Sobre mim

Professora de formação. Viajante de coração.
Meus caminhos pelo mundo são feitos de história, poesia e felicidade. Descubro lugares e me descubro através das viagens.
Como diz o velho ditado: A gente só leva da vida a vida que a gente leva.

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domingo, 2 de outubro de 2011

Dia para flanar em Buenos Aires

Hola, amigos!

Acordei cedo! Na verdade, dormi muito mal essa noite, pois como tive de ficar na cama de cima, eu tinha a sensação de que iria cair de lá a cada vez que virava! Foi bem ruim!
Subi para tomar café da manhã e depois fui passear na Florida com a Claudia, uma menina de Rondônia que conheci pelo orkut e que também está no hostel. Andamos pela rua em busca de um local onde eu pudesse trocar dinheiro, pois não estava com muitos pesos argentinos. Encontrei uma casa de câmbio no número 580 da Florida com boa cotação (levando em conta que era fim de semana) e troquei lá. Depois, demos mais uma volta e voltamos para o albergue pois tínhamos combinado com alguns meninos de ir ao “Siga la Vaca”, um restaurante onde comeríamos a verdadeira parrillada argentina! O restaurante fica em Puerto Madero e andamos bastante até lá, aproveitamos para tirar algumas fotos! Como era sábado, o preço é um pouco mais caro. Pagamos 110 pesos cada um, com direito a comida à vontade + 1 litro de bebida a escolha (vinho, cerveja ou refrigerante), água à vontade + sobremesa a escolher. Comemos muito! Quase saímos rolando de lá! Estava muito bom!


Quando saímos o pôr do sol estava lindo e aproveitamos para tirar belas fotos do rio em Puerto Madero que é um dos bairros de que mais gosto em Buenos Aires.


Dali pegamos um táxi até a livraria “El Ateneo” que já foi um teatro e hoje abriga uma bela coleção de livros, pena que estava tudo muito caro e acabei nem comprando nada. Olhamos, tiramos fotos e depois tomamos um café no que, um dia, foi o palco daquele teatro. Voltamos de táxi para o hostel e ficamos conversando no living até de madrugada, quando o povo saiu para a balada e eu fui, mais uma vez, brigar com aquele beliche na tentativa de dormir!
Acabei nem indo aos museus que pretendia hoje, mas o dia com a galera foi bem divertido!

Hasta Luego!

VIAGEM REALIZADA EM SETEMBRO DE 2011

Em Buenos Aires pela quarta vez!

Hola, amigos!

Peguei o “Buquebus” no porto de Colônia com destino a Buenos Aires. Coisa de primeiro mundo! Tinha, assim como nos aviões, um balcão de check-in (com fila! Portanto, chegue com antecedência!) e deve-se passar pela imigração, afinal, estamos mudando de país. Depois de alguns minutos de fila, já embarcamos. Como as poltronas não são marcadas, algumas pessoas correm para pegar um bom assento, mas não há, de fato, nenhum lugar ruim no barco e, caso você não goste do seu, pode viajar sentado no chão, se preferir. Vi muita gente fazendo isso. Iam praticamente deitados sobre mochilas que serviam como travesseiros. Acho que essa ausência de lugar marcado só ocorre no barco rápido, creio que no barco mais lento (que demora 3 horas) as poltronas são marcadas sim, mas não tenho certeza!


Dentro do barco, além das confortáveis poltronas acolchoadas, há TV, freeshop e lanchonete. Achei toda a estrutura muito boa! Nunca havia viajado em um barco tão grande, ainda mais de um país para outro e,embora o percurso se faça em pouco mais de 1 hora, o conforto é maior do que o de qualquer avião que já viajei. Gostei muito!


Acabei conhecendo um casal de brasileiros que iam para o mesmo lado que eu em Buenos Aires e combinamos de rachar um táxi do porto até o centro. Quando chegamos na rua do meu albergue, eles nem me deixaram pagar! Foram super gentis!
Fiquei no hostel “Portal del sur”, na avenida Hipólito Yrigoyen, 855. À primeira vista parece um bom lugar, mas em menos de uma hora já deu pra notar que não era dos mais limpos, além das camas serem de metal e rangerem a qualquer movimento. O quarto que eu fiquei era misto e tinha banheiro dentro do quarto, já os quartos separados por sexo têm banheiros coletivos no corredor. Eu tive de ficar com o beliche de cima e estou tentando trocar para um quarto individual, mas não tem vaga para essa noite.
Não gostei da estrutura do albergue e não recomendo. Até a localização dele eu achei que fosse melhor, pois à noite, aquela região me pareceu meio perigosa. Há albergues bem melhores em Buenos Aires pelo mesmo preço (como o “Obelisco” e o “Suítes Florida”). O que valeu no albergue foram as pessoas! Conheci alguns brasileiros bem bacanas! Cada um de um lugar do Brasil. Acabamos fazendo amizade, pois quando se está fora de casa, em outro país, fica muito fácil virar amigo de infância em 3 horas. Gostei muito da galera, contudo, como em todo hostel, o que o pessoal mais curte mesmo é ir para a balada e como eu não gosto, acabo perdendo metade das brincadeiras, mas mesmo assim, é bem divertido! Alguns estão aqui para estudar, outros, como eu, vieram a passeio, outros estão aqui para apresentar um trabalho para a faculdade e assistir a um congresso, mas todos são bem legais e conversamos muito até de madrugada!

