Sobre mim

Professora de formação. Viajante de coração.
Meus caminhos pelo mundo são feitos de história, poesia e felicidade. Descubro lugares e me descubro através das viagens.
Como diz o velho ditado: A gente só leva da vida a vida que a gente leva.

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domingo, 7 de agosto de 2011

Fechando a estadia em Paris com passeio de barco

Bonjour, amigos!

Hoje foi nosso último dia em Paris. Na verdade, nosso voo sairia as 23h20, mas a Air France acabou transferindo o voo para amanhã e, por isso, ficamos mais uma noite aqui. Pela manhã tivemos de trocar de hotel, pois como não estava prevista essa noite, o hotel onde estávamos não tinha mais vaga e trocamos para o mesmo hotel em que fiquei ano passado, o MontBlanc, situado na rue de la Huchette. Arrumamos nossas coisas no novo quarto e saímos para almoçar no "Café de Flore", famoso restaurante que, nos anos 60, era frequentado por Sartre e Simone de Beauvoir. Ali comi um delicioso omelete e minha mãe, um "croque monsieur" que é a versão francesa do nosso misto quente (só que bem mais incrementada). Tudo delicioso.



Dali, fomos até a "Ladurée" (21, rue Bonaparte), uma confeitaria super famosa em Paris pelos "macarrons", que são docinhos que lembram suspiros, porém mais macios e com diversos sabores. Chegando lá, descobrimos que poderíamos comer lá mesmo e fomos até a parte de restaurante (que eu nem sabia que existia) para pedirmos a nossa sobremesa. Eu comi um eclair de citron vert ( que é uma bomba com recheio de limão que estava dos deuses!!!!!!!! Que doce delicioso!!!) e minha mãe pediu o famoso macarron.
O lugar é bem bonito, com decoração meio exótica, lembrando uma praia ou algo assim bem caribenho.


De lá fomos até a rue Scribe, perto do Opera, para assistir a um filme que eu já tinha visto ano passado e tinha adorado. Chama-se "Paris Story" e, como o nome diz, conta toda a história da cidade, desde a sua fundação até os dias de hoje. É uma verdadeira aula de história parisiense e o audioguia tem em português. Custa 10 euros e demora mais ou menos 1 hora.
Dali fomos descansar no hotel até à noite pois queríamos fazer o passeio de barco pelo Sena e ver nossa linda Paris toda iluminada. Pegamos o barco das 23 h (era o último) e aproveitamos muito! A cidade fica realmente bonita ao luar!





Dali ainda fomos ver um pouco do show de rua em frente a Notre Dame, nos despedimos dela e voltamos para o hotel, já que o outro dia prometia ser bem cansativo!
A Bientôt!

VIAGEM REALIZADA EM JULHO DE 2011

Dia de descobertas gastronômicas em Paris

Bonjour, amigos!

Acordamos cedo na segunda-feira e fomos até a Benlux, uma loja de perfumes que fica na rue de Rivoli, bem na saída do Louvre. É uma loja grande, onde trabalham vários brasileiros e onde eles dão bons descontos na compra de perfumes, cremes e maquiagem. Compramos um perfume para minha tia. Dali, na própria rue de Rivoli, encontram-se inúmeras lojinhas com lembrancinhas de Paris a um preço bem atrativo. Compramos umas besteirinhas e depois fomos até a Grand Epicerie (38, rue des Sévres, 7° arrondissemant), uma loja LINDA, que tem tudo quanto é coisa que se pode imaginar em termos de especiarias, chocolates, temperos, queijos, embutidos, bebidas, biscoitos, etc...Eu nunca tinha ido lá antes, mas já tinha ouvido falar muito, então, dessa vez, resolvemos conhecer. Pena que é proibido tirar fotos no interior da loja! O lugar é encantador! Compramos um monte de bobagenzinhas como açucar colorido e sal aromatizado.


De lá, fomos almoçar na rue de la Harpe, nossa tão querida rua no quartier Latin, onde descobrimos um restaurante bem rústico chamado " Le Chalet Saint Michel". Comida boa e barata. Pedi uma salada de entrada, seguida de um bife Bourguignon e de sobremesa uma iguaria chamada "parfait au chocolat" que era uma espécie de bolinho com recheio cremoso e creme de baunilha. Muito gostoso!




