Sobre mim

Professora de formação. Viajante de coração.
Meus caminhos pelo mundo são feitos de história, poesia e felicidade. Descubro lugares e me descubro através das viagens.
Como diz o velho ditado: A gente só leva da vida a vida que a gente leva.

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domingo, 23 de agosto de 2015

De volta a Paris (e muito feliz!)

Olá, amigos!
Depois de mais de 2 anos sem viajar para a Europa, finalmente esse ano pude retornar ao Velho Continente para passar alguns dias na minha amada Paris e em algumas cidades italianas.
Esse ano, aproveitei que minhas férias foram em data diferenciada e fui com minha mãe a Paris para ver a festa do 14 juillet. Essa é a festa mais importante para os franceses pois é a data que marca o início da Revolução Francesa e a Queda da Bastilha.
Nesse dia os parisienses podem assistir a um desfile militar na Champs Elysées e, à noite, a uma queima de fogos na Torre Eiffel. Optamos por não assistir ao desfile, pois passamos o dia inteiro passeando por uma Paris deserta (já que toda a população devia estar concentrada na Champs Elysées) e aproveitando para conhecer lugares pouco turísticos.

caminhando por ruas pouco turísticas de Paris

Em cada cantinho, uma surpresa

Em cada esquina, uma beleza

Esse ano ficamos hospedadas perto da Torre, um bairro em que nunca havíamos ficado antes e gostamos muito! Lugar cheio de vida, com restaurantes, bistrôs, mercados e lojas por todo lado. Aproveitamos para passear pela Pont Bir Hakein, uma ponte por onde o metrô passa por cima e onde, embaixo, trafegam carros e pedestres. Dali há uma linda vista para a Torre e mais abaixo , bem no meio da ponte, há um acesso para um parque bem bonito, arborizado,  com bela vista do Sena e da Torre. Fomos lá na manhã do 14 de julho e a paz do lugar era de encantar!

Pont Bir Hakein

Pont Bir Hakein


Vista da torre a partir do parc no meio da Pont Bir Hakein
Aproveitamos para ver umas amigas que moram em Paris e conhecemos um lugar muito bacana, cheio de restaurantes, chamado Bercy Village, bem perto do Parc de Bercy e na saída do Metrô Cours Saint Emilion.


Dessa vez também fiz um passeio que já estava planejado há tempos mas eu nunca achava tempo: a visita guiada ao Teatro Opera Garnier. O lugar é um deslumbre! Cheio de detalhes de diversas épocas e com muita história para contar. A visita guiada é mais cara que a vista comum. Esta custa 10 euros e a guiada, 14,50, porém, só na visita guiada se pode entrar na sala de espetáculos e apreciar o belíssimo teto pintado por Chagall. Curiosamente, esse nunca foi um dos meus pintores preferidos e nunca imaginei que ficaria encantada com a beleza  daquele teto, mas as cores e toda a simbologia contidas naquela pintura me deixaram de boca aberta! É lindo demais!!


Teto do Opera pintado por Chagall

detalhe do teto



O teatro em si é muito bonito, tanto interna quanto externamente e seria necessário pelo menos um semestre de aulas em história da arte para começar a compreender todos os detalhes ali presentes.  Recomendo muito a visita ( mas só para quem entende inglês ou francês, que são as línguas oferecidas).
Ao lado do Opera fica a Rue Scribe, onde no número 11, fica a maravilhosa loja da Lindt, um dos melhores chocolates que já comi na vida (suíço, né?). A loja é enorme, os preços são ótimos e o atendimento é muito simpático. Vale a visita.
Nossa estadia em Paris foi bem curta dessa vez, já que nosso foco era a Itália, mas certamente o ponto alto desse ano foi o show de fogos em frente à Torre Eiffel no 14 de julho. 





Começou por volta de 23h e acabou quase meia noite! Foram mais de 40 minutos de pirotecnia e o mais incrível é que estávamos no meio da multidão e não se ouvia ninguém aos berros, nenhuma briga, nenhuma confusão. Foi lindo e não me arrependi de ter ido ver essa festa francesa tão linda!


A bientôt!

VIAGEM REALIZADA EM JULHO DE 2015

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Alerta aos viajantes que andam de trem pela Europa!!

olá, amigos!


Recebi um email de uma leitora contando sua triste experiência de furto em um trem suíço. Por isso, resolvi transformar a história dela em um post, afinal, cuidado nunca é demais.

