Sobre mim

Professora de formação. Viajante de coração.
Meus caminhos pelo mundo são feitos de história, poesia e felicidade. Descubro lugares e me descubro através das viagens.
Como diz o velho ditado: A gente só leva da vida a vida que a gente leva.

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sexta-feira, 23 de julho de 2010

Genebra

Bonjour, amigos!

Estou em Genebra. Cheguei ontem, vinda de Paris, mas antes de contar minhas aventuras em terras suiças, vou narrar meu último dia em Paris. Na quarta-feira eu tinha ficado de me encontrar com o Leo novamente para irmos ao Museu Eugene Delacroix, mas ele se enrolou com a mudança de albergue e acabamos não nos vendo mais. Fui sozinha ao museu. Ele fica em uma pracinha simpática bem atrás da Igreja de Saint Germain des Prés. Na verdade ali foi a casa em que Delacroix viveu nos últimos anos da sua vida. Eu só conhecia uma obra dele (“ A liberdade guiando o povo” que está no Louvre). O Museu é pequeno e tem poucas obras. A maioria são quadros pequenos. Bonitos, mas bem longe da imponência do quadro que eu conhecia.





Saindo de lá, resolvi passar na Igreja de Saint Germain, até porque, ano passado quando estive lá, a bateria da máquina havia acabado e não pude tirar fotos internas.
Eu não me lembrava como essa Igreja era bonita! Ela é a mais antiga de Paris, datada do ano de 900. Fiquei um tempo lá dentro. Acendi até uma vela! Eu, que nem católica sou!! Mas eu tinha lá meus motivos...Tirei fotos e fiquei apreciando o belo órgão que estava tocando. Aliás, estão acontecendo vários concertos em várias Igrejas de Paris nesse mês de julho. Pena que não poderei vê-los.
Depois da Igreja, resolvi flanar um pouco por Paris, afinal estou fazendo uma viagem com calma e com tempo para curtir as cidades sem aquele desespero de “bater ponto” nas principais atrações. Vou indo devagar, no meu ritmo. Vendo um museu aqui, uma igreja ali, um monumento acolá, porém sem pressa. Com tempo para observar as pessoas, os hábitos, ouvir a língua e apreciar o céu.
Foi imbuída por esse espírito que fui parar na beira do Sena, em plena “Paris Plages”. Esse evento acontece já há alguns anos na cidade, sempre entre julho e agosto e é quando a prefeitura coloca areia na beira do rio com cadeiras e guarda-sóis para aqueles que não puderam viajar poderem curtir o mais próximo de uma praia que o parisiense é capaz de chegar. É interessante. Há jogos para as crianças, aulas gratuitas de dança de salão e algumas atividades esportivas. Como era meu último dia na cidade, resolvi sentar em uma daquelas espreguiçadeiras e ficar lendo um pouco. Bem parisiense!



Lá pelas 18h a Renata me ligou para combinarmos de comer alguma coisa. Nos encontramos no metrô Saint Michel e fomos a um simpático restaurante chamado “Le Lutéce” no Blv. Saint Michel mesmo. Uma delícia! Pedimos o prato do dia que era salmão com macarrão e molho de mostarda! Simplesmente de-li-ci-o-so! Mas o melhor estava por vir: a sobremesa! Eu pedi um mil folhas de maçã e a Renata pediu Profiterolis de chocolate. Era de comer rezando!!!!! De lá demos uma volta para ela me mostrar onde ficava uma livraria só com livros de viagem. Um paraíso! Ainda bem que àquela hora ela já estava fechada! Como estava ficando tarde, fui pra casa arrumar minha mala e tentar dormir um pouco já que hoje eu iria viajar cedo.



