo tudo mude, mas por enquanto estou achando que eu não precisava ter esticado a viagem até aqui. Enfim, esperemos o dia seguinte, afinal, Roma não se fez em um dia...
Arrivederci!
Em tempo:
Aos leitores desse blog que amam Roma:
Não estou comparando Roma com Paris, Veneza ou Firenze, mas tenho o direito de não gostar dela e expressar aqui minha opinião.
A um leitor em especial:
Roma não é mais suja que o Brasil, é verdade, mas vim para a Europa buscando algo diferente do meu país: mais limpeza, mais organização, afinal não é isso que chamam de primeiro mundo? Pra ter o mesmo que tenho na minha terra, não precisaria atravessar o oceano!
VIAGEM REALIZADA EM AGOSTO DE 2010
Imagine este blog como um laboratório de química: são muitas informações, sendo algumas conflitantes, algumas explosivas, algumas sem efeito, mas que no fim, acabam se transformando em um fantástico experimento! Viajar foi, sem dúvida, o melhor experimento da minha vida!
Sobre mim
Professora de formação. Viajante de coração.
Meus caminhos pelo mundo são feitos de história, poesia e felicidade. Descubro lugares e me descubro através das viagens.
Como diz o velho ditado: A gente só leva da vida a vida que a gente leva.
domingo, 15 de agosto de 2010
sábado, 14 de agosto de 2010
Roma não se fez em um dia!
Ciao, amigos!
Saí hoje pela manhã de Florença e peguei o trem para Roma. Menos de 2 horas em um Eurostar e eu estava na cidade eterna! Cheguei na estação Termini, lotada! Passei no posto de informações turísticas para pegar um mapa, comprei os bilhetes do metrô no jornaleiro e me encaminhei à Linha A do metrô. Nossa! Uma quantidade de escadas para subir e descer absurda!!! E eu de mala, mochila e bolsa. Finalmente cheguei a plataforma, peguei o trem e saltei duas estações depois...achei que teria sido menos cansativo ir a pé...enfim, desci do metrô já do lado da rua do hotel Julia (Via Rasella, 32) e descobri que Roma não é plana! A rua do meu hotel é uma ladeira! Nessas horas eu me arrependo de tudo que comprei ao longo da viagem! Como lembrancinhas pesam! Na saída do metrô um senhorzinho que estava com a esposa e falava espanhol me ajudou com a mala. Acho que ficou com pena de mim...
O hotel é bonzinho. Limpo e tem uma recepcionista portuguesa, logo, pude receber todas as informações em português, embora a essas alturas, eu já esteja entendendo bastante bem o italiano.
Depois de me instalar, fui dar uma volta pela cidade e, como costumo fazer, peguei um daqueles ônibus turísticos para fazer um reconhecimento.
Cá entre nós, não achei Roma isso tudo, não...a cidade é confusa, tem poucas placas, pouca indicação turística. Aliás, de um modo geral, a Itália é toda assim...mas aqui em Roma percebe-se que realmente se chegou à Itália: todos gritam, buzinam muito no trânsito, tem gente pra todo lado, tudo é meio zoneado... eu tinha uma vaga noção de que seria assim, mas não imaginei que fosse tanto.
De qualquer modo dei uma longa volta com o ônibus, na verdade eu queria fazer o percurso completo, mas no Coliseu entrou uma família de chineses (ou coreanos, sei lá) muito mal educada, com crianças que gritavam o tempo todo! Além disso havia também um casal acho que daqueles países nórdicos como Noruega ou Dinamarca com um bebê bem pequeno que chorava o tempo inteiro! Como o clima dentro do ônibus ficou insuportável, desci na Piazza Navonna, onde fica a Embaixada Brasileira. Aproveitei pra tirar umas fotos.
Acabei almoçando por ali mesmo em um restaurante chamado “La Dolce Vita”. Impossível não lembrar de Fellini! A comida era boa: Bruschetta al Pomodoro + Pizza + Refrigerante = 10 euros. E sem o “coperto” (aquele serviço que existe aqui na Itália em que se paga apenas para sentar nos restaurantes!).
