Ciao, amigos!
Acordei tarde hoje! Afinal, depois de mais de 8 horas andando ontem em Lucca, eu merecia um descanso! Após o lauto café da manhã, fui a um Museu que queria muito visitar aqui em Firenze: A Galleria dell'Accademia. É onde está o original da estátua de Davi de Michelângelo. Fiquei 1h30 na fila para comprar o ingresso que me custou 10 euros ( tá vendo, isso que dá não reservar pela internet com antecedência!) e finalmente pude entrar para ver as obras desse mestre da escultura.
Na primeira sala que entrei vi “O rapto das Sabinas” original (a réplica está na Piazza Signoria) de Giambologna.
Ao entrar em outra sala estavam os famoso “escravos” de Michelângello, obras incompletas,originalmente destinadas ao túmulo de Julio II na Basílica de San Pietro, no Vaticano.
Depois a gente vê uma “Pietá”, também do mestre, que é muito bonita...
E ali, em destaque, escontra-se ele: O Davi! Lindo! Um escândalo de grande! Só a estátua tem 4 metros, sem contar o pedestal! Uma perfeição de anatomia humana representada ali naquele bloco único de mármore.
Diz a lenda que perguntado como ele tinha feito aquela estátua tão perfeita em um só bloco de pedra, Michelângelo respondeu: “Eu olhei o bloco, peguei o martelo e o cinzel e tirei tudo o que não era Davi”. Simples assim! Só mesmo um gênio para enxergar Davi em um bloco de mármore. Impressionante!
Saindo da Accademia, fui até o Batistério de San Giovanni, dedicado a São João Baptista. Custa 4 euros para entrar e você pode fotografar a vontade! O lugar é lindo! Tem mosaicos que contam as histórias da bíblia, além das portas contando também passagens da vida de personagens bíblicos. É nesse batistério que está o “portal do paraíso” que eu mencionei em um post anterior.
Almocei uma deliciosa pizza caprese (muzzarela de búfala, rúcula e tomate!) e fui até o Museu Galileo, antes chamado de Museu da História da ciência. É um lugar bem interessante e mostra vários inventos não só de Galileo, mas de várias pessoas, com intenção de medir o tempo e entender o universo.
Há vários globos mostrando o céu, a terra, as novas terras descobertas e aquelas que se acreditavam existir...
Para quem gosta de ciência e coisas do gênero, vale a pena a visita. Custa 8 euros.
Na volta, passei por um caminho diferente e acabei descobrindo um supermercado! Aproveitei e fiz umas comprinhas. Passeei mais um pouco, mas a essas alturas meus pés já estavam doendo muito para pensar em ir a qualquer outro lugar, então voltei para o hotel.
Amanhã eu iria a Siena e San Gimignano, mas desisti desse passeio. Resolvi aproveitar um pouco mais de Firenze. Há museus aqui que quero ir e um jardim que dizem que é lindo! Sei que muita gente acha que vir a Florença significa necessariamente fazer um bate-volta a essas duas cidades, principalmente pra quem vai passar 6 dias na Toscana, mas minha viagem será diferente. Quero conhecer mais de Firenze, andar pelas suas ruas e visitar alguns museus que, em geral, as pessoas não costumam ir. As outras cidades ficarão para uma outra oportunidade...
Arrivederci!
VIAGEM REALIZADA EM AGOSTO DE 2010
Imagine este blog como um laboratório de química: são muitas informações, sendo algumas conflitantes, algumas explosivas, algumas sem efeito, mas que no fim, acabam se transformando em um fantástico experimento! Viajar foi, sem dúvida, o melhor experimento da minha vida!
Sobre mim
Professora de formação. Viajante de coração.
Meus caminhos pelo mundo são feitos de história, poesia e felicidade. Descubro lugares e me descubro através das viagens.
Como diz o velho ditado: A gente só leva da vida a vida que a gente leva.
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
Viareggio e Lucca, um dia agradável na Toscana com um amigo!|
Ciao, amigos!
Hoje foi um dia muito agradável, pois fui encontrar o Theo, um amigo da época da montanha, que mora aqui na Toscana. Saí cedo e fui até a estação de trem comprar passagem para Viareggio, que é a província onde ele mora. O trem saiu as 8 horas da manhã e durante todo o trajeto eu me senti em Uganda, devido à quantidade de africanos presentes dentro do trem! Em dado momento, olhei ao meu redor e percebi que eu era a única branca do vagão.
