Sobre mim

Professora de formação. Viajante de coração.
Meus caminhos pelo mundo são feitos de história, poesia e felicidade. Descubro lugares e me descubro através das viagens.
Como diz o velho ditado: A gente só leva da vida a vida que a gente leva.

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domingo, 18 de novembro de 2012

Arquitetura e frio em Paris


Bonjour, amigos!

Hoje acordei tarde! De vez em quando é bom poder descansar quando se está num pique corrido de viagem. Tomei café no quarto, com um suco de maçã, queijo brie e uns biscoitos que eu tinha comprado ontem e depois fui até o Palais de Chaillot (bem ao lado do metrô Trocadèro), pois eu queria conhecer a Cité de l'architecture et du patrimoine, que é o museu dos monumentos franceses. Eu já havia visto em uma revista de turismo e havia me encantado com esse museu e realmente ele é tudo o que mostra na revista e muito mais! É um encanto! Se você é estudante de arquitetura ou apenas, como eu, gosta do tema, esse é um lugar que vale a pena visitar. Ingresso a 8 euros.Funciona todo dia (menos nas terças) de 11h às 19h, sendo que às quintas vai até 21h. 



O museu reproduz alguns dos monumentos mais famosos da França, principalmente os religiosos. São inúmeras fachadas de igrejas e estátuas de seus interiores. Cada uma mais linda que a outra!







Mas o que eu mais gostei foi a sala que falava sobre a criação do papel na China e de como é possível fazer arquitetura com papel. Cada painel fantástico! Eu ficava impressionada como aquilo não resgava na hora de fazer!


Há também uma parte do museu dedicada aos afrescos, com réplicas de vários afrescos franceses, de criptas e mausoléus. É bem bonito.


Saí bem feliz do museu e dei de cara com a Torre Eiffel encoberta pela serração! Linda! Como eu nunca vim à Europa no inverno, não conhecia essa paisagem e fiquei encantada, apesar do vento frio de rachar que soprava nos jardins do Trocadéro!



Fui almoçar no "Le Beaujolais" (28, Avenue de Suffren), um restaurante que conheci em 2009 com a minha mãe e onde comemos muito bem, então resolvi voltar. A comida continuava boa e farta. Comi uma fórmula com salada de ovos e maionese como entrada e um Poulet Rôti de prato principal. Tudo a 16 euros.
Ao sair resolvi passear um pouco por umas ruas pelas quais eu nunca tinha andado. Foi bom. Vi as cores do outono (porque apesar do frio intenso, oficialmente ainda é outono), as árvores amareladas e aquelas fachadas parisienses que adoro! Andei bastante!





Depois fui comprar um passeio numa agência de turismo chamada France Tourisme (33, Quai des Grands Augustins) para o Mont Saint Michel que é um lugar que eu sempre quis conhecer, mas só vou semana que vem. De lá voltei para o hotel para arrumar minhas coisas, pois amanhã me mudo para o apartamento que aluguei aqui.
A Biêntot!

VIAGEM REALIZADA EM NOVEMBRO DE 2012

sábado, 17 de novembro de 2012

Minha chegada numa Paris fria de outono

Bonjour, amigos!