Fui para a Gare de Lyon de ônibus (número 63 que passa no Blv. Saint Germain bem ao lado da estação de metrô Cluny-La Sorbonne), o que foi bem mais fácil que ir de metrô lotado com mala. Aliás, descobri que 20kg é muita coisa pra carregar, mesmo divididos entre mala e mochila. E o pior é que eu não trouxe absolutamente NADA supérfluo! Impressionante como a gente carrega tralha!
Cheguei na Gare de Lyon e descobri que existem plataformas de trem em cima e embaixo. Naquele quadro em que a gente vê o horário, antes de aparecer qual é o “voie”(plataforma) em que o trem vai parar, primeiro ele mostra um quadrado azul (plataformas de baixo, identificadas por letras) ou um quadrado amarelo (plataformas de cima, identificadas por números). Já sabendo isso, você vai para as plataformas e fica esperando, pois 20 minutos antes do horário do trem sair, aparece a letra ou o número correspondente à plataforma que se deve ir. Fácil.
Entrei no trem, coloquei minha bagagem no local correspondente e sentei no meu lugar. Seriam 3h22 de viagem e eu vim dormindo a maior parte dela. Ao chegar na Gare Cornavin em Genebra, passei no posto de informações turísticas, peguei mapa e um livreto com o que há para fazer na cidade. Aproveitei também para comprar as passagens para Milão e para Montreux.
Saí da Gare em direção ao Albergue “City Hostel Geneva” que fica na rue Ferrier, número 2. É perto da estação. Uns 10 minutos a pé, talvez nem isso, mas carregando 20kg isso parece uma eternidade. O albergue é bonzinho. Limpo, organizado e com vários serviços como internet, lavanderia e telefone público, só que são todos pagos. Tudo aqui é muito caro e é outra moeda, o franco suíço, por isso é preciso fazer câmbio, mas há uma casa de câmbio em cada esquina, com cotações bem variadas.
Saí do albergue e fui dar uma volta pra fazer um reconhecimento do território. Fui até o Jardin Anglais, um parque no centro da cidade que vai beirando o lago, chamado de Lac Léman. Nesse parque há um relógio florido, construído em homenagem à indústria de precisão de Genebra. São 6500 tipos diferentes de plantas.





No Lac Léman fica o “Jet d'eau”, um jato de água que é o símbolo da cidade. É só um chafariz, mas é bem bonito. Pena que o dia hoje estava nublado e chuvoso, mas eu tenho esperança que melhore nos próximos dias.



Depois de tudo, eu estava cansada e voltei para o albergue, até porque, com essa virada de tempo, minha garganta começou a inflamar um pouco. Como eu já sabia que isso iria acontecer, trouxe meu antiinflamatório e estou tomando, portanto, aos leitores desse blog, não se preocupem, estou bem.
Amanhã vou explorar mais a cidade e depois venho contar.

A Bientôt!

VIAGEM REALIZADA EM JULHO DE 2010

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Brasileiros em Paris - parte II

Bonjour, amigos!

Hoje eu e o Leo fomos ao Musée de l'armée, onde estão as armaduras e todo aparato de guerra desde a Idade Média. É um acervo que impressiona, mas o que impressiona mais é ver esse culto à guerra. Tiramos umas fotos bonitas do lado de fora, principalmente do Dôme, a cúpula do local onde está o túmulo de Napoleão, que também fomos ver. É imponente. O local é bem bonito. Napoleão tinha um ego tão grande que há uma estátua dele vestido de imperador Romano e no chão está escrito: "Napoleão, Rei de Roma".









De lá fomos até a Torre Eiffel. Não para subi-la porque nunca mais pretendo enfrentar aquela fila enorme, mas para apreciarmos a beleza e a grandiosidade do monumento em si. É linda! Tiramos fotos de vários ângulos: do Champs de Mars, que fica atrás dela, do Trocadéro, que fica ao lado, de cima, de baixo, enfim...é um monumento realmente belo e merece toda fama que tem. Ficamos um tempo embaixo da Torre, num parquezinho, conversando. O melhor de viajar muito tempo é que não há aquela urgência de ver tudo. Há tempo para conversar, para passear sem destino, para curtir Paris.



