Bonjour, amigos!
Hoje fiz um passeio de trem a Yvoire, uma cidadezinha minúscula que fica no sul da França e faz fronteira com a Suiça. Demora uma hora de trem (não é exatamente um trem, é um ônibus em formato de trem). Fui pela "Trolley et Train Tours" (custo: 49 SF) que sai do Quai du Mont Blanc, beirando o Lac Léman. Aliás, nesse tour eu descobri que esse é o maior lago de água doce da Europa Ocidental!
O passeio é bem gostoso, vai por várias cidadezinhas (essas sim com cara de Suiça!) até chegar em Yvoire, que, como toda cidade medieval, era murada. Tudo é muito pequeno e muito florido. Em 2horas dá tempo de andar por toda a parte murada.
Em 2002, Yvoire representou a França em um concurso e ganhou o troféu de "cidade mais florida e com mais variedade de flores" e realmente, para qualquer lugar que se olhe, só se vê flor! Uma graça!
Passeei bastante e descobri um Labirinto de plantas feito para representar o homem na busca pelo paraíso! São 9 partes. As cinco últimas são as mais interessantes pois cada jardim representa um dos sentidos do ser humano (paladar, olfato, tato, visão e audição) e as plantas ali colocadas tem a ver com isso: no do paladar estão frutas, no do olfato as flores mais cheirosas, no do tato a gente pode tocar nas plantas para sentir sua textura, no da audição está uma fonte com o barulho das águas e no da visão estão as flores mais coloridas que misturam azul, púrpura e todos os seus matizes. É lindo!
Saí de lá feliz com tanta paz! Tirei um milhão de fotos do lugar, comi um crepe e voltei para esperar o trem de volta. Foi um passeio muito interessante, na verdade, acho que foi a melhor coisa que fiz em Genebra até agora. Agora vou sair de novo para ir até a Igreja de Saint Pierre assistir a um concerto. Se, quando eu voltar, meu cartão de 24horas da internet ainda estiver valendo, conto como foi.
A Bientôt!
VIAGEM REALIZADA EM JULHO DE 2010
Imagine este blog como um laboratório de química: são muitas informações, sendo algumas conflitantes, algumas explosivas, algumas sem efeito, mas que no fim, acabam se transformando em um fantástico experimento! Viajar foi, sem dúvida, o melhor experimento da minha vida!
Sobre mim
Professora de formação. Viajante de coração.
Meus caminhos pelo mundo são feitos de história, poesia e felicidade. Descubro lugares e me descubro através das viagens.
Como diz o velho ditado: A gente só leva da vida a vida que a gente leva.
sábado, 24 de julho de 2010
sexta-feira, 23 de julho de 2010
Genebra II, dia de sol!
Bonjour, amigos!
Hoje acordei tarde! Muito tarde! É que dormi mal à noite, pois há muito barulho aqui na rua do albergue, apesar dela ser uma rua que quase não tem trânsito, mas o que tem de criança berrando, adulto falando alto e caminhão de lixo reciclável passando é uma loucura! Enfim, como estou de férias, me dou ao luxo de acordar a hora que meu sono acabar, até porque, como eu estava ficando resfriada, achei melhor descansar um pouco mais.
Quando eu estava saindo do albergue, cruzei com um brasileiro, chamado Giovanni, fazendo check-in e saímos juntos para explorar a cidade. Fomos até a praça principal (se é que ela pode ser chamada assim porque o que mais tem por aqui é praça!) para ver a Catedral de Saint Pierre, uma Igreja de 1150 feita com elementos góticos e romanos, cuja fachada foi baseada no Pantheon romano. Dali continuei meu percurso sozinha, pois o Giovanni queria ir a outros lugares.
Durante a época da Reforma Protestante, essa igreja foi reservada aos cultos da nova religião de Calvino e Genebra acabou se tornando uma cidade protestante. Tanto que existe, ao lado da Igreja, um "Museu da Reforma" que mostra toda a trajetória dos líderes desse movimento religioso aqui na cidade. O lugar é um tanto sinistro, tem bíblias antiquíssimas e várias informações de como os protestantes foram perseguidos naquela época, mas infelizmente não é possível fotografar. O ingresso custou 10 SF (francos suiços) e acho que valeu a pena pela história do lugar.
