Sobre mim

Professora de formação. Viajante de coração.
Meus caminhos pelo mundo são feitos de história, poesia e felicidade. Descubro lugares e me descubro através das viagens.
Como diz o velho ditado: A gente só leva da vida a vida que a gente leva.

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terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Dicas para qualquer viagem


Olá, amigos!

Enquanto minha nova viagem não chega, resolvi postar um "pequeno manual" com algumas dicas que aprendi ao longo dos meus dois últimos anos de viagem.

1- Seguro-viagem: faça o seu!

Toda viagem à Europa necessita de um seguro-saúde no valor de 30.000 euros. O quanto você vai pagar por esse seguro depende do número de dias que vai ficar lá, da sua idade e de qual seguradora vai escolher.  Eu fiz o meu na casa de câmbio em que troco meus euros, mas você pode fazer direto pela internet ou em uma agência de viagem, tanto faz. O importante é fazer, porque apesar de 99% das vezes eles não pedirem isso quando se passa na imigração, você não vai querer voltar para o Brasil por ter caído justamente no 1% restante, vai?
Uma dica: Passei 57 dias na Europa em 2010 e gastei R$350,00 com o seguro que cobriria qualquer eventualidade médica de que eu pudesse precisar nesse tempo. Graças a Deus não usei, mas conheço várias pessoas que já precisaram! Faça o seu! É um gasto a mais, contudo você viaja descansado!


2- Visa Travel Money


A maioria das pessoas já conhece, porém não custa nada fazer mais um post sobre o assunto. Esse é um cartão que tem a bandeira VISA e que se faz em qualquer casa de câmbio ou mesmo pela internet no Banco Rendimento (www.rendimentovtm.com.br) e funciona como um cartão de débito.
É o seguinte: Você deposita aqui no Brasil a quantidade de reais que quiser nesse cartão (lembrando que cada depósito mínimo é o do valor correspondente a 200 euros/dólares) e vai acumulando ali esse dinheiro como uma espécie de poupança. Ao chegar na Europa, procura qualquer estabelecimento que aceite VISA e pode pagar suas compras com ele, debitando o valor do que estava lá previamente depositado. A vantagem em relação ao cartão VISA internacional (aquele tradicional do seu banco) é que você não paga IOF, o que se gasta é exatamente o que será debitado. Outra super vantagem para quem faz viagens longas é que ele pode ser abastecido aqui no Brasil por alguém que se escolha e você resgata o dim-dim lá fora. É preciso fazer uma procuração na própria casa de câmbio onde se adquire o cartão em nome dessa outra pessoa.
A única desvantagem dele é que se você quiser sacar no caixa eletrônico lá fora (sim, ele tem essa função!) você pagará uma taxa de 2,50 euros por saque, logo a ideia é sacar uma quantia grande pois serão os mesmos 2,50 para um saque de 100 ou de 500 euros.
Contudo, uma outra vantagem é que se perder ou for roubado, pode suspender o crédito e mandar vir outro cartão onde você estiver (grátis só da primeira vez que isso acontece) e transferir seu saldo para esse novo cartão. E você ainda pode acompanhar todas as suas compras, débitos e saldo pela internet.
Dica: Usei em inúmeros lugares, desde farmácia, restaurante, supermercado, compra de passagem de trem até entradas de museu. Muito prático! E mais: para quem quiser há a versão em dólar no mesmo esquema.

3- Vacinação

Descobri que Portugal é o único país da Europa que exige certificado de vacinação contra febre amarela. Claro que isso é teoricamente, nunca ouvi falar de ninguém que voltou porque não tinha tomado a vacina, entretanto, não acho prudente correr o risco de cair naquele 1%, portanto...
O esquema é assim: você vai ao posto de saúde mais perto da sua casa, toma a vacina com pelo menos 10 dias de antecedência da data da sua viagem, e pega o comprovante de vacinação. Ao chegar no aeroporto vai até o posto da Anvisa e transforma esse seu comprovante em um "certificado de vacinação internacional". Para tanto, chegue com antecedência ao aeroporto.