Dali, fomos descansar um pouco no hotel, pois no fim da tarde teríamos o encontro com duas brasileiras, uma que estava e outra que mora em Paris. Nos encontramos no Sena, bem perto da Notre Dame e dali fomos a um restaurante chamado "Hipopotamus", que é uma rede de fast food daqui. Conversamos muito, rimos muito e nos divertimos demais! O encontro foi mesmo muito gostoso! É bom demais encontrar amigos em Paris!


Quando saímos, passamos na Notre Dame para colocarmos nossos pés sobre o "marco zero de Paris". Diz a lenda que isso garante o retorno à cidade, mas acho que não preciso disso para querer sempre voltar à cidade-luz! Engraçado é que, quando comecei a viajar para fora do Brasil, nunca imaginei que iria me apaixonar tanto por Paris a ponto de querer sempre voltar! Mas o fato é que Paris reúne em si as características de uma cidade pequena e, ao mesmo tempo, de uma cidade cosmopolita, o que faz dela um excelente lugar para passear. Isso sem falar, é claro, no valor cultural que existe por aqui. São tantos museus, igrejas, espaços culturais que há sempre algo novo para se ver em Paris!

A Bientôt!

VIAGEM REALIZADA EM JULHO DE 2011

domingo, 31 de julho de 2011

Chartres, uma cidade perto de Paris

Bonjour, amigos!

Hoje acordamos cedo e fomos até a Gare de Montparnasse para pegar um trem para Chartres, já que nosso passe de trem ainda nos dava direito a mais um dia de viagem.
Chartres é uma cidade bem pequena, a 96 km de Paris. O trem demora, em média, uma hora e chegamos lá por volta de 11h30 da manhã. Assim que saímos da Gare, já avistamos a ponta da famosa Catedral e fomos em direção à ela. No caminho, encontramos o escritório de informação turística, onde pegamos nosso mapa de graça. Logo ali atrás há uma entrada para a praça da Catedral. A entrada é gratuita e ela é famosa por ter mais de 2500 metros quadrados de vitrais, contudo, como a igreja estava em obra, a luminosidade fiou comprometida, o que fez com que ela perdesse metade da graça (pelo menos para mim).



A história dessa igreja é a seguinte: no século IV a Basílica cristã que existia ali pegou fogo e sobre seus escombros foi construída a catedral. No século XIII ela foi reconstruída, tornando-se uma das maiores catedrais góticas do mundo. Conta a lenda que seus vitrais foram, na maioria, preservados durante as duas grandes guerras porque foram retirados um a um e guardados para depois serem recolocados no lugar.
De lá fomos andar pela cidade propriamente dita. É um lugar bonito, pitoresco, cheia de casinhas que parecem de brinquedo, mas como era domingo e início de férias para os franceses, a cidade estava assustadoramente vazia, parecia até uma cidade fantasma. Mas foi interessante passear pelas ruas assim, já que em cidades como Carcassonne e Toledo, a horda de turistas não nos deixava ter grande mobilidade. Descemos algumas escadas e encontramos o rio que corta a cidade e tem em seu entorno construções bem diferentes.

Lá pelas 14h, fomos almoçar em um simpático restaurante chamado “La picoterie”, onde comemos uma comida deliciosa! Isso sem falar na sobremesa com sorvete de creme brullè. Mais francês, impossível!! O garçom ficou todo feliz quando descobriu que falávamos francês e vinha toda hora na nossa mesa puxar assunto.



Quando saímos, passeamos pelas inúmeras lojinhas de souveniers da cidade e, claro, compramos as nossas lembrancinhas. Aproveitamos que já estava quase na hora do concerto de órgão e voltamos à Catedral para assisti-lo. Durante os meses de julho e agosto, aos domingos, as 16h30, há um concerto de órgão já tradicional na cidade que acontece na catedral. É bonito, mas um tanto cansativo, principalmente depois de subir e descer tantas escadas no calor.