De lá fui almoçar em um restaurantezinho bem simpático chamado "Chez ma cousine" (6, Place du Bourg-de-Four, Vieille-ville) e comi um delicioso frango com batatas e salada por menos de 20 SF, o que para os padrões suiços, é bem barato.
Voltei andando para o Jardin Anglais e resolvi fazer um passeio de trenzinho que vai beirando o lago (8 SF). Foi bom. O dia estava bonito e deu para tirar boas fotos.
Genebra não se parece muito com aquela Suiça que a gente tem na cabeça, mas é bonitinha. Contudo me arrependi um pouco de ter reservado 4 dias para ficar aqui. Dois seriam suficientes e eu poderia ter passado mais dois em Paris, mas tudo bem...nem sempre os lugares são como a gente gostaria.
As pessoas daqui são muito simpáticas e atenciosas, mas parece uma cidade cosmopolita demais. De qualquer modo, estou aproveitando e amanhã devo fazer um passeio a Yvoire de trem, naquela mesma companhia do trenzinho que andei. Yvoire é uma cidade no sul da França, mas como fica muito perto de Genebra há esse passeio de trem. Espero que seja divertido. E no domingo tem o passeio a Montreux para ir no "trem do chocolate", esse, sim, está sendo ansiosamente aguardado!
Se eu não estiver muito cansada, conto como foi no próprio domingo, senão, só quando eu chegar em Milão na segunda-feira, pois no hotel de lá a internet é grátis.
A Bientôt!
VIAGEM REALIZADA EM JULHO DE 2010
Hoje acordei tarde! Muito tarde! É que dormi mal à noite, pois há muito barulho aqui na rua do albergue, apesar dela ser uma rua que quase não tem trânsito, mas o que tem de criança berrando, adulto falando alto e caminhão de lixo reciclável passando é uma loucura! Enfim, como estou de férias, me dou ao luxo de acordar a hora que meu sono acabar, até porque, como eu estava ficando resfriada, achei melhor descansar um pouco mais.
Quando eu estava saindo do albergue, cruzei com um brasileiro, chamado Giovanni, fazendo check-in e saímos juntos para explorar a cidade. Fomos até a praça principal (se é que ela pode ser chamada assim porque o que mais tem por aqui é praça!) para ver a Catedral de Saint Pierre, uma Igreja de 1150 feita com elementos góticos e romanos, cuja fachada foi baseada no Pantheon romano. Dali continuei meu percurso sozinha, pois o Giovanni queria ir a outros lugares.
Durante a época da Reforma Protestante, essa igreja foi reservada aos cultos da nova religião de Calvino e Genebra acabou se tornando uma cidade protestante. Tanto que existe, ao lado da Igreja, um "Museu da Reforma" que mostra toda a trajetória dos líderes desse movimento religioso aqui na cidade. O lugar é um tanto sinistro, tem bíblias antiquíssimas e várias informações de como os protestantes foram perseguidos naquela época, mas infelizmente não é possível fotografar. O ingresso custou 10 SF (francos suiços) e acho que valeu a pena pela história do lugar.
De lá fui almoçar em um restaurantezinho bem simpático chamado "Chez ma cousine" (6, Place du Bourg-de-Four, Vieille-ville) e comi um delicioso frango com batatas e salada por menos de 20 SF, o que para os padrões suiços, é bem barato.
Voltei andando para o Jardin Anglais e resolvi fazer um passeio de trenzinho que vai beirando o lago (8 SF). Foi bom. O dia estava bonito e deu para tirar boas fotos.
Genebra não se parece muito com aquela Suiça que a gente tem na cabeça, mas é bonitinha. Contudo me arrependi um pouco de ter reservado 4 dias para ficar aqui. Dois seriam suficientes e eu poderia ter passado mais dois em Paris, mas tudo bem...nem sempre os lugares são como a gente gostaria.