4- Estudo

Eu sei que nem todo mundo tem a paciência de ficar lendo guias, revistas, blogs e tópicos no orkut , facebook e no twitter sobre os lugares para onde quer ir, mas estudar o mínimo a cidade para onde se vai otimiza o tempo e faz com que não se caia nas roubadas típicas para turistas. Por isso, procure se informar sobre o que há para fazer naquela cidade; os horários em que abrem e fecham as atrações que você quer ver naquela época do ano (os horários costumam ser menores no inverno e mais extensos no verão); como é o transporte público e qual a melhor forma de se locomover (em Buenos Aires, por exemplo, pegar táxi pra todo canto é prático e barato, porém, na Europa esse hábito pode arruinar seu orçamento); onde ficam os mercados mais próximos do seu hotel; quais os restaurantes que têm uma boa relação custo-benefício e, se puder, compre com antecedência, pela internet, a entrada para aquele museu concorridíssimo ou para aquela peça imperdível, pois isso, além de garantir sua entrada, evita horas desnecessárias e preciosas na fila.
Dica: Para quem vai a Florença, na Itália, ou ao Vaticano, existe um site excelente chamado Florece Tickets (www.florence-tickets.com) no qual se compra as entradas com bastante antecedência e evita as monstruosas filas da Galleria Uffzi ou dos museus do Vaticano, por exemplo. Eu comprei e achei um excelente custo-benefício.

5- Hospedagem

O melhor lugar para se hospedar em uma cidade é aquele que fica mais perto de tudo o que você considera mais importante!E isso, é claro, varia de pessoa para pessoa. Tem gente que detesta carregar mala, então o melhor lugar para se hospedar é perto do aeroporto ou da estação de trem; tem gente que curte baladas e bares então o melhor lugar para se hospedar é na parte mais boêmia da cidade; tem gente que prefere uma viagem cultural então o melhor lugar para se hospedar é perto de onde se concentram os principais museus e igrejas da cidade; tem gente que gosta de fazer viagem para comprar então o melhor lugar para se hospedar é perto das ruas de compras mais badaladas ou dos shoppings mais famosos. Tudo depende do seu perfil de viajante. Seja ele qual for o importante é  conseguir um hotel que atenda às suas necessidades e um dos sites mais interessantes para isso é o www.booking.com onde você pode ver comentários sobre os hotéis e a média das notas dadas pelos hóspedes.
Dica: Prefira hotéis ou albergues em que não se tenha que fazer um depósito prévio e possa cancelar com até 2 dias de antecedência da chegada, porque se você quiser mudar seus planos de uma hora para outra (como aconteceu comigo em Veneza, antes de chegar a Florença) fica mais fácil de minimizar os prejuízos.


6- Visto


Esse tópico ficou por último porque, na minha pouca experiência em viagens internacionais, nunca precisei de visto para onde fui.
Sei o seguinte: Para quem vai a Europa ficar até 90 dias não é necessário ter visto, basta um passaporte válido por, no mínimo, mais 6 meses a partir da sua data de viagem. É só disso que se vai precisar para entrar em qualquer país do chamado "Espaço Schengen". É um acordo firmado entre as 24 nações da União Europeia ( Alemanha, Áustria,Bélgica, Bulgária, Chipre,Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Países Baixos, Polónia, Portugal, Reino Unido, República Checa, Roménia, Suécia) sobre uma política de livre circulação de pessoas no espaço geográfico da Europa. Na prática, isso permite que você faça a imigração em um país e possa andar livremente por qualquer outro sem ter de carimbar novamente seu passaporte.
Aqui no Mercosul temos um esquema parecido entre Brasil, Argentina Paraguai e Uruguai. Pode-se circular por esses países apenas com a carteira de identidade, sem haver necessidade de passaporte, contudo a cédula de identidade deve estar em bom estado e ter menos de 10 anos de expedição.
Para países da América do Norte como Estados Unidos, Canadá e México é preciso tirar visto, geralmente com alguma antecedência, pois o processo demora um pouco. Descobri, outro dia, que quem tem visto para os Estados Unidos pode entrar no México com ele, sem precisar de outro específico, acho que isso também vale para o Canadá, mas não tenho certeza.
Dica: Há vários sites na internet que falam sobre visto, portanto se você vai para algum país fora esses que eu citei, procure se informar a respeito para não ser surpreendido na hora do embarque.