De lá fomos direto à Gare para pegarmos o trem de volta à Paris. Demos sorte de chegar lá e o trem estar quase chegando, então nem esperamos. Em Paris, fomos apenas até a “Brioche Dorée”comprar uma tortinha de framboesa deliciosa!!!!! Dali, direto para o hotel pois estávamos podres de cansadas!
A Bientôt!

VIAGEM REALIZADA EM JULHO DE 2011

sábado, 30 de julho de 2011

Barcelona esquecida

Hola, amigos!

Esqueci de colocar esse post no fim das postagens de Barcelona, então ele ficou aqui, meio fora de ordem, mas acho que dá para acompanhar, né?

Hoje foi nosso último dia na Espanha e resolvemos sair cedo para conhecer outra obra de Gaudí: O Parc Guell. A história desse parque começa em 1900, quando Eusebi Guell criou um projeto de uma espécie de condomínio fechado, com 60 terrenos, onde as famílias ricas de Barcelona poderiam fugir do agito da cidade e construir suas casas em um lugar mais bucólico, perto das montanhas. Para esse projeto inovador na época, o senhor Guell chamou ninguém menos que Gaudí para fazer a parte arquitetônica e o artista criou ali sua obra mais lúdica.
Contudo, as famílias da burguesia catalã não se interessaram pelo projeto que fracassou por completo e em 1923 o local foi doado ao governo e virou o parque que vemos hoje. Se tivesse dado certo, Barcelona não teria um de seus lugares mais encantadores abertos ao público (a entrada do parque é gratuita e muito gente vai para lá fazer cooper)

Entramos pelo parque por uma entrada lateral, na subida do Carrer de la Glória. O lugar é tão íngreme que existem escadas rolantes em plena rua para ajudar na subida. Depois de chegar quase perto de Deus de tanto que subimos, finalmente, entramos no parque e fomos descendo por dentro dele. O lugar é muito bonito, super arborizado e cada recanto tem sua história. Começamos pelo banco curvilíneo cheio de desenhos usando a técnica do “trencadis” (que expliquei no último post sobre Barcelona). É lindo! Parece uma onda colorida! O responsável pela montagem desse banco não foi Gaudí e sim Josep Maria Jugol. Dizem que quando ele é iluminado pelo sol alto sua cor é espetacular. Não vimos isso porque, além de não estar no horário de pico do sol, não havia muito sol ontem, o dia estava meio chuvoso.


Dali, subindo umas escadas encontra-se a “Casa-Museu Gaudí” (aberta de 10h às 18h), onde o arquiteto morou durante 20 anos com sua sobrinha. A casa é pequena, cor de rosa e não foi construída por ele e sim por Francesc Berenguer i Mestres, braço direito de Gaudí e responsável por uma substancial ajuda em muitos de seus projetos, incluindo a Casa Batló e La Pedrera, entretanto ele não recebeu a notoriedade devida.



Paga-se 6 euros para entrar na casa (idosos e estudantes têm desconto) e pode-se tirar fotos sem flash. O mobiliário da casa é bem interessante e tem mesmo a cara de Gaudí, mas a casa é bem simples, o que era de se esperar para um homem que dedicou quase toda a sua vida à religiosidade. Essa casa só se tornou um museu em 1963.



Descendo um pouco mais encontramos a “floresta de colunas”, um local que possui 86 colunas dóricas inclinadas. No projeto original, esse espaço serviria para ser um mercado de alimentos coberto para as 60 famílias que morariam ali, mas hoje em dia é apenas um local de descanso onde se pode fugir do calor já que a disposição das colunas faz com que o vento que vem do mar percorra todo o ambiente. É também um local de apresentações musicais devido à excelente acústica.. Nos tetos, entre as colunas, há espécies de mandalas cheias de mosaicos formando desenhos um tanto psicodélicos.


Descendo na frente dessa floresta está a fonte com o famoso dragão ou salamandra. Lindo!!!! Esse dragão faz referência à lenda de São Jorge, um dos padroeiros de Barcelona e cuja imagem aparece em diversos monumentos.

Descendo mais, até a entrada principal do parque, encontramos duas casinhas com cogumelos em cima. Esse é o pedaço do parque que mais lembra as histórias infantis, pois uma é até conhecida como “Alice no país das Maravilhas”(embora eu a tenha achado mais parecida com a casa de doces da bruxa de João e Maria). A outra casa possui um cogumelo pontudo e a cruz grega que é padrão nas obras de Gaudí.




