Sobre mim

Professora de formação. Viajante de coração.
Meus caminhos pelo mundo são feitos de história, poesia e felicidade. Descubro lugares e me descubro através das viagens.
Como diz o velho ditado: A gente só leva da vida a vida que a gente leva.

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quarta-feira, 27 de maio de 2020

"Deu pra ti, baixo astral! Vou pra Porto Alegre, tchau! "

Olá, amigos!! 

Eis que depois de mais de 3 anos sem postar, cá estou eu! Na verdade eu tinha decidido acabar com o blog. Não acabar propriamente mas deixá-lo inativo apenas com as informações para consulta, já que meus planos de vida haviam mudado e eu já não viajava mais como antes. Atrelado a isso, claro, tinha também o preço do euro que só subia. 

Porém, 2020 chegou e trouxe com ele uma triste doença que se espalhou pelo planeta inteiro. A covid-19, que já está sendo a maior pandemia vista pelo mundo desde a gripe espanhola em 1918. Na verdade, eu não vim aqui para falar disso, uma vez que esse é um assunto que me deixa muito triste, além disso, informações sobre a pandemia podem ser vistas aos borbotões nos jornais. 

Contudo, é justamente por causa da pandemia que, quem pode, está ficando recluso em casa (ou pelo menos, deveria) já que o isolamento social é uma das melhores maneiras de impedir o avanço da curva de contágio. E como todo quarentenado, em alguma hora, a gente começa a repensar a vida e cá estava eu lembrando das minhas doces e belas viagens e de como eu gostava de postá-las por aqui. 


Dessa feita, resolvi, então, escrever sobre uma curta viagem que fiz ano passado, para ser madrinha de casamento de um grande amigo. Ele se casou em Porto Alegre e lá fui eu conhecer a terra de Quintana, um dos meus poetas preferidos. E antes que alguém diga algo, eu sei que Mário Quintana não nasceu em Porto Alegre, porém, viveu lá a maior parte da sua vida e foi lá, no Hotel Majestic, que ele morou entre 1968 e 1980. Hoje, o hotel  abriga uma casa de cultura que leva o nome dele e tem vários espaços culturais, incluindo um terraço muito fofo cheio de plantas. 














Para maiores informações desse lugar tão gostoso, aqui vai o link: http://www.ccmq.com.br/

Na verdade eu ia falar de outras coisas sobre Porto Alegre como, por exemplo, de que maneira se sai do aeroporto e se chega a cidade de transporte público e do hotel que fiquei, mas me empolguei com Mário e o post ficou meio grande, então, voltarei em outro post para complementar essas informações.
É isso, amigos! 
Temporariamente, estou de volta! 
Até breve! 

domingo, 5 de fevereiro de 2017

O fim sempre tem um novo começo

Olá, amigos!!!

Eis que 2017 chegou!
E, com ele, vieram novos e belos projetos para a minha vida.
Convivi quase 9 anos com esse blog e, através dele, ajudei muita gente a planejar viagens. Até fiz alguns amigos pessoalmente! Vocês não imaginam o quanto foram importantes para mim e o quanto me fizeram feliz e agradecida por todo o retorno que me deram durante esse tempo...
Mas, como tudo na vida,  planos mudam, pessoas mudam e eu estou mudando também.  Por isso, meus fiéis e queridos leitores, quero dizer, em primeira mão, que estou parando de postar aqui.
O blog vai continuar no ar (enquanto o blogspot permitir) para servir como fonte de consulta, porém, eu não estarei mais por aqui para responder aos comentários ou para falar da minha última viagem a Paris... até porque, as viagens deixaram de ser a minha prioridade.
Não pensem que aconteceu algo grave. Pelo contrário! Minha vida ganhou novos rumos, o país ganhou novos rumos. E agora meus voos são muito mais internos que externos. E eu estou me adaptando e sendo feliz com isso.
Aprendi muito escrevendo aqui. Detalhei lugares, comidas, pores de sol, passeios e muitas das minhas vivências em quase uma década. Foi maravilhoso!
Agradeço a cada um que dedicou um pouco do seu tempo lendo um dos posts.
Agradeço muito aos comentários que me ajudaram a melhorar esse espaço para que vocês pudessem viajar comigo com um pouco mais de conforto.
Agradeço a cada um dos blogueiros que me inspirou a fazer e a manter esse blog que, mesmo não sendo profissional, entrou no blogroll de vários e admirados colegas de blogagem.
Agradeço aos amigos e familiares pela força durante tanto tempo.
Agora o tempo é de alçar novos voos, galgar novos degraus, percorrer novos caminhos em uma vida nova que anda se desenhando de forma tão especial para mim.
Assim como Ulisses (aquele da mitologia grega), eu também precisei de quase 10 anos viajando para poder voltar para casa inteira, plena e tendo a certeza de quem eu sou.
Aos poucos, como tudo  o que deixa de ser visto na internet, esse blog vai acabar caindo no limbo cibernético. Mas não se preocupem: ele cumpriu a sua função.
E espero que eu também tenha cumprido a minha no coração de cada viajante que passou por aqui.
Obrigada e adeus!

