Sobre mim

Professora de formação. Viajante de coração.
Meus caminhos pelo mundo são feitos de história, poesia e felicidade. Descubro lugares e me descubro através das viagens.
Como diz o velho ditado: A gente só leva da vida a vida que a gente leva.

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quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Fim da viagem ao Uruguai e Argentina


Hola, amigos!

Finalmente consegui dormir bem uma noite! Pena que tive de acordar tão cedo para ir ao aeroporto. Eu tinha combinado de dividir um táxi com um menino de Fortaleza que também iria embora hoje, mas ele se atrasou para acordar e ainda iria fazer check-out no albergue com o táxi esperando lá embaixo! Não deu para esperar, já que meu voo era mais cedo que o dele. Provavelmente ele ficou chateado, mas responsabilidade é uma coisas que as pessoas têm de aprender a ter quando combinam horários com outras. Paciência!
O táxi foi muito caro para o percurso! Eu sabia que seria mais caro que o valor do taxímetro, pois eu havia pedido pelo hostel, mas, obviamente, pelo preço cobrado (70 pesos) o pedágio já deveria estar incluído, mas o taxista teve a pachorra do cobrar os 2 pesos de pedágio! Mais um motivo para eu nunca mais voltar àquele hostel!
Foi bom ter chegado cedo ao aeroporto, pois trocaram meu voo da Pluna, no qual eu faria conexão em Montevidéu, pela Aerolíneas Argentinas que viria direto para o Rio de Janeiro! O tempo seria mais ou menos o mesmo, já que o avião da Aerolíneas sairia mais tarde, mas só não ter de trocar de avião já compensava!
O voo foi bem tranquilo! Nunca vim tão rápido de Buenos Aires ao Rio! 2h30! Impressionante! Cheguei aqui e tudo voltou ao normal...deixei para trás um belo país como o Uruguai que recomendo a qualquer um para conhecer! Também deixei um pouco de tristeza nas ruas sujas de Buenos Aires e no mal humor de seus atendentes, antes tão simpáticos. Outros países da América do Sul virão em mais e mais viagens. E outras cidades brasileiras também!

Até a próxima!

VIAGEM REALIZADA EM SETEMBRO DE 2011

Um domingo diferente na Feira de Mataderos em Buenos Aires

Hola, amigos!

Mais uma noite mal dormida! Dessa vez foi um pouco melhor, pois coloquei o colchão no chão e parei de brigar com o beliche, mas mesmo assim não foi bom! Levantei lá pelas 9h30 e fui tomar café. O albergue está cheio de brasileiros! Impressionante para essa época do ano!
Depois fui chamar a Cláudia para ir comigo à Feira de Mataderos, uma feira que acontece aos domingos em um bairro mais distante e que diziam que era mais barata e menos turística que a já tão batida Feira de San Telmo a qual eu já tinha ido 3 vezes.
Pegamos o ônibus 126 no início da rua Bolívar, bem ao lado da Plaza de Mayo. Mais ou menos 1 h depois, chegamos à feira. Salta-se na avenida del Directorio em frente a uma fonte estranha.

fonte estranha
Ali já começa a feira que se estende por várias ruas do bairro de Mataderos. O bairro tem esse nome por ter abrigado ali, antigamente, o matadouro dos bois que serviam de alimento para os portenhos. O matadouro não é mais ali, mas o nome permaneceu. De fato, os preços são bem melhores que os da feira de San Telmo, além de ter muito artesanato típico da Argentina e não apenas coisinhas turísticas, velharias e antiguidades. Comprei algumas lembranças.




Há um palco, no meio da feira, onde alguns músicos se apresentam tocando música típica. E, ao contrário de San Temo, onde há casais de dançarinos profissionais que se apresentam na rua em troca de algum dinheiro, aqui, sob o palco, casais comuns dançam à sua maneira, sem se preocuparem com coreografias. É interessante. Dança quem quer e como quer.
Depois de algum tempo, almoçamos no “Bar Oviedo” que fica numa esquina em frente ao palco. Comida boa. Atendimento nem tanto, afinal estava lotado! Preço um tanto caro, mas dentro dos padrões atuais.
De lá, terminamos de ver a feira e voltamos para o albergue. Pega-se o mesmo ônibus 126 na calçada oposta da qual se salta. O problema é que o ponto só é visível por um adesivo de plástico colado no poste! Se ele soltar, nenhum turista acha mais aquele ponto! Ele não para exatamente em frente a onde se salta, mas um tanto depois, vai-se andando pela avenida del Directorio, passa-se a calle Murguiondo e depois a calle Oliden e só então se encontra o tal adesivo no poste.