As pessoas daqui são muito simpáticas e atenciosas, mas parece uma cidade cosmopolita demais. De qualquer modo, estou aproveitando e amanhã devo fazer um passeio a Yvoire de trem, naquela mesma companhia do trenzinho que andei. Yvoire é uma cidade no sul da França, mas como fica muito perto de Genebra há esse passeio de trem. Espero que seja divertido. E no domingo tem o passeio a Montreux para ir no "trem do chocolate", esse, sim, está sendo ansiosamente aguardado!
Se eu não estiver muito cansada, conto como foi no próprio domingo, senão, só quando eu chegar em Milão na segunda-feira, pois no hotel de lá a internet é grátis.
A Bientôt!
VIAGEM REALIZADA EM JULHO DE 2010
Genebra
Bonjour, amigos!
Estou em Genebra. Cheguei ontem, vinda de Paris, mas antes de contar minhas aventuras em terras suiças, vou narrar meu último dia em Paris. Na quarta-feira eu tinha ficado de me encontrar com o Leo novamente para irmos ao Museu Eugene Delacroix, mas ele se enrolou com a mudança de albergue e acabamos não nos vendo mais. Fui sozinha ao museu. Ele fica em uma pracinha simpática bem atrás da Igreja de Saint Germain des Prés. Na verdade ali foi a casa em que Delacroix viveu nos últimos anos da sua vida. Eu só conhecia uma obra dele (“ A liberdade guiando o povo” que está no Louvre). O Museu é pequeno e tem poucas obras. A maioria são quadros pequenos. Bonitos, mas bem longe da imponência do quadro que eu conhecia.
Saindo de lá, resolvi passar na Igreja de Saint Germain, até porque, ano passado quando estive lá, a bateria da máquina havia acabado e não pude tirar fotos internas.
Eu não me lembrava como essa Igreja era bonita! Ela é a mais antiga de Paris, datada do ano de 900. Fiquei um tempo lá dentro. Acendi até uma vela! Eu, que nem católica sou!! Mas eu tinha lá meus motivos...Tirei fotos e fiquei apreciando o belo órgão que estava tocando. Aliás, estão acontecendo vários concertos em várias Igrejas de Paris nesse mês de julho. Pena que não poderei vê-los.
Depois da Igreja, resolvi flanar um pouco por Paris, afinal estou fazendo uma viagem com calma e com tempo para curtir as cidades sem aquele desespero de “bater ponto” nas principais atrações. Vou indo devagar, no meu ritmo. Vendo um museu aqui, uma igreja ali, um monumento acolá, porém sem pressa. Com tempo para observar as pessoas, os hábitos, ouvir a língua e apreciar o céu.
Foi imbuída por esse espírito que fui parar na beira do Sena, em plena “Paris Plages”. Esse evento acontece já há alguns anos na cidade, sempre entre julho e agosto e é quando a prefeitura coloca areia na beira do rio com cadeiras e guarda-sóis para aqueles que não puderam viajar poderem curtir o mais próximo de uma praia que o parisiense é capaz de chegar. É interessante. Há jogos para as crianças, aulas gratuitas de dança de salão e algumas atividades esportivas. Como era meu último dia na cidade, resolvi sentar em uma daquelas espreguiçadeiras e ficar lendo um pouco. Bem parisiense!
Lá pelas 18h a Renata me ligou para combinarmos de comer alguma coisa. Nos encontramos no metrô Saint Michel e fomos a um simpático restaurante chamado “Le Lutéce” no Blv. Saint Michel mesmo. Uma delícia! Pedimos o prato do dia que era salmão com macarrão e molho de mostarda! Simplesmente de-li-ci-o-so! Mas o melhor estava por vir: a sobremesa! Eu pedi um mil folhas de maçã e a Renata pediu Profiterolis de chocolate. Era de comer rezando!!!!! De lá demos uma volta para ela me mostrar onde ficava uma livraria só com livros de viagem. Um paraíso! Ainda bem que àquela hora ela já estava fechada! Como estava ficando tarde, fui pra casa arrumar minha mala e tentar dormir um pouco já que hoje eu iria viajar cedo.