Creio que essas informações podem ajudar aos leitores desse blog a planejarem melhor suas viagens. Quem quiser também pode trocar dicas aqui na caixa de comentários. Assim como os blogs que li foram de fundamental importância para que eu tornasse minhas viagens quase perfeitas, espero poder ajudar àqueles que leem esse blog na busca de mais informações no que se refere ao tema.
Obrigada aos queridos leitores e até janeiro, na minha próxima viagem, onde eu convido a todos os amigos a viajarem comigo mais uma vez!

p.s. Todos os sites citados nesse post são ou foram usados pela autora e este blog não recebe nada por isso.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Tudo pronto para mais uma viagem

Olá, amigos!

Os preparativos para a viagem à Argentina estão a mil! Passagem comprada, hotel reservado. Tenho lido guias, olhado antigas revistas e feitos algumas pesquisas pela internet. Buenos Aires deixou de ser uma cidade barata! Tudo anda caro demais por lá pelo que eu fiquei sabendo através dos meus amigos portenhos.
É claro que, com o real valendo o dobro do peso, a viagem ainda sai em conta, mas foi-se o tempo em que se podia ir passar um feriadão na Argentina que valia a pena...
Eu e meus amigos passaremos 10 dias lá. Já planejamos alguns lugares para ir, mas não queremos engessar a viagem e deixamos alguns momentos livres para "o que surgir".
Também descobri que outro amigo meu, de São Paulo, estará lá na mesma época e aquele meu amigo de Aracaju também! Ou seja, será um comboio brasileiro andando pelas ruas de Buenos Aires!
De qualquer modo, estou feliz por poder retornar àquela cidade que me recebeu tão bem e que eu descobri que amava tanto! Além disso, quero tirar a péssima impressão que tive em janeiro desse ano, por causa da péssima companhia...
Buenos Aires que nos aguarde!

Até Breve!

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Visitando Los Hermanos


Olá, amigos!

Cá estou eu às voltas com mais um planejamento de viagem. Dessa vez para a América do Sul. Buenos Aires mais uma vez. Virou um certo hábito na minha vida ir a Buenos Aires nas férias de janeiro. Tenho certeza que dessa vez vai ser bem melhor que a última.
Tenho saudades de passear por Puerto Madero, pelas ruas da Recoleta (tão semelhantes às da zona sul no RJ), de ir ao Ateneo, de ver um show de tango no café Tortoni. Estou com saudades das empanadas e do refrigerante de Pomelo. E das carnes! Ah, que saudade das carnes argentinas! Como aquele povo sabe preparar bem um bom pedaço de carne! Sinto saudade da arquitetura portenha, das ruas arborizadas e das praças tão comuns por lá. Saudade do sorriso das pessoas quando eu dizia que era brasileira. Saudade de ficar até tarde na rua sem me preocupar com a segurança. Saudade daquela cidade tão linda que conheci em 2009 e que fez eu me sentir tão feliz!
Retorno para lá em janeiro e estou a todo vapor planejando, planejando e planejando. Mesmo sendo minha terceira vez lá, não dispenso um planejamento para que tudo saia como deve ser: perfeito!!
Nos próximos meses virei aqui, de vez em quando, contar como andam os preparativos e em janeiro, mais postagens sobre "Mi Buenos Aires querido".

Hasta Luego!

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Ultimo dia em Paris...

Bonjour, amigos!