O ônibus estava lotado, o que não é uma boa em Buenos Aires, pois facilita a ação dos batedores de carteira. Levaram a minha e eu nem percebi! Isso porque minha bolsa estava o tempo todo transpassada no meu corpo e na minha frente! É impressionante a rapidez! Basta um minuto de distração e pimba! Já era a carteira! Sorte que não havia praticamente nada de valor dentro dela, além de uns poucos pesos que recebi de troco das minhas compras na feira, por isso nem me estressei muito, afinal, vou embora amanhã, já comprei tudo o que queria, já paguei o hostel e tinha reservado dinheiro para o táxi do aeroporto e mais algum separado fora da carteira. Aliás, fica a dica: não coloque todo o seu dinheiro e cartões na carteira! Ainda bem que, como boa carioca, já tomo esses cuidados normalmente por aqui.
Chegamos ao hostel e ficamos de papo com a galera, depois eu fui me espalhar em meu novo quarto, já que finalmente consegui trocar para um quarto individual e terei, ao menos, a última noite para dormir bem.
Nessa viagem eu descobri que existem dois tipos de viajantes: o viajante-hotel e o viajante-albergue. Existem aqueles que não se importam de dividir quarto, de dormir com luz acesa, de ouvir os roncos alheios e de não ter o mínimo de privacidade. Compartilham banheiros como se pertencessem à mesma família sem o menor problema!
Já outros até gostam do clima de bagunça que existe nos albergues, porém desde que ele seja da porta do quarto para fora. Esse tipo de viajante gosta de ter o conforto de dormir sozinho, não gosta de compartilhar banheiros e prefere manter sua privacidade, embora goste do clima de diversão que sempre acontece nos albergues. Creio que me incluo nesse último, já que gostei muito de ter conhecido todo mundo, adorei sair e passear com a galera, mas nada como um quarto só para mim, onde posso me espalhar e fazer tudo a meu modo, sem me preocupar. Claro que se paga a mais por isso, mas, hoje em dia, acredito que vale à pena!


À noite, conhecemos uma galera de brasileiros e saímos todos para jantar em um restaurante chamado “Dalí” na avenida de Mayo. Depois fomos ao “Café Tortoni”, onde eu estava louca para tomar um chocolate com churros, pois achava que seria parecido com o que comi em Madri e adorei! Não era! O churros não era tão fino nem tão sequinho e o chocolate era líquido e não cremoso. Fiquei um tanto decepcionada mas, pelo menos, serviu para experimentar.


O Café Tortoni continua maravilhoso e eu adoro ir lá, mesmo que dessa vez a comida não tenha sido lá essas coisas. De lá voltamos pro hostel e fui arrumar minhas coisas já que amanhã pego o voo bem cedo para o Brasil.
Buenos Aires me pareceu bem diferente dessa vez. Mais suja, com pessoas mais mal humoradas, com mais mendigos nas ruas e um pouco mais perigosa que de costume. Fiquei um pouco triste pois é uma cidade da qual gosto muito. Talvez tenha sido porque não era época de férias em que os turistas invadem a cidade, talvez tenha sido apena um azar...veremos da próxima vez!

Hasta Luego!

VIAGEM REALIZADA EM SETEMBRO DE 2011

domingo, 2 de outubro de 2011

Dia para flanar em Buenos Aires

Hola, amigos!

Acordei cedo! Na verdade, dormi muito mal essa noite, pois como tive de ficar na cama de cima, eu tinha a sensação de que iria cair de lá a cada vez que virava! Foi bem ruim!
Subi para tomar café da manhã e depois fui passear na Florida com a Claudia, uma menina de Rondônia que conheci pelo orkut e que também está no hostel. Andamos pela rua em busca de um local onde eu pudesse trocar dinheiro, pois não estava com muitos pesos argentinos. Encontrei uma casa de câmbio no número 580 da Florida com boa cotação (levando em conta que era fim de semana) e troquei lá. Depois, demos mais uma volta e voltamos para o albergue pois tínhamos combinado com alguns meninos de ir ao “Siga la Vaca”, um restaurante onde comeríamos a verdadeira parrillada argentina! O restaurante fica em Puerto Madero e andamos bastante até lá, aproveitamos para tirar algumas fotos! Como era sábado, o preço é um pouco mais caro. Pagamos 110 pesos cada um, com direito a comida à vontade + 1 litro de bebida a escolha (vinho, cerveja ou refrigerante), água à vontade + sobremesa a escolher. Comemos muito! Quase saímos rolando de lá! Estava muito bom!