Fui para a Gare de Lyon de ônibus (número 63 que passa no Blv. Saint Germain bem ao lado da estação de metrô Cluny-La Sorbonne), o que foi bem mais fácil que ir de metrô lotado com mala. Aliás, descobri que 20kg é muita coisa pra carregar, mesmo divididos entre mala e mochila. E o pior é que eu não trouxe absolutamente NADA supérfluo! Impressionante como a gente carrega tralha!
Cheguei na Gare de Lyon e descobri que existem plataformas de trem em cima e embaixo. Naquele quadro em que a gente vê o horário, antes de aparecer qual é o “voie”(plataforma) em que o trem vai parar, primeiro ele mostra um quadrado azul (plataformas de baixo, identificadas por letras) ou um quadrado amarelo (plataformas de cima, identificadas por números). Já sabendo isso, você vai para as plataformas e fica esperando, pois 20 minutos antes do horário do trem sair, aparece a letra ou o número correspondente à plataforma que se deve ir. Fácil.
Entrei no trem, coloquei minha bagagem no local correspondente e sentei no meu lugar. Seriam 3h22 de viagem e eu vim dormindo a maior parte dela. Ao chegar na Gare Cornavin em Genebra, passei no posto de informações turísticas, peguei mapa e um livreto com o que há para fazer na cidade. Aproveitei também para comprar as passagens para Milão e para Montreux.
Saí da Gare em direção ao Albergue “City Hostel Geneva” que fica na rue Ferrier, número 2. É perto da estação. Uns 10 minutos a pé, talvez nem isso, mas carregando 20kg isso parece uma eternidade. O albergue é bonzinho. Limpo, organizado e com vários serviços como internet, lavanderia e telefone público, só que são todos pagos. Tudo aqui é muito caro e é outra moeda, o franco suíço, por isso é preciso fazer câmbio, mas há uma casa de câmbio em cada esquina, com cotações bem variadas.
Saí do albergue e fui dar uma volta pra fazer um reconhecimento do território. Fui até o Jardin Anglais, um parque no centro da cidade que vai beirando o lago, chamado de Lac Léman. Nesse parque há um relógio florido, construído em homenagem à indústria de precisão de Genebra. São 6500 tipos diferentes de plantas.
No Lac Léman fica o “Jet d'eau”, um jato de água que é o símbolo da cidade. É só um chafariz, mas é bem bonito. Pena que o dia hoje estava nublado e chuvoso, mas eu tenho esperança que melhore nos próximos dias.
Depois de tudo, eu estava cansada e voltei para o albergue, até porque, com essa virada de tempo, minha garganta começou a inflamar um pouco. Como eu já sabia que isso iria acontecer, trouxe meu antiinflamatório e estou tomando, portanto, aos leitores desse blog, não se preocupem, estou bem.
Amanhã vou explorar mais a cidade e depois venho contar.
A Bientôt!
VIAGEM REALIZADA EM JULHO DE 2010
Estou em Genebra. Cheguei ontem, vinda de Paris, mas antes de contar minhas aventuras em terras suiças, vou narrar meu último dia em Paris. Na quarta-feira eu tinha ficado de me encontrar com o Leo novamente para irmos ao Museu Eugene Delacroix, mas ele se enrolou com a mudança de albergue e acabamos não nos vendo mais. Fui sozinha ao museu. Ele fica em uma pracinha simpática bem atrás da Igreja de Saint Germain des Prés. Na verdade ali foi a casa em que Delacroix viveu nos últimos anos da sua vida. Eu só conhecia uma obra dele (“ A liberdade guiando o povo” que está no Louvre). O Museu é pequeno e tem poucas obras. A maioria são quadros pequenos. Bonitos, mas bem longe da imponência do quadro que eu conhecia.