Hasta Luego!

VIAGEM REALIZADA EM SETEMBRO DE 2011

De Colônia a Buenos Aires num Buquebus

Hola, amigos!

Acordei cedo e fui tomar café da manhã no albergue. Muito bom! Melhor que o de Montevidéu, embora seja da mesma rede. Depois fiz o check-out e deixei minhas malas lá, já que teria que ficar até 15 h rodando pela cidade antes de pegar meu barco para Buenos Aires.
O dia hoje estava bonito! Sol, céu azul e um friozinho gostoso! Aproveitei para tirar fotos melhores que as de ontem e resolvi subir no farol de Colônia. O ingresso custa 15 pesos uruguaios (algo como 1,50 reais), são 220 degraus até o topo, mas não é muito cansativo. A vista é bonita. Ventava muito, mas consegui tirar boas fotos.




Depois fui almoçar no “Pulperia de los faroles” novamente. Eu até tentei ir a outro restaurante, mas nenhum aceitava cartão e eu já não tinha mais pesos uruguaios suficientes para almoçar. A comida estava deliciosa, como a de ontem. Só que, como o dia estava bonito, resolvi comer nas mesas do lado de fora. Boa escolha, já que conheci um casal de Salvador e passamos o almoço conversando.
Depois tentei visitar o museu do azulejo novamente, mas estava mesmo fechado para reformas. Andei mais um pouco para me despedir não apenas dessa cidade que me encantou, mas desse país que me foi tão surpreendente! Os uruguaios são muito educados, as cidades que visitei eram muito limpas e bem cuidadas e mesmo em uma capital como Montevidéu, tem-se a impressão de que tudo anda mais devagar. As pessoas parecem não ter pressa e têm tempo de apreciar o caminho mesmo quando vão para o trabalho.


Achei curioso o jeito uruguaio de sempre carregar uma garrafa térmica com uma cuia de mate na mão. Achava que isso era lenda, mas é verdade! Eles realmente saem assim para qualquer lugar! Muitos falam o português muito bem. Descobri que isso se deve ao fato deles aprenderem o idioma na escola, já que o país foi colonizado por portugueses.
Fiquei realmente encantada com a calma, a educação, a limpeza e a simplicidade desse país tão pequeno, tão perto do nosso e tão pouco conhecido dos brasileiros. O Uruguai é bem melhor do que eu esperava!
Daqui a pouco pegarei o barco chamado “Buquebus” que faz o trajeto Colônia-Buenos Aires em uma hora cruzando o rio da Prata. O tempo está bonito e creio que a viagem será boa. Logo estarei na minha querida Buenos Aires para conhecer alguns dos tantos lugares que ainda faltam ver nessa cidade que também me encantou à primeira vista!

Hasta Luego!

VIAGEM REALIZADA EM SETEMBRO DE 2011

sábado, 1 de outubro de 2011

Colônia del Sacramento, uma linda cidade uruguaia

 Hola, amigos!

            Hoje eu deixei o hostel de Montevidéu rumo à Colônia del Sacramento, uma pitoresca cidade uruguaia que, segundo me contaram, foi a primeira cidade fundada no país.
Peguei um ônibus no Terminal Rodoviário Três Cruces da companhia COT que saiu pontualmente às 11h30 e me deixou na rodoviária de Colônia às 14h. fui me instalar na Pousada El Viajero, da mesma rede que fiquei em Montevidéu, só que aqui eu reservei um quarto privado com banheiro que era ótimo!! Grande, com cama de casal, banheiro enorme e tinha até TV no quarto! Depois de instalada, fui conhecer a cidade, cujo centro histórico é bem pequeno.
             Peguei um mapa no Centro de Informações turísticas (na calle Manuel Lobo, em frente ao Portón del Campo) e entrei na cidade velha.
 Comecei atravessando a Porta da Cidade inaugurada em 1745 e que conserva parte das muralhas que cercavam a cidade. Como estava chovendo, resolvi conhecer alguns museus. O Museu Municipal, que fica na Plaza Mayor, vende um ingresso a 50 pesos uruguaios (5 reais) e que dá direito a ele e a mais outros três museus: museu português; arquivo nacional e casa de Nacarello.
            O acervo do museu municipal é o maior, mas não se pode fotografar. Ao lado dele está a casa de Nacarello, bem pequena, mas que guarda réplicas do mobiliário do século 18 e pode-se ter uma idéia de como se vivia na época colonial.


