Bonjour amigos!
Hoje eu iria às Catacumbas de Paris, um passeio um tanto macabro, é verdade, mas que eu queria fazer desde o ano passado. No entanto, ao chegar lá, a fila era enorme! Parece que todo mundo resolveu fazer esse passeio, dito, pouco turístico. Além de tudo, chovia! Eu não estava disposta a ficar em uma fila na chuva, então voltarei outro dia.
De lá quis ir ao Museu dos Esgotos de Paris, mas eles não vendiam o Paris Museum Passe lá, apesar de aceitarem, então fui andando até o Arco do Triunfo para comprar o passe. Ventava muito hoje! Aliás, acho que o outono chegou mais cedo aqui em Paris, pois as árvores estão com suas folhas já todas amareladas e caindo e, no chão, ao andar, ouvimos o “crec-crec”das folhas caídas. É bonito! Mas é frio! E eu não vim preparada para uma viagem no frio, afinal, viajei no verão! Resultado: tive de comprar um casaco já que o que eu trouxe é carioca demais para o pré-outono parisiense.
Quando eu estava lá no Arco apareceu um casal de brasileiros tentando se comunicar com a moça que controlava a entrada e tentando descobrir se havia elevador para subir. Ela respondeu e eles não entenderam, então fui ajudar (é, acho que meu francês está melhorando mesmo!) e ela disse que só havia elevador para quem é cadeirante, então o senhor quis saber se quem tinha mais de 60 anos não poderia subir no elevador, quando eu perguntei isso à moça, ela me olhou com um cara espantada e disse , em francês: “claro que não! O elevador é só para pessoas aleijadas!”. E aí eu entendi uma coisa bem interessante aqui na França: não há qualquer benefício para os idosos aqui, a não ser em compra de passagens, mas não há fila preferencial nem nada do gênero e, pelo jeito que a moça me respondeu, entendi que aqui eles acham que os idosos são apenas pessoas mais velhas e não pessoas incapazes, por isso ninguém vê necessidade de dar preferência a eles. É uma valorização dos idosos como seres humanos. Achei isso bem bacana porque aqui eles não são vistos como fardo ou estorvo, como no Brasil, mas como pessoas normais que podem fazer tudo o que os mais novos fazem e, de fato, por aqui a gente vê muito idoso subindo escadarias que eu não aguentaria, vê muita gente mais velha com mochila nas costas viajando e pessoas de cabelo bem branquinho carregando carrinho de comprar com sorriso nos lábios. No Brasil, os idosos são tratados como “coitados”, aqui eles são tratados como gente! Essas diferenças culturais a gente só percebe mesmo quando fica muito tempo no local....
Do Arco, fui passear a esmo. Andei por ruas em que nunca havia passado aqui em Saint-Germain-des-Prés e acabei indo parar perto do “Le Procope”, o restaurante mais antigo de Paris, de 1686, e que foi frequentado pelos revolucionários famosos da época da Revolução Francesa, além de escritores como Voltaire e Rimbaud. Foi ali que almoçamos eu e minha mãe, ano passado, no aniversário dela. O almoço de lá é sempre ótimo! E o atendimento impecável! De lá dei uma longa volta até voltar para casa. Passei pelo Forum Les Halles e pela Igreja Saint Eustaque, ambos que eu não conhecia.
O dia hoje foi meio sem planejamento, com mais vento do que eu gostaria, mas foi bom. Apesar de tudo, o saldo foi positivo. Seria bem difícil ser diferente, afinal, estou em Paris e Paris é como pizza: mesmo quando é ruim, é bom!
A Bientôt!
VIAGEM REALIZADA EM AGOSTO/SETEMBRO DE 2010
Imagine este blog como um laboratório de química: são muitas informações, sendo algumas conflitantes, algumas explosivas, algumas sem efeito, mas que no fim, acabam se transformando em um fantástico experimento! Viajar foi, sem dúvida, o melhor experimento da minha vida!
Sobre mim
Professora de formação. Viajante de coração.
Meus caminhos pelo mundo são feitos de história, poesia e felicidade. Descubro lugares e me descubro através das viagens.