Hoje foi meu último dia de viagem, então fui até Paris para fazer uns passeios que não tinha feito e para me despedir da Notre Dame.
Saí tarde de casa, pois tenho acordado muito tarde, mas como eu não estava com pressa mesmo, não me incomodei com isso. Peguei o RER e saltei na estação Auber, bem em frente ao Opera. É que eu havia passado lá da outra vez e visto que havia uma espécie de filme para turistas contando a história da cidade. Chama-se “Paris Story” e fica na Rue Scribe, bem ao lado do Opera. É um cinema, o filme dura uns 40 a 50 minutos e conta toda a história da Paris desde sua fundação até os dias de hoje. É narrado por Victor Hugo e pela própria cidade. É muito interessante, principalmente para quem gosta de história e tem fone de ouvido em diversas línguas, incluindo (pasmem!) o português (de Portugal, é claro, mas já é alguma coisa, vai!). Eu adorei, principalmente porque falou de todos os lugares onde fui agora, recentemente, nessas duas semanas em que estive em Paris, então foi como se eu estivesse fazendo uma retrospectiva da viagem. Uma delícia!
Depois passei na Galeria Printemps, que fica ao lado da Lafayette. Nada mais é do que um shopping cheio de marcas famosas e caras. Muito caras!


Saindo de lá, fui andando até a Igreja da Madelaine, uma bela construção em estilo greco-romano. O interior da Igreja é um tanto escura, mas bem bonito e há uma estátua de Joana D`Arc vestida de guerreira, mas com auréola de santa. Diferente das outras que eu havia visto dela.



Ao sair de lá, começou a chover, então parei em um café chamado “Madelaine 7” que fica no Boulevard de la Madelaine. Lá comi um “croque Monsier”que é algo parecido com o nosso misto quente, mas muito mais gostoso. Acompanhei com um delicioso cappuccino. Huuuum!!!



Quando a chuva parou, fui andando até a Place de la Concorde. Eu nunca havia feito esse caminho e fiquei encantada com a cidade. Nossa, como Paris é bonita! Principalmente no entardecer!


Já que eu estava ali, resolvi passear um pouco pelo jardim das Tulherias. Lindo, lindo, lindo! Passei no Carrossel do Louvre para comprar uns livros e um perfume pra minha mãe. Fui andando até a Notre Dame que continuava o lugar mais lindo de Paris! Fiquei um tempão ali na frente dela, que nem besta, olhando.




Dei uma última voltinha pelo bairro, uma última olhada para a Notre Dame, joguei uma moedinha no Sena, prometendo voltar muitas vezes para rever Paris e desci no RER para voltar para casa. Cheguei aqui em Nogent sur Marne já estava anoitecendo. Foi lindo ver as luzes todas se acendendo e iluminando os belos jardins floridos da cidade.
Acho que minha viagem foi mesmo excelente! Aprendi muito, vivi situações que nunca imaginei, tive que me virar e dar conta de mim sozinha em um outro país. Sorri muito, chorei muito, vi muita coisa bonita, me decepcionei um pouco com algumas coisas, me surpreendi um pouco com outras, me encantei com lugares que não conhecia, descobri histórias escondidas em ruas, monumentos e obras de arte. Usei meu planejamento muitas vezes. Em outras, sair dele fez a viagem ficar mais interessante. Conheci pessoas divertidas, reencontrei um amigo, fiz novas amizades. Revi lugares que agora têm outras cores, conheci lugares que me surpreenderam, desisti de conhecer outros, deixei alguns para uma próxima viagem...enfim, acho que o saldo foi muito positivo. Entretanto, estou feliz em voltar, pois, como disse um amigo meu, o melhor da viagem é o retorno. Amanhã, a essa hora, estarei na minha casa. Muito feliz por ter ido ver uma parte do mundo, mas, certamente, também muito feliz por ter retornado ao meu mundo!

Até a próxima viagem!!

VIAGEM REALIZADA EM AGOSTO/SETEMBRO DE 2010

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Uma tarde de chuva em Paris

Bonjour, amigos!

O dia hoje estava nublado e chuvoso. Uma chuvinha fina e ruim para quem pretendia passear por Paris, mas mesmo assim, decidi ir à cidade para ver lugares em que eu ainda não havia ido, como o Hôtel de Sully, que fica no Marais (metrô Saint Paul). Essa é uma mansão construída no século XVII e que foi habitada pelos duques de Sully. Hoje abriga a sede do Centro Nacional dos monumentos Históricos, um organismo público do Ministério da Cultura e Comunicação, que gerencia mais de 100 monumentos e edita obras sobre eles.




