Sobre mim

Professora de formação. Viajante de coração.
Meus caminhos pelo mundo são feitos de história, poesia e felicidade. Descubro lugares e me descubro através das viagens.
Como diz o velho ditado: A gente só leva da vida a vida que a gente leva.

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terça-feira, 5 de outubro de 2010

Visitando Los Hermanos


Olá, amigos!

Cá estou eu às voltas com mais um planejamento de viagem. Dessa vez para a América do Sul. Buenos Aires mais uma vez. Virou um certo hábito na minha vida ir a Buenos Aires nas férias de janeiro. Tenho certeza que dessa vez vai ser bem melhor que a última.
Tenho saudades de passear por Puerto Madero, pelas ruas da Recoleta (tão semelhantes às da zona sul no RJ), de ir ao Ateneo, de ver um show de tango no café Tortoni. Estou com saudades das empanadas e do refrigerante de Pomelo. E das carnes! Ah, que saudade das carnes argentinas! Como aquele povo sabe preparar bem um bom pedaço de carne! Sinto saudade da arquitetura portenha, das ruas arborizadas e das praças tão comuns por lá. Saudade do sorriso das pessoas quando eu dizia que era brasileira. Saudade de ficar até tarde na rua sem me preocupar com a segurança. Saudade daquela cidade tão linda que conheci em 2009 e que fez eu me sentir tão feliz!
Retorno para lá em janeiro e estou a todo vapor planejando, planejando e planejando. Mesmo sendo minha terceira vez lá, não dispenso um planejamento para que tudo saia como deve ser: perfeito!!
Nos próximos meses virei aqui, de vez em quando, contar como andam os preparativos e em janeiro, mais postagens sobre "Mi Buenos Aires querido".

Hasta Luego!

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Ultimo dia em Paris...

Bonjour, amigos!

Hoje foi meu último dia de viagem, então fui até Paris para fazer uns passeios que não tinha feito e para me despedir da Notre Dame.
Saí tarde de casa, pois tenho acordado muito tarde, mas como eu não estava com pressa mesmo, não me incomodei com isso. Peguei o RER e saltei na estação Auber, bem em frente ao Opera. É que eu havia passado lá da outra vez e visto que havia uma espécie de filme para turistas contando a história da cidade. Chama-se “Paris Story” e fica na Rue Scribe, bem ao lado do Opera. É um cinema, o filme dura uns 40 a 50 minutos e conta toda a história da Paris desde sua fundação até os dias de hoje. É narrado por Victor Hugo e pela própria cidade. É muito interessante, principalmente para quem gosta de história e tem fone de ouvido em diversas línguas, incluindo (pasmem!) o português (de Portugal, é claro, mas já é alguma coisa, vai!). Eu adorei, principalmente porque falou de todos os lugares onde fui agora, recentemente, nessas duas semanas em que estive em Paris, então foi como se eu estivesse fazendo uma retrospectiva da viagem. Uma delícia!
Depois passei na Galeria Printemps, que fica ao lado da Lafayette. Nada mais é do que um shopping cheio de marcas famosas e caras. Muito caras!


Saindo de lá, fui andando até a Igreja da Madelaine, uma bela construção em estilo greco-romano. O interior da Igreja é um tanto escura, mas bem bonito e há uma estátua de Joana D`Arc vestida de guerreira, mas com auréola de santa. Diferente das outras que eu havia visto dela.



Ao sair de lá, começou a chover, então parei em um café chamado “Madelaine 7” que fica no Boulevard de la Madelaine. Lá comi um “croque Monsier”que é algo parecido com o nosso misto quente, mas muito mais gostoso. Acompanhei com um delicioso cappuccino. Huuuum!!!



Quando a chuva parou, fui andando até a Place de la Concorde. Eu nunca havia feito esse caminho e fiquei encantada com a cidade. Nossa, como Paris é bonita! Principalmente no entardecer!


Já que eu estava ali, resolvi passear um pouco pelo jardim das Tulherias. Lindo, lindo, lindo! Passei no Carrossel do Louvre para comprar uns livros e um perfume pra minha mãe. Fui andando até a Notre Dame que continuava o lugar mais lindo de Paris! Fiquei um tempão ali na frente dela, que nem besta, olhando.