Saindo de lá, resolvi passar na Igreja de Saint Germain, até porque, ano passado quando estive lá, a bateria da máquina havia acabado e não pude tirar fotos internas.
Eu não me lembrava como essa Igreja era bonita! Ela é a mais antiga de Paris, datada do ano de 900. Fiquei um tempo lá dentro. Acendi até uma vela! Eu, que nem católica sou!! Mas eu tinha lá meus motivos...Tirei fotos e fiquei apreciando o belo órgão que estava tocando. Aliás, estão acontecendo vários concertos em várias Igrejas de Paris nesse mês de julho. Pena que não poderei vê-los.
Depois da Igreja, resolvi flanar um pouco por Paris, afinal estou fazendo uma viagem com calma e com tempo para curtir as cidades sem aquele desespero de “bater ponto” nas principais atrações. Vou indo devagar, no meu ritmo. Vendo um museu aqui, uma igreja ali, um monumento acolá, porém sem pressa. Com tempo para observar as pessoas, os hábitos, ouvir a língua e apreciar o céu.
Foi imbuída por esse espírito que fui parar na beira do Sena, em plena “Paris Plages”. Esse evento acontece já há alguns anos na cidade, sempre entre julho e agosto e é quando a prefeitura coloca areia na beira do rio com cadeiras e guarda-sóis para aqueles que não puderam viajar poderem curtir o mais próximo de uma praia que o parisiense é capaz de chegar. É interessante. Há jogos para as crianças, aulas gratuitas de dança de salão e algumas atividades esportivas. Como era meu último dia na cidade, resolvi sentar em uma daquelas espreguiçadeiras e ficar lendo um pouco. Bem parisiense!
Lá pelas 18h a Renata me ligou para combinarmos de comer alguma coisa. Nos encontramos no metrô Saint Michel e fomos a um simpático restaurante chamado “Le Lutéce” no Blv. Saint Michel mesmo. Uma delícia! Pedimos o prato do dia que era salmão com macarrão e molho de mostarda! Simplesmente de-li-ci-o-so! Mas o melhor estava por vir: a sobremesa! Eu pedi um mil folhas de maçã e a Renata pediu Profiterolis de chocolate. Era de comer rezando!!!!! De lá demos uma volta para ela me mostrar onde ficava uma livraria só com livros de viagem. Um paraíso! Ainda bem que àquela hora ela já estava fechada! Como estava ficando tarde, fui pra casa arrumar minha mala e tentar dormir um pouco já que hoje eu iria viajar cedo.
Fui para a Gare de Lyon de ônibus (número 63 que passa no Blv. Saint Germain bem ao lado da estação de metrô Cluny-La Sorbonne), o que foi bem mais fácil que ir de metrô lotado com mala. Aliás, descobri que 20kg é muita coisa pra carregar, mesmo divididos entre mala e mochila. E o pior é que eu não trouxe absolutamente NADA supérfluo! Impressionante como a gente carrega tralha!
Cheguei na Gare de Lyon e descobri que existem plataformas de trem em cima e embaixo. Naquele quadro em que a gente vê o horário, antes de aparecer qual é o “voie”(plataforma) em que o trem vai parar, primeiro ele mostra um quadrado azul (plataformas de baixo, identificadas por letras) ou um quadrado amarelo (plataformas de cima, identificadas por números). Já sabendo isso, você vai para as plataformas e fica esperando, pois 20 minutos antes do horário do trem sair, aparece a letra ou o número correspondente à plataforma que se deve ir. Fácil.
Entrei no trem, coloquei minha bagagem no local correspondente e sentei no meu lugar. Seriam 3h22 de viagem e eu vim dormindo a maior parte dela. Ao chegar na Gare Cornavin em Genebra, passei no posto de informações turísticas, peguei mapa e um livreto com o que há para fazer na cidade. Aproveitei também para comprar as passagens para Milão e para Montreux.