O prédio é bonito e manteve os jardins originais que dão na Place des Vosges, uma das praças mais charmosas de Paris. Essa praça tem 36 casas, todas simétricas. São 9 em cada canto e uma delas ( o número 6) foi onde morou o escritor Victor Hugo. Hoje, sua casa virou um museu com entrada gratuita. Não entrei, pois já havia ido lá ano passado, então aproveitei para tirar lindas fotos da praça.




Depois resolvi voltar para o metrô, pois estava chovendo, mas no meio do caminho, me deparei com a Igreja de Saint Paul et Saint Louis. Eu havia passado por ela, no ano passado, mas como não havia entrado, decidi fazê-lo desta vez.



Descobri que ali havia ido construído, em 1580, a primeira capela dedicada a Saint Louis. Meio século mais tarde, ela tinha ficado pequena e, em 1634, foi demolida para ser ampliada. Em 1641 o Cardeal Richelieu celebrou ali a primeira missa e a Igreja foi dedicada a Saint Louis, rei da França.




Em 1802, após a Revolução Francesa, a Igreja foi demolida e, mais tarde, erguida novamente, desta vez em homenagem a Saint Paul e Saint Louis. É uma Igreja grande e tem, sobre uma de suas capelas um belo quadro de Delacroix.


Saindo de lá, peguei o metrô e saltei na estação Champs-Elysées Clemenceau, pois eu queria visitar o Petit Palais (entrada gratuita), um edifício que data de 1900 e foi convertido em museu em 1902. Ali está uma das obras de Monet que mais gosto: O Pôr do sol sobre o Sena.



Há também obras de outros impressionistas como Cézanne...



…Sisley....



Hà também uma parte de mobilia que é bem interessante...



É um belo museu e tem uma bela arquitetura, assim como seu irmão, o Grand Palais, no qual não entrei. Como chovia, tirei poucas fotos externas, mas acho que essas dão para se ter uma ideia da beleza da arquitetura do início do século XX em Paris. O que mais gostei, entretanto, foi o piso. Todo feito em mosaico. Um charme!







De lá, peguei o metrô e vim embora. Aliás, peguei um metrô lotado! Esqueci que as férias acabaram e que às 17h30 é pleno horário do rush em Paris! É diferente ver uma Paris menos turística e mais normal, com mais cara de dia a dia. De qualquer modo, uma das coisas que mais gosto de poder estar aqui nessa época do ano é ver o colorido singular das árvores. Realmente, agora eu entendo porque os pintores europeus tinham tanta inspiração...




A Bientôt!

VIAGEM REALIZADA EM AGOSTO/SETEMBRO DE 2010

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Greve em Paris e mais um dia em Nogent sur Marne

Bonjour, amigos!

Hoje teve greve aqui na França. Foi um protesto contra o aumento da idade para a aposentadoria que o governo quer implantar por aqui. Eu iria a Estrasbourg, mas como haveria problemas com o funcionamento dos trens, ônibus e metrôs, eu preferi não ir. Além disso, vi na TV que estaria chovendo em Estrasbourg, então decidi ficar em Nogent mesmo. Não fui nem até Paris, pois lá houve uma manifestação que ia da Place de la Republique até a Place de la Nation.
Passeei por aqui, tirei mais algumas belas fotos do pré-outono e fui ao Museu.


Há um Museu aqui contando a história da cidade e de como o Rio Marne é importante para ela. Na verdade, esse rio se cruza com o Sena e percorre algumas cidades da periferia de Paris. O museu tem entrada gratuita. Foi interessante, principalmente poque, em uma terça-feira de greve, eu era a única a visitar o museu aqui nessa cidade que nem turística é. Quando eu disse que era do Brasil, o rapaz do museu se espantou e perguntou como eu conhecia Nogent. Ele elogiou o meu francês ( o que me deixou bem feliz!) e acendeu as luzes do museu para que eu pudesse visitá-lo com calma. É um museu pequeno, mas eu gostei bastante.