Dali fui até o Pantheon, mas estava fechado pois tinha uma missa. Então me encaminhei para a “Fontana di Trevi”, já que eu estava em um clima Felliniano...no caminho passei por uma praça interessante que mantinha umas pilastras de algo que deve ter sido um templo e misturava com a arquitetura de prédios modernos. Gostei. Claro que não consegui descobrir o que era porque não havia uma única placa informando!
A Fontana di Trevi é muito bonita, fica aqui do ladinho do meu hotel, mas é simplesmente LOTADA de gente! Dei sorte de conseguir um lugarzinho bom para tirar foto, mas tinha muita gente lá!
Ao sair, descobri um mercado, comprei algo para o jantar e fui embora, estava cansada por ter acordado cedo para pegar o trem e de tanto carregar mala pra cima e pra baixo. Minha primeira impressão de Roma não foi das melhores...achei a cidade suja, mal cuidada, zoneada e com pessoas bem mal humoradas, mas pode ser que seja só porque eu já estou cansada de viajar e cansada de toda a desorganização italiana. Quero voltar para Paris, onde tudo é organizado e onde as pessoas são educadas! Espero que nos próximos 5 dias essa impressão ruim se desfaça e eu tenha vontade de jogar uma moeda na Fontana di Trevi para, segundo a tradição, retornar à Roma.
Arrivederci!
VIAGEM REALIZADA EM AGOSTO DE 2010
Saí hoje pela manhã de Florença e peguei o trem para Roma. Menos de 2 horas em um Eurostar e eu estava na cidade eterna! Cheguei na estação Termini, lotada! Passei no posto de informações turísticas para pegar um mapa, comprei os bilhetes do metrô no jornaleiro e me encaminhei à Linha A do metrô. Nossa! Uma quantidade de escadas para subir e descer absurda!!! E eu de mala, mochila e bolsa. Finalmente cheguei a plataforma, peguei o trem e saltei duas estações depois...achei que teria sido menos cansativo ir a pé...enfim, desci do metrô já do lado da rua do hotel Julia (Via Rasella, 32) e descobri que Roma não é plana! A rua do meu hotel é uma ladeira! Nessas horas eu me arrependo de tudo que comprei ao longo da viagem! Como lembrancinhas pesam! Na saída do metrô um senhorzinho que estava com a esposa e falava espanhol me ajudou com a mala. Acho que ficou com pena de mim...
O hotel é bonzinho. Limpo e tem uma recepcionista portuguesa, logo, pude receber todas as informações em português, embora a essas alturas, eu já esteja entendendo bastante bem o italiano.
Depois de me instalar, fui dar uma volta pela cidade e, como costumo fazer, peguei um daqueles ônibus turísticos para fazer um reconhecimento.
Cá entre nós, não achei Roma isso tudo, não...a cidade é confusa, tem poucas placas, pouca indicação turística. Aliás, de um modo geral, a Itália é toda assim...mas aqui em Roma percebe-se que realmente se chegou à Itália: todos gritam, buzinam muito no trânsito, tem gente pra todo lado, tudo é meio zoneado... eu tinha uma vaga noção de que seria assim, mas não imaginei que fosse tanto.
De qualquer modo dei uma longa volta com o ônibus, na verdade eu queria fazer o percurso completo, mas no Coliseu entrou uma família de chineses (ou coreanos, sei lá) muito mal educada, com crianças que gritavam o tempo todo! Além disso havia também um casal acho que daqueles países nórdicos como Noruega ou Dinamarca com um bebê bem pequeno que chorava o tempo inteiro! Como o clima dentro do ônibus ficou insuportável, desci na Piazza Navonna, onde fica a Embaixada Brasileira. Aproveitei pra tirar umas fotos.
Acabei almoçando por ali mesmo em um restaurante chamado “La Dolce Vita”. Impossível não lembrar de Fellini! A comida era boa: Bruschetta al Pomodoro + Pizza + Refrigerante = 10 euros. E sem o “coperto” (aquele serviço que existe aqui na Itália em que se paga apenas para sentar nos restaurantes!).