Estou em Paris e feliz!!! Saí cedo de Aix (9h) pois eu tinha de pegar um ônibus na Gare Routiére (uma espécie de rodoviária local) até a estação de trem Aix-TGV que fica a 18 km da estação central de Aix. Para Paris não há trens saindo direto da Gare Central, apenas da Gare TVG então foi para lá que eu fui.
Foi bem fácil, quando comprei minha passagem de trem, comprei junto a passagem do ônibus (custa 3,80) e ao chegar na Rodoviária, vi que o ônibus saía do ponto número 11. Sai um a cada 20 minutos e, embora o meu fosse para 9h40, saí no de 9h20 sem problemas. O motorista apenas rabiscou algo na minha passagem, imprimiu um tiket e me deu.  Esse ônibus que peguei, na verdade, vai para o Aeroporto de Marselha, mas para na gare de Aix-TGV antes, então nem todos saltaram  junto comigo. Dentro do próprio ônibus, uma tela já indica em qual plataforma sai o trem para Paris e como a gare é pequena, tudo é bem simples e fácil.
Depois de 3 horas tranquilas de viagem, eu estava na gare de Lyon em Paris! Peguei o ônibus 63 que faz ponto final lá e me deixa bem aqui no quartier latin, esse bairro que tanto amo ! Segui até o hotel me sentindo tão parisiense: uma malinha pequena e uma mochila, nada mais. Simples e fácil de carregar. É assim que os europeus viajam: leves!
Fiz o check-in e saí para dar uma volta. Aqui está mais frio do que estava na Alemanha, mas nada que um bom casaco e um cachecol não resolvam. Meu primeiro destino foi, obviamente, a Notre Dame. Como é diferente não encontrar fila na porta para entrar!




Ela continua mais linda que nunca e como estava vazia, aproveitei para visitar a parte do tesouro da igreja, onde eu nunca havia ido. O bilhete custa 4 euros. É lindo ver aqueles objetos do antigo regime tão bem preservados. Há objetos ali que tem quase a idade da igreja! Aliás, eles estão preparando uma grande festa para ano que vem, quando a Notre Dame completará 850 anos. Pena que não estarei aqui para ver...
 




De lá, fui ao Monoprix comprar algumas coisinhas gostosas para o café da manhã, já que o Hotel du Mont Blanc, onde estou hospedada, não inclui café na tarifa do quarto, pode-se pagar 10 euros à parte, mas sinceramente, não vale a pena, pois o café do hotel é muito fraco. Pelo mesmo valor come-se bem melhor em qualquer padaria aqui em frente.
À noite, fui jantar com um casal de amigos que está aqui há uma semana e comemos no "Le Bourbon", um dos mil restaurantezinhos simpáticos das redondezas. Comida boa, principalmente a sopa de cebola que tomei como entrada.

Depois, passeio para olhar Paris à noite e cama! Amanhã vou passear sem destino, quero vivenciar uma Paris no inverno, coisa que nunca vi.
A biêntot!

VIAGEM REALIZADA EM NOVEMBRO DE 2012

domingo, 7 de agosto de 2011

Fechando a estadia em Paris com passeio de barco

Bonjour, amigos!

Hoje foi nosso último dia em Paris. Na verdade, nosso voo sairia as 23h20, mas a Air France acabou transferindo o voo para amanhã e, por isso, ficamos mais uma noite aqui. Pela manhã tivemos de trocar de hotel, pois como não estava prevista essa noite, o hotel onde estávamos não tinha mais vaga e trocamos para o mesmo hotel em que fiquei ano passado, o MontBlanc, situado na rue de la Huchette. Arrumamos nossas coisas no novo quarto e saímos para almoçar no "Café de Flore", famoso restaurante que, nos anos 60, era frequentado por Sartre e Simone de Beauvoir. Ali comi um delicioso omelete e minha mãe, um "croque monsieur" que é a versão francesa do nosso misto quente (só que bem mais incrementada). Tudo delicioso.



Dali, fomos até a "Ladurée" (21, rue Bonaparte), uma confeitaria super famosa em Paris pelos "macarrons", que são docinhos que lembram suspiros, porém mais macios e com diversos sabores. Chegando lá, descobrimos que poderíamos comer lá mesmo e fomos até a parte de restaurante (que eu nem sabia que existia) para pedirmos a nossa sobremesa. Eu comi um eclair de citron vert ( que é uma bomba com recheio de limão que estava dos deuses!!!!!!!! Que doce delicioso!!!) e minha mãe pediu o famoso macarron.
O lugar é bem bonito, com decoração meio exótica, lembrando uma praia ou algo assim bem caribenho.