Depois fui andar mais um pouco pela cidade e tirar mais fotos. Aqui perto há o Pavilhão Baltard que é o prédio mais antigo daqui e que, hoje em dia, só abre para espetáculos e eventos privados. Infelizmente, não está aberto ao público.





Terminei o passeio indo ao supermercado para comprar meu almoço e voltei para casa. Hoje foi um dia de descanso, bem tranquilo.
A Bientôt!

VIAGEM REALIZADA EM AGOSTO/SETEMBRO DE 2010

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Nogent sur Marne, uma linda cidadezinha na periferia de Paris

Bonjour, amigos!

Saí de Paris hoje. Mas ainda não estou voltando para o Brasil. É que eu decidi passar os últimos 4 dias em Nogent-sur-Marne, uma cidade na periferia de Paris onde o David tem um apto para alugar. Eu tinha visto umas fotos do apto na internet e tinha achado bem bonitinho. Realmente é. Aliás, a cidade em si é uma gracinha! Toda arborizada e bem sossegada. O apto é super bem equipado, tem máquina de lavar, micro-ondas, geladeira, fogão elétrico e uma cafeteira que é show. Há um supermercado perto, uma boulangerie e um Office de Tourisme bem na saída do RER. Inclusive a Renata me ensinou que, para chegar aqui, vindo de Paris, basta pegar RER A na estação Auber/Ópera ou Chatêlet ou Gare de Lyon e seguir na direção de Boissy St.Leger. Ao chegar na plataforma é preciso pegar o trem que vai ou em direção a St. Leger ou em direção a La Varenne e saltar na estação de Nogent Sur Marne. Chegando, deve se seguir a placa para a “avenue Joinville côte des numéros impares”, pois já sairá do lado certo da rua bem em frente ao Franprix e ao Office de Tourisme onde se pode pegar um mapa da cidade (está fechado aos domingos). Dali você está a mais ou menos 1 km do apto, passando por ruas bem agradáveis.





Hoje eu decidi ficar por aqui mesmo, não quis voltar para Paris. Fiquei para conhecer Nogent e também para organizar minhas malas (pois é, agora isso é plural! Malas!). O apto do David fica ao lado de um parque bem bonito, principalmente nessa época do ano em que as árvores estão de cores bem diversas: algumas ainda estão bem verdes, outras amareladas, outras marrons e ainda há aquelas em que as folhas, ao ressecarem, ficam avermelhadas. É um lindo mosaico de cores variadas!



A arquitetura de Nogent também é bonita, com casinhas de muros cobertos de hera, outras com belos muros de pedra. As luminárias da cidade são uma graça e as flores espalhadas por todo canto dão um colorido todo especial!




Passei pela Igreja de Saint Saturnin que data do século XII e foi classificada como monumento histórico em 1862. Tem belos vitrais e uma fachada igualmente bela.



Gostei de passear por aqui. Tudo muito limpo, muito calmo, muito residencial e muito bonito. Não é uma cidade propriamente turística, mas vale a pena conhecer e, quem sabe, até ficar hospedado aqui, já que é tão perto de Paris. Quem quiser ficar no apto do David, o que eu recomendo muito, pode entrar em contato com ele pelo email: newdelhice@aol.com
E não se preocupe, pois ele fala português e é extremamente simpático e muito profissional! Certamente ele também se tornará seu amigo em Paris!
A Bientôt!

p.s. Esse blog não ganha nada para fazer propaganda dos serviços do David, mas como acho que ele é bom profissional, resolvi divulgar de graça mesmo, em nome da amizade que construímos.

VIAGEM REALIZADA EM AGOSTO/SETEMBRO DE 2010

Giverny,os belos jardins do mestre Monet

Bonjour, amigos!

Hoje tive de deixar o apto, então, como eu havia planejado, fui para um hotelzinho aqui na rua ao lado. Chama-se Hotel Mont Blanc e é bem simpático. Quarto grande, ar condicionado, wifi e minha janela tem vista para a Rue de la Huchette que é uma das mais movimentadas aqui do Quartier Latin. Eu adoro!