Dali fui até o Pantheon, mas estava fechado pois tinha uma missa. Então me encaminhei para a “Fontana di Trevi”, já que eu estava em um clima Felliniano...no caminho passei por uma praça interessante que mantinha umas pilastras de algo que deve ter sido um templo e misturava com a arquitetura de prédios modernos. Gostei. Claro que não consegui descobrir o que era porque não havia uma única placa informando!
A Fontana di Trevi é muito bonita, fica aqui do ladinho do meu hotel, mas é simplesmente LOTADA de gente! Dei sorte de conseguir um lugarzinho bom para tirar foto, mas tinha muita gente lá!
Ao sair, descobri um mercado, comprei algo para o jantar e fui embora, estava cansada por ter acordado cedo para pegar o trem e de tanto carregar mala pra cima e pra baixo. Minha primeira impressão de Roma não foi das melhores...achei a cidade suja, mal cuidada, zoneada e com pessoas bem mal humoradas, mas pode ser que seja só porque eu já estou cansada de viajar e cansada de toda a desorganização italiana. Quero voltar para Paris, onde tudo é organizado e onde as pessoas são educadas! Espero que nos próximos 5 dias essa impressão ruim se desfaça e eu tenha vontade de jogar uma moeda na Fontana di Trevi para, segundo a tradição, retornar à Roma.
Arrivederci!
VIAGEM REALIZADA EM AGOSTO DE 2010
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
Chuva que vira arte na Toscana
Ciao, amigos!
Meu último dia na Toscana amanheceu chuvoso. Ainda bem que eu não planejei ir a Siena ou a San Gimignano, senão seria frustante. Mas como eu estava em Firenze, fui fazer passeios que a chuva não poderia atrapalhar. Primeiro fui ao “Museo Bargelo”, um lugar belíssimo com esculturas maravilhosas de Michelângelo, Giambologna, Ammannati e outros. Esse é o segundo museu mais importante de Firenze, só perde para a Galleria degli Uffizzi. Custa 4 euros para entrar e vale a pena pois a quantidade de esculturas do século XIV encontradas ali é de impressionar! Além da própria estrutura do local, que já foi um palácio. Arquitetura belíssima!
Saí de lá e ainda chovia! Então fui para o “Museo e Casa de Dante” que fica ali perto. Foi a casa onde o autor da Divina Comédia viveu e tem vários escudos heráldicos mostrando passagens do livro, além de mapas de como era o mundo na época de Dante e de pinturas ilustrando algumas passagens da maior obra dele. Muito interessante.
Ao sair a chuva não dava trégua e me encaminhei ao “Palazzo Vecchio”, um lugar que descobri no meu primeiro dia em Firenze e que prometi voltar. A entrada custa 6 euros e vale cada centavo porque o lugar é simplesmente D-E-S-L-U-M-B-R-A-N-T-E!!!!!!! O salão quinhentista é de cair o queixo! Tem cada escultura belíssima!
Depois, pode-se subir para apreciar as outras salas que têm pouquíssimos móveis ou quadros nas paredes, pois os tetos e as pinturas feitas nas próprias paredes já roubam a cena! Tinha uma parede pintada com uma Vênus nascendo das águas. Não era a de Botticceli, mas era linda do mesmo jeito!
Fiquei um bom tempo no Palácio, tanto que até parou de chover, o que foi ótimo pois é muito complicado andar de guarda-chuva e câmera na mão. Almocei pizza (de novo!) e rumei para o “Giardini di Bóboli”, um jardim que fica dentro do Palazzo Pitti e para o qual se paga 10 euros para entrar (o ingresso também dá direito a visitar o Museu da Porcelana e o Museu dos Costumes, esse só de roupas de época. Minha ex-cunhada iria adorar! Pena que não pude tirar foto!).
O jardim é enorme, cheio de muros de hera, fontes e estátuas. Tem também uma bela vista de Firenze ao longe. Passeei um pouco, ouvi um pouco de música, tirei umas fotos e descansei da minha empreitada de hoje, afinal, foram 3 museus em um dia! Ufa!
Saí de lá ainda estava fazendo um solzinho tímido, tomei um sorvete e voltei para o hotel com os pés doendo de tanto andar!