O museu português tem móveis e cerâmicas trazidos de Lisboa numa época em que Colônia pertencia aos portugueses. Há um escudo português original que ficava no pórtico da cidade, mas que foi retirado pelo rei da Espanha em 1777, quando Colônia passou a ser domínio espanhol.
Como o tempo melhorou um pouco, resolvi dar uma volta pela cidade, visitar as  lojinhas de artesanato local e tomar um café no lindo Café 1717, que conheci através do blog (http://viajeaqui.abril.com.br/blog/direto-buenos-aires/) e que tem uma bela exposição de fotografias.


Passeei pela famosa rua dos Suspiros, uma rua toda de pedras, que dizem ser a mais antiga de Colônia. Fui à Igreja del Santíssimo Sacramento, passeei pelos restaurantes onde se pode comer dentro de carros antigos (aliás, o que mais se vê por aqui são carros antigos, parece mesmo que a cidade parou no tempo!)




Depois fui até o Bastión del Carmem e descobri que, ao longo das margens do rio, existiam fortificações (Bastiones) da época  colonial que faziam parte da muralha defensiva da cidade e o mais bem conservado é esse, que conta, inclusive, com um centro cultural muito interessante.




De lá andei mais um pouco, porém começava a ficar muito frio e fui para o albergue para arrumar minhas coisas e esperar anoitecer para sair para jantar.
À noite a cidade ganha uma iluminação toda especial. Como estava muito frio, quase não havia ninguém na rua e eu me sentia numa cidade fantasma passeando pelas ruas de Colônia. Mas era bonito ver aquelas luminárias antigas acesas e iluminando aqueles muros de pedra da época colonial.


Jantei em um ótimo restaurante chamado “Pulperia de los Faroles” que, à noite, tem música ao vivo. Aceita cartão de crédito e não é muito caro. Comida boa e ambiente agradável, tão agradável que nunca demorei tanto para tomar um café depois da refeição!
 Saí e fui para o albergue naquele frio de rachar! Eram umas 22h30 e não se via ninguém nas ruas. Havia no ar um clima de cidade antiga. Parece mesmo que Colônia parou no tempo!

Hasta Luego!

VIAGEM REALIZADA EM SETEMBRO DE 2011

Atualizando: O Café 1717, infelizmente, fechou suas portas e quando eu voltei em dezembro de 2012  ele não existia mais. 

Último dia em Montevidéu


Hola, amigos!

Essa foi a segunda noite que eu dormi sozinha no quarto em Montevidéu! Gostei! Acordei cedo e fui tomar café. Encontrei dois brasileiros com quem tinha feito amizade ontem e saímos para passear: a Daniela, de Porto Alegre e o Lucivan, de Manaus.
Fomos até a Fonte dos Cadeados, na 18 de julio, uma fonte onde os namorados prendem cadeados com seus nomes e jogam a chave na fonte. Romântico.


Dali fomos até a faculdade de medicina que tem uma réplica, em bronze, do Davi de Michelângelo.
Almoçamos no “La Pasiva”, uma rede de restaurantes conhecida por aqui por ser boa e barata. Finalmente comi o famoso “chivito”, uma espécie de “X-tudo uruguaio”. É bom, mas os brasileiros são bem melhores.

De lá voltamos para o albergue para descansar um pouco, pois à tarde eu e Lucivan faríamos a visita guiada ao Teatro Solís. A Dani não iria pois já estaria no avião rumo a Porto Alegre.
Essa visita acontece às 16 h e é gratuita nas quartas-feiras, sendo que só há em espanhol. Nos outros dias da semana também há visita, contudo, são pagas e pode-se escolher o idioma (20 pesos uruguaios em espanhol e 40, em português). O lugar é bonito. A sala principal é bem menor que a do nosso Teatro Municipal e passou por uma reforma que durou 10 anos e, hoje, abriga espetáculos variados  do mundo todo.
 



O subsolo funciona como uma sala de exposições e havia uma temporária muito bonita com obras em papier machê. Pode-se visitar a exposição independentemente do teatro e é grátis.
Depois tomamos um café no “Café Allegro” dentro do próprio teatro. Bom, mas um pouco caro (70 pesos por um café com leite grande, ou seja, mais ou menos, 7 reais)
Dali voltamos para o albergue pois eu tinha de arrumar minhas coisas para amanhã, já que pegaria o ônibus de 11h30 para Colônia do Sacramento.

Hasta Luego!

VIAGEM REALIZADA EM SETEMBRO DE 2011

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Dia de Museus em Montevidéu

Hola,amigos!