domingo, 20 de novembro de 2016

A eterna busca do meu lugar

Olá amigos!




Esses dias uma ex-aluna minha me perguntou sobre Roma. E, curiosamente, Roma, a tão aclamada cidade eterna, foi uma das poucas cidades em que estive e da qual não gostei.
Fui a Roma, a primeira vez, em 2010 e relatei aqui no blog minhas impressões dessa cidade que considerei um tanto caótica, suja e sem informações básicas para os turistas que não vão em excursão. Fui muito criticada por ousar não gostar de Roma. Algumas pessoas me consideraram quase como uma herege da religião viajante! 
Achei engraçado porque dá a impressão que, por ter um blog, eu sou obrigada a amar todos os lugares para onde vou e a falar bem de todos. Quem leu meus posts sobre Roma viu que, em nenhum momento, eu disse que a cidade não era bonita ou que não tinha uma história incrível. Pelo contrário! Foi exatamente por considerar Roma como uma "deusa" das cidades, tamanha a sua importância histórica e cultural para o mundo, que eu fiquei decepcionada em ver como eles tratavam o turista independente por lá.
Dei uma nova chance à cidade em 2015, quando fui passar uma temporada na Toscana e fiquei 2 dias em Roma. Continuei não gostando. Aliás, dessa vez foi ainda pior que da primeira, por isso nem me animei em escrever nenhum post a respeito.
Mas estou escrevendo esse post hoje porque tudo isso me fez pensar no porquê gostamos ou não de um lugar quando viajamos. Quais as nossas expectativas? Que gosto individual é esse que vai fazer eu me apaixonar por um lugar e ser indiferente a outro? 
Eu sou o tipo de pessoa que estuda e lê muito sobre os lugares para onde vou bem antes de ir. Minhas viagens começam meses antes, na leitura de guias, revistas, blogs; na busca por vídeos, por depoimentos de quem já foi, por troca de experiências através de grupos no facebook. Eu não sou o tipo de turista que vai para um lugar sem saber o que existe lá para ser visto, explorado e conhecido. 
E eu não tenho o menor problema em "ser turista". Eu faço programas clichês de turista sim. E gosto. Mas também busco outras atividades menos conhecidas (quem acompanha meu blog já viu aqui alguns programas  nessa seara). 
Eu fiquei me perguntando o que certas cidades como Conservatória, Paris e Buenos Aires têm que me encantam tanto e me fazem querer voltar sempre e sempre! (Agora Sevilha entrou nessa lista, pois fiquei extremamente encantada pela cidade andaluza) Mas que, para minha surpresa, Veneza não teve. Só fui a Veneza uma vez em 2010. Passei 10 dias lá realizando um sonho que vinha comigo desde a  adolescência. Foram 10 dias  vivendo em um universo paralelo simplesmente maravilhoso porque Veneza era tudo o que eu sonhava e até mais, porém (e curiosamente) eu nunca senti necessidade de voltar. Foi uma cidade que, certamente, encantou meu coração, assim como Madri, Bruxelas, Genebra, Montevidéu, Avignon, Colônia do Sacramento, São Paulo, Campos do Jordão e tantas outras cidades pelo mundo, contudo não são lugares em que eu "precise" voltar, como acontece com Conservatória, Paris, Buenos Aires e Sevilha. 
Há uma conhecida minha que está morando em Beirute. E, a despeito de tudo o que falam sobre as cidades árabes, ela está muito feliz. Da última vez que nos falamos, ela me disse que tinha encontrado  o seu lugar no mundo. Talvez seja esse o motivo que me faz querer voltar tantas vezes: nesses lugares eu encontro um pouco do meu lugar no mundo. Seriam lugares onde eu gostaria de morar (menos Sevilha porque é muito quente no verão) 
Acho que você, que está lendo esse blog agora, deve ter essa mesma sensação com algum dos lugares em que já esteve. Conta aí, na caixa de comentários, para qual lugar você sempre volta em toda viagem.  