Dei uma última voltinha pelo bairro, uma última olhada para a Notre Dame, joguei uma moedinha no Sena, prometendo voltar muitas vezes para rever Paris e desci no RER para voltar para casa. Cheguei aqui em Nogent sur Marne já estava anoitecendo. Foi lindo ver as luzes todas se acendendo e iluminando os belos jardins floridos da cidade.
Acho que minha viagem foi mesmo excelente! Aprendi muito, vivi situações que nunca imaginei, tive que me virar e dar conta de mim sozinha em um outro país. Sorri muito, chorei muito, vi muita coisa bonita, me decepcionei um pouco com algumas coisas, me surpreendi um pouco com outras, me encantei com lugares que não conhecia, descobri histórias escondidas em ruas, monumentos e obras de arte. Usei meu planejamento muitas vezes. Em outras, sair dele fez a viagem ficar mais interessante. Conheci pessoas divertidas, reencontrei um amigo, fiz novas amizades. Revi lugares que agora têm outras cores, conheci lugares que me surpreenderam, desisti de conhecer outros, deixei alguns para uma próxima viagem...enfim, acho que o saldo foi muito positivo. Entretanto, estou feliz em voltar, pois, como disse um amigo meu, o melhor da viagem é o retorno. Amanhã, a essa hora, estarei na minha casa. Muito feliz por ter ido ver uma parte do mundo, mas, certamente, também muito feliz por ter retornado ao meu mundo!

Até a próxima viagem!!

VIAGEM REALIZADA EM AGOSTO/SETEMBRO DE 2010

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Uma tarde de chuva em Paris

Bonjour, amigos!

O dia hoje estava nublado e chuvoso. Uma chuvinha fina e ruim para quem pretendia passear por Paris, mas mesmo assim, decidi ir à cidade para ver lugares em que eu ainda não havia ido, como o Hôtel de Sully, que fica no Marais (metrô Saint Paul). Essa é uma mansão construída no século XVII e que foi habitada pelos duques de Sully. Hoje abriga a sede do Centro Nacional dos monumentos Históricos, um organismo público do Ministério da Cultura e Comunicação, que gerencia mais de 100 monumentos e edita obras sobre eles.




O prédio é bonito e manteve os jardins originais que dão na Place des Vosges, uma das praças mais charmosas de Paris. Essa praça tem 36 casas, todas simétricas. São 9 em cada canto e uma delas ( o número 6) foi onde morou o escritor Victor Hugo. Hoje, sua casa virou um museu com entrada gratuita. Não entrei, pois já havia ido lá ano passado, então aproveitei para tirar lindas fotos da praça.




Depois resolvi voltar para o metrô, pois estava chovendo, mas no meio do caminho, me deparei com a Igreja de Saint Paul et Saint Louis. Eu havia passado por ela, no ano passado, mas como não havia entrado, decidi fazê-lo desta vez.



Descobri que ali havia ido construído, em 1580, a primeira capela dedicada a Saint Louis. Meio século mais tarde, ela tinha ficado pequena e, em 1634, foi demolida para ser ampliada. Em 1641 o Cardeal Richelieu celebrou ali a primeira missa e a Igreja foi dedicada a Saint Louis, rei da França.




Em 1802, após a Revolução Francesa, a Igreja foi demolida e, mais tarde, erguida novamente, desta vez em homenagem a Saint Paul e Saint Louis. É uma Igreja grande e tem, sobre uma de suas capelas um belo quadro de Delacroix.


Saindo de lá, peguei o metrô e saltei na estação Champs-Elysées Clemenceau, pois eu queria visitar o Petit Palais (entrada gratuita), um edifício que data de 1900 e foi convertido em museu em 1902. Ali está uma das obras de Monet que mais gosto: O Pôr do sol sobre o Sena.



Há também obras de outros impressionistas como Cézanne...



…Sisley....



Hà também uma parte de mobilia que é bem interessante...



É um belo museu e tem uma bela arquitetura, assim como seu irmão, o Grand Palais, no qual não entrei. Como chovia, tirei poucas fotos externas, mas acho que essas dão para se ter uma ideia da beleza da arquitetura do início do século XX em Paris. O que mais gostei, entretanto, foi o piso. Todo feito em mosaico. Um charme!







De lá, peguei o metrô e vim embora. Aliás, peguei um metrô lotado! Esqueci que as férias acabaram e que às 17h30 é pleno horário do rush em Paris! É diferente ver uma Paris menos turística e mais normal, com mais cara de dia a dia. De qualquer modo, uma das coisas que mais gosto de poder estar aqui nessa época do ano é ver o colorido singular das árvores. Realmente, agora eu entendo porque os pintores europeus tinham tanta inspiração...




A Bientôt!

VIAGEM REALIZADA EM AGOSTO/SETEMBRO DE 2010
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