O dia hoje rendeu demais! Acorde reativamente cedo e fui tomar café no albergue. Nada de especial: café com leite, pão, doce de leite, manteiga, geleia, sucrilhos e iogurte. Gostosinho. Comi o suficiente para não ficar com fome e saí pra explorar mais um pouco de Montevidéu. Como ainda era cedo para os museus estarem abertos (aqui eles só abrem por volta de 11 h da manhã), fui ao píer ver a tal “vista panorâmica” que a moça do posto de informações turísticas me falou. Não gostei! O píer é feio e tem uma população estranha no entorno. Na verdade, eu li que o Uruguai é um dos países mais seguros da América do Sul, que a polícia aqui realmente funciona e tal, mas, como boa carioca, levo minha paranoia para onde quer que eu vá. Por isso achei aquele píer estranho, mas valeu conhecer de pertinho um rio que mais parece um mar.
De lá fui até o Museu Municipal. Eu havia lido que eram 4 casas que faziam parte desse museu (A Casa Rivera, a Casa de Lavalleja, a Casa Montero e a Casa de Garibaldi), mas a maioria estava fechada, só achei aberta a Casa Rivera (calle Rincón, 437) a qual visitei. Funciona de terça a sábado de 11 h às 17 h e a entrada é grátis. Ali foi a casa do primeiro presidente uruguaio. É bonita, tem muita informação sobre a formação do Uruguai como país e da cidade de Montevidéu. Tem uma parte dedicada à religião católica e às missões empreendidas pelos jesuítas para catequizar os índios por aqui também. Gostei.

Dali desci até o porto para ir ao Museu do Carnaval que fica na Rambla 25 de agosto 1825 (bem ao lado de um posto de informação turística) e vizinho do famoso Mercado do Porto. Achei que seria um museu meio sem graça, afinal os cariocas têm um dos carnavais mais famosos do mundo, mas me encantei com o lugar! O museu é lindo, com exposição de roupas, máscaras e adereços carnavalescos, além de estar com uma belíssima exposição temporária. Ali descobri a origem do carnaval uruguaio: na segunda metade do século 18, os negros vieram para cá como escravos e em seus poucos momentos de lazer eles dançavam e batiam tambores, a isso deram o nome de “candombe” (pronuncia-se candômbe). Mais tarde essas danças foram proibidas dentro da cidade e eles começaram a se agrupar fora, por isso que até hoje a maioria dos blocos desfila fora do centro. O museu funciona de terça a sábado de 11 h às 17 h, sendo que às terças a entrada é gratuita. Nos outros dias moradores de países do Mercosul têm desconto. Vale a pena visitar!




Almocei no Mercado do Porto novamente, mas dessa vez comi no balcão, pois descobri que ali não se paga pelo “cubierto”, um espécie de couvert que a gente tem de pagar nos restaurantes comendo ou não. A comida, como era de se esperar ,estava deliciosa!
Saí de lá e fui ao “Palácio Taranco”(calle 25 de mayo, 376). Esse museu, assim como os outros, tem entrada gratuita e é o museu de artes decorativas de Montevidéu. Há muitas obras de arte, mármores e móveis trazidos da Europa pela família Ortiz de Taranco, prósperos comerciantes uruguaios. No subsolo há uma exposição de arte muçulmana bem interessante.



Resolvi voltar pela peatonal Sarandí e parei para tomar um sorvete no “freddo”, a rede de sorvetes argentinos que tem filial por aqui. Mesmo no inverno o sorvete deles é muito bom!!
Estava decidida a voltar para o albergue, mas bem pertinho da Puerta de la Ciudadela esbarrei com o Museu Torres Garcia (Peatonal Sarandí, 683) e entrei. O ingresso custa 60 pesos uruguaios (mais ou menos 6 reais) e contém o acervo de Joaquim Torres Garcia, pintor uruguaio, que por ter sido criado em Barcelona, absorveu toda aquela cultura catalã modernista que também influenciou Gaudí. Apenas dois andares estavam abertos, mas os quadros que ele fez de pessoas famosas como Velazquez, Bach, Mozart, Cristóvão Colombo, etc...estavam lá. Pena que só é possível fotografar o térreo, com apenas 3 obras.

De lá voltei para o albergue super cansada, depois de andar por quase 8 horas! Mas foi um bom dia, bem proveitoso!

Hasta Luego!  

VIAGEM REALIZADA EM SETEMBRO DE 2011

De Punta a Montevidéu no City Tour da AGT (recomendo!)

Hola, amigos!