Como diz o velho ditado: A gente só leva da vida a vida que a gente leva.
domingo, 29 de agosto de 2010
Versalhes, um jardim de Fontes musicais
Bonjour, amigos!
Ontem fui ao Palácio de Versalhes. Pra quem não leu meu post do ano passado sobre como chegar lá, é muito fácil: basta pegar o RER C em direção a Versailles Rive Gauche. Atente que o bilhete é mais caro, pois Versalhes é zona 4 aqui em Paris e o bilhete custa 3,05 euros para ir e mais outro tanto pra voltar. Se você for com o bilhete simples para a zona 1 e 2, pode até conseguir embarcar, mas não conseguirá sair da estação lá, pois é preciso inserir o bilhete na catraca para sair também. Ao sair da estação vire à direita numa larga avenida. Atravesse a rua no sinal e continue na direita, passe o Hotel Ibis e entre na primeira a esquerda. Aí é uma reta até os portões do Palácio. Bem simples!
Se você já tiver comprado o bilhete ou tiver o Paris Museum Passe, vá para a porta central onde está escrito “A toutes les gloires de la France”, se não, terá de enfrentar fila do lado esquerdo, onde ficam as bilheterias (se for época de verão, compre seu bilhete antes, porque a espera é longa!).
Ano passado eu tinha ido a Versalhes, mas, justamente por causa da imensa fila, acabei não entrando no Palácio. Não cometi o mesmo erro e dessa vez fui munida do bilhete. Entrei e, confesso, que me decepcionei um pouco com o interior do castelo. Eu esperava muito mais suntuosidade e opulência. É bonito, mas, depois de ter visto tantos palácios belíssimos na Itália, Versalhes me pareceu um tanto comum...vi o quarto do rei, o da rainha, a cama onde ela dava à luz seus filhos na frente de todos, as salas com a mobília e o famoso “Salão dos Espelhos” que eu esperava que fosse, além de maior, mais bonito.
Contudo, em Paris, nem tudo está perdido! Não há só o Palácio para ver, há também os jardins que, como fui no fim de semana, peguei o show da “Fontes Musicais”. É o seguinte: nos meses de verão, pegando o fim da primavera e o início do outono (esse ano foi de 3 de abril a 31 de outubro) há nos fins de semana, nos jardins, o que eles chamam de “Les Grandes eaux musicales de Versailles”, em que todas as fontes funcionam ao mesmo tempo e toca, ao fundo, uma música clássica diferente em cada uma delas. É lindo!!! Principalmente se você der a sorte de pegar um dia ensolarado como o de ontem. Dá uma sensação tão boa de paz! É muito bonito! Entretanto, isso tem um custo. A tarifa é de 8 euros para 1h30 de show. Nos outros dias da semana, os jardins são gratuitos, no entanto, todas as fontes estão desligadas.
Eu acho que se você vai passar apenas um dia em Versailles, vale a pena pagar, pois é mesmo bem encantador. Eu estava lá, tirando fotos e mais fotos das fontes, quando escutei um casal falando português e fui falar com eles. Eram cariocas também e estavam vindo de Portugal. Foi ótimo, pois conversamos bastante, trocamos dicas de viagem e tiramos fotos uns dos outros. Depois de tanto tempo viajando sozinha é bom ter com quem conversar no meu idioma. Demos uma longa volta juntos e depois cada um seguiu seu caminho.
Ao sair de Versailles, parei para tomar um café perto da estação para fazer hora já que o trem estaria lotado pois aquele era o horário em que a maioria das pessoas estava indo embora. Ainda peguei o trem cheio, mas consegui vir sentada.
À noite, fui à Notre Dame, afinal, desde que cheguei à Paris esse ano, ainda não tinha entrado na catedral! Eram 18h30 e ela estava aberta. Entrei e estava havendo uma missa! Tirei umas fotos e fiquei lá dando uma rezadinha (ando rezando tanto ultimamente que nem me reconheço!). Depois fui comer um crepe ali do lado e acabei conversando uns 10 minutos com o moço do crepe e ele disse que falava muito bem francês! Fiquei tão feliz! Pelo menos os 5 anos de investimento no curso valeram a pena!