Saí da Gare em direção ao Albergue “City Hostel Geneva” que fica na rue Ferrier, número 2. É perto da estação. Uns 10 minutos a pé, talvez nem isso, mas carregando 20kg isso parece uma eternidade. O albergue é bonzinho. Limpo, organizado e com vários serviços como internet, lavanderia e telefone público, só que são todos pagos. Tudo aqui é muito caro e é outra moeda, o franco suíço, por isso é preciso fazer câmbio, mas há uma casa de câmbio em cada esquina, com cotações bem variadas.
Saí do albergue e fui dar uma volta pra fazer um reconhecimento do território. Fui até o Jardin Anglais, um parque no centro da cidade que vai beirando o lago, chamado de Lac Léman. Nesse parque há um relógio florido, construído em homenagem à indústria de precisão de Genebra. São 6500 tipos diferentes de plantas.
No Lac Léman fica o “Jet d'eau”, um jato de água que é o símbolo da cidade. É só um chafariz, mas é bem bonito. Pena que o dia hoje estava nublado e chuvoso, mas eu tenho esperança que melhore nos próximos dias.
Depois de tudo, eu estava cansada e voltei para o albergue, até porque, com essa virada de tempo, minha garganta começou a inflamar um pouco. Como eu já sabia que isso iria acontecer, trouxe meu antiinflamatório e estou tomando, portanto, aos leitores desse blog, não se preocupem, estou bem.
Amanhã vou explorar mais a cidade e depois venho contar.
A Bientôt!
VIAGEM REALIZADA EM JULHO DE 2010
quarta-feira, 21 de julho de 2010
Brasileiros em Paris - parte II
Bonjour, amigos!
Hoje eu e o Leo fomos ao Musée de l'armée, onde estão as armaduras e todo aparato de guerra desde a Idade Média. É um acervo que impressiona, mas o que impressiona mais é ver esse culto à guerra. Tiramos umas fotos bonitas do lado de fora, principalmente do Dôme, a cúpula do local onde está o túmulo de Napoleão, que também fomos ver. É imponente. O local é bem bonito. Napoleão tinha um ego tão grande que há uma estátua dele vestido de imperador Romano e no chão está escrito: "Napoleão, Rei de Roma".
De lá fomos até a Torre Eiffel. Não para subi-la porque nunca mais pretendo enfrentar aquela fila enorme, mas para apreciarmos a beleza e a grandiosidade do monumento em si. É linda! Tiramos fotos de vários ângulos: do Champs de Mars, que fica atrás dela, do Trocadéro, que fica ao lado, de cima, de baixo, enfim...é um monumento realmente belo e merece toda fama que tem. Ficamos um tempo embaixo da Torre, num parquezinho, conversando. O melhor de viajar muito tempo é que não há aquela urgência de ver tudo. Há tempo para conversar, para passear sem destino, para curtir Paris.
Saindo de lá fomos até o Arco o Triunfo, que é perto, para tirarmos umas fotos, pois esse é outro que não pretendo voltar a subir. São 284 degraus! Mas vê-o de perto já é o suficiente.
Depois fomos ao mercado comprar algumas coisas pois havíamos marcado com a Renata de fazermos um programa tipicamente parisiense: um piquenique na beira do Sena! E escolhemos nada menos que um local bem na frente da Notre Dame! Me senti francesa comendo queijo em frente a minha Igreja favorita e conversando com os amigos. Foi uma delícia! Saímos de lá, passamos na frente da Igreja pra tirar umas fotos (lógico!) e cada um seguiu seu rumo.
O dia foi ótimo! Pessoas agradáveis e divertidas e uma Paris belíssima para a qual eu sempre quero voltar!
A Bientôt!
VIAGEM REALIZADA EM JULHO DE 2010
Hoje eu e o Leo fomos ao Musée de l'armée, onde estão as armaduras e todo aparato de guerra desde a Idade Média. É um acervo que impressiona, mas o que impressiona mais é ver esse culto à guerra. Tiramos umas fotos bonitas do lado de fora, principalmente do Dôme, a cúpula do local onde está o túmulo de Napoleão, que também fomos ver. É imponente. O local é bem bonito. Napoleão tinha um ego tão grande que há uma estátua dele vestido de imperador Romano e no chão está escrito: "Napoleão, Rei de Roma".