Saindo de lá fomos até o Arco o Triunfo, que é perto, para tirarmos umas fotos, pois esse é outro que não pretendo voltar a subir. São 284 degraus! Mas vê-o de perto já é o suficiente.

Depois fomos ao mercado comprar algumas coisas pois havíamos marcado com a Renata de fazermos um programa tipicamente parisiense: um piquenique na beira do Sena! E escolhemos nada menos que um local bem na frente da Notre Dame! Me senti francesa comendo queijo em frente a minha Igreja favorita e conversando com os amigos. Foi uma delícia! Saímos de lá, passamos na frente da Igreja pra tirar umas fotos (lógico!) e cada um seguiu seu rumo.



O dia foi ótimo! Pessoas agradáveis e divertidas e uma Paris belíssima para a qual eu sempre quero voltar!
A Bientôt!

VIAGEM REALIZADA EM JULHO DE 2010

Brasileiros em Paris

Bonjour, amigos!

Céu azul e dia quente em Paris! Hoje de manhã fui encontrar o Leonardo em frente ao Louvre. Ele é um brasileiro que eu conheci numa comunidade do orkut e que estaria em Paris na mesma época que eu, então resolvemos nos encontrar para passearmos juntos. Foi ótimo! Nos encontramos em frente a Porte de Lyons que é a última entrada do Louvre e a mais vazia pois só é possível entrar se você já tiver o bilhete. Como havíamos comprado o Paris Museum Passe (o passe cultural de Paris, que dá direito à entrada em vários museus e monumentos) entramos sem fila.
Que maravilha poder ir apenas "passear no Louvre" sem aquele desespero de ter de ir de uma obra famosa a outra para poder ver tudo! Tanto que passamos pela sala da Monalisa e nem entramos. Eu já havia visto da outra vez e ele também. Fomos andando sem destino, sem olhar mapa, sem nada. Só observando as belezas concentradas no maior museu do planeta.



De lá fomos almoçar numa rua ao lado do museu. Comida grega. Deliciosa e muito bem servida. O local chamava-se "Chez Alexandre". Já abastecidos fomos passeando pelo Sena e tirando fotos. Liguei para a Renata, uma outra brasileira também do orkut, que está fazendo curso de francês aqui em Paris e marcamos de nos encontrar para fazer um passeio de barco. Já que eu e o Leo estávamos no caminho, resolvemos ir andando mesmo até o cais do Bateaux. Longe. Mas nem sentimos porque conversando tudo é mais fácil. Como chegamos cedo, fomos catar um local que vendesse sorvete. Que dificuldade! A região do Chaps Elysées é muito chique e não tem esse tipo de iguaria mais popular. Finalmente achamos um restaurante chamado "Paradis des fruits" e entramos. Tinha sorvete artesanal. Caríssimo (6 euros!), mas foi o melhor sorvete que já tomei na minha vida (até agora porque dizem q os da Itália são imbatíveis)!! Valeu cada centavo!!!


Depois encontramos a Renata e fizemos o passeio de barco. Foi ótimo! Conversamos, rimos e nos divertimos muito. É engraçado como brasileiro quando se junta fora do país em menos e 1 hora vira amigo de infância!

Ao terminarmos o passeio, pegamos o metrô e descemos na Chatelêt onde resolvemos comer "moules frites" (mexilhões com fritas). É um prato tipicamente belga, mas ano passado, quando estive na Bélgica, não tive coragem de comer. Como o Leo e a Renata gostavam, resolvi experimentar. É bom, mas não sei se comeria de novo.



De lá cada um tomou seu rumo e como eu estava perto de casa, voltei a pé. Uns 10 minutos andando. Eram 23h30 e as ruas estavam cheias. Pessoas tirando foto, tudo tranquilo. Acho que para uma carioca acostumada com tanta violência no RJ tudo aqui parece muito calmo mesmo.
O dia foi bem gostoso! Fiquei feliz por ter encontrado os dois. Pessoas agradáveis, simpáticas e divertidas.