Todas as mulheres estavam vestidas com aquelas roupas coloridas e lenços na cabeça combinando, já os homens usavam calças quadriculadas à la Nelson Mandela e estavam todos de chinelo de dedo. Falavam uma língua estranha, talvez um dialeto, que eu não conseguia entender uma só palavra e riam! Riam alto, fazendo brincadeiras uns com os outros. Pareciam felizes!
Era engraçado ter esse contato tão direto com a África estando na Europa, contudo, tenho percebido cada vez mais a presença não só de africanos, mas de árabes e asiáticos aqui na Europa. Desde Paris que tenho notado que a quantidade de pessoas não-europeias vivendo e trabalhando aqui é muito maior do que, provavelmente, os governos gostariam. Talvez agora eu consiga entender toda a política de leis severas contra a imigração ilegal que existe por essas bandas de cá. No Brasil não temos isso. A mistura de povos se dá de uma forma pacífica e somos todos meio índios, meio europeus e meio africanos, mas aqui tudo parece bem separado. É como se existissem guetos, não propriamente físicos, mas imaginários. Aqui cada povo faz questão de manter suas tradições, seja na língua, no vestuário ou na comida. Bem diferente do Brasil, em que tudo se mescla tornando nosso país de uma pluralidade única no mundo, onde todos são apenas brasileiros.
Depois de 1h40 desses pensamentos que acabei de comentar desci em Viareggio e liguei pro Theo. Ele foi me buscar na estação e foi me mostrar a linda cidadezinha onde ele mora. É um local de praia e tem uma marina com farol e tudo.
Ele me contou que Puccini, o compositor, viveu ali e até me mostrou o piano que ele tocava. Hoje fica em uma livraria.
Viareggio tem uma arquitetura bem simpática, um clima gostoso, com uma brisa agradável. Depois de um giro pela cidade, pegamos o trem para Lucca, uma outra cidade da Toscana. Essa é bem medieval e ainda conserva as muralhas e os portões que cercavam a cidade. A gente se sente entrando em outro tempo, em uma época em que se andava a cavalo e os homens vestiam aquelas armaduras para defender sua cidade.
Fomos caminhando por Lucca e vendo toda aquela bela arquitetura medieval impressionantemente preservada! As torres, as casas com seus tijolos vermelhos, as paredes com tanta história para contar! Eu e o Theo começamos a nos perguntar quantas pessoas já teriam habitado aquelas casas, quantas pessoas teriam vivido, morrido e amado ali! Quantas festas, quanta música e quanta tragédia guardam aquelas ruas e aquelas paredes! Era muito interessante poder vivenciar em pleno século XXI a aura de uma cidade tão antiga!
Por fim, fomos a uma das torres, uma das mais antigas e que tem árvores em seu cume. Pagamos 3,50 euros para subir os 230 degraus e nos depararmos com a mais bela visão de toda a cidade!! Era deslumbrante ver tudo ali de cima! Cada torre, cada casinha, cada ruela, cada igreja, tudo podia ser visto dali! E batia um vento gostoso! Tirei milhões de fotos, é claro!
Depois eu o Theo ficamos ali apenas conversando e rindo! Rindo muito! Era divertido poder re-encontrar um amigo de tanto tempo e poder conversar em português! Contamos da nossa vida e rimos! Estávamos felizes! Tanto que as pessoas em volta, que não sabiam do que estávamos falando, também riam, só por ver a nossa alegria!
Saindo dali fomos ao Duomo da cidade e reparamos que ele foi construído grudado no campanário, provavelmente para evitar a queda deste. Eram as soluções arquitetônicas encontradas na época para se resolver os problemas de estrutura de uma edificação. Não fica bonito, mas ao menos, evita problemas.