De lá fomos até a rue Scribe, perto do Opera, para assistir a um filme que eu já tinha visto ano passado e tinha adorado. Chama-se "Paris Story" e, como o nome diz, conta toda a história da cidade, desde a sua fundação até os dias de hoje. É uma verdadeira aula de história parisiense e o audioguia tem em português. Custa 10 euros e demora mais ou menos 1 hora.
Dali fomos descansar no hotel até à noite pois queríamos fazer o passeio de barco pelo Sena e ver nossa linda Paris toda iluminada. Pegamos o barco das 23 h (era o último) e aproveitamos muito! A cidade fica realmente bonita ao luar!





Dali ainda fomos ver um pouco do show de rua em frente a Notre Dame, nos despedimos dela e voltamos para o hotel, já que o outro dia prometia ser bem cansativo!
A Bientôt!

VIAGEM REALIZADA EM JULHO DE 2011

Dia de descobertas gastronômicas em Paris

Bonjour, amigos!

Acordamos cedo na segunda-feira e fomos até a Benlux, uma loja de perfumes que fica na rue de Rivoli, bem na saída do Louvre. É uma loja grande, onde trabalham vários brasileiros e onde eles dão bons descontos na compra de perfumes, cremes e maquiagem. Compramos um perfume para minha tia. Dali, na própria rue de Rivoli, encontram-se inúmeras lojinhas com lembrancinhas de Paris a um preço bem atrativo. Compramos umas besteirinhas e depois fomos até a Grand Epicerie (38, rue des Sévres, 7° arrondissemant), uma loja LINDA, que tem tudo quanto é coisa que se pode imaginar em termos de especiarias, chocolates, temperos, queijos, embutidos, bebidas, biscoitos, etc...Eu nunca tinha ido lá antes, mas já tinha ouvido falar muito, então, dessa vez, resolvemos conhecer. Pena que é proibido tirar fotos no interior da loja! O lugar é encantador! Compramos um monte de bobagenzinhas como açucar colorido e sal aromatizado.


De lá, fomos almoçar na rue de la Harpe, nossa tão querida rua no quartier Latin, onde descobrimos um restaurante bem rústico chamado " Le Chalet Saint Michel". Comida boa e barata. Pedi uma salada de entrada, seguida de um bife Bourguignon e de sobremesa uma iguaria chamada "parfait au chocolat" que era uma espécie de bolinho com recheio cremoso e creme de baunilha. Muito gostoso!




Dali, fomos descansar um pouco no hotel, pois no fim da tarde teríamos o encontro com duas brasileiras, uma que estava e outra que mora em Paris. Nos encontramos no Sena, bem perto da Notre Dame e dali fomos a um restaurante chamado "Hipopotamus", que é uma rede de fast food daqui. Conversamos muito, rimos muito e nos divertimos demais! O encontro foi mesmo muito gostoso! É bom demais encontrar amigos em Paris!


Quando saímos, passamos na Notre Dame para colocarmos nossos pés sobre o "marco zero de Paris". Diz a lenda que isso garante o retorno à cidade, mas acho que não preciso disso para querer sempre voltar à cidade-luz! Engraçado é que, quando comecei a viajar para fora do Brasil, nunca imaginei que iria me apaixonar tanto por Paris a ponto de querer sempre voltar! Mas o fato é que Paris reúne em si as características de uma cidade pequena e, ao mesmo tempo, de uma cidade cosmopolita, o que faz dela um excelente lugar para passear. Isso sem falar, é claro, no valor cultural que existe por aqui. São tantos museus, igrejas, espaços culturais que há sempre algo novo para se ver em Paris!

A Bientôt!

VIAGEM REALIZADA EM JULHO DE 2011

sábado, 30 de julho de 2011

Mais passeios culturais em Paris

Bonjour, amigos!

