Olá, amigos!
Hoje fui ao Museu Histórico Nacional (calle Defensa, 1600. Aberto de quarta a domingo das 11h às 18h, sendo que quartas e quintas fica aberto até as 21h) que fica dentro do Parque Lezama, já no bairro de San Telmo, onde, segundo dizem foi a primeira fundação da cidade. Esse museu fica em um antigo palacete e tem um acervo de objetos, documentos e obras de arte que celebram os grandes acontecimentos da Argentina. É um museu pequeno e tem entrada gratuita.
Dali saí andando pela Calle Defensa e fui almoçar em um restaurante bem pitoresco chamado "El Desnivel" (Calle Defensa, 855). Comida deliciosa e farta! Preço justo.
Dali andei até a Basílica de Nossa Senhora do Rosário, onde está enterrado o General Belgrano, um herói da independência argentina. Essa igreja foi construída em 1751 e foi bombardeada pelos ingleses em 1807, quando eles tentaram invadir colônias espanholas. Ainda há a marca das balas de canhões nas paredes.
O interior é bonito e tem belos afrescos. Dá lindas fotos!
Mais tarde, fui até a Avenida Corrientes com a Callo pois eu queria rever umas lojinhas bem interessantes que tinha visto ano passado e que vendiam bottons, camisas, discos, livros, ímãs de geladeira, cartazes, enfim tudo com motivos portenhos. Porém, não encontrei mais essas lojas, elas deixaram de existir. Acho que a crise argentina as transformaram em sebos de livros e nada mais. Uma pena...
Aliás, esse ano eu percebi o quanto deve ser difícil para os argentinos viver aqui, pois a economia está péssima, a inflação é de 40% ao ano e o salário mínino é de 1400 pesos, mas pelo que vi no supermercado, esse dinheiro não compra muita coisa.
Esse ano o número de moradores de rua estava assustadoramente maior que dos dois anos anteriores e tudo estava muito mais caro.
Buenos Aires já foi um destino barato para os brasileiros, mas agora não tenho mais tanta certeza de que vale a pena...
Hasta Luego!
VIAGEM REALIZADA EM JANEIRO DE 2011
Imagine este blog como um laboratório de química: são muitas informações, sendo algumas conflitantes, algumas explosivas, algumas sem efeito, mas que no fim, acabam se transformando em um fantástico experimento! Viajar foi, sem dúvida, o melhor experimento da minha vida!
Sobre mim
Professora de formação. Viajante de coração.
Meus caminhos pelo mundo são feitos de história, poesia e felicidade. Descubro lugares e me descubro através das viagens.
Como diz o velho ditado: A gente só leva da vida a vida que a gente leva.