Dali fomos para a estação de trem, pois eu voltaria para Firenze e ele para Viareggio. O trem demorou a sair e pudemos conversar mais um pouco. Por fim nos despedimos e meu trem partiu. Voltei para Firenze ouvindo MP3 e pensando em como o dia tinha sido divertido! Quanta história eu aprendi, quanta vivência diferente eu pude ter estando ali naquela cidade que se conserva ainda tão medieval, quantas risadas eu dei ao lado de um amigo que não via há tanto tempo! O dia realmente tinha sido especial! Eu estava cansada quando cheguei a Florença, mas um cansaço bom, daqueles que fazem a gente ter a certeza de que o dia valeu a pena!
Arrivederci!
VIAGEM REALIZADA EM AGOSTO DE 2010
Hoje foi um dia muito agradável, pois fui encontrar o Theo, um amigo da época da montanha, que mora aqui na Toscana. Saí cedo e fui até a estação de trem comprar passagem para Viareggio, que é a província onde ele mora. O trem saiu as 8 horas da manhã e durante todo o trajeto eu me senti em Uganda, devido à quantidade de africanos presentes dentro do trem! Em dado momento, olhei ao meu redor e percebi que eu era a única branca do vagão.
Todas as mulheres estavam vestidas com aquelas roupas coloridas e lenços na cabeça combinando, já os homens usavam calças quadriculadas à la Nelson Mandela e estavam todos de chinelo de dedo. Falavam uma língua estranha, talvez um dialeto, que eu não conseguia entender uma só palavra e riam! Riam alto, fazendo brincadeiras uns com os outros. Pareciam felizes!
Era engraçado ter esse contato tão direto com a África estando na Europa, contudo, tenho percebido cada vez mais a presença não só de africanos, mas de árabes e asiáticos aqui na Europa. Desde Paris que tenho notado que a quantidade de pessoas não-europeias vivendo e trabalhando aqui é muito maior do que, provavelmente, os governos gostariam. Talvez agora eu consiga entender toda a política de leis severas contra a imigração ilegal que existe por essas bandas de cá. No Brasil não temos isso. A mistura de povos se dá de uma forma pacífica e somos todos meio índios, meio europeus e meio africanos, mas aqui tudo parece bem separado. É como se existissem guetos, não propriamente físicos, mas imaginários. Aqui cada povo faz questão de manter suas tradições, seja na língua, no vestuário ou na comida. Bem diferente do Brasil, em que tudo se mescla tornando nosso país de uma pluralidade única no mundo, onde todos são apenas brasileiros.
Depois de 1h40 desses pensamentos que acabei de comentar desci em Viareggio e liguei pro Theo. Ele foi me buscar na estação e foi me mostrar a linda cidadezinha onde ele mora. É um local de praia e tem uma marina com farol e tudo.
Ele me contou que Puccini, o compositor, viveu ali e até me mostrou o piano que ele tocava. Hoje fica em uma livraria.
Viareggio tem uma arquitetura bem simpática, um clima gostoso, com uma brisa agradável. Depois de um giro pela cidade, pegamos o trem para Lucca, uma outra cidade da Toscana. Essa é bem medieval e ainda conserva as muralhas e os portões que cercavam a cidade. A gente se sente entrando em outro tempo, em uma época em que se andava a cavalo e os homens vestiam aquelas armaduras para defender sua cidade.
Fomos caminhando por Lucca e vendo toda aquela bela arquitetura medieval impressionantemente preservada! As torres, as casas com seus tijolos vermelhos, as paredes com tanta história para contar! Eu e o Theo começamos a nos perguntar quantas pessoas já teriam habitado aquelas casas, quantas pessoas teriam vivido, morrido e amado ali! Quantas festas, quanta música e quanta tragédia guardam aquelas ruas e aquelas paredes! Era muito interessante poder vivenciar em pleno século XXI a aura de uma cidade tão antiga!
Por fim, fomos a uma das torres, uma das mais antigas e que tem árvores em seu cume. Pagamos 3,50 euros para subir os 230 degraus e nos depararmos com a mais bela visão de toda a cidade!! Era deslumbrante ver tudo ali de cima! Cada torre, cada casinha, cada ruela, cada igreja, tudo podia ser visto dali! E batia um vento gostoso! Tirei milhões de fotos, é claro!
Depois eu o Theo ficamos ali apenas conversando e rindo! Rindo muito! Era divertido poder re-encontrar um amigo de tanto tempo e poder conversar em português! Contamos da nossa vida e rimos! Estávamos felizes! Tanto que as pessoas em volta, que não sabiam do que estávamos falando, também riam, só por ver a nossa alegria!