Hoje foi meu último dia em Florença, amanhã de manhã pego um trem para Roma. Minha estada pela Toscana foi agradável. Gostei de Firenze apesar de achar que eles poderiam acolher melhor os turistas. Falta informação nos museus,dizendo o que é o quê, há momentos em que a gente fica meio perdida. Não existem folhetos explicativos como em Paris ou Genebra. Se não fosse o guia que comprei aqui, dificilmente entenderia as obras expostas. Aqui na Itália as coisas são um tanto zoneadas. Não é a toa que dizem que a Itália se parece com o Brasil...
Amanhã chego em Roma e sei que não vai ser melhor, pois todos dizem que Roma é bastante confusa, mas vamos ver...quem sabe dou sorte?
Arrivederci!
VIAGEM REALIZADA EM AGOSTO DE 2010
Meu último dia na Toscana amanheceu chuvoso. Ainda bem que eu não planejei ir a Siena ou a San Gimignano, senão seria frustante. Mas como eu estava em Firenze, fui fazer passeios que a chuva não poderia atrapalhar. Primeiro fui ao “Museo Bargelo”, um lugar belíssimo com esculturas maravilhosas de Michelângelo, Giambologna, Ammannati e outros. Esse é o segundo museu mais importante de Firenze, só perde para a Galleria degli Uffizzi. Custa 4 euros para entrar e vale a pena pois a quantidade de esculturas do século XIV encontradas ali é de impressionar! Além da própria estrutura do local, que já foi um palácio. Arquitetura belíssima!
Saí de lá e ainda chovia! Então fui para o “Museo e Casa de Dante” que fica ali perto. Foi a casa onde o autor da Divina Comédia viveu e tem vários escudos heráldicos mostrando passagens do livro, além de mapas de como era o mundo na época de Dante e de pinturas ilustrando algumas passagens da maior obra dele. Muito interessante.
Ao sair a chuva não dava trégua e me encaminhei ao “Palazzo Vecchio”, um lugar que descobri no meu primeiro dia em Firenze e que prometi voltar. A entrada custa 6 euros e vale cada centavo porque o lugar é simplesmente D-E-S-L-U-M-B-R-A-N-T-E!!!!!!! O salão quinhentista é de cair o queixo! Tem cada escultura belíssima!
Depois, pode-se subir para apreciar as outras salas que têm pouquíssimos móveis ou quadros nas paredes, pois os tetos e as pinturas feitas nas próprias paredes já roubam a cena! Tinha uma parede pintada com uma Vênus nascendo das águas. Não era a de Botticceli, mas era linda do mesmo jeito!
Fiquei um bom tempo no Palácio, tanto que até parou de chover, o que foi ótimo pois é muito complicado andar de guarda-chuva e câmera na mão. Almocei pizza (de novo!) e rumei para o “Giardini di Bóboli”, um jardim que fica dentro do Palazzo Pitti e para o qual se paga 10 euros para entrar (o ingresso também dá direito a visitar o Museu da Porcelana e o Museu dos Costumes, esse só de roupas de época. Minha ex-cunhada iria adorar! Pena que não pude tirar foto!).
O jardim é enorme, cheio de muros de hera, fontes e estátuas. Tem também uma bela vista de Firenze ao longe. Passeei um pouco, ouvi um pouco de música, tirei umas fotos e descansei da minha empreitada de hoje, afinal, foram 3 museus em um dia! Ufa!
Saí de lá ainda estava fazendo um solzinho tímido, tomei um sorvete e voltei para o hotel com os pés doendo de tanto andar!
Hoje foi meu último dia em Florença, amanhã de manhã pego um trem para Roma. Minha estada pela Toscana foi agradável. Gostei de Firenze apesar de achar que eles poderiam acolher melhor os turistas. Falta informação nos museus,dizendo o que é o quê, há momentos em que a gente fica meio perdida. Não existem folhetos explicativos como em Paris ou Genebra. Se não fosse o guia que comprei aqui, dificilmente entenderia as obras expostas. Aqui na Itália as coisas são um tanto zoneadas. Não é a toa que dizem que a Itália se parece com o Brasil...
Amanhã chego em Roma e sei que não vai ser melhor, pois todos dizem que Roma é bastante confusa, mas vamos ver...quem sabe dou sorte?
Arrivederci!
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