Mais um dia em que acordamos um pouco mais tarde! Pela manhã fomos à Orangerie, pois minha mãe não tinha visto a parte de baixo dela na última vez que viemos. Há vários quadros de Renoir, Derain, Picasso, Modigliani, Cèzanne, entre outros. É uma exposição boa de visitar pois é pequena e pode ser fotografada sem flash (ingresso a 7,50 euros). Na parte de cima estão “As ninféias” de Monet, mas como já tínhamos visto essa parte, ficamos pouco e nos detivemos na parte de baixo mesmo.

quadro de Renoir

Dali paramos na Place de la Concorde para tirarmos fotos e fomos seguindo pela beira do Sena até a entrada do “Bateaux Mouches” para fazermos um passeio de barco. Lindo! Aliás eu adoro passear de barco em Paris.
Depois pegamos o metrô e fomos almoçar no restaurante “Le Procope”, o mais antigo de Paris, onde sempre tenho que ir quando venho à cidade, pois, apesar da fama, os preços são muito acessíveis, o atendimento é simpático e a comida é deliciosa!! Esse ano eu pedi um Coq au Vin (frango ao vinho) que estava maravilho! De sobremesa: profiterolis! Dos deuses!! Minha mãe pediu o de sempre: truta com amêndoas e batatas e de sobremesa, creme brullè. Tudo muito gostoso.



Do restaurante voltamos andando para o hotel pois hoje queremos nos poupar já que amanhã pretendemos ir a Chartres.
A Bientôt!

VIAGEM REALIZADA EM JULHO DE 2011

Montmartre e Louvre, arte de todas as épocas em Paris

Bonjour, amigos!

Aproveitamos para dormir bastante e só saímos do hotel as 10h30 para passear em Montmartre, um bairro onde,no século XIX, viviam artistas como Picasso, Toulouse Loutrec, Renoir, entre outros. O bairro fica na parte alta de Paris, é cheio de ladeiras, escadas e pequenas rampas. Ali também foi ambientado o filme “O fabuloso destino de Amèlie Poulin”, no qual a personagem principal trabalhava no café “Les Deux Moulins”que fica na rue Lepic.



Saltamos do metrô na estação Blanche, exatamente em frente ao Moulin Rouge. Por incrível que pareça, eu nunca tinha visto o cabaré ao vivo. Mesmo tendo passado tanto tempo em Paris ano passado, acabei indo visitar outros lugares e esqueci desse. Mas esse ano não deixei escapar!


Bem ao lado da saída do metrô existe um trem turístico que faz o passeio pelas ruas sinuosas e íngremes de Montmartre. Ele nos deixa na Place du Tertre, lá no alto, uma pracinha deliciosa cheia de artistas de rua, pintores e desenhistas. Existem vários restaurantes com fama de caros, mas comemos em um chamado “Le Cenis”muito agradável e com preço ótimo (14 euros por entrada + prato + sobremesa). Pedimos um mini ravióli de entrada, depois eu comi salmão e minha mãe comeu bife bourgnion, de sobremesa comi um crepe Suzette e minha mãe uma salada de frutas. Tudo muito gostoso em um ótimo ambiente.








Saímos de lá e fomos ver a Sacre Coeur, uma basílica construída após a comuna de Paris de 1871. Sua construção, de 1875 a 1914, se deu como um sinal de paz após o massacre da Comuna e ela possui diversos estilos arquitetônicos diferentes. Foi construída com uma pedra que, molhada, segrega calcita o que faz com que ela, a cada chuva, fique mais branca. Eu a acho linda, mas muitos franceses não gostam da construção. A entrada é gratuita e no interior não são permitidas fotos (mas eu tirei algumas poucas sem flash).



Ao sair, demos uma voltinha pelas inúmeras lojinhas com lembranças de Paris, compramos umas bobagenzinhas e tomamos o trenzinho novamente até a Place Blanche. Dali fomos até a Galleries Lafayette, uma espécie de shopping francês, com lojas caras e de marcas conhecidas como Dior, Chanel, entre outras.  Não queríamos comprar nada, na verdade, queríamos subir até o último andar da galeria, pois descobrimos que havia ali um lindo terraço panorâmico, de grama artificial, de onde se vê a Torre Eiffel e o Opèra. Tiramos algumas fotos.


