Sobre mim

Professora de formação. Viajante de coração.
Meus caminhos pelo mundo são feitos de história, poesia e felicidade. Descubro lugares e me descubro através das viagens.
Como diz o velho ditado: A gente só leva da vida a vida que a gente leva.

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terça-feira, 7 de setembro de 2010

Greve em Paris e mais um dia em Nogent sur Marne

Bonjour, amigos!

Hoje teve greve aqui na França. Foi um protesto contra o aumento da idade para a aposentadoria que o governo quer implantar por aqui. Eu iria a Estrasbourg, mas como haveria problemas com o funcionamento dos trens, ônibus e metrôs, eu preferi não ir. Além disso, vi na TV que estaria chovendo em Estrasbourg, então decidi ficar em Nogent mesmo. Não fui nem até Paris, pois lá houve uma manifestação que ia da Place de la Republique até a Place de la Nation.
Passeei por aqui, tirei mais algumas belas fotos do pré-outono e fui ao Museu.


Há um Museu aqui contando a história da cidade e de como o Rio Marne é importante para ela. Na verdade, esse rio se cruza com o Sena e percorre algumas cidades da periferia de Paris. O museu tem entrada gratuita. Foi interessante, principalmente poque, em uma terça-feira de greve, eu era a única a visitar o museu aqui nessa cidade que nem turística é. Quando eu disse que era do Brasil, o rapaz do museu se espantou e perguntou como eu conhecia Nogent. Ele elogiou o meu francês ( o que me deixou bem feliz!) e acendeu as luzes do museu para que eu pudesse visitá-lo com calma. É um museu pequeno, mas eu gostei bastante.





Depois fui andar mais um pouco pela cidade e tirar mais fotos. Aqui perto há o Pavilhão Baltard que é o prédio mais antigo daqui e que, hoje em dia, só abre para espetáculos e eventos privados. Infelizmente, não está aberto ao público.





Terminei o passeio indo ao supermercado para comprar meu almoço e voltei para casa. Hoje foi um dia de descanso, bem tranquilo.
A Bientôt!

VIAGEM REALIZADA EM AGOSTO/SETEMBRO DE 2010

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Nogent sur Marne, uma linda cidadezinha na periferia de Paris

Bonjour, amigos!

Saí de Paris hoje. Mas ainda não estou voltando para o Brasil. É que eu decidi passar os últimos 4 dias em Nogent-sur-Marne, uma cidade na periferia de Paris onde o David tem um apto para alugar. Eu tinha visto umas fotos do apto na internet e tinha achado bem bonitinho. Realmente é. Aliás, a cidade em si é uma gracinha! Toda arborizada e bem sossegada. O apto é super bem equipado, tem máquina de lavar, micro-ondas, geladeira, fogão elétrico e uma cafeteira que é show. Há um supermercado perto, uma boulangerie e um Office de Tourisme bem na saída do RER. Inclusive a Renata me ensinou que, para chegar aqui, vindo de Paris, basta pegar RER A na estação Auber/Ópera ou Chatêlet ou Gare de Lyon e seguir na direção de Boissy St.Leger. Ao chegar na plataforma é preciso pegar o trem que vai ou em direção a St. Leger ou em direção a La Varenne e saltar na estação de Nogent Sur Marne. Chegando, deve se seguir a placa para a “avenue Joinville côte des numéros impares”, pois já sairá do lado certo da rua bem em frente ao Franprix e ao Office de Tourisme onde se pode pegar um mapa da cidade (está fechado aos domingos). Dali você está a mais ou menos 1 km do apto, passando por ruas bem agradáveis.





Hoje eu decidi ficar por aqui mesmo, não quis voltar para Paris. Fiquei para conhecer Nogent e também para organizar minhas malas (pois é, agora isso é plural! Malas!). O apto do David fica ao lado de um parque bem bonito, principalmente nessa época do ano em que as árvores estão de cores bem diversas: algumas ainda estão bem verdes, outras amareladas, outras marrons e ainda há aquelas em que as folhas, ao ressecarem, ficam avermelhadas. É um lindo mosaico de cores variadas!



A arquitetura de Nogent também é bonita, com casinhas de muros cobertos de hera, outras com belos muros de pedra. As luminárias da cidade são uma graça e as flores espalhadas por todo canto dão um colorido todo especial!




Passei pela Igreja de Saint Saturnin que data do século XII e foi classificada como monumento histórico em 1862. Tem belos vitrais e uma fachada igualmente bela.



Gostei de passear por aqui. Tudo muito limpo, muito calmo, muito residencial e muito bonito. Não é uma cidade propriamente turística, mas vale a pena conhecer e, quem sabe, até ficar hospedado aqui, já que é tão perto de Paris. Quem quiser ficar no apto do David, o que eu recomendo muito, pode entrar em contato com ele pelo email: newdelhice@aol.com
E não se preocupe, pois ele fala português e é extremamente simpático e muito profissional! Certamente ele também se tornará seu amigo em Paris!
A Bientôt!

p.s. Esse blog não ganha nada para fazer propaganda dos serviços do David, mas como acho que ele é bom profissional, resolvi divulgar de graça mesmo, em nome da amizade que construímos.