De lá fomos até a Torre Eiffel. Não para subi-la porque nunca mais pretendo enfrentar aquela fila enorme, mas para apreciarmos a beleza e a grandiosidade do monumento em si. É linda! Tiramos fotos de vários ângulos: do Champs de Mars, que fica atrás dela, do Trocadéro, que fica ao lado, de cima, de baixo, enfim...é um monumento realmente belo e merece toda fama que tem. Ficamos um tempo embaixo da Torre, num parquezinho, conversando. O melhor de viajar muito tempo é que não há aquela urgência de ver tudo. Há tempo para conversar, para passear sem destino, para curtir Paris.
Saindo de lá fomos até o Arco o Triunfo, que é perto, para tirarmos umas fotos, pois esse é outro que não pretendo voltar a subir. São 284 degraus! Mas vê-o de perto já é o suficiente.
Depois fomos ao mercado comprar algumas coisas pois havíamos marcado com a Renata de fazermos um programa tipicamente parisiense: um piquenique na beira do Sena! E escolhemos nada menos que um local bem na frente da Notre Dame! Me senti francesa comendo queijo em frente a minha Igreja favorita e conversando com os amigos. Foi uma delícia! Saímos de lá, passamos na frente da Igreja pra tirar umas fotos (lógico!) e cada um seguiu seu rumo.
O dia foi ótimo! Pessoas agradáveis e divertidas e uma Paris belíssima para a qual eu sempre quero voltar!
A Bientôt!
VIAGEM REALIZADA EM JULHO DE 2010
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Paris- Monumentos,
Paris- Museus
Brasileiros em Paris
Bonjour, amigos!
Céu azul e dia quente em Paris! Hoje de manhã fui encontrar o Leonardo em frente ao Louvre. Ele é um brasileiro que eu conheci numa comunidade do orkut e que estaria em Paris na mesma época que eu, então resolvemos nos encontrar para passearmos juntos. Foi ótimo! Nos encontramos em frente a Porte de Lyons que é a última entrada do Louvre e a mais vazia pois só é possível entrar se você já tiver o bilhete. Como havíamos comprado o Paris Museum Passe (o passe cultural de Paris, que dá direito à entrada em vários museus e monumentos) entramos sem fila.
Que maravilha poder ir apenas "passear no Louvre" sem aquele desespero de ter de ir de uma obra famosa a outra para poder ver tudo! Tanto que passamos pela sala da Monalisa e nem entramos. Eu já havia visto da outra vez e ele também. Fomos andando sem destino, sem olhar mapa, sem nada. Só observando as belezas concentradas no maior museu do planeta.
De lá fomos almoçar numa rua ao lado do museu. Comida grega. Deliciosa e muito bem servida. O local chamava-se "Chez Alexandre". Já abastecidos fomos passeando pelo Sena e tirando fotos. Liguei para a Renata, uma outra brasileira também do orkut, que está fazendo curso de francês aqui em Paris e marcamos de nos encontrar para fazer um passeio de barco. Já que eu e o Leo estávamos no caminho, resolvemos ir andando mesmo até o cais do Bateaux. Longe. Mas nem sentimos porque conversando tudo é mais fácil. Como chegamos cedo, fomos catar um local que vendesse sorvete. Que dificuldade! A região do Chaps Elysées é muito chique e não tem esse tipo de iguaria mais popular. Finalmente achamos um restaurante chamado "Paradis des fruits" e entramos. Tinha sorvete artesanal. Caríssimo (6 euros!), mas foi o melhor sorvete que já tomei na minha vida (até agora porque dizem q os da Itália são imbatíveis)!! Valeu cada centavo!!!
Depois encontramos a Renata e fizemos o passeio de barco. Foi ótimo! Conversamos, rimos e nos divertimos muito. É engraçado como brasileiro quando se junta fora do país em menos e 1 hora vira amigo de infância!