A Bientôt!

VIAGEM REALIZADA EM JULHO DE 2010

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Dia de ir ao Teatro em Paris

Bonjour, amigos!

O dia amanheceu lindo hoje! Céu azul sem uma nuvem, sol e uma temperatura super agradável de uns 25 graus. O ar está seco e meu nariz as vezes sangra um pouco, mas sei que isso é normal. Foi assim da outra vez. Basta eu beber muita água que logo me acostumo a esse tempo mais seco.
Hoje pela manhã fui ao Musée des Arts et Metiers, um museu super interessante com os inventos da humanidade ao longo dos séculos. Desde a bússola e o astrolábio até o primeiro satélite lançado no espaço. Gostei muito! Fiquei espantada como esse museu estava vazio! Havia momentos em que só estava eu na sala! Acho que os turistas não se interessam muito por ciência ou não têm conhecimento desse museu...
O que mais me encantou foi o laboratório de Lavoisier (aquele que disse que "nada se cria, tudo de transforma") pois ali estão os objetos que ele usou de verdade! Também gostei de ver as primeiras câmeras dos irmãos Lumiére, que invetaram o cinema! Foi um passeio bem educativo!



Saindo de lá, resolvi comer algo e, ao passar pela Notre Dame, vi um restaurantezinho chamado "Quasimodo"! Claro que tive que parar e comer lá! Um delicioso macarrão a bolonhesa com suco de maçã.





Como eu estava ao lado da Notre Dame e tinha comprado o Paris Museum Pass(aquele passe cultural que dá direito a entrada em museus e monumentos) resolvi visitar a Crypta arqueológica. Paris foi fundada ali por uma tribo chamada Parisii no século I d.c. Ali estão os vestígios de uma cidade em estilo Romano com muralhas, esgotos e tudo o mais que era inovação naquela época. Foi um passeio bem interessante.



Depois eu tive de vir para casa me arrumar pois havia comprado ingresso para assistir a peça "Romeu e Julieta" em um teatro lá perto da Torre. Resolvi ir de RER em vez de metrô e, claro, me perdi! As estações de RER são muito confusas e têm pouca indicação de placas. Acabei pegando o trem para o lado errado. Depois pedi informação a uma mocinha que me indicou como eu deveria fazer e acertei, só que a essas alturas, cheguei atrasada ao teatro! Achei que eles nem iam me deixar entrar, mas deixaram e pude assisir a peça que era super alternativa. Apenas 3 atores se revezavam nos papéis de todos os personagens. Tinha hora em que eles cantavam e dançavam. Foi muito divertida, e apesar de eu não ter entendido nem metade do que eles diziam, adorei! Até chorei no final! Foi uma experiência única ir ao teatro em Paris!



Ao sair, ainda era cedo e como eu estava ao lado da Ponte de l'Alma (de onde saem os Bateaux mouches) resolvi fazer um passeio de barco pelo Sena. Passei a viagem inteira ouvindo MP3 e sentindo o vento batendo no rosto. Foi muito bom! Deu uma paz!
Depois de 1 hora de passeio ao lado de uns 500 japoseses que fotografavam até o bote salva-vidas, saí de lá mais leve e voltei para casa de metrô.
O dia foi bom e apesar de eu estar sentindo muita saudade de todos no Brasil, estou feliz.
A bientôt!

VIAGEM REALIZADA EM JULHO DE 2010

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Os tetos de Paris

Bonjour!

Acho que nunca olhei tanto para cima quanto nesses dias em que estive em Paris. Em cada lugar que eu entrava me deparava com tetos de tirar o fôlego! O Louvre bateu o record! Em cada sala uma surpresa! E na Gallerie D'Appolon (uma sala enorme da ala Sully) os tetos mais esplêndidos que já vi na vida! Saí de lá com torcicolo e com a sensação de que, ainda que não houvesse nenhum quadro ou escultura dentro do museu, só os seus tetos já seriam a atração!






