Sobre mim

Professora de formação. Viajante de coração.
Meus caminhos pelo mundo são feitos de história, poesia e felicidade. Descubro lugares e me descubro através das viagens.
Como diz o velho ditado: A gente só leva da vida a vida que a gente leva.

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terça-feira, 26 de julho de 2011

Retorno a Barcelona em um palácio musical

Hola, amigos!

Fomos embora de Madri hoje de manhã. Pegamos o trem rumo a Barcelona às 10h30 e chegamos pontualmente às 13h20. Novamente pegamos táxi até o hotel e só deixamos as malas, pois queríamos ver o “Palau de la musica catalana”, uma casa de espetáculos que só tinha visita até as 15h30.
O lugar é lindo! Só se pode entrar comprando a visita guiada (há em duas línguas: espanhol e inglês) que custa 12 euros (tivemos 20% de desconto com o cupom do ônibus turístico), um valor um tanto alto para um lugar onde não se pode tirar nem sequer uma fotinho sem flash!
De qualquer modo, a visita é muito interessante, pois conta a história da fundação desse palácio, criado pelo arquiteto, rival de Gaudí, Domènech i Montaner. A obra foi iniciada e 1906 e em 1908 já estava aberto ao público. Essa sala de concertos foi erguida sobre as ruínas de um antigo monastério, por isso, a perspectiva da rua fica comprometida já que é difícil tirar fotos com a distância devida.
A sala principal tem um teto de vidro com uma cúpula invertida que faz com que a luz natural possa entrar, assim como os vitrais que revestem as paredes das laterais do prédio. Tudo muito detalhado, como todas as obras modernistas de Barcelona. A guia nos disse que as paredes onde eu achava que era mosaico, na verdade são feitas com uma técnica chamada “Trancadis”, técnica catalã que permite que os pedaços de vidro e cerâmica sejam colocados em qualquer posição sem importar se eles estão ou não trincados. O efeito é lindo e é um pouco complicado explicar o interior das salas sem fotos, por isso, quem for a Barcelona deve visitar esse Palácio e tirar, assim, suas próprias conclusões.



Dali fomos comer no Mc Donald's, pois tínhamos desconto! E embora não fosse o ideal gastronômico de comida, era o que nosso dinheiro permitia já que Barcelona é uma cidade muito cara, então qualquer desconto em uma viagem mais econômica é sempre bem vindo. Voltamos cedo para o hotel. Amanhã vamos conhecer mais algumas obras de Gaudí e terminar assim nosso circuito pelo modernismo catalão.

Hasta Luego!

VIAGEM REALIZADA EM JULHO DE 2011

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Gaudí, o arquiteto de Barcelona

Hola, amigos!

Acordamos tarde hoje. Tomamos um excelente café da manhã no hotel (pago à parte) e saímos com destino à Plaza de la Catalunya para pegar o Bus Turistíc, um ônibus daqueles de dois andares em que se pode subir e descer quantas vezes quiser nos pontos turísticos. São duas linhas que percorrem a cidade e, ao entrar, além do mapa das linhas, ganhamos também um bloquinho com cupons de desconto em vários monumentos e restaurantes.
A primeira parada que fizemos foi a Sagrada Família, templo construído por Antonio Gaudí, arquiteto modernista, que iniciou a construção em 1883 e morreu antes de finalizá-la. Na verdade, quando ele fez o projeto da igreja, já sabia que não poderia terminá-la devido a quantidade de detalhes que ela possui. Seus projetos já foram feitos para serem concluídos por outros arquitetos. Gaudí se inspirou na força da Natureza para criá-la e viveu recluso nela nos últimos 16 anos até sua morte em 1926. Foi a obra da sua vida e é tão cheia de detalhes que pode-se passar o dia inteiro dentro dela sem que se consiga perceber ou compreender todos eles.
Ao chegarmos havia uma fila enorme, mas incrivelmente rápida! Demoramos só uma hora para chegarmos à bilheteria (falando assim parece muito, mas pela quantidade de gente, calculei ficar lá duas horas ou mais!). O ingresso custa 13,50 sem audioguia e 16,50 com audioguia (pagamos 14,50 porque tínhamos aquele cupom de descontos do ônibus), mais 3 euros para subir pelo elevador até o cume (não recomendo, pois a vista nem é isso tudo).
O lugar é enorme, muito bonito, mas não chegou a me encantar. Ficamos lá umas 3 horas e tiramos dúzias de fotos.