Mas eu tenho sentido mesmo que as pessoas me entendem melhor, não preciso mais repetir o que digo e também estou entendendo melhor, pois agora, raramente, peço para falarem novamente. É natural, afinal, só ouço francês em todo lugar que vou, a TV é em francês, tudo é escrito em francês, portanto, é de se esperar que minha capacidade de falar e entender esteja melhorando. Acho que se eu ficasse mais tempo e fizesse um curso por aqui ,certamente, pegaria o “jeito” do idioma. De qualquer modo, estou feliz por estar entendendo e falando melhor!
A Bientôt!
VIAGEM REALIZADA EM AGOSTO/SETEMBRO DE 2010
Ontem fui ao Palácio de Versalhes. Pra quem não leu meu post do ano passado sobre como chegar lá, é muito fácil: basta pegar o RER C em direção a Versailles Rive Gauche. Atente que o bilhete é mais caro, pois Versalhes é zona 4 aqui em Paris e o bilhete custa 3,05 euros para ir e mais outro tanto pra voltar. Se você for com o bilhete simples para a zona 1 e 2, pode até conseguir embarcar, mas não conseguirá sair da estação lá, pois é preciso inserir o bilhete na catraca para sair também. Ao sair da estação vire à direita numa larga avenida. Atravesse a rua no sinal e continue na direita, passe o Hotel Ibis e entre na primeira a esquerda. Aí é uma reta até os portões do Palácio. Bem simples!
Se você já tiver comprado o bilhete ou tiver o Paris Museum Passe, vá para a porta central onde está escrito “A toutes les gloires de la France”, se não, terá de enfrentar fila do lado esquerdo, onde ficam as bilheterias (se for época de verão, compre seu bilhete antes, porque a espera é longa!).
Ano passado eu tinha ido a Versalhes, mas, justamente por causa da imensa fila, acabei não entrando no Palácio. Não cometi o mesmo erro e dessa vez fui munida do bilhete. Entrei e, confesso, que me decepcionei um pouco com o interior do castelo. Eu esperava muito mais suntuosidade e opulência. É bonito, mas, depois de ter visto tantos palácios belíssimos na Itália, Versalhes me pareceu um tanto comum...vi o quarto do rei, o da rainha, a cama onde ela dava à luz seus filhos na frente de todos, as salas com a mobília e o famoso “Salão dos Espelhos” que eu esperava que fosse, além de maior, mais bonito.
Contudo, em Paris, nem tudo está perdido! Não há só o Palácio para ver, há também os jardins que, como fui no fim de semana, peguei o show da “Fontes Musicais”. É o seguinte: nos meses de verão, pegando o fim da primavera e o início do outono (esse ano foi de 3 de abril a 31 de outubro) há nos fins de semana, nos jardins, o que eles chamam de “Les Grandes eaux musicales de Versailles”, em que todas as fontes funcionam ao mesmo tempo e toca, ao fundo, uma música clássica diferente em cada uma delas. É lindo!!! Principalmente se você der a sorte de pegar um dia ensolarado como o de ontem. Dá uma sensação tão boa de paz! É muito bonito! Entretanto, isso tem um custo. A tarifa é de 8 euros para 1h30 de show. Nos outros dias da semana, os jardins são gratuitos, no entanto, todas as fontes estão desligadas.
Eu acho que se você vai passar apenas um dia em Versailles, vale a pena pagar, pois é mesmo bem encantador. Eu estava lá, tirando fotos e mais fotos das fontes, quando escutei um casal falando português e fui falar com eles. Eram cariocas também e estavam vindo de Portugal. Foi ótimo, pois conversamos bastante, trocamos dicas de viagem e tiramos fotos uns dos outros. Depois de tanto tempo viajando sozinha é bom ter com quem conversar no meu idioma. Demos uma longa volta juntos e depois cada um seguiu seu caminho.
Ao sair de Versailles, parei para tomar um café perto da estação para fazer hora já que o trem estaria lotado pois aquele era o horário em que a maioria das pessoas estava indo embora. Ainda peguei o trem cheio, mas consegui vir sentada.