No início de outubro de 2013, ILV,  saiu de Brasília com seu filho com a intenção de aproveitar alguns dias na Suíça. Depois de uma viagem agradável que durou 1 semana, ela e o filho deveriam se deslocar a Milão para poder pegar seu avião da TAP de volta ao Brasil. Ela havia comprado as passagens de trem GENEBRA-MILÃO  em vagão de primeira classe pela internet no site da Rail Europe.
No dia marcado, ela e seu filho chegaram à estação de trem de Genebra e, logo do início, estranharam a pouca quantidade de funcionários na plataforma. Ainda assim, conseguiram ser informados que estavam no vagão errado (de segunda classe) e correram para entrar no vagão correto, já que os trens, em toda Europa, costumam ficar apenas alguns minutos parados na estação.
Eu já peguei trem em vários países europeus e,em todo espaço Schengen, uma coisa que quase não muda é a maneira como eles controlam as passagens: em todos os trens eles nunca pedem o bilhete na hora do embarque (salvo em Madri, onde há um check-in em que se passa pelo raio X e se tem de mostrar o bilhete antes de entrar na composição). Por isso, ILV e seu filho entraram no trem, colocaram suas bagagens nos compartimentos adequados e sentaram para aproveitar a vista. Em dado momento, o fiscal passou, pediu os bilhetes, carimbou e devolveu, como costuma acontecer em qualquer outro trem. Segundo ILV, o funcionário não mencionou nada sobre cuidados com a bagagem ou número de paradas até o destino.
Isso, certamente, se dá porque os europeus acreditam que as pessoas tem de cuidar, elas mesmas, de suas bagagens (incluindo a segurança das mesmas) e o número de paradas está escrito nos letreiros das estações, portanto, eles não se veem na obrigação de avisar sobre nenhuma das duas coisas.
Para ILV, isso significou que o país era seguro e que se poderia confiar nas pessoas. Qual não foi sua surpresa quando, em uma das paradas, um homem bem vestido, com uma mochila nas costas, entrou no vagão pela porta da frente, foi andando pelo corredor colocando as mãos nos compartimentos de bagagem, acima das poltronas, como se estivesse se segurando (embora o trem estivesse parado) e pegou sua mochila sem que eles percebessem. O tal homem saiu tranquilamente pela porta traseira do vagão.
Dentro da mochila: máquina fotográfica, computador, telefone, relógio, cerca de 300 euros e mais alguns outros pertences.
ILV conta que, ao dar por falta da mochila quase imediatamente, pois seu filho precisava tomar um remédio que estava dentro dela, ela correu para tentar achar algum funcionário da companhia de trem na plataforma e nada. O ladrão desaparecera com sua mochila sem deixar rastro. Segundo ela, isso é algo recorrente e feito por profissionais que acreditam que as pessoas só vão dar por falta de suas bagagens no destino final.
Como ela não poderia perder seu avião para o Brasil, visto que o prejuízo seria muito maior, resolveu seguir em frente e deu parte às autoridades quando chegou aqui, informando a Rail Europe e a Interpol. As autoridades responsáveis ainda não lhe deram qualquer resposta, mas assim que isso acontecer, volto para contar.

De qualquer modo, uma coisa que tenho percebido com essa crise que assolou a Europa desde 2008 e, mais contundentemente em 2011, é que aquele continente não é mais tão seguro como já foi. Em um lugar onde muita gente está sem emprego e onde se pode circular livremente entre os países mais e menos abastados, é de se esperar que haja mais roubos e furtos, por isso, todo cuidado é pouco! Em especial nos trens que circulam por vários países e, cuja entrada não é controlada, é sempre bom ficar atento às suas bagagens. Eu, como carioca que sou, levo um cabo de bicicleta ou mesmo uma corrente com cadeado para prender minhas malas no trem, assim, posso viajar longe delas sem me preocupar. É claro que isso não impede o roubo, mas dificulta bastante.
É sempre bom não descuidar da segurança, especialmente com documentos, cartões e dinheiro. Aja como se estivesse numa grande cidade do Brasil. Tenha medo! Pois o medo faz com que você se cuide mais, fique mais atento e não se descuide achando que pode confiar só porque está no chamado "primeiro mundo".
A experiência de ILV, embora triste e desagradável, serve de alerta a todos nós para que tenhamos mais cuidado com nossos pertences, pois a Europa já não é mais a mesma há algum tempo...
Até a próxima!


quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Restaurantes nem tão caros em Paris

Bonjour, amigos!

