Sobre mim

Professora de formação. Viajante de coração.
Meus caminhos pelo mundo são feitos de história, poesia e felicidade. Descubro lugares e me descubro através das viagens.
Como diz o velho ditado: A gente só leva da vida a vida que a gente leva.

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quinta-feira, 23 de julho de 2009

A impressionante Paris dos impressionistas

Bonjour!

Hoje o dia amanheceu chuvoso em Paris. Refrescou um pouco, mas ainda assim faz calor. O clima aqui é bem seco e não é nada mal ter uma chuvinha de vez em quando para umedecer um pouco...


Saímos cedo em direção ao Museu D'Orsay. Esse museu era uma antiga estação de trem, me lembrou um pouco o museu da Língua Portuguesa na Estação da Luz, em São Paulo. O D'Orsay foi transformado em museu em 1986 e possui um belíssimo acervo de pinturas impressionistas, desde o pré-impressionista Manet com seu famoso "Dejeuner sur l'herbre"...


...passando pelo "Absinto" de Degas...


... A " Gare Saint-Lazare", de Monet...


..."as banhistas" e "O baile da galette" de Renoir (meu preferido)...





...até o pós-impressionista Van Gogh...


Esse é um museu bem menos famoso que o Louvre e, talvez por isso, estivesse mais vazio e mais organizado, contudo, da mesma forma que só é possível se localizar no Louvre usando um mapa, aqui também se precisa de um. A diferença é que, no balcão de informações, você encontra mapas em 10 línguas, incluindo o português, coisa rara por aqui!! O mesmo não acontece com os áudio-guias, aqueles aparelhos que servem para se ouvir a história dos quadros. Todavia não vimos necessidade de alugar um desses pois eu tinha lido um livro sobre pintura impressionista na véspera da viagem.

Ao sairmos de lá, atravessando pela Pont Royal, que separa o Louvre do D'Orsay, saímos direto no Jardin des Tuilleries, que é um parque e pleno centro da cidade!! As pessoas vão para lá para fazer ginástica, para descansar, passear e, principalmente, para fazer piquenique! Era impressionante a quantidade de pessoas sentadas nas cadeiras desse jardim, acompanhadas de seus filhos, amigos e... sanduíches!
Ali dentro há uma Roda Gigante que tem uma vista belíssima da cidade. O ingresso custa 6 euros, ela dá 5 voltas e você sai de lá querendo mais!




Saindo dali ainda embevecidas com a paisgem, fomos à Orangerie, onde estão "As Nynféias" de Monet. São 8 painéis enormes pintados pelo gênio e que demoraram 8 anos para serem concluídos. Foi a última obra de Monet. Eles realmente impressionam!














A essas alturas já estávamos mortas de fome e fomos almoçar na famosa Brasserie Lipp, no Boulevard Saint-Germain, mas antes passamos em uma das mais famosas confeitarias de Paris chamada "Ladurée", que fica na Rue Bonaparte, 21. Ali estão os "macarrons", que ao contrário do que a gente pode imaginar quando ouve o nome, nada tem a ver com o nosso macarrão ou qualquer outro tipo de massa. "Macarrons" aqui são um confeito doce, uma espécie de suspiro recheado. Há diversos sabores e a cada estação a Ladurée lança um sabor especial. É delicioso!! Crocante e, ao mesmo tempo, macio! Vale a pena! Não conheço nada parecido no Brasil.















Ao virmos para a casa (adoro dizer que moro aqui!) passamos pela Igreja de Saint Sulpice, onde o escritor Victor Hugo se casou. É linda! Aliás, como tudo por aqui!



















Ficamos um pouco em casa até a Zezé, uma amiga que trabalhou com minha mãe e que mora aqui, vir nos visitar. Saímos para jantar aqui bem perto de casa, afinal essa região é coalhada de pequenos restaurantes, bistrôs, creperias e tudo mais onde se pode comer algo gostoso e barato.

A Bientôt!

VIAGEM REALIZADA EM JULHO DE 2009

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Louvre e Museu Rodin

Bonjour!!