Acordamos cedo hoje, pois sairíamos de Punta com destino a Montevidéu e não queríamos perder o delicioso café da manhã do hotel. O dia amanheceu bonito, com céu azul e sol, mas com um vento terrivelmente gelado!
Depois do café, fizemos check-out e fomos para o saguão esperar nosso city tour da mesma empresa de ontem. Resolvemos contratar esse city tour, porque, como teríamos mesmo que vir a Montevidéu (eu porque passaria 3 dias na cidade e minha amiga porque o avião dela sairia do aeroporto de Carrasco) pensamos que seria boa ideia fazer um passeio guiado, isso sem falar na gentileza do motorista que me deixou em frente ao albergue e a deixaria no aeroporto!
O passeio foi ótimo! Ônibus confortável, com banheiro, e o guia ainda foi explicando todo o percurso. Descobrimos, por exemplo, que a carne uruguaia é tão macia porque , como o país é plano, os bois não sobem e descem morros, então não criam músculos, logo, sua carne fica mais macia.
Fomos contornando o rio da Prata que mais parece um mar, não fosse a sua coloração mais escura. O guia nos disse que é o rio mais largo das Américas. É engraçado ver algo que se parece com uma praia (com onda e tudo), mas de água doce.
Nossa primeira parada em Montevidéu foi no Estádio de Futebol Centenário. É uma espécie de maracanã uruguaio, onde são disputados os clássicos entre o Peñarol e o Nacional. Não entramos (ainda bem!), apenas contornamos o estádio, que recebeu esse nome por ter sido inaugurado no ano do centenário da independência. Descemos para tirar algumas fotos.
De lá, fomos até uma famosa escultura em bronze chamada “La Carreta”. Outra parada para fotos. Dali rumamos para o Congresso Nacional e passamos pela primeira estação de trem de Montevidéu que, hoje em dia, está sendo transformada em um shopping (poderiam fazer isso com a Leopoldina também, embora eu preferisse que ela virasse um museu).



Depois fomos almoçar no famoso “Mercado do Porto”, um local cheio de restaurantes. Comemos no “El Peregrino”. Pedimos carne, lógico! E estava simplesmente maravilhoso!!!! Parecia que derretia na boca! Uma das melhores carnes que já comi na minha vida! Serviço demorado, mas muito gentil. Pagamos 156 reais para duas pessoas com pratos enormes, bebida e couvert. Lá eles servem, como cortesia, o famoso drink “medio y medio”que é uma mistura de vinho branco com espumante. Não gostei, mas como não bebo, não sou parâmetro.

De lá, passeamos pelo centro velho da cidade, passando por alguns monumentos até chegarmos no albergue El Viajero (calle Soriano, 1073). Ali me despedi da minha amiga, do guia e começei a parte da viagem que farei “solita”.


O hostel é limpo, com staff simpático, boa estrutura, cozinha ampla e internet grátis, mas faltam pequenos detalhes, como locker para malas (há apenas um bem pequeno para dinheiro e documentos) e tomadas que funcionem no quarto. O meu, por exemplo, tem 4 tomadas, mas apenas uma funciona.
O quarto é para 4 pessoas, mas, por enquanto, estou sozinha. Adoraria passar as próximas noites assim: pagando por quarto compartilhado e tendo a conveniência de um quarto individual.
Depois do check-in fui dar uma volta pela cidade. Como hoje é segunda-feira, os museus estão fechados, então fui a algumas praças famosas como a Fabini, onde está um monumento conhecido como “El entrevero”, de José Belloni, que mostra a batalha entre brancos e índios. Bela praça. Muito limpa e bem cuidada.


Continuei andando pela avenida 18 de Julio, a principal, até a Plaza Independência, onde fica o Palácio Salvo, belo prédio que já foi sede do governo e, por muitos anos, o edifício mais alto de Montevidéu. Hoje é um prédio residencial.

Nessa praça está também a estátua do General Artigas, que proclamou a independência do Uruguai. No subsolo há um memorial em homenagem a ele, gratuito. É só descer as escadas ao lado da estátua.


Andando mais um pouco chega-se a “Puerta de la Ciudadela”, antiga entrada da cidade, que marca o início do centro velho. Nela também começa a Peatonal Sarandí, uma rua de pedestres, com lojas, restaurantes, camelôs e prédios bonitos.


Mais adiante está a Plaza de la Constituición, onde está a bela igreja Matriz e um chafariz que não estava funcionando.

Como eu já estava cansada e com frio (pois tinha deixado o casaco no albergue) resolvi voltar dali. Passei em frente ao famoso Teatro Solís, inaugurado em 1856 para colocar Montevidéu no circuito da Ópera. É bonito. Na quarta-feira vou fazer a visita guiada ao seu interior.
Passei em um supermercado, conhecido por aqui chamado Ta-ta, pra comprar algo para mais tarde, já que tudo o que eu queria era voltar para o albergue, tomar banho e descansar! O dia foi ótimo, apesar de bastante cansativo. Estou tendo uma ótima impressão do Uruguai!

Hasta Luego!

VIAGEM REALIZADA EM SETEMBRO DE 2011

As maravilhas de se ir a Punta del Este fora de temporada

Hola, amigos!

Acordamos cedo no domingo. Famintas, pois nossa última refeição havia acontecido mais de 12 horas antes, ainda no avião. O café da manhã do hotel é excelente, enorme variedade de pães, bolos, frutas e cereais. Adoramos! 
Como teríamos um city tour às 14 h, já incluso no pacote, pela manhã fomos apenas ao Punta Shopping para trocar dinheiro (obs.: A casa de câmbio abre aos domingos e tem ótima cotação!). Passamos em algumas lojinhas, passeamos muito e fomos almoçar a famosa carne uruguaia. Deliciosa! Tão boa quanto sua concorrente portenha! Derrete na boca!