Paris é mundialmente conhecida pela sua gastronomia, contudo, as pessoas que viajam com um orçamento mais apertado ficam com receio de ir aos restaurantes mais renomados achando que vão gastar muito, porém nem sempre isso é verdade. Há restaurantes famosos em Paris, com comida deliciosa e cujo preço é pouco mais caro que aqueles restaurantezinhos que se encontra pelas ruas com suas “fórmulas do dia” (entrada + prato+sobremesa).
Um desses bons restaurantes, principalmente para os amantes da carne vermelha, é “Le Relais de l’entrecôte”, que fica no número 20 da rue Saint-Benoît em Saint Germain des Prés (Há uma filial também no 101, Boulevard du Montparnasse). É bom chegar cedo (ele abre as 19h), pois há fila na porta. Não existe cardápio, pois o prato servido é único: entrecôte com um molho de mostrada, batatas fritas e uma salada verde, ao custo de 25,80 euros. São duas rodadas de carne. Eles primeiro servem a salada, depois a carne com molho e batatas. Quando você acha que já está satisfeito, vem outra rodada de carne com batatas. Tudo muito gostoso e atendimento simpático.


Saladinha de entrada no "Le Relais de l'Entrecôte"


Carne deliciosa no "Le Relais de l'Entrecôte"
Outro restaurante famoso que não é tão caro como se pode imaginar é o “Le Fumoir”, ao lado do Louvre no número 6 da rue de l'Amiral de Coligny. O menu com entrada+prato+sobremesa custa em torno de 25 euros também. E a comida é simplesmente DELICIOSA, sem falar no ambiente, já que o restaurante tem uma espécie de biblioteca em seu interior. O atendimento é também um de seus pontos altos.
Entrada no "Le Fumoir"


Acompanhada de truta com risoto de rúcula como prato principal no "Le Fumoir"

Para finalizar, no "Le Fumoir", uma sobremesa nada light: bolo de chocolate com creme de laranja
Mais um restaurante que conheci em terras parisienses e que vale a pena é o “Le Ragueneau”, no número 202 da rue Saint Honoré, bem perto do Louvre. Ali era um antigo teatro, onde Moliére já havia encenado e que também ficou conhecido por ser o local onde Edmond Rostand, escritor da peça Cyrano de Bergerac, costumava frequentar. O menu com prato+sobremesa custa menos de 24 euros e a comida é muito bem servida.


Prato principal para uma pessoa (grande, né?) no “Le Ragueneau”


o Menu acompanha a sobremesa. Escolhi esse singelo Profiterolis no “Le Ragueneau”

E há o meu preferido entre todos. O restaurante tido como mais antigo de Paris: Le Procope. Fica no número 13 da rue de l’Ancienne Commedie e tem menu a 29 euros (entrada+prato+sobremesa), atendimento excelente e uma história fantástica, pois era ali que os revolucionários como Robespierre e Danton tramaram a Revolução Francesa. Claro que, naquela época, ele não era o restaurante chique que é hoje, mas eu adoro ir a locais com história. E isso pode-se ver muito na França. Esse é um país que preserva sua história e estimula os jovens a aprenderem sobre ela. Sinto falta disso no Brasil...

Confit de Canard maravilhoso no "Le Procope"
Acompanhado desse imenso creme Brullé simplesmente divino!

A Binetôt!

terça-feira, 16 de julho de 2013

Um museu para quem gosta da Idade Média

Bonjour, amigos!

Um dos museus que melhor ilustra a época medieval, em Paris, é o Museu Cluny, localizado no número 6 da Place Paul Painlevé, esquina com a Boulevard Saint Michel no coração do Quartier Latin. Ali pode-se ver as cabeças dos reis de Judá, decapitadas da Notre Dame na época da Revolução Francesa; alguns vitrais de igrejas; peças religiosas bem valiosas que agora ficam no restaurado Friggidarium (onde, na época em que a França era território do Império Romano, eram as antigas termas de Cluny); belas tapeçarias que contam como era a vida naquela época tal como histórias em quadrinho; peças raras de Limoges e o famoso conjunto com 6 tapeçarias chamado de  "A Dama e o Unicórnio". Na verdade, essas tapeçarias acabam de ser restauradas e, enquanto a sala onde elas ficam é restaurada também, elas estão no Museu de Tokyo, até o fim de 2013, portanto se seu intuito era apenas vê-las, não vale a pena pagar os 8,50 euros da entrada.
Contudo eu garanto que há bem mais para se ver ali dentro que "A  Dama e o Unicórnio", mas isso só vale para quem gosta da Idade Média.
Entrada do Museu


Cabeças dos Reis de Judá

Vitrais

Aviso de que a sala da "Dama e o Unicórnio" está fechada para restauração

Pietá de Tarascon

Tapeçarias

Jóias de Limoges

Capela

Peças usadas no dia-a-dia pelas pessoas da Idade Média

A Bientôt!