Depois de me instalar, resolvi fazer um passeio a Giverny, o local onde ficam os jardins de Monet e que ele registrou magistralmente em suas obras. É bem simples chegar lá. O embarque é na Gare Saint Lazare (então, basta seguir o passo a passo do post anterior, da minha ida a Rouen) e deve-se comprar a passagem para parar em Vernon, que é o nome da cidade onde fica Giverny. Ida e volta custaram 25,60 euros. Preste atenção ao número do trem indicado na passagem de ida, pois, geralmente, os trens não têm Vernon como destino final. Pode ser que o trem vá para Rouen ou para Havre ou para alguma outra cidade que tenha parada em Vernon, por isso fique atento ao quadro de “depárts” na Estação. E não deixe de compostar seu bilhete (passar naquela maquininha amarela na frente da plataforma para carimbar o dia e a hora), senão estará sujeito à multa.
A viagem demora 45 minutos e, ao chegar lá, há um ônibus (aqui eles chamam de “navette”) coordenado com o horário dos trens, que leva direto a Giverny. A pé são 6 km. O ônibus custa 4 euros (ida e volta, portanto guarde seu bilhete com cuidado!), demora uns 15 minutos e, o chegar, basta seguir por uma passagem subterrânea e depois ir em direção às placas que dizem “Fundation Claude Monet”. Dica: não siga a placa que diz “acesso direto”, pois indo por ali, você não passará pelo Office de Tourisme e não conseguirá pegar um mapa. Depois da passagem subterrânea siga em frente, em direção ao Museu dos Impressionistas, que o Office de Tourisme fica a direita.




O ingresso para os jardins e a casa onde ele morou custa 6 euros (ano passado havia diferenciação. Quem quisesse ir só aos jardins pagava 4 euros e quem quisesse, além dos jardins, entrar na casa, pagava 6. Esse ano acabou. Custa 6 e pronto!) e, passando pela roleta, você está prestes a entrar em um quadro de Monet! Os jardins são lindíssimos! Foram plantados pelo próprio pintor e, ao ver tudo aquilo, a gente consegue entender por que ele tinha tanta inspiração! O lugar é mágico!



Ano passado eu fui no alto verão e os jardins estavam mais floridos, mas esse ano, indo nesse pré-outono, apesar de ter menos flores, há uma luminosidade indescritível! Tudo parece dourado. As folhas já marrons, prestes a caírem, ficam com uma cor especial quando iluminadas pelo sol. É muito bonito!



Eu não quis entrar novamente na casa (havia entrado ano passado), pois estava muito cheia e não se pode fotografar lá dentro, então fiquei ali, passeando por aqueles jardins no fim da tarde. Tirando inúmeras fotos!


Na saída, passei pela lojinha de souvenirs (se não quiser ir à falência, melhor nem levar cartão de crédito, porque dá vontade de comprar tudo! E tudo é muito caro!) e comprei só uns guardanapos que minha mãe tinha me pedido (e uma caneta e uma lapiseira. Não resisti!) e saí rapidinho antes de cair em tentação!


Fiz um lanche em um restaurante simpático com varanda. Torta de morango e cappuccino. Aliás, o melhor cappuccino que tomei aqui na Europa!


Voltei para o estacionamento para pegar o ônibus e ir para a Gare. Outra dica: ao comprar o bilhete na ida, nesse ônibus, peça ao motorista um papel com os horários de retorno. Ali também estão os horários dos trens de volta para Paris. Peguei o trem e vim ouvindo MP3 a viagem toda. Cheguei aqui e fui comer um crepe em frente à Notre Dame para aproveitar meus últimos momentos em Paris, pois amanhã vou para Nogent sur Marne, uma cidade na periferia de Paris, onde fica o apto do David, que aluguei para ficar nos meus últimos 4 dias aqui. Pretendia ir a Estrasburgo, mas ouvi dizer que terça e quarta vai haver greve na França e não sei se os trens irão funcionar. Vamos ver.

A Bientôt!

VIAGEM REALIZADA EM AGOSTO/SETEMBRO DE 2010
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