Saindo dali fomos ao Duomo da cidade e reparamos que ele foi construído grudado no campanário, provavelmente para evitar a queda deste. Eram as soluções arquitetônicas encontradas na época para se resolver os problemas de estrutura de uma edificação. Não fica bonito, mas ao menos, evita problemas.
Dali fomos para a estação de trem, pois eu voltaria para Firenze e ele para Viareggio. O trem demorou a sair e pudemos conversar mais um pouco. Por fim nos despedimos e meu trem partiu. Voltei para Firenze ouvindo MP3 e pensando em como o dia tinha sido divertido! Quanta história eu aprendi, quanta vivência diferente eu pude ter estando ali naquela cidade que se conserva ainda tão medieval, quantas risadas eu dei ao lado de um amigo que não via há tanto tempo! O dia realmente tinha sido especial! Eu estava cansada quando cheguei a Florença, mas um cansaço bom, daqueles que fazem a gente ter a certeza de que o dia valeu a pena!
Arrivederci!
VIAGEM REALIZADA EM AGOSTO DE 2010
terça-feira, 10 de agosto de 2010
Uffizi e Pitti: A arte Florentina
Ciao, amigos!
Hoje o dia foi uma overdose de arte, vista sob a forma de pinturas e esculturas! É que fui fazer um dos passeios que mais queria aqui em Firenze: A Galleria degli Ufizzi! É lógico que eu já havia comprado meu ingresso pela internet, afinal, não queria perder 2 a 3 horas numa fila esperando. Foi muito fácil, em menos de 10 minutos eu troquei meu voucher pelo ingresso e estava dentro da galeria. O acervo é riquíssimo, com obras de diversas épocas e escolas italianas, contudo, a sala que mais me impressionou foi a número 14, com quadros de Botticelli. E, de repente, ali estava à minha frente "O nascimento de Vênus", um quadro de uma beleza impossível de descrever! Fiquei encantada! Parei ali uma meia hora só observando os detalhes. Passaram umas 3 excursões por mim e eu ali, que nem boba, olhando o quadro! É claro que, como todos os museus italianos, não foi possível tirar fotos, então, comprei postais e fotografei para vocês!
Há uma infinidade de obras belíssimas na Galleria. Quadros de Michelângelo; Leonardo da Vinci, no tempo em que ele andou por Florença; Tintoretto; Tiziano; Bellini; Rubens, Van Dyck; Caravaggio, deste, inclusive, está acontecendo em vários museus de Firenze, uma mostra com as obras mais famosas dele. Aqui eu pude ver "A Medusa", pintura em têmpera que ele fez sobre um escudo de bronze para captar ao máximo a ideia do reflexo da górgona no escudo feito de espelho por Perseu, antes de matá-la. Muito interessante.
Nessa galeria há uma quantidade enorme de cultura e arte que não se consegue apreender em apenas 3 ou 4 horas...mas vale a pena tentar ver e entender um pouco disso tudo. Diante de tanta arte, dá a sensação de que nos tornamos pessoas melhores...
Saindo da Uffizi fui almoçar em um restaurantezinho ótimo que fica na esquina da Via Lambertesca com Via por S. Maria. Chama-se “Orologio”e tem vários sabores de pizza a 3 euros a fatia. Cada uma mais deliciosa que a outra! Comi uma de berinjela e outra de champingnon. Huuuum!!!!
Dali, rumei para o Pallazzo Pitti, que foi a principal sede dos Médici, a família de mecenas de Florença. O lugar tem uma arquitetura fantástica já por fora! Seu projeto é de Brunelesco, o mesmo da cúpula do Duomo, e data de 1487. Pra variar, nada de fotos do interior. Só pude tirar fotos externas das réplicas que estão expostas.
Dentro desse palácio há a Galleria Palatina, um conjunto de 26 salas, todas forradas de pinturas! É muita informação pra uma pessoa só!!! Chegou um momento em que eu estava saturada de tanta pintura! Na verdade, eu gosto mesmo é dos tetos! E há uma sala dedicada a Hércules que não tem quadros, pois suas paredes são todas pintadas com passagens da vida do herói grego. Foi o que mais gostei, mas não encontrei postal para comprar...