VIAGEM REALIZADA EM JUNHO DE 2013

domingo, 14 de julho de 2013

Uma deliciosa escapada à Suíça

Bonjour, amigos!

Um dos passeios mais bacanas que fiz quando estive na Suíça em 2010 foi o passeio do Trem do Chocolate. Foi tão bom que resolvi repeti-lo na viagem desse ano. O esquema que usei foi o seguinte: Com 3 meses de antecedência da viagem, entrei no site http://www.goldenpass.ch/CMS/default.asp?ID=414    e comprei online a reserva. Imprimi e levei esse papel que vale como passagem (não é voucher, portanto, não precisará ser trocada). No dia escolhido fui até a estação de trem de Montreux (chegue sempre com uns 15 minutos de antecedência) e, da plataforma 7, saiu o trem. Pode até ser que você dê a sorte de conseguir comprar lá, na hora, mas acho bem pouco provável. Como a Suíça não é um destino em que os brasileiros costumam passar muito tempo, é melhor garantir seu passeio antes de sair do Brasil.
Ao fazer a reserva, clique em “Montreux” como estação de partida e “Broc-Chocolat” como estação de chegada. Se puder, escolha os lugares do trem que aparecem na parte superior do desenho, pois a vista é mais bonita. É sempre bom lembrar também que esse passeio só acontece entre maio e outubro (toda segunda, quarta e quinta. Em julho e agosto o trem sai todos os dias da semana). A passagem custa 99 francos suíços atualmente e é bem tranquilo de comprar com cartão de crédito, desde que seja internacional.

O passeio já começa pelo próprio trem que é todo em estilo Belle-Époque, com poltronas acolchoadas com tecido em veludo, muitos adornos dourados e janelões bem grandes para se apreciar a vista. Ali será servido um café da manhã, incluído na tarifa. Você pode escolher entre café com leite, chá ou ovomaltine. Acompanha um croissant de chocolate e um pequeno tabletinho de chocolate da fábrica que mais tarde será visitada.

Interior do trem

vista 

café da manhã servido no trem
De Montreux se vai subindo até a Fábrica de queijo Gruyére, onde se visita a fábrica (ingresso e audioguia incluídos. Não tem em português, mas há a possibilidade do espanhol). A visita é relativamente curta. Ali pode-se ver como são feitos os famosos queijos Gruyére e vemos também como são tratadas as vacas que dão o leite para fazer esse queijo, assim é possível entender porque eles são tão caros. No fim, há uma lojinha com degustação e onde pode-se comprar diversos tipos de queijos (dica: não compre chocolates ali, pois na fábrica de chocolates eles são mais variados e mais baratos!)


Dali, pega-se um ônibus para a cidade de Gruyéres. Tecnicamente essa é a parada para o almoço. Fica-se umas duas horas na cidade, tempo suficiente para se conhecer as ruazinhas cheias de flores, as lojinhas repletas de souvenirs, o castelo de Gruyéres, cujo ingresso também está incluso no passeio, basta apresentar a passagem na bilheteria do castelo. Uma curiosidade: Há folheto explicativo em português explicando as mais de 20 salas que compõem o castelo. A vista é fantástica! Vale muito a visita. Além de tudo isso, ainda dá tempo de comer um crepe numa lojinha que fica bem na entrada da cidade, ao lado de uma escadinha simpática.

vista a partir do Castelo de Gruyéres

castelo de Gruyéres

Cidade de Gruyéres

Vista da cidade com o castelo ao fundo
Depois, pega-se novamente o ônibus e se vai até a Fábrica de chocolates Cailler-Nestlé, onde se pode optar pela visita em inglês, francês ou espanhol. Ingressos inclusos também. A visita pela fábrica é divertida, cheia de efeitos especiais e creio que seja um bom passeio para ser feito com crianças mais velhas (na faixa dos 10, 12 anos), desde que elas já possam entender o idioma.
No fim do passeio há a degustação. São mais de 20 tipos diferentes de chocolate para serem experimentados. Dica: preste atenção nos que você mais gostar, pois após a sala de degustação há a loja, onde se pode comprar todos aqueles chocolates maravilhosos. O preço é justo, levando em conta que é um chocolate suíço. Nada exorbitante. Na loja eles aceitam cartão de crédito e Visa Travel Money.