A essas alturas já estávamos bem cansadas e voltamos ao hotel para descansarmos um pouco, já que à noite queríamos ir ao Louvre (que abre às quartas e sextas até mais tarde no verão).
No caminho, paramos para comer um crepe perto da Igreja de Saint Germain des Près e, como estava aberta, aproveitamos para visitar a exposição temporária do Fra Angelico que estava acontecendo em seu interior.


Dali, fomos direto ao Louvre. É muito melhor ir lá à noite pois, embora cheio, é infinitamente mais vazio que pela manhã. Vimos as pinturas italianas, pois estava havendo uma exposição temporária com algumas belas esculturas de coleções italianas como a Galeria Borghese, em Roma e o Vaticano e vimos também uma parte dedicada à religiosidade, que fica no subsolo, com uma escultura de Maria Madalena belíssima!


Ao sairmos, já era noite, e pudemos ver nossa linda Paris iluminada! Aliás, notamos algumas diferenças esse ano em Paris. Além de tudo estar mais caro que ano passado (contrariando nossa crença de que na Europa não existe inflação), as ruas estão mais sujas, há mais moradores de rua (vimos uma família embaixo de uma das pontes do Sena, o que seria impensável em outros tempos) e há muitos ambulantes vendendo de tudo. É uma pena ver que todo o continente europeu está passando por uma grave crise e que isso se reflete em todas as áreas. Lembro do Brasil na década de 80 e fico triste de ver que o continente mais cultural do mundo está a beira da falência e que talvez a moeda única nem sobreviva muito tempo...eu sei que a Europa vai sair dessa crise, afinal, ela já passou por outras e saiu, mas para o turista, visitar um país em crise não é muito divertido.
A bientôt!

VIAGEM REALIZADA EM JULHO DE 2011

terça-feira, 19 de julho de 2011

Passeio na chuvosa Paris

Bonjour, amigos!

Acordamos muito cedo hoje e resolvemos sair para ver uma Paris que eu não conhecia: a Paris matutina! Ninguém na rua, lojas fechadas e todos o monumentos ali, lindos, para serem fotografados sem aquela horda de turistas! Fomos a Place Saint Sulpice, que fica atrás do nosso hotel. Como é bonito ver Paris acordar!

Sentamos para tomar um café no Starbucks que era a única cafeteria aberta as 7 da manhã de um domingo! Comi panquecas. Muito bom!
Dali, fomos a Gare de Lyon para validar nosso passe de trem e para reservar o trem para Montpellier, nosso próximo destino. Da Gare pegamos o metrô direto até o Museu Marmotan-Monet, um museu lindo, com obras de vários impressionistas e com uma sala enorme dedicada a Monet, onde se encontra o belíssimo quadro "Impression: Soleil Levant" que foi o quadro que deu o nome ao movimento impressionista. Além dos quadros, o museu conta também com um mobiliário muito bonito. A entrada custa 10 euros e ele fica perto da saída de metrô La Muette.


Depois fomos almoçar no “Le Lutéce”, um restaurante que fica no Quartier Latin e que descobri ano passado. Bom e barato! O menu com entrada + prato saiu a 13,10 euros.
Fomos descansar um pouco no hotel, pois a noite queríamos ir a Torre de Montparnasse. Eu já tinha ido no ano passado e quis mostrar a bela vista para minha mãe. Ela amou! Chegamos lá já era noite e em pouco tempo a Torre Eiffel começou a piscar e ficamos ali, extasiadas, olhando. Quem deu a ideia de colocar aquelas luzes para piscar na torre foi muito inteligente pois ela fica deslumbrante!


Saímos de lá já era quase meia noite e voltamos, tranquilamente, andando pelas ruas até o hotel. Essa é uma das grandes vantagens de estar em Paris. Poder passear à noite, sem aquele medo característico dos cariocas é uma sensação que só entende quem já viveu!
Embora eu tenha percebido uma Paris bem diferente esse ano, com mais moradores de rua, mais pedintes e custo de vida maior que no ano passado, ela ainda é uma cidade tranquila e boa para caminhar.
Au Revoir!

VIAGEM REALIZADA EM JULHO DE 2011

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Ultimo dia em Paris...