Ao terminarmos o passeio, pegamos o metrô e descemos na Chatelêt onde resolvemos comer "moules frites" (mexilhões com fritas). É um prato tipicamente belga, mas ano passado, quando estive na Bélgica, não tive coragem de comer. Como o Leo e a Renata gostavam, resolvi experimentar. É bom, mas não sei se comeria de novo.
De lá cada um tomou seu rumo e como eu estava perto de casa, voltei a pé. Uns 10 minutos andando. Eram 23h30 e as ruas estavam cheias. Pessoas tirando foto, tudo tranquilo. Acho que para uma carioca acostumada com tanta violência no RJ tudo aqui parece muito calmo mesmo.
O dia foi bem gostoso! Fiquei feliz por ter encontrado os dois. Pessoas agradáveis, simpáticas e divertidas.
A Bientôt!
VIAGEM REALIZADA EM JULHO DE 2010
Céu azul e dia quente em Paris! Hoje de manhã fui encontrar o Leonardo em frente ao Louvre. Ele é um brasileiro que eu conheci numa comunidade do orkut e que estaria em Paris na mesma época que eu, então resolvemos nos encontrar para passearmos juntos. Foi ótimo! Nos encontramos em frente a Porte de Lyons que é a última entrada do Louvre e a mais vazia pois só é possível entrar se você já tiver o bilhete. Como havíamos comprado o Paris Museum Passe (o passe cultural de Paris, que dá direito à entrada em vários museus e monumentos) entramos sem fila.
Que maravilha poder ir apenas "passear no Louvre" sem aquele desespero de ter de ir de uma obra famosa a outra para poder ver tudo! Tanto que passamos pela sala da Monalisa e nem entramos. Eu já havia visto da outra vez e ele também. Fomos andando sem destino, sem olhar mapa, sem nada. Só observando as belezas concentradas no maior museu do planeta.
De lá fomos almoçar numa rua ao lado do museu. Comida grega. Deliciosa e muito bem servida. O local chamava-se "Chez Alexandre". Já abastecidos fomos passeando pelo Sena e tirando fotos. Liguei para a Renata, uma outra brasileira também do orkut, que está fazendo curso de francês aqui em Paris e marcamos de nos encontrar para fazer um passeio de barco. Já que eu e o Leo estávamos no caminho, resolvemos ir andando mesmo até o cais do Bateaux. Longe. Mas nem sentimos porque conversando tudo é mais fácil. Como chegamos cedo, fomos catar um local que vendesse sorvete. Que dificuldade! A região do Chaps Elysées é muito chique e não tem esse tipo de iguaria mais popular. Finalmente achamos um restaurante chamado "Paradis des fruits" e entramos. Tinha sorvete artesanal. Caríssimo (6 euros!), mas foi o melhor sorvete que já tomei na minha vida (até agora porque dizem q os da Itália são imbatíveis)!! Valeu cada centavo!!!
Depois encontramos a Renata e fizemos o passeio de barco. Foi ótimo! Conversamos, rimos e nos divertimos muito. É engraçado como brasileiro quando se junta fora do país em menos e 1 hora vira amigo de infância!
Ao terminarmos o passeio, pegamos o metrô e descemos na Chatelêt onde resolvemos comer "moules frites" (mexilhões com fritas). É um prato tipicamente belga, mas ano passado, quando estive na Bélgica, não tive coragem de comer. Como o Leo e a Renata gostavam, resolvi experimentar. É bom, mas não sei se comeria de novo.
De lá cada um tomou seu rumo e como eu estava perto de casa, voltei a pé. Uns 10 minutos andando. Eram 23h30 e as ruas estavam cheias. Pessoas tirando foto, tudo tranquilo. Acho que para uma carioca acostumada com tanta violência no RJ tudo aqui parece muito calmo mesmo.
O dia foi bem gostoso! Fiquei feliz por ter encontrado os dois. Pessoas agradáveis, simpáticas e divertidas.
A Bientôt!
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