domingo, 17 de julho de 2016

Flanar, o verbo que os franceses conjugam melhor que ninguém

Bonjour, amigos!

Uma das coisas que eu fiz em Paris, nessa viagem, foi flanar! Aproveitei que o tempo estava bom (leia-se: sem chuva, porém não sem frio) e andei muito! Tanto a pé como de ônibus. Aliás, baixei vários aplicativos de transporte de ônibus em Paris. Todos super úteis e gratuitos. Os que mais usei foram o Terminus (https://play.google.com/store/apps/details?id=fr.dechriste.android.terminus); o Paris Go (https://play.google.com/store/apps/details?id=fr.dechriste.parisgo) e o Paris Bus Map ( https://play.google.com/store/apps/details?id=com.ilicit.paris.bus.hd). Andar de ônibus comum em Paris vale muito a pena! As paisagens são sempre lindas! 
Fui novamente a lugares já conhecidos, como a Place des Vosges e Montmartre,o famoso bairro boêmio e artístico, para onde sempre volto em todas as viagens, tamanho é o charme desse bairro alto.


Place des Vosges 

Place des Vosges

Place des Vosges

Place des Vosges



Carrossel com a Sacre Coeur ao fundo em Montmartre

Esse dispensa apresentações

Quadrinhos que são a marca registrada de Montmartre

As belas escadas de Montmartre

Passeei pelo Opera e fui à Galerias Laffayette em pleno pôr do sol, o que me garantiu lindas fotos a partir do terraço.

Cúpula da Laffa

O belo pôr do sol visto do terraço
Também fui a Place de la Republique, local que ficou conhecido pelo tributo aos mortos nos atentados de Paris (tanto o do Charlei Hebdo como o do Bataclan). Confesso que deu uma certa angústia ler todas aquelas frases, ver todas aquelas bandeiras de vários países e aquelas velas acesas, mesmo depois de 2 meses do último atentado. 
Place de la Republique e o tributo feito por e para pessoas de vários países do mundo

Tributo emocionante
E andei muito. Passeei muito pela margem do Sena, observando os bouquinistes, passei várias vezes em frente a Notre Dame, ao Louvre e a Torre Eiffel. Andei por ruas conhecidas e desconhecidas. Descobri lugares novos e revi os antigos. 

A Pont des Arts, famosa por seus cadeados, teve seus painéis trocados por painéis de vidro para a preservação da ponte

Pont des Arts

Esse artista estava ali, ao lado da Notre Dame, tocando "La vie en Rose" quando eu passei. Tinha como encerrar minha estadia na França de forma melhor? 

Enfim, tive Paris só para mim naqueles 10 dias em que estive lá e fui só dela. Vivemos nosso lindo e sazonal caso de amor e voltei feliz para o Brasil, com as energias renovadas e sempre a espera do nosso próximo encontro!
A Bientôt!