À noite, fui à Notre Dame, afinal, desde que cheguei à Paris esse ano, ainda não tinha entrado na catedral! Eram 18h30 e ela estava aberta. Entrei e estava havendo uma missa! Tirei umas fotos e fiquei lá dando uma rezadinha (ando rezando tanto ultimamente que nem me reconheço!). Depois fui comer um crepe ali do lado e acabei conversando uns 10 minutos com o moço do crepe e ele disse que falava muito bem francês! Fiquei tão feliz! Pelo menos os 5 anos de investimento no curso valeram a pena!
Mas eu tenho sentido mesmo que as pessoas me entendem melhor, não preciso mais repetir o que digo e também estou entendendo melhor, pois agora, raramente, peço para falarem novamente. É natural, afinal, só ouço francês em todo lugar que vou, a TV é em francês, tudo é escrito em francês, portanto, é de se esperar que minha capacidade de falar e entender esteja melhorando. Acho que se eu ficasse mais tempo e fizesse um curso por aqui ,certamente, pegaria o “jeito” do idioma. De qualquer modo, estou feliz por estar entendendo e falando melhor!
A Bientôt!
VIAGEM REALIZADA EM AGOSTO/SETEMBRO DE 2010
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
Montmartre, o bairro boêmio de Paris
Bonjour, amigos!
Hoje foi mais um dia em que acordei tarde...estou adorando poder acordar tarde em Paris, sem me sentir obrigada a fazer nada! É bom demais não ser mais 100% turista!
Fui ao bairro de Montmartre, reduto da boemia de Paris. Foi lá que pintores como Renoir, Degas e Toulouse-Loutrec fizeram suas mais belas obras e foi lá também que a maior parte do filme "O fabuloso destino de Amélie Poulin" foi rodado!
Eu já havia ido a Montmartre ano passado com minha mãe. Queríamos ir à basílica de Sacre-Coeur, que é lindíssima! Contudo, por ser o auge do verão, ano passado o bairro estava lotado e mal conseguíamos andar pelas ruas.
Dessa vez foi bem diferente! É claro que ainda há uma horda de turistas, mas não é como no início de agosto. Hoje eu pude passear por Montmartre, pude ver ruas que não tinha percebido...
...pude ver a Place de Tertre, uma bucólica pracinha onde alguns artistas desenham os turistas dispostos a pagar caro por seus retratos. Ano passado não era possível sequer passar por aqui!
Pude observar a arquitetura externa da Sacre-Couer e ver o quanto ela é realmente bonita!
E pude ir ao Museu de Montmartre (12, rue Cortot. A entrada custa 8 euros e o audioguia é grátis), que conta a história do bairro, de seus cabarés famosos (como o Chat Noir e o Moulin Rouge) e de seus artistas. Muito bonito! Pena que não é possível tirar fotos de dentro do museu, apenas pude tirar fotos no belo jardim.
Dali, passeei mais um pouco e descobri, atrás da Sacre-Coeur, um jardinzinho púbico lindo! Com cantinhos que dá vontade de passar a tarde!
Depois fui almoçar na Place de Tertre. Comi uma entrada de melão com presunto cru (aprendi a gostar disso com o Theo, lá na Toscana) e um prato principal que era Bife Bourgignon. Delícia!
Depois fui andar um pouco, sem rumo! Como é bom apenas andar...ao chegar de volta na frente da Basílica havia um rapaz cantando e uma multidão ali, sentada nos degraus, ouvindo. Também sentei. Ele era engraçado e falava em várias línguas, tudo meio misturado. Inglês, francês, espanhol e italiano. No fim, deu pra entender tudo e até rir das piadas que ele fazia. Foi bem gostoso.
Montmartre é um bairro com diversas lojas baratas, onde se ouve muito português (basta ter uma promoção que lá estão os brasileiros comprando!) e cujo nome veio de "Monte de Marte", pois aqui, antigamente, existia um templo para o deus da guerra. Dizem que seu nome também tem a ver com "Monte dos mártires", pois foi nesse local que Saint Denis foi martirizado e teve sua cabeça degolada. De qualquer modo, o bairro ficou famoso mesmo pela arte, pela bebida e pelo can-can dançado nos cabarés desde 1889, quando o Moulin Rouge foi inaugurado.