Hoje o dia em Paris estava lindo! Céu azul e sol. Os termômetros marcavam 31 graus! Hoje foi o dia dedicado ao Louvre. Saímos cedo, passamos pela Pont neuf (que, apesar do nome, é a ponte mais antiga de Paris) e nos encaminhamos ao Museu do Louvre. Eu tinha lido que a melhor entrada era pela Porte de Lyons, depois da confusão dos turistas em excursão na entrada da pirâmide...é a última entrada, um tanto longe, mas realmente muito vazia! Foi fácil de entrar pois já tínhamos o passe (esqueci de dizer que o compramos ontem na biheteria do Arco do Triunfo) e não enfrentamos fila alguma!


O Louvre é gigantesco!O maior museu do planeta! Tem 3 alas (Denon, Richelieu e Sully) e só é possível andar dentro dele seguindo um mapa que se pega gratuitamente na entrada. Ali estão todas as salas e a localização das principais obras.
Como pretendemos voltar lá uma outra vez, hoje fizemos um circuito bem blockbuster, tentando ver as obras mais famosas.
A nossa entrada dava em uma salinha antes do museu. Lá havia uma exposição de artes da Árica, Ásia, Oceania e Américas. Subindo de elevador para o segundo andar, saímos na ala Denon, bem na parte das pinturas italianas. O primeiro quadro que fomos ver foi, talvez, o mais famoso de todo o museu: La Joconde (também conhecida como Monalisa)! A despeito de tudo o que dizem, eu achei o quadro lindo! E bem maior do que eu esperava. Eu sabia que era um quadro pequeno, pois foi o primeiro quadro a ser pintado para ser pendurado a parede, como quadro mesmo e não como painel, o que era mais comum na época do Renascimento. Ele pertenceu a Napoleão e para conseguir uma foto com ela ao fundo é preciso muita determinação e um tanto de sorte, pois há mais de 200 pessoas se acotovelando em volta dela com as mesmas intenções que você.


Dali fomos em frente até encontrar a minha escultura preferida de todo o Louvre: A Vitória de Samotrácia, uma peça encontrada em 1863 na cidade que lhe deu o nome. Supõe-se que ela date de 190 a.c. É lindíssima!


Descendo a escada a esquerda e indo direto até o fim, encontramos outra escultura grega do ano 100a.c. e que se tornou símbolo da arte clássica: A Venus de Milo


Ainda no campo das esculturas encontramos Eros e Psiquê, feita por Antonio Canova entre 1787 e 1793.


Passamos por outras esculturas lindas e fomos ver algumas pinturas famosas como "A coroação de Napoleão"( Jacques-Louis David); "A liberdade guiando o povo"(Delacroix); "A grande Odalisca" (Jean-Augusto-Dominique Ingres) e "A balsa da Medusa" (Theodore Gëricault)








Saímos do Louvre pela pirâmide, onde está a maior loja de souvenirs. Cada coisa linda! Dava vontade de levar tudo! Saímos de lá cansadas de tanto andar (e também de nos perder) pelos enormes corredores daquele museu que um dia foi um palácio, mas com a sensação de que nem que fôssemos ao Louvre todos os dias dessas duas semanas, conseguiríamos ver tudo!
De lá pegamos o metrô para o museu Rodin. Entramos sem enfrentar fila por causa do passe e começamos pelo primeiro andar da casa onde ele morou. Há belas esculturas como as famosas "O pensador" e "O beijo", mas o museu em si me decepcionou um pouco...achei que havia pouca variedade de esculturas...




...o jardim é uma atração à parte! Há uma réplica do Pensador em tamanho maior que o original e a famosa "Porta do Inferno", além de uma bela vista para Les Invalides (onde está o túmulo de Napoleão).





Saímos de lá e resolvemos passar no Cafe de Flore, um café parisiense que Sartre e Simone de Bouvoir frequentavam e onde eles escreveram partes de suas obras filosóficas. Sentamos para almoçar e eu comi um típico omelete francês delicioso!



Hoje foi essa a minha viagem...amanhã tem mais!
A bientôt!

VIAGEM REALIZADA EM JULHO DE 2009
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