Sobre mim

Professora de formação. Viajante de coração.
Meus caminhos pelo mundo são feitos de história, poesia e felicidade. Descubro lugares e me descubro através das viagens.
Como diz o velho ditado: A gente só leva da vida a vida que a gente leva.

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sábado, 19 de abril de 2014

Síndrome de abstinência

Olá, amigos!

Já tem mais de 3 meses que não viajo e minha última viagem à Paris já vai fazer um ano....acho que estou com síndrome de abstinência. Ando precisando viajar urgentemente!
Esse ano meus dias ganharam novas prioridades e, provavelmente, não vou viajar muito. Na verdade, estou bem feliz com o rumo que minha vida está tomando, mas não posso negar que sinto uma imensa falta de sair por aí desbravando novas cidades, novos países, novas culturas e novas línguas.
Porém, de tudo, acho que o que mais sinto falta é de Paris. Minha outra cidade. Meu universo paralelo. Meu mundo dentro da Europa. É lá que me encontro, que me sinto em casa. Impossível ir à Europa sem passar por Paris.
Queria ter duas vidas paralelas. Uma delas seria toda vivida lá, em um studiozinho no Quartier Latin, entre cursos na Sorbonne e visitas a museus e livrarias. E no final do dia, iria ao Parvis só para ver o meu amor se acender. Ela: a Notre Dame!
Sinto falta do cheiro de Paris, um misto de fumaça de cigarro e baguete saída do forno. Sinto falta do gosto de Paris, uma mistura de éclair de chocolate e sopa de cebola. Sinto falta de passear pelo Sena, só pra ver a Torre Eiffel de um lado e a Notre Dame do outro. Sinto falta do Louvre com sua pirâmide imponente e suas salas cheias de conhecimento, cultura e história. Mas sinto falta, principalmente, da sensação de chegar em casa toda vez que subia a escada do metrô Saint Michel ou toda vez que voltava das compras no Monoprix.
Paris é minha casa sentimental. Não há como ser triste em Paris. Mesmo com dias frios, com chuva, com o trânsito caótico na hora do rush, não há como não estar feliz ali.
Claro que ela tem problemas, como qualquer capital, mas deve ser muito bom poder viver na cidade com a qual se tem um caso de amor, mesmo que, vez ou outra, haja uma briguinha.
Paris, tu me manques! Exatamente assim, literalmente! Você me falta. É como se Paris fosse um pedaço da minha alma e essa alma só fica completa quando estou lá.

A Bientôt!

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