Depois desse retorno ao mundo dos artistas boêmios, retornei ao apto. Hoje quis voltar para casa cedo, pois estava sentindo falta de ficar um pouco em casa. Quando a gente viaja, parece que existe uma obrigação de ter de sair todos os dias para ver tudo o que a cidade oferece, mas hoje eu estava mais caseira, querendo curtir um pouco esse canto que, no momento, estou chamando de lar.
A Bientôt!
VIAGEM REALIZADA EM AGOSTO/SETEMBRO DE 2010
Hoje foi mais um dia em que acordei tarde...estou adorando poder acordar tarde em Paris, sem me sentir obrigada a fazer nada! É bom demais não ser mais 100% turista!
Fui ao bairro de Montmartre, reduto da boemia de Paris. Foi lá que pintores como Renoir, Degas e Toulouse-Loutrec fizeram suas mais belas obras e foi lá também que a maior parte do filme "O fabuloso destino de Amélie Poulin" foi rodado!
Eu já havia ido a Montmartre ano passado com minha mãe. Queríamos ir à basílica de Sacre-Coeur, que é lindíssima! Contudo, por ser o auge do verão, ano passado o bairro estava lotado e mal conseguíamos andar pelas ruas.
Dessa vez foi bem diferente! É claro que ainda há uma horda de turistas, mas não é como no início de agosto. Hoje eu pude passear por Montmartre, pude ver ruas que não tinha percebido...
...pude ver a Place de Tertre, uma bucólica pracinha onde alguns artistas desenham os turistas dispostos a pagar caro por seus retratos. Ano passado não era possível sequer passar por aqui!
Pude observar a arquitetura externa da Sacre-Couer e ver o quanto ela é realmente bonita!
E pude ir ao Museu de Montmartre (12, rue Cortot. A entrada custa 8 euros e o audioguia é grátis), que conta a história do bairro, de seus cabarés famosos (como o Chat Noir e o Moulin Rouge) e de seus artistas. Muito bonito! Pena que não é possível tirar fotos de dentro do museu, apenas pude tirar fotos no belo jardim.
Dali, passeei mais um pouco e descobri, atrás da Sacre-Coeur, um jardinzinho púbico lindo! Com cantinhos que dá vontade de passar a tarde!
Depois fui almoçar na Place de Tertre. Comi uma entrada de melão com presunto cru (aprendi a gostar disso com o Theo, lá na Toscana) e um prato principal que era Bife Bourgignon. Delícia!
Depois fui andar um pouco, sem rumo! Como é bom apenas andar...ao chegar de volta na frente da Basílica havia um rapaz cantando e uma multidão ali, sentada nos degraus, ouvindo. Também sentei. Ele era engraçado e falava em várias línguas, tudo meio misturado. Inglês, francês, espanhol e italiano. No fim, deu pra entender tudo e até rir das piadas que ele fazia. Foi bem gostoso.
Montmartre é um bairro com diversas lojas baratas, onde se ouve muito português (basta ter uma promoção que lá estão os brasileiros comprando!) e cujo nome veio de "Monte de Marte", pois aqui, antigamente, existia um templo para o deus da guerra. Dizem que seu nome também tem a ver com "Monte dos mártires", pois foi nesse local que Saint Denis foi martirizado e teve sua cabeça degolada. De qualquer modo, o bairro ficou famoso mesmo pela arte, pela bebida e pelo can-can dançado nos cabarés desde 1889, quando o Moulin Rouge foi inaugurado.
Depois desse retorno ao mundo dos artistas boêmios, retornei ao apto. Hoje quis voltar para casa cedo, pois estava sentindo falta de ficar um pouco em casa. Quando a gente viaja, parece que existe uma obrigação de ter de sair todos os dias para ver tudo o que a cidade oferece, mas hoje eu estava mais caseira, querendo curtir um pouco esse canto que, no momento, estou chamando de lar.
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