Saímos, pegamos novamente o ônibus turístico, e voltamos a Plaza de la Catalunya. Entramos no “El corte ingles” uma famosa loja de departamentos da Espanha, pois eu precisava comprar uma mochila já que a minha tinha arrebentado. Não achamos. De lá, fomos à Casa Batlló, outra obra de Gaudí (43, Passeing de Grácia), com entrada cara a 18,50 por pessoa (inclui audioguia). Pagamos 16,30 porque usamos o cupom de descontos (esse cupom vale muito a pena! Principalmente se você for passar mais tempo na cidade). O lugar é lindo! Foi criada para ser uma casa residencial da família Batlló, depois acabou virando essa espécie de museu. As curvas de Gaudí estão todas ali. Sua paixão pela água aparece nos ladrilhos azuis e nas formas que lembram ondas.
Os terraços têm aquele mosaico de ladrilhos característico do artista e são bonitos. Foi outro lugar de que gostei, mas pelo qual não me encantei. Na verdade, não sou muito dada ao modernismo, talvez seja por isso que as obras do Gaudí não me deixem de boca aberta, como acontece com tanta gente.




De lá voltamos para o hotel. No caminho passamos para ver a Casa Milá, outra obra de Gaudí, também criada originalmente como residência. Só tiramos fotos da fachada, estávamos cansadas demais para entrar. Essa obra é também conhecida como “La Pedrera”pois tem o formato de uma falésia rochosa.


Na vota, achei uma mochila em uma das tantas lojas de árabes que existem por aqui. Jantamos no “Senyor Parellada”, o restaurante do próprio hotel que é muito bonito, com cara de ser super chique, mas com preços bem populares. Adoramos!
Amanhã vamos a Madri. Minha impressão de Barcelona, até agora, é de uma cidade limpa, organizada, com pessoas simpáticas, mas que não chega a ser encantadora.
Hasta Luego!

VIAGEM REALIZADA EM JULHO DE 2011

Barcelona: uma cidade de longas filas

Hola, amigos!
Saímos de Montpellier pela manhã com destino a Barcelona. Fizemos baldeação em Port Bou, uma cidade já na Espanha, onde o controle de imigração é só de fachada pois eles mal olham o passaporte. Chegamos à estação Barcelona Sants por volta de 16 h e fomos nos informar onde deveríamos fazer a reserva para Madri. O rapaz da estação apontou para um aglomerado de pessoas e disse algo como “há uma fila de mais de 500 pessoas e é preciso pegar senha”. Eu achei que ele estava exagerando, mas era verdade mesmo. Peguei o número 032 e o quadro de senhas estava no 504, ou seja, eu teria que esperar até o 999 e só depois começaria de novo do 001 em diante. Havia mesmo mais de 500 pessoas na minha frente!!!
Resolvemos pegar um táxi até o hotel para não perdermos o check-in e voltarmos depois. O Bany's Orientals Hotel (calle de l'Argenteria, 37) é um hotel boutique que me foi indicado por uma amiga. Excelente indicação, pois é super bem localizado e muito confortável.E o preço é bem em conta! Menos de 100 euros para duas pessoas.
Deixamos as malas e voltamos para a estação, dessa vez de metrô, para ver se conseguíamos fazer a tal reserva. Chegamos lá e já estava no número 773. Esperamos umas duas horas para sermos atendidas, mas, pelo menos, resolvemos todas as reservas que precisávamos. Havia, de fato, muita gente, mas o atendimento era bem rápido.
Saímos de lá e fomos até as Ramblas (espécie de calçadão sem praia) para ver o Mercado de la Boqueria, famoso na cidade.



É lindo! Muitos doces e frutas coloridas, mas como já era tarde, não conseguimos comer lá. Fomos a um restaurante chamado “Xerinola” e jantamos. Comida boa, preço razoável. Depois voltamos para descansar no hotel, pois o dia havia sido puxado.
Hasta Luego!

VIAGEM REALIZADA EM JULHO DE 2011
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