VIAGEM REALIZADA EM JANEIRO DE 2016 

domingo, 10 de julho de 2016

Museus dessa viagem em Paris

Bonjour, amigos! 
Nessa minha última viagem, ao contrário do que costumo fazer, fui a poucos museus. Na verdade eu tinha uma lista enorme de museus para ver e rever, mas acabei não tendo tanta vontade de ir e não fui a muitos deles. Claro que voltei ao Louvre, afinal, sempre há um lugar novo e desconhecido dentro desse museu enorme! Dessa vez conheci a arte do Islam, já que eu estava bem influenciada pela arte árabe que tinha visto na Andaluzia. 

Adoro esses mosaicos

Será que esse voa? 



Eu sempre acho que se você só tem tempo de ir a um museu em Paris que esse museu tem de ser o Louvre! É claro que tendo o tamanho que ele tem, não é possível vê-lo todo em um dia, mas e daí? Só o fato de você escolher uma ala e se deliciar com toda aquela arte já vale os 12 euros do ingresso. Separe uma manhã ou uma tarde, pegue seu mapa em português na bilheteria e boa viagem ao mundo da arte! 

Minha escultura preferida de todo o Louvre: A Vitória de Samotrácia

Trono de Ceres

Conheci dois museus bem semelhantes nessa minha viagem. Um no Marais, chamado Cognac-Jay cuja entrada é grátis e cujo acervo é da mobília dessa família do século XVIII. (metrô mais perto: Rambuteau ou Saint Paul. Funciona de terça a domingo, de 10h às 18h)




O outro museu, cujo acervo também é de mobiliário foi o Museu da Vida Romântica, onde, no século XIX, funcionava a sociedade de Artes e Letras, frequentado por Rossini, Delacroix, Chopin, entre outros. A entrada também é gratuita e o metrô mais perto é a estação Pigalle. Também funciona de terça a domingo de 10h às 18h.




Um outro lugar bem bacana que conheci nessa viagem foi o Musée des Arts Forains, que fica nos pavilhões em um bairro um pouco mais afastado do centro, chamado Bercy.
O lugar é incrível! Na verdade só é possível visitar esse museu em visita guiada (inglês ou francês) e com ingresso comprado com antecedência. Caso você queira arriscar ir, pode até esperar para ver se vai sobrar vaga em algum grupo, mas aconselho a comprar antes mesmo, pelo site ( http://www.arts-forains.com).
A proposta desse museu é ser uma viagem ao tempo da Paris da Belle Époque, cheia de parques, carrosséis, jogos e muita festa! A gente vai sendo levado, sala a sala, onde um guia nos conta a história daqueles objetos e, em alguns, podemos brincar. Andei de carrossel, joguei um jogo engraçado com garçons segurando uma bandeja, dancei valsa e me diverti bastante. É um ótimo passeio, porém pouco conhecido ainda dos brasileiros. Nos grupos daquele dia não tinha nenhum outro brasileiro além de mim. São apenas 2 grandes grupos por vez que são subdivididos em três, cada um com 25 pessoas. Se vc entende um pouco de inglês ou francês, eu recomendo muito o passeio!

Quando criaram a Torre, criaram junto várias lembranças com esse motivo, já que imaginavam que ela seria destruída em 6 meses, mas não foi....e  hoje é impossível pensar em Paris sem associar à Torre Eiffel

Alguém aí quer ler a mão? 

Andei nesse carrossel também. Foi divertido! 

Esse carrossel de bicicletas aparece no filme Meia Noite em Paris (e anda super rápido, é uma delícia!)

O jogo dos garçons. A gente jogava uma bolinha que caía num buraco e nosso garçom andava, o que chegasse primeiro ganhava

Esses foram os museus que visitei dessa vez. Poderiam ter sido muitos mais, mas eu estava sentindo mais vontade de flanar pelas ruas de Paris. E como estava de férias, foi isso que fiz!
A Bientôt!

VIAGEM REALIZADA EM JANEIRO DE 2016
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