Bonjour, amigos!

Hoje foi meu último dia de viagem, então fui até Paris para fazer uns passeios que não tinha feito e para me despedir da Notre Dame.
Saí tarde de casa, pois tenho acordado muito tarde, mas como eu não estava com pressa mesmo, não me incomodei com isso. Peguei o RER e saltei na estação Auber, bem em frente ao Opera. É que eu havia passado lá da outra vez e visto que havia uma espécie de filme para turistas contando a história da cidade. Chama-se “Paris Story” e fica na Rue Scribe, bem ao lado do Opera. É um cinema, o filme dura uns 40 a 50 minutos e conta toda a história da Paris desde sua fundação até os dias de hoje. É narrado por Victor Hugo e pela própria cidade. É muito interessante, principalmente para quem gosta de história e tem fone de ouvido em diversas línguas, incluindo (pasmem!) o português (de Portugal, é claro, mas já é alguma coisa, vai!). Eu adorei, principalmente porque falou de todos os lugares onde fui agora, recentemente, nessas duas semanas em que estive em Paris, então foi como se eu estivesse fazendo uma retrospectiva da viagem. Uma delícia!
Depois passei na Galeria Printemps, que fica ao lado da Lafayette. Nada mais é do que um shopping cheio de marcas famosas e caras. Muito caras!


Saindo de lá, fui andando até a Igreja da Madelaine, uma bela construção em estilo greco-romano. O interior da Igreja é um tanto escura, mas bem bonito e há uma estátua de Joana D`Arc vestida de guerreira, mas com auréola de santa. Diferente das outras que eu havia visto dela.



Ao sair de lá, começou a chover, então parei em um café chamado “Madelaine 7” que fica no Boulevard de la Madelaine. Lá comi um “croque Monsier”que é algo parecido com o nosso misto quente, mas muito mais gostoso. Acompanhei com um delicioso cappuccino. Huuuum!!!



Quando a chuva parou, fui andando até a Place de la Concorde. Eu nunca havia feito esse caminho e fiquei encantada com a cidade. Nossa, como Paris é bonita! Principalmente no entardecer!


Já que eu estava ali, resolvi passear um pouco pelo jardim das Tulherias. Lindo, lindo, lindo! Passei no Carrossel do Louvre para comprar uns livros e um perfume pra minha mãe. Fui andando até a Notre Dame que continuava o lugar mais lindo de Paris! Fiquei um tempão ali na frente dela, que nem besta, olhando.




Dei uma última voltinha pelo bairro, uma última olhada para a Notre Dame, joguei uma moedinha no Sena, prometendo voltar muitas vezes para rever Paris e desci no RER para voltar para casa. Cheguei aqui em Nogent sur Marne já estava anoitecendo. Foi lindo ver as luzes todas se acendendo e iluminando os belos jardins floridos da cidade.
Acho que minha viagem foi mesmo excelente! Aprendi muito, vivi situações que nunca imaginei, tive que me virar e dar conta de mim sozinha em um outro país. Sorri muito, chorei muito, vi muita coisa bonita, me decepcionei um pouco com algumas coisas, me surpreendi um pouco com outras, me encantei com lugares que não conhecia, descobri histórias escondidas em ruas, monumentos e obras de arte. Usei meu planejamento muitas vezes. Em outras, sair dele fez a viagem ficar mais interessante. Conheci pessoas divertidas, reencontrei um amigo, fiz novas amizades. Revi lugares que agora têm outras cores, conheci lugares que me surpreenderam, desisti de conhecer outros, deixei alguns para uma próxima viagem...enfim, acho que o saldo foi muito positivo. Entretanto, estou feliz em voltar, pois, como disse um amigo meu, o melhor da viagem é o retorno. Amanhã, a essa hora, estarei na minha casa. Muito feliz por ter ido ver uma parte do mundo, mas, certamente, também muito feliz por ter retornado ao meu mundo!

Até a próxima viagem!!

VIAGEM REALIZADA EM AGOSTO/SETEMBRO DE 2010
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