O shopping fica a mais ou menos um quilômetro do hotel, por isso fomos e voltamos à pé, apesar do frio de rachar que estava fazendo. Na verdade, nem estava mesmo tão frio, mas o vento que vem da praia é cortante! Ainda bem que trouxemos roupas adequadas!
As 14 h o city tour da empresa "AGT Tour" chegou para nos buscar no saguão do hotel. Passeamos pelas praias de Punta, pelo cassino Conrad e chegamos no farol que fica em frente à Igreja de Nossa Senhora da Candelária, padroeira da cidade. Tudo muito bonitinho.




Descobrimos que Punta é uma cidade extremamente segura, onde não há pobreza nem periferia, onde as ruas são limpas e policiadas e cuja estrutura é preparada para atender a até 1 milhão e meio de turistas por dia sem que falte nada. Essa é mais ou menos a quantidade de pessoas que circula por aqui no verão. Depois fomos até a Playa Brava (tem esse nome pois é banhada pelo Atlântico, já a Playa Mansa, do outro lado, é banhada pelo Rio da Prata) onde está a escultura “La Mano” de um escultor chileno. Segundo o artista, a mão mostra o homem barrando a poluição e protegendo a natureza e os 5 dedos seriam os 5 sentidos do ser humano. É uma escultura estranha, mas, de certa forma, bonita.


Dali fomos até os bairros famosos de Punta para conhecer os casarões de pessoas famosas, inclusive brasileiros ( a casa mais cara é do brasileiro dono da Grandene, aliás, a família dele toda tem casa lá!). Depois o guia nos levou a uma loja que vendia lindos xales de lã, mas eram muito caros para meu bolso, então fotografei as esculturas de dinossauros que enfeitavam o ateliê.
De lá fomos a uma lojinha de artesanato para irmos ao banheiro e beber água, além de podermos comprar algumas lembranças, o que não foi meu caso. O lugar era uma gracinha, então aproveitei para tirar muitas fotos!

Dali fomos ao lugar mais esperado para mim e para minha amiga: o Museu-casa Pueblo. É a casa e ateliê de Carlos Paez Vilaró, um pintor e escultor uruguaio que construiu sua casa como se fosse uma obra de arte. Linda! Lembra uma mistura de casas gregas e o estilo modernista de Gaudí. Demorou 36 anos para ficar pronta e há várias obras do artista expostas, além de obras de Picasso e Dalí que eram seus amigos.


Descobri que Vinícius de Moraes, também amigo de Vilaró, compôs aqui aquela famosa canção “A casa” quando ela ainda estava em construção. A música que diz:
“Era uma casa muito engraçada
não tinha teto, não tinha nada,
ninguém podia entrar nela, não,
porque na casa não tinha chão...”

O que eu não sabia era que o fim da música havia sido trocado. Ela não termina como conhecemos:
“mas era feita com muito esmero
na rua dos bobos, número zero”

Isso veio depois, o original é:
“mas era feita de pororó,
era a casa de Vilaró”




Apesar de eu não ser muito fã de Vinícius, achei bonitinho. De fato a casa é encantadora e hoje já tem teto e chão (ainda bem, pois quando chegamos estava chovendo) e cada escultura linda! Há uma lojinha lá dentro, mas tudo é caro demais. A entrada custa 120 pesos uruguaios (12 reais) e podemos fotografar tudo, inclusive com flash! Pena que o dia estava feio, pois fiquei sabendo que ali tem um dos pores de sol mais lindos da cidade!

De lá, o ônibus nos deixou no shopping de Punta pois queríamos comprar algo para comer no mercado e trocar mais um pouco de dinheiro. Adoramos o city tour que durou quase 5 horas! O guia era excelente e eu bem sei que isso faz toda a diferença (é só ler meu post sobre Brugges na Bélgica para constatar essa verdade).
O dia foi ótimo, apesar do frio e da chuvinha fina que aparecia de vez em quando, mas foi tudo muito divertido e fomos exatamente nos lugares que planejamos! Gostamos desse pacote de compra coletiva. Foi barato e valeu muito a pena ter conhecido Punta del Este, um lugar para onde eu dificilmente iria se não fosse dessa forma!

Hasta Luego!

VIAGEM REALIZADA EM SETEMBRO DE 2011

Punta del Este, as dificuldades de se chegar ao Uruguai!

Hola, amigos!