Quando saímos o pôr do sol estava lindo e aproveitamos para tirar belas fotos do rio em Puerto Madero que é um dos bairros de que mais gosto em Buenos Aires.


Dali pegamos um táxi até a livraria “El Ateneo” que já foi um teatro e hoje abriga uma bela coleção de livros, pena que estava tudo muito caro e acabei nem comprando nada. Olhamos, tiramos fotos e depois tomamos um café no que, um dia, foi o palco daquele teatro. Voltamos de táxi para o hostel e ficamos conversando no living até de madrugada, quando o povo saiu para a balada e eu fui, mais uma vez, brigar com aquele beliche na tentativa de dormir!
Acabei nem indo aos museus que pretendia hoje, mas o dia com a galera foi bem divertido!

Hasta Luego!

VIAGEM REALIZADA EM SETEMBRO DE 2011

Em Buenos Aires pela quarta vez!

Hola, amigos!

Peguei o “Buquebus” no porto de Colônia com destino a Buenos Aires. Coisa de primeiro mundo! Tinha, assim como nos aviões, um balcão de check-in (com fila! Portanto, chegue com antecedência!) e deve-se passar pela imigração, afinal, estamos mudando de país. Depois de alguns minutos de fila, já embarcamos. Como as poltronas não são marcadas, algumas pessoas correm para pegar um bom assento, mas não há, de fato, nenhum lugar ruim no barco e, caso você não goste do seu, pode viajar sentado no chão, se preferir. Vi muita gente fazendo isso. Iam praticamente deitados sobre mochilas que serviam como travesseiros. Acho que essa ausência de lugar marcado só ocorre no barco rápido, creio que no barco mais lento (que demora 3 horas) as poltronas são marcadas sim, mas não tenho certeza!


Dentro do barco, além das confortáveis poltronas acolchoadas, há TV, freeshop e lanchonete. Achei toda a estrutura muito boa! Nunca havia viajado em um barco tão grande, ainda mais de um país para outro e,embora o percurso se faça em pouco mais de 1 hora, o conforto é maior do que o de qualquer avião que já viajei. Gostei muito!


Acabei conhecendo um casal de brasileiros que iam para o mesmo lado que eu em Buenos Aires e combinamos de rachar um táxi do porto até o centro. Quando chegamos na rua do meu albergue, eles nem me deixaram pagar! Foram super gentis!
Fiquei no hostel “Portal del sur”, na avenida Hipólito Yrigoyen, 855. À primeira vista parece um bom lugar, mas em menos de uma hora já deu pra notar que não era dos mais limpos, além das camas serem de metal e rangerem a qualquer movimento. O quarto que eu fiquei era misto e tinha banheiro dentro do quarto, já os quartos separados por sexo têm banheiros coletivos no corredor. Eu tive de ficar com o beliche de cima e estou tentando trocar para um quarto individual, mas não tem vaga para essa noite.
Não gostei da estrutura do albergue e não recomendo. Até a localização dele eu achei que fosse melhor, pois à noite, aquela região me pareceu meio perigosa. Há albergues bem melhores em Buenos Aires pelo mesmo preço (como o “Obelisco” e o “Suítes Florida”). O que valeu no albergue foram as pessoas! Conheci alguns brasileiros bem bacanas! Cada um de um lugar do Brasil. Acabamos fazendo amizade, pois quando se está fora de casa, em outro país, fica muito fácil virar amigo de infância em 3 horas. Gostei muito da galera, contudo, como em todo hostel, o que o pessoal mais curte mesmo é ir para a balada e como eu não gosto, acabo perdendo metade das brincadeiras, mas mesmo assim, é bem divertido! Alguns estão aqui para estudar, outros, como eu, vieram a passeio, outros estão aqui para apresentar um trabalho para a faculdade e assistir a um congresso, mas todos são bem legais e conversamos muito até de madrugada!

Hasta Luego!

VIAGEM REALIZADA EM SETEMBRO DE 2011

De Colônia a Buenos Aires num Buquebus

Hola, amigos!