Dali já é hora de voltar. Pega-se o trem novamente e volta-se para Montreux pela mesma estradinha simpática.
Como eu achei Montreux uma cidade um tanto cara em termos de hospedagem, optei por ficar em um albergue em Genebra que fica a 1 hora de trem. Mesmo com a passagem, ainda saía mais barato que ficar em um hotel nas imediações da estação de Montreux. Fiquei no City Hostel Geneva (http://www.cityhostel.ch/spanish/index.html) , um albergue muito limpo e bem perto da estação de trem Cornavin, em Genebra. Já é a segunda vez que fico lá e recomendo muito pois é um albergue que tem tudo que se pode esperar (vale deixar claro que esse post não é patrocinado! Realmente conferi e gostei dos serviços desse albergue).
Para quem vai dar uma escapada à Suíça e estará na parte francesa do país, aconselho a fazer o passeio do Trem do Chocolate, pois é uma maneira bem divertida e gostosa de conhecer um pedacinho desse país tão bonito!

A Bientôt!

VIAGEM REALIZADA EM JUNHO DE 2013

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Um passeio pelas ladeiras de Montmartre

Bonjour, amigos!
Montmartre é um dos bairros mais charmosos de Paris, na minha opinião. E a despeito de tudo o que dizem sobre os perigos que rondam a região, continuo achando que ele tem uma aura deliciosa e que é impossível não se apaixonar pelo bairro em uma breve caminhada por suas ladeiras cheias de história. 

Ladeira de Montmartre




Bateau Lavoir

Fotos de Modigliani (no alto, de perfil) e Picasso (sentado, embaixo), figuras ilustres do Bateau Lavoir
Um dos lugares que chamam a atenção é o Bateau Lavoir, um prédio onde moraram alguns artistas ao longo de vários anos, incluindo Picasso e Modigliani, que, inclusive, estiveram lá na mesma época. Era um local pobre, uma espécie de cortiço, mas de onde saíram algumas das maiores obras da arte moderna. Hoje o prédio propriamente dito nem existe mais, pois pegou fogo em 1970, mas há uma referência a ele com fotos de pintores e algumas histórias de seus quadros (alguns que estão, hoje, no Museu de Montmartre)

Outro local interessante de se ver é a Place Marcel Aymé, onde está a estátua conhecida como “Passe Muraille”, que é um personagem de um conto que tinha o dom de passar através das paredes, até que um dia ele fica preso entre elas. Marcel Aymé era o escritor desse conto e viveu em Montmartre, assim como diversos artistas entre escritores, pintores e escultores. Talvez seja por isso que o bairro tenha uma aura tão mágica, afinal, era o reduto dos artistas.


Passe Muraille
No topo de Montmartre está a Baílica de Sacre-Coeur, uma igreja linda (embora muitos franceses não gostem dela) e que foi erguida a partir de uma pedra especial que fica cada vez mais branca em contato com a água.


Sacre-Coeur
 Do alto de Montmartre  dá para ver os tetos de Paris e dá para se sentir um pouco dentro do filme “O fabuloso destino de Amélie Poulin”. Ali no número 11 da rue du Mont Cenis existe uma lojinha chamada “Montmartre village” com diversas lembrancinhas simpáticas e a bons preços para se presentear os amigos.

Descendo Montmartre

Uma ruazinha fofa
Há muito mais para se ver em Montmartre. Há o Moulin Rouge; a Place de Tertre; o Espace Dalí; o Museu de Montmartre;  o Moulin de la Galette; o muro do "eu te amo"  e tantos outros lugares que valem a pena descobrir, por isso aconselho a todos a pegarem um mapa e irem descobrindo o bairro do seu jeito, afinal não existe apenas um modo de visitá-lo ou de conhecê-lo. Uma boa opção é pegar o  trenzinho que sai da praça em frente ao metrô Blanche, dar a volta para descobrir qual o seu cantinho preferido nesse bairro tão charmoso.

Moulin de la Galette

Muro do "eu te amo"
A Bientôt!

VIAGEM REALIZADA EM JUNHO DE 2013
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