Salão de Festas do Musée D'Orsay...



Entrada da Basílica e Sacre-Coeur...



O teto modernista do Centro Georges POmpidou...



Pantheón...



A Notre Dame à noite...


O teto do Arco do Triunfo...


Olhar para cima é imperativo em Paris, seja dentro ou fora, pois, ao sairmos desses belos museus, também somos brindados com céu azul e, por vezes, rosa, fazendo com que eu entenda perfeitamente a música cantada por Edith Piaf, "La vie en Rose".



A Bientôt!

VIAGEM REALIZADA EM AGOSTO DE 2009

sábado, 19 de setembro de 2009

E o barquinho vai...

Bonjour!

Um dos passeios mais interessantes que fiz em Paris foi o passeio dos Bateaux Mouches. São barcos tipicamente turísticos que dão a volta pelo rio Sena. Existem 3 companhias que fazem o percurso e conheci duas delas: A Bateaux Mouches, que sai da Ponte de L'Alma, pertinho da Torre Eiffel e a Bateaux Parisiens, que sai da Notre Dame. O passeio simples de 1 hora, sem refeição, custa 11 euros e, no verão, os barcos saem a cada 15 minutos e o último sai às 23h.



O dia estava lindo e ensolarado. Aliás, fazia muito calor em Paris nesse dia e resolvemos pegar o barco às 17h, quando, teoricamente, o sol já está mais baixo...lêdo engano! Esquecemos que era verão na Europa e o sol só se põe as 21h30, portanto, às 17h ainda tinha um sol alto no céu! Contudo, a brisa tornava o calor perfeitamente suportável e a paisagem fazia com que a gente se sentisse dentro de um desses filmes de Hollywood.
O barco passa pelos pontos mais conhecidos ao longo do rio. Parace até um tanto banal, lendo assim, mas a sensação de estar em Paris, passeando pelo rio Sena é indescritível! Por mais clichê que possa parecer, é um passeio imprescindível para quem vai à cidade, principalmente para quem vai passar pouco tempo, pois dali dá para se ter uma exata ideia da dimensão da Paris Turística e dá para a gente realmente "ver" Paris! A cada metro a gente vai se deparando com uma paisagem de cartão postal...A Ponte Alexander III...



O Louvre...O Musée D'Orsay...A Conciérgerie...



De repente, surge por trás das árvores a majestosa Notre Dame!


...e para coroar o passeio não poderia faltar o ícone maior: A Torre Eiffel! Vista de todos os ângulos possíveis!

Feito à noite o passeio ganha uma aura ainda mais romântica e é muito bonito ver todos aqueles monumentos iluminados. Não é à toa que Paris é conhecida como cidade-luz! Tudo ali reluz, seja ao sol forte de cinco da tarde ou ao luar que desce mansamente sobre o rio mostrando a lua em plena luz do dia!
Ver Paris de dentro de um cartão postal é senti-la em sua essência, é " acreditar que o mundo é perfeito e que todas as pessoas são felizes", como diria Renato Russo.

A Bientôt!

VIAGEM REALIZADA EM AGOSTO DE 2009

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Paris, sempre Paris

Bonjour!

Apesar de eu já ter voltado ao Brasil há um tempinho, ainda tenho muito o que contar sobre nossa segunda semana em Paris.
Depois de uma semana em Bruxelas, finalmente voltamos pra "casa". A Bélgica é um lindo país, Bruxelas é uma cidade belíssima, mas eu estava mesmo sentindo falta de passear pelo rio Sena, de ver a Notre Dame e de sentir o clima de Paris.