Saímos do parque bem cansadas de tanto andar (ainda bem que fizemos o trajeto inverso, já que chegamos pelo saída e viemos descendo até a entrada, o que tornou a caminhada mais suave); passamos por algumas lojinhas, compramos umas lembranças e nos encaminhamos ao metrô para irmos até a Catedral de Barcelona, um dos maiores templos góticos catalão, construído em 1298 sobre uma antiga basílica romana. É dedicada à Santa Eulália, virgem martirizada pelos romanos no século IV d.c. por causa de sua fé cristã.


É uma linda igreja, mas estava em obras, por isso era complicado conseguir ter a dimensão de toda sua grandiosidade. Pela manhã (entre 8 h e 12 h) a entrada é gratuita (mas o claustro e o museu são pagos), entretanto, como fomos à tarde, pagamos 6 euros por pessoa para entrar (com claustro e museu incluídos). Há belos vitrais e capelas riquíssimas. É possível tirar fotos, com ou sem flash, menos no museu! Ali há um rapaz controlando por câmera, então melhor não arriscar.


O claustro é lindo! Tem uma fonte de água potável encimada por uma estátua de São Jorge e alguns gansos são criados ali, pois era o animal de estimação de Santa Eulália, cujos restos mortais estão na cripta da Igreja.


Há um elevador, pelo qual se sobe para ver a vista, mas como a igreja estava em obra, a vista fica limitada a um lado da catedral. É bonita, mas nada especial.


De lá fomos para o hotel arrumar nossas malas pois amanhã iremos retornar a Paris. À noite, jantamos no restaurante do hotel. Comi um bife com um tal molho a L'Oporto que era de comer rezando!!! Fechamos nossa passagem pela Espanha com chave de ouro, pois a comida era deliciosa!
Minha impressão da Espanha foi a de um país organizado, com funcionários muito simpáticos e prestativos em todos os lugares que fomos, com muitas liquidações e preços muito baixos (principalmente em Madri) tanto de comida como de roupas e outros objetos, comida farta e boa, lugares bonitos a serem visitados, mas com entradas para as atrações muito caras (principalmente nos lugares em que não se podia fotografar). Contudo é um país onde as pessoas andam muito insatisfeitas com seus governantes, o que acaba refletindo em diversas passeatas e manifestações. Gostei de conhecer a Espanha, mas, como sempre, sinto falta de Paris.
Hasta Luego!

VIAGEM REALIZADA EM JULHO DE 2011

Mais passeios culturais em Paris

Bonjour, amigos!

Mais um dia em que acordamos um pouco mais tarde! Pela manhã fomos à Orangerie, pois minha mãe não tinha visto a parte de baixo dela na última vez que viemos. Há vários quadros de Renoir, Derain, Picasso, Modigliani, Cèzanne, entre outros. É uma exposição boa de visitar pois é pequena e pode ser fotografada sem flash (ingresso a 7,50 euros). Na parte de cima estão “As ninféias” de Monet, mas como já tínhamos visto essa parte, ficamos pouco e nos detivemos na parte de baixo mesmo.

quadro de Renoir

Dali paramos na Place de la Concorde para tirarmos fotos e fomos seguindo pela beira do Sena até a entrada do “Bateaux Mouches” para fazermos um passeio de barco. Lindo! Aliás eu adoro passear de barco em Paris.
Depois pegamos o metrô e fomos almoçar no restaurante “Le Procope”, o mais antigo de Paris, onde sempre tenho que ir quando venho à cidade, pois, apesar da fama, os preços são muito acessíveis, o atendimento é simpático e a comida é deliciosa!! Esse ano eu pedi um Coq au Vin (frango ao vinho) que estava maravilho! De sobremesa: profiterolis! Dos deuses!! Minha mãe pediu o de sempre: truta com amêndoas e batatas e de sobremesa, creme brullè. Tudo muito gostoso.



Do restaurante voltamos andando para o hotel pois hoje queremos nos poupar já que amanhã pretendemos ir a Chartres.
A Bientôt!

VIAGEM REALIZADA EM JULHO DE 2011
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