Sábado, dia 17 de setembro, eu tinha combinado com uma amiga de irmos juntas para Punta del Este, no Uruguai. Na verdade, ela tinha comprado um pacote de viagem num desses sites de compra coletiva e como era para duas pessoas, eu me convidei para ir com ela. Já tinha algum tempo que eu queria conhecer o Uruguai e achei uma boa oportunidade. Compramos a passagem aérea pela Pluna, uma companhia uruguaia, pois era a única que tinha Punta del Este como destino final.
Nosso voo deveria sair às 8h05 da manhã e chegamos as 6h no aeroporto, com as duas horas de antecedência de praxe. Fizemos check-in e fomos logo para a sala de embarque, pois queríamos tomar café da manhã. Lá pelas 7h30, avisaram que o voo iria atrasar devido a um problema mecânico. Já estamos um tanto acostumadas com atrasos, hoje em dia, em viagens, principalmente as internacionais, por isso nem nos estressamos muito. Dali a 2 horas avisaram novamente que aquele voo estava com problemas na aeronave e que não partiria mais, nós seríamos realocados no voo da tarde, que iria sair as 15h30. Foi uma confusão! Um monte de gente xingando, reclamando e gritando com os pobres funcionários da empresa que cuida do embarque, pois a Pluna, assim como a maioria das empresas aéreas atuais não têm funcionários próprios trabalhando em outros países, é um serviço terceirizado, consequentemente, aquela empresa que ali estava não era a responsável pelo atraso e agiu muitíssimo bem, primeiro avisando sobre o atraso e depois, auxiliando os passageiros. Eles nos deram um voucher para o almoço em um restaurante excelente, dentro do aeroporto, chamado “Demoiselle”. Buffet de comida variada, qualidade ótima, tudo muito gostoso! O voucher dava direito ao buffet à vontade, com sobremesa incluída, mais uma bebida não alcoólica a escolha do cliente. Comemos bastante, pois àquela altura, já estávamos mesmo mortas de fome!
E para aqueles que não queriam comer no aeroporto, a companhia deu um voucher de táxi (ida e volta) para o bairro escolhido (vimos dois rapazes que quiseram almoçar em Ipanema).
Depois, tivemos que fazer um novo check-in, passamos novamente pelo raio X e voltamos à sala de embarque. Lá pelas 15h, avisaram novamente que o voo atrasaria, dessa vez, não por problemas mecânicos, mas técnicos: as informações dos passageiros estavam no computador da nave avariada e não havia programa de computador para passar as informações de uma aeronave para outra. Mais 2 h de espera, muitas reclamações e xingamentos da galera até conseguirmos, finalmente, entrar no avião. Eu e minha amiga já havíamos feito uma espécie de “pacto no-stress”e decidimos que aquilo não iria acabar com nosso humor. E não acabou mesmo, levamos super na boa, rimos, nos divertimos, descobrimos mais uma sobre a outra, além de conhecermos figuras curiosas no aeroporto. Foi interessante!
O avião da Pluna é pequeno, o interior lembra um ônibus de turismo com poltronas acolchoadas até confortáveis e apenas duas cadeiras de cada lado da janela. Banheiros minúsculos! Mas o voo foi bem tranquilo, sem turbulências e com subida e aterrissagem bem suaves. A Pluna é uma companhia que não tem serviço de bordo gratuito. Nem água! Paga-se por tudo o que se quiser consumir lá dentro. Compramos um croissant, uma água e um alfajor, tudo por 22 reais. Não é barato, mas o croissant é bem grande e bem gostosinho.
3 horas depois, desembarcamos no aeroporto de Carrasco, em Montevideo, onde pegaríamos uma conexão de ônibus até a rodoviária de Punta del Este. A empresa que faz esse trajeto se chama COT e, após mais duas horas de estrada, estávamos em Punta. Pegamos um táxi e fomos para o hotel Best Foret, na parada 6, playa Mansa. Um bom hotel, com staff simpático, quarto grande, chuveiro e camas deliciosos. Já passava da meia noite e tudo o que queríamos naquele momento era dormir!

Atualizando: A companhia aérea Pluna parou de operar em 2011 e decretou falência. Uma pena!

Hasta Luego!

VIAGEM REALIZADA EM SETEMBRO DE 2011

sábado, 10 de setembro de 2011

Copa e Olimpíadas no Rio de Janeiro- Tô fora!

Olá, amigos!