Na primeira semana, nós compramos o Paris Museum Pass (aquele passe que dá direito a entrar em diversos museus da cidade, lembra?) e o usamos até o fim! Fomos a 11 atrações com o passe e eu o recomendo muito! Mesmo que vc vá ficar apenas 3 ou 4 dias em Paris, vale a pena adquiri-lo.
Contudo, na segunda semana, queríamos ir a lugares que o passe não cobria e queríamos ver mais parques, jardins e ruas, para os quais o passe não seria necessário, portanto, não o compramos novamente.

Como tínhamos tido uma excelente experiência com o ônibus turístico de Bruxelas, resolvemos também experimentar o ônibus turístico de Paris chamado L'Open Tour. Funciona da seguinte forma:
Você compra o bilhete dentro do próprio ônibus, com o motorista para 1 dia (29 euros) ou para 2 dias consecutivos (32 euros) e pode fazer quantas viagens quiser pelos 4 trajetos desse ônibus. Junto com o ingresso você recebe um folheto com as rotas e um carnê de descontos para alguns lugares que possa querer visitar.
Nós pegamos o ônibus, no primeiro dia, ao lado da Notre Dame, onde iniciava o trajeto VERDE (cada um dos 4 trajetos tem uma cor e a mesma está na frente do ônibus, exatamente pra você saber onde está indo). Esse trajeto era o chamado "Paris Grand Tour" e levava aos principais pontos da cidade, passando pela Torre Eiffel que estava lindíssima naquela manhã!

















Demos a volta completa nesse tour e na última parada, ao lado da Igreja de la Madelaine, pegamos outro ônibus para fazer o trajeto AMARELO, que levava a Montmartre, pois queríamos ir a Igreja da Sacre Coeur. Saltamos na parada adequada (pelo fone de ouvido, ficamos sabendo exatamente o que há em cada parada) e fomos até o funicular (uma espécie de bondinho/elevador) que nos levaria a Sacre Coeur. Também é possível subir de escada, sem pegar o funicular, mas achamos que compensava pagar um bilhete de metrô para subir sem tanto esforço.















Ao saltarmos do Funicular já é possível ver bem de perto aquela maravilha arquitetônica, alvo de muita polêmica entre os franceses. Alguns a acham belíssima, outros acham que é muito feio aquela mistura de estilos todos em uma mesma igreja. Divergências à parte, eu a acho linda e, mesmo subindo de funicular, ainda tínhamos que subir algumas escadas no melhor estilo Amélie Poulin!















Infelizmente é proibido tirar fotos dentro da Igreja. Saindo de lá, ficamos um tempo ali observando o lugar...um cara tocando harpa no meio da rua...















...a linda vista de Paris e as ruelas apinhadas de gente...como Paris é linda!!!Descobrimos que o "Espace Dalí" ficava ali ao lado da Basílica, então fomos ver o acervo com as incríveis esculturas do pintor surrealista. Minha mãe, que nem gostava tanto dele, já estava encantada com sua obra, pois essa era a segunda exposição que víamos dele nessa viagem. A outra foi em Bruxelas. De fato, as esculturas são o que há de melhor no trabalho de Salvador Dalí.
















Saindo de lá, tomamos um sorvete na Place de Tertre e depois pegamos nosso ônibus e saltamos na parada do Musée Grevin. Esse é o museu de cera de Paris, com um ingresso caríssimo (19,90 euros, tarifa adulto), mas tínhamos um desconto por causa do carnê que recebemos no ônibus turístico.
Esperamos mais de uma hora na fila para entrar, mas valeu a pena! O museu é simplesmente incrível! Suas esculturas de cera só faltam falar!! Perfeitas!


E o mais interessante é que não há apenas figuras de pessoas famosas, mas de épocas famosas também, como os iluministas discutindo em uma mesa, o assassinato do revolucionário Marat, da época da Revolução Francesa e alguns presos da Inquisição.















Mas o que eu mais gostei foi ver as estátuas de Quasímodo e Esmeralda, personagens de "O corcunda de Notre Dame", um dos livros que fez com que eu me apaixonasse por Paris.