VIAGEM REALIZADA EM AGOSTO/SETEMBRO DE 2010

Giverny,os belos jardins do mestre Monet

Bonjour, amigos!

Hoje tive de deixar o apto, então, como eu havia planejado, fui para um hotelzinho aqui na rua ao lado. Chama-se Hotel Mont Blanc e é bem simpático. Quarto grande, ar condicionado, wifi e minha janela tem vista para a Rue de la Huchette que é uma das mais movimentadas aqui do Quartier Latin. Eu adoro!



Depois de me instalar, resolvi fazer um passeio a Giverny, o local onde ficam os jardins de Monet e que ele registrou magistralmente em suas obras. É bem simples chegar lá. O embarque é na Gare Saint Lazare (então, basta seguir o passo a passo do post anterior, da minha ida a Rouen) e deve-se comprar a passagem para parar em Vernon, que é o nome da cidade onde fica Giverny. Ida e volta custaram 25,60 euros. Preste atenção ao número do trem indicado na passagem de ida, pois, geralmente, os trens não têm Vernon como destino final. Pode ser que o trem vá para Rouen ou para Havre ou para alguma outra cidade que tenha parada em Vernon, por isso fique atento ao quadro de “depárts” na Estação. E não deixe de compostar seu bilhete (passar naquela maquininha amarela na frente da plataforma para carimbar o dia e a hora), senão estará sujeito à multa.
A viagem demora 45 minutos e, ao chegar lá, há um ônibus (aqui eles chamam de “navette”) coordenado com o horário dos trens, que leva direto a Giverny. A pé são 6 km. O ônibus custa 4 euros (ida e volta, portanto guarde seu bilhete com cuidado!), demora uns 15 minutos e, o chegar, basta seguir por uma passagem subterrânea e depois ir em direção às placas que dizem “Fundation Claude Monet”. Dica: não siga a placa que diz “acesso direto”, pois indo por ali, você não passará pelo Office de Tourisme e não conseguirá pegar um mapa. Depois da passagem subterrânea siga em frente, em direção ao Museu dos Impressionistas, que o Office de Tourisme fica a direita.




O ingresso para os jardins e a casa onde ele morou custa 6 euros (ano passado havia diferenciação. Quem quisesse ir só aos jardins pagava 4 euros e quem quisesse, além dos jardins, entrar na casa, pagava 6. Esse ano acabou. Custa 6 e pronto!) e, passando pela roleta, você está prestes a entrar em um quadro de Monet! Os jardins são lindíssimos! Foram plantados pelo próprio pintor e, ao ver tudo aquilo, a gente consegue entender por que ele tinha tanta inspiração! O lugar é mágico!



Ano passado eu fui no alto verão e os jardins estavam mais floridos, mas esse ano, indo nesse pré-outono, apesar de ter menos flores, há uma luminosidade indescritível! Tudo parece dourado. As folhas já marrons, prestes a caírem, ficam com uma cor especial quando iluminadas pelo sol. É muito bonito!



Eu não quis entrar novamente na casa (havia entrado ano passado), pois estava muito cheia e não se pode fotografar lá dentro, então fiquei ali, passeando por aqueles jardins no fim da tarde. Tirando inúmeras fotos!


Na saída, passei pela lojinha de souvenirs (se não quiser ir à falência, melhor nem levar cartão de crédito, porque dá vontade de comprar tudo! E tudo é muito caro!) e comprei só uns guardanapos que minha mãe tinha me pedido (e uma caneta e uma lapiseira. Não resisti!) e saí rapidinho antes de cair em tentação!


Fiz um lanche em um restaurante simpático com varanda. Torta de morango e cappuccino. Aliás, o melhor cappuccino que tomei aqui na Europa!


Voltei para o estacionamento para pegar o ônibus e ir para a Gare. Outra dica: ao comprar o bilhete na ida, nesse ônibus, peça ao motorista um papel com os horários de retorno. Ali também estão os horários dos trens de volta para Paris. Peguei o trem e vim ouvindo MP3 a viagem toda. Cheguei aqui e fui comer um crepe em frente à Notre Dame para aproveitar meus últimos momentos em Paris, pois amanhã vou para Nogent sur Marne, uma cidade na periferia de Paris, onde fica o apto do David, que aluguei para ficar nos meus últimos 4 dias aqui. Pretendia ir a Estrasburgo, mas ouvi dizer que terça e quarta vai haver greve na França e não sei se os trens irão funcionar. Vamos ver.

A Bientôt!

VIAGEM REALIZADA EM AGOSTO/SETEMBRO DE 2010
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