Acordei cedo e fui tomar café da manhã no albergue. Muito bom! Melhor que o de Montevidéu, embora seja da mesma rede. Depois fiz o check-out e deixei minhas malas lá, já que teria que ficar até 15 h rodando pela cidade antes de pegar meu barco para Buenos Aires.
O dia hoje estava bonito! Sol, céu azul e um friozinho gostoso! Aproveitei para tirar fotos melhores que as de ontem e resolvi subir no farol de Colônia. O ingresso custa 15 pesos uruguaios (algo como 1,50 reais), são 220 degraus até o topo, mas não é muito cansativo. A vista é bonita. Ventava muito, mas consegui tirar boas fotos.




Depois fui almoçar no “Pulperia de los faroles” novamente. Eu até tentei ir a outro restaurante, mas nenhum aceitava cartão e eu já não tinha mais pesos uruguaios suficientes para almoçar. A comida estava deliciosa, como a de ontem. Só que, como o dia estava bonito, resolvi comer nas mesas do lado de fora. Boa escolha, já que conheci um casal de Salvador e passamos o almoço conversando.
Depois tentei visitar o museu do azulejo novamente, mas estava mesmo fechado para reformas. Andei mais um pouco para me despedir não apenas dessa cidade que me encantou, mas desse país que me foi tão surpreendente! Os uruguaios são muito educados, as cidades que visitei eram muito limpas e bem cuidadas e mesmo em uma capital como Montevidéu, tem-se a impressão de que tudo anda mais devagar. As pessoas parecem não ter pressa e têm tempo de apreciar o caminho mesmo quando vão para o trabalho.


Achei curioso o jeito uruguaio de sempre carregar uma garrafa térmica com uma cuia de mate na mão. Achava que isso era lenda, mas é verdade! Eles realmente saem assim para qualquer lugar! Muitos falam o português muito bem. Descobri que isso se deve ao fato deles aprenderem o idioma na escola, já que o país foi colonizado por portugueses.
Fiquei realmente encantada com a calma, a educação, a limpeza e a simplicidade desse país tão pequeno, tão perto do nosso e tão pouco conhecido dos brasileiros. O Uruguai é bem melhor do que eu esperava!
Daqui a pouco pegarei o barco chamado “Buquebus” que faz o trajeto Colônia-Buenos Aires em uma hora cruzando o rio da Prata. O tempo está bonito e creio que a viagem será boa. Logo estarei na minha querida Buenos Aires para conhecer alguns dos tantos lugares que ainda faltam ver nessa cidade que também me encantou à primeira vista!

Hasta Luego!

VIAGEM REALIZADA EM SETEMBRO DE 2011

sábado, 1 de outubro de 2011

Colônia del Sacramento, uma linda cidade uruguaia

 Hola, amigos!

            Hoje eu deixei o hostel de Montevidéu rumo à Colônia del Sacramento, uma pitoresca cidade uruguaia que, segundo me contaram, foi a primeira cidade fundada no país.
Peguei um ônibus no Terminal Rodoviário Três Cruces da companhia COT que saiu pontualmente às 11h30 e me deixou na rodoviária de Colônia às 14h. fui me instalar na Pousada El Viajero, da mesma rede que fiquei em Montevidéu, só que aqui eu reservei um quarto privado com banheiro que era ótimo!! Grande, com cama de casal, banheiro enorme e tinha até TV no quarto! Depois de instalada, fui conhecer a cidade, cujo centro histórico é bem pequeno.
             Peguei um mapa no Centro de Informações turísticas (na calle Manuel Lobo, em frente ao Portón del Campo) e entrei na cidade velha.
 Comecei atravessando a Porta da Cidade inaugurada em 1745 e que conserva parte das muralhas que cercavam a cidade. Como estava chovendo, resolvi conhecer alguns museus. O Museu Municipal, que fica na Plaza Mayor, vende um ingresso a 50 pesos uruguaios (5 reais) e que dá direito a ele e a mais outros três museus: museu português; arquivo nacional e casa de Nacarello.
            O acervo do museu municipal é o maior, mas não se pode fotografar. Ao lado dele está a casa de Nacarello, bem pequena, mas que guarda réplicas do mobiliário do século 18 e pode-se ter uma idéia de como se vivia na época colonial.