Na volta, pegamos o ônibus novamente, saltamos perto de casa e fomos descansar. O dia tinha sido cansativo!
A Bientôt!

VIAGEM REALIZADA EM AGOSTO DE 2009

quinta-feira, 23 de julho de 2009

A impressionante Paris dos impressionistas

Bonjour!

Hoje o dia amanheceu chuvoso em Paris. Refrescou um pouco, mas ainda assim faz calor. O clima aqui é bem seco e não é nada mal ter uma chuvinha de vez em quando para umedecer um pouco...


Saímos cedo em direção ao Museu D'Orsay. Esse museu era uma antiga estação de trem, me lembrou um pouco o museu da Língua Portuguesa na Estação da Luz, em São Paulo. O D'Orsay foi transformado em museu em 1986 e possui um belíssimo acervo de pinturas impressionistas, desde o pré-impressionista Manet com seu famoso "Dejeuner sur l'herbre"...


...passando pelo "Absinto" de Degas...


... A " Gare Saint-Lazare", de Monet...


..."as banhistas" e "O baile da galette" de Renoir (meu preferido)...





...até o pós-impressionista Van Gogh...


Esse é um museu bem menos famoso que o Louvre e, talvez por isso, estivesse mais vazio e mais organizado, contudo, da mesma forma que só é possível se localizar no Louvre usando um mapa, aqui também se precisa de um. A diferença é que, no balcão de informações, você encontra mapas em 10 línguas, incluindo o português, coisa rara por aqui!! O mesmo não acontece com os áudio-guias, aqueles aparelhos que servem para se ouvir a história dos quadros. Todavia não vimos necessidade de alugar um desses pois eu tinha lido um livro sobre pintura impressionista na véspera da viagem.

Ao sairmos de lá, atravessando pela Pont Royal, que separa o Louvre do D'Orsay, saímos direto no Jardin des Tuilleries, que é um parque e pleno centro da cidade!! As pessoas vão para lá para fazer ginástica, para descansar, passear e, principalmente, para fazer piquenique! Era impressionante a quantidade de pessoas sentadas nas cadeiras desse jardim, acompanhadas de seus filhos, amigos e... sanduíches!
Ali dentro há uma Roda Gigante que tem uma vista belíssima da cidade. O ingresso custa 6 euros, ela dá 5 voltas e você sai de lá querendo mais!




Saindo dali ainda embevecidas com a paisgem, fomos à Orangerie, onde estão "As Nynféias" de Monet. São 8 painéis enormes pintados pelo gênio e que demoraram 8 anos para serem concluídos. Foi a última obra de Monet. Eles realmente impressionam!














A essas alturas já estávamos mortas de fome e fomos almoçar na famosa Brasserie Lipp, no Boulevard Saint-Germain, mas antes passamos em uma das mais famosas confeitarias de Paris chamada "Ladurée", que fica na Rue Bonaparte, 21. Ali estão os "macarrons", que ao contrário do que a gente pode imaginar quando ouve o nome, nada tem a ver com o nosso macarrão ou qualquer outro tipo de massa. "Macarrons" aqui são um confeito doce, uma espécie de suspiro recheado. Há diversos sabores e a cada estação a Ladurée lança um sabor especial. É delicioso!! Crocante e, ao mesmo tempo, macio! Vale a pena! Não conheço nada parecido no Brasil.















Ao virmos para a casa (adoro dizer que moro aqui!) passamos pela Igreja de Saint Sulpice, onde o escritor Victor Hugo se casou. É linda! Aliás, como tudo por aqui!



















Ficamos um pouco em casa até a Zezé, uma amiga que trabalhou com minha mãe e que mora aqui, vir nos visitar. Saímos para jantar aqui bem perto de casa, afinal essa região é coalhada de pequenos restaurantes, bistrôs, creperias e tudo mais onde se pode comer algo gostoso e barato.

A Bientôt!

VIAGEM REALIZADA EM JULHO DE 2009
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