Saí dali um tanto saturada com tanta obra de arte (ai, ai, já vi que vou ficar louca no Vaticano!), mas estava feliz por ter tido a oportunidade de ver ao vivo todas aquelas obras famosas que a gente vê em livros.
Voltei andando para o hotel, mas antes passei no Mercado San Lourenzo. É uma espécie de “camelódromo” de Firenze e vende de tudo! Comprei umas lembrancinhas e vim para o hotel, pois, a essas alturas, minhas pernas já doíam de tanto caminhar!
Arrivederci!
VIAGEM REALIZADA EM AGOSTO DE 2010
Hoje o dia foi uma overdose de arte, vista sob a forma de pinturas e esculturas! É que fui fazer um dos passeios que mais queria aqui em Firenze: A Galleria degli Ufizzi! É lógico que eu já havia comprado meu ingresso pela internet, afinal, não queria perder 2 a 3 horas numa fila esperando. Foi muito fácil, em menos de 10 minutos eu troquei meu voucher pelo ingresso e estava dentro da galeria. O acervo é riquíssimo, com obras de diversas épocas e escolas italianas, contudo, a sala que mais me impressionou foi a número 14, com quadros de Botticelli. E, de repente, ali estava à minha frente "O nascimento de Vênus", um quadro de uma beleza impossível de descrever! Fiquei encantada! Parei ali uma meia hora só observando os detalhes. Passaram umas 3 excursões por mim e eu ali, que nem boba, olhando o quadro! É claro que, como todos os museus italianos, não foi possível tirar fotos, então, comprei postais e fotografei para vocês!
Há uma infinidade de obras belíssimas na Galleria. Quadros de Michelângelo; Leonardo da Vinci, no tempo em que ele andou por Florença; Tintoretto; Tiziano; Bellini; Rubens, Van Dyck; Caravaggio, deste, inclusive, está acontecendo em vários museus de Firenze, uma mostra com as obras mais famosas dele. Aqui eu pude ver "A Medusa", pintura em têmpera que ele fez sobre um escudo de bronze para captar ao máximo a ideia do reflexo da górgona no escudo feito de espelho por Perseu, antes de matá-la. Muito interessante.
Nessa galeria há uma quantidade enorme de cultura e arte que não se consegue apreender em apenas 3 ou 4 horas...mas vale a pena tentar ver e entender um pouco disso tudo. Diante de tanta arte, dá a sensação de que nos tornamos pessoas melhores...
Saindo da Uffizi fui almoçar em um restaurantezinho ótimo que fica na esquina da Via Lambertesca com Via por S. Maria. Chama-se “Orologio”e tem vários sabores de pizza a 3 euros a fatia. Cada uma mais deliciosa que a outra! Comi uma de berinjela e outra de champingnon. Huuuum!!!!
Dali, rumei para o Pallazzo Pitti, que foi a principal sede dos Médici, a família de mecenas de Florença. O lugar tem uma arquitetura fantástica já por fora! Seu projeto é de Brunelesco, o mesmo da cúpula do Duomo, e data de 1487. Pra variar, nada de fotos do interior. Só pude tirar fotos externas das réplicas que estão expostas.
Dentro desse palácio há a Galleria Palatina, um conjunto de 26 salas, todas forradas de pinturas! É muita informação pra uma pessoa só!!! Chegou um momento em que eu estava saturada de tanta pintura! Na verdade, eu gosto mesmo é dos tetos! E há uma sala dedicada a Hércules que não tem quadros, pois suas paredes são todas pintadas com passagens da vida do herói grego. Foi o que mais gostei, mas não encontrei postal para comprar...
Saí dali um tanto saturada com tanta obra de arte (ai, ai, já vi que vou ficar louca no Vaticano!), mas estava feliz por ter tido a oportunidade de ver ao vivo todas aquelas obras famosas que a gente vê em livros.
Voltei andando para o hotel, mas antes passei no Mercado San Lourenzo. É uma espécie de “camelódromo” de Firenze e vende de tudo! Comprei umas lembrancinhas e vim para o hotel, pois, a essas alturas, minhas pernas já doíam de tanto caminhar!
Arrivederci!
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