Esse título pode parecer meio estranho para a maioria dos leitores desse blog, até porque, vocês devem estar se perguntando o motivo desse tema em um blog de viagens. A questão é a seguinte: estava eu andando pelas ruas do meu bairro, outro dia, quando fiquei na calçada esperando o sinal ficar vermelho para os carros para que eu pudesse atravessar e me dei conta de como somos diferentes dos milhares de turistas que, provavelmente, virão para cá nesses dois eventos esportivos. Depois de algumas idas à Europa e à América do Sul, percebi como nosso trânsito desrespeita o pedestre!
Em alguns países, quando o sinal fica amarelo, os moradores já começam a atravessar na faixa, pois sabem que, obviamente, aquele é um aviso para que os carros parem. Fico imaginando a quantidade de turistas desavisados que serão atropelados nas ruas do Rio de Janeiro em que os motoristas acham que estão fazendo um imenso favor ao pararem no sinal vermelho (depois que ele já está vermelho há algum tempo!).
Isso sem falar na quantidade de sinais sem faixa de pedestre, ou de lugares em que se atravessa "quando dá". Como um suíço vai compreender isso?
Outra diferença marcante é na questão do respeito dos ciclistas aos pedestres. Lá fora existem ciclovias e elas têm regras próprias, os ciclistas param em sinais como se estivessem na rua. Aqui, segundo o que andei lendo, o Rio de Janeiro é a cidade com a maior malha cicloviária do país (ai, Jizuis! ), só que isso não significa que tenhamos, de fato, ciclovias. A não ser nas praias da zona sul. Por outro lado, temos cada vez mais ciclistas e ciclistas que insistem em andar na contra-mão da rua, ou seja, o pedestre que  quer atravessar  (levando em conta que ele tenha a sorte de estar em uma via com sinalização e faixa de pedestre), além de se preocupar se os carros pararam, terá de olhar para TODOS os lados, pois, do nada,, uma bicicleta pode surpreendê-lo, vindo a toda velocidade  na contra-mão. A colisão provoca estragos sérios, acredite!
E há a questão monetária. Fora do Brasil existem moedas e 1 e 2 centavos em circulação e elas são utilizadas normalmente. Aqui, se o preço é R$2,99 já sabemos que não haverá troco para R$3,00, já que o governo alega que é muito caro fazer moedas de 1 centavo, mas os turistas não sabem disso! Eles vão ficar ali, na fila, esperando seu 1 centavo! E com razão! Ao não receberem, sairão com a sensação de terem sido lesados, já que o preço era R$2,99 e não R$3,00. Parece uma bobagem para nós, brasileiros, tão acostumados a não acreditar que moedas também são dinheiro, mas para eles será um choque.
E o transporte público? Isso é um caso à parte, principalmente aqui no Rio de Janeiro onde o metrô não tem grande abrangência. Europeu está acostumado a metrô. Fico pensando, por exemplo, em um dia em que haja um jogo no estádio de São Januário, em São Cristóvão, de manhã e outro no Maracanã, à tarde. Dois lugares tão próximos mas que só serão alcançados pelos turistas de táxi, pois não existe uma linha de ônibus que faça esse trajeto nem um metrô que atenda a esses lugares. O pior é que os bairros são tão próximos que daria até para ir a pé, se a estrutura física da cidade permitisse, mas não é possível, pois há de se passar por viadutos que são vedados aos pedestres! Como fazer os turistas entenderem isso?
Como fazer com que eles entendam que entre o Rio de Janeiro e São Paulo, locais que sediarão, provavelmente, a abertura e o fechamento da Copa do Mundo, existe apenas a possibilidade de se ir de ônibus enfrentando horas de engarrafamento na Avenida Brasil, Dutra e Marginal Tietê? Não existe um trem que cruze os meros 480 km que separam essas duas cidades.
Isso sem falar no problema dos aeroportos que, provavelmente, não ficarão prontos a tempo; na dificuldade de infra-estrutura que os aeroportos, já inchados, como Tom Jobim e Guarulhos enfrentam já hoje, sem nenhum evento para atrair milhões de pessoas.
Sem mencionar também na violência urbana que impera no Rio de Janeiro e que o governo estadual tenta, a todo custo, mascarar através de instalações de UPPs. A violência é tanta que uma parte da linha amarela está sendo chamada de "faixa de Gaza carioca". Acho que nem preciso falar mais do quesito "violência" depois disso...
Para os governos a Copa e as Olimpíadas são boas, afinal, trazem obras que podem ser superfaturadas para que eles possam roubar mais sem serem notados (haja vista a questão da obra do Maracanã que custará quase 100 milhões a menos depois que o Tribunal de Contas da União reviu o orçamento. Tá aqui, ó: http://www1.folha.uol.com.br/esporte/968277-tcu-encontra-sobrepreco-em-obra-do-maracana.shtml ).

Esses são apenas alguns dos diversos problemas que os turistas estrangeiros e nós, brasileiros enfrentaremos aqui durante esses eventos esportivos, que foram tão alardeados como "alavancadores do turismo nacional". Tenho uma certa pena principalmente daqueles marinheiros de primeira viagem que nunca vieram para as bandas da América do Sul. Fico triste de ver que temos tanto potencial, poderíamos ser uma grande nação e não apenas um país grande em termos de dimensões.
Não gosto da ideia de ter uma Copa e uma Olimpíada no meu país e na minha cidade, não vejo progresso nisso, pelo menos, não para o cidadão comum, aquele que paga seus impostos regularmente. Não pretendo estar no país na época desses eventos. Ainda não planejei nada, mas se eu puder, estarei bem longe da confusão que vai se instalar por aqui. Caso a sua intenção seja fazer o mesmo, sugiro ler o blog "Turomaquia", pois agora há um "cadernos de viagens" em que a blogueira planeja uma ótima viagem para você. Recomendo! Esse blog já me ajudou muito e acho que essa iniciativa irá auxiliar muitos que nem sabem por onde começar na hora de sair do país, mas que, assim como eu, não querem estar aqui quando Nero colocar fogo em Roma.
Eis o link: http://turomaquia.com/cadernos-de-viagem-roteiros-personalizados/
E boa viagem!
Até a próxima!
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