O museu português tem móveis e cerâmicas trazidos de Lisboa numa época em que Colônia pertencia aos portugueses. Há um escudo português original que ficava no pórtico da cidade, mas que foi retirado pelo rei da Espanha em 1777, quando Colônia passou a ser domínio espanhol.
Como o tempo melhorou um pouco, resolvi dar uma volta pela cidade, visitar as  lojinhas de artesanato local e tomar um café no lindo Café 1717, que conheci através do blog (http://viajeaqui.abril.com.br/blog/direto-buenos-aires/) e que tem uma bela exposição de fotografias.


Passeei pela famosa rua dos Suspiros, uma rua toda de pedras, que dizem ser a mais antiga de Colônia. Fui à Igreja del Santíssimo Sacramento, passeei pelos restaurantes onde se pode comer dentro de carros antigos (aliás, o que mais se vê por aqui são carros antigos, parece mesmo que a cidade parou no tempo!)




Depois fui até o Bastión del Carmem e descobri que, ao longo das margens do rio, existiam fortificações (Bastiones) da época  colonial que faziam parte da muralha defensiva da cidade e o mais bem conservado é esse, que conta, inclusive, com um centro cultural muito interessante.




De lá andei mais um pouco, porém começava a ficar muito frio e fui para o albergue para arrumar minhas coisas e esperar anoitecer para sair para jantar.
À noite a cidade ganha uma iluminação toda especial. Como estava muito frio, quase não havia ninguém na rua e eu me sentia numa cidade fantasma passeando pelas ruas de Colônia. Mas era bonito ver aquelas luminárias antigas acesas e iluminando aqueles muros de pedra da época colonial.


Jantei em um ótimo restaurante chamado “Pulperia de los Faroles” que, à noite, tem música ao vivo. Aceita cartão de crédito e não é muito caro. Comida boa e ambiente agradável, tão agradável que nunca demorei tanto para tomar um café depois da refeição!
 Saí e fui para o albergue naquele frio de rachar! Eram umas 22h30 e não se via ninguém nas ruas. Havia no ar um clima de cidade antiga. Parece mesmo que Colônia parou no tempo!

Hasta Luego!

VIAGEM REALIZADA EM SETEMBRO DE 2011

Atualizando: O Café 1717, infelizmente, fechou suas portas e quando eu voltei em dezembro de 2012  ele não existia mais. 

Último dia em Montevidéu


Hola, amigos!

Essa foi a segunda noite que eu dormi sozinha no quarto em Montevidéu! Gostei! Acordei cedo e fui tomar café. Encontrei dois brasileiros com quem tinha feito amizade ontem e saímos para passear: a Daniela, de Porto Alegre e o Lucivan, de Manaus.
Fomos até a Fonte dos Cadeados, na 18 de julio, uma fonte onde os namorados prendem cadeados com seus nomes e jogam a chave na fonte. Romântico.


Dali fomos até a faculdade de medicina que tem uma réplica, em bronze, do Davi de Michelângelo.
Almoçamos no “La Pasiva”, uma rede de restaurantes conhecida por aqui por ser boa e barata. Finalmente comi o famoso “chivito”, uma espécie de “X-tudo uruguaio”. É bom, mas os brasileiros são bem melhores.

De lá voltamos para o albergue para descansar um pouco, pois à tarde eu e Lucivan faríamos a visita guiada ao Teatro Solís. A Dani não iria pois já estaria no avião rumo a Porto Alegre.
Essa visita acontece às 16 h e é gratuita nas quartas-feiras, sendo que só há em espanhol. Nos outros dias da semana também há visita, contudo, são pagas e pode-se escolher o idioma (20 pesos uruguaios em espanhol e 40, em português). O lugar é bonito. A sala principal é bem menor que a do nosso Teatro Municipal e passou por uma reforma que durou 10 anos e, hoje, abriga espetáculos variados  do mundo todo.
 



O subsolo funciona como uma sala de exposições e havia uma temporária muito bonita com obras em papier machê. Pode-se visitar a exposição independentemente do teatro e é grátis.
Depois tomamos um café no “Café Allegro” dentro do próprio teatro. Bom, mas um pouco caro (70 pesos por um café com leite grande, ou seja, mais ou menos, 7 reais)
Dali voltamos para o albergue pois eu tinha de arrumar minhas coisas para amanhã, já que pegaria o ônibus de 11h30 para Colônia do Sacramento.

Hasta Luego!

VIAGEM REALIZADA